Archive for outubro 2012
Era da informação desafiará ainda mais trabalho dos CIOs
Com surgimento de novos postos e descentralização dos gastos, executivos de TI precisarão se reinventar
Dados do Gartner mostram que, até 2015, 25% das empresas terão um Chief Digital Officer. A mesma consultoria mostra um forte processo de descentralização dos investimentos em tecnologia. Cada vez mais, departamentos como marketing e finanças compram soluções sem o antigo processo e aconselhamento da TI, dentro de um movimento propiciado pela nuvem e que só tem a crescer. Toda essa transformação prenuncia a era da informação, do conhecimento. E, diante de tal situação, como fica o papel do CIO?
Acostumados a mudanças, os executivos de TI que antes eram cobrados por eficiência e processos integrados passam – e não é de hoje, na verdade – a ser convidados a investirem mais e melhor em soluções emergentes, em inovar com foco no negócio fim, olhando o movimento causado pelo cliente e, sobretudo, em simplificar as infraestruturas e as interfaces.
A era da informação impacta, na verdade, toda a empresa, embora venha acelerar a transformação do departamento de TI. Só para suportar Big Data, como frisou Peter Sondergaard, do Gartner, durante abertura do Gartner Symposium 2012, em São Paulo, serão criados 4,4 milhões de empregos. Mas que tipo de profissional será selecionado para essa atividade? Se hoje CIOs e indústria já enfrentam dificuldades em encontrar bons profissionais, imagine o desafio quando se adiciona a necessidade novas habilidades.
É preciso questionar, inclusive, se esses novos cargos farão parte dos quadros da TI. O CIO precisa se preparar para esse momento da economia que transforma o negócio completamente e onde todo orçamento, como salienta Sondergaard, passa a ser um orçamento de TI. O executivo de tecnologia precisará mudar seu olhar sob a governança e trabalhar por um novo modelo de integração. Tendências como social, nuvem, mobilidade e informação só aceleram a economia da informação, é como se fosse criado um novo layer no campo econômico desafiando seriamente o departamento de TI e todos os provedores de tecnologia.
Com a tecnologia sendo comprada e implantada por todos os departamentos, caberá ao CIO, ou estrategista de TI, ou qualquer nome que seja dado ao futuro executivo de TI, trabalhar na nova integração e ajudar a corporação a realmente tirar proveito dessa era da informação que envolve análise de dados estruturados, não estruturados e o que o especialista do Gartner chama de dados escuros, ou seja, informações já coletadas, mas não utilizadas. “Se olhar em todas as indústrias, o gasto com tecnologia aumenta fora da TI. E isso muda o fundamento do negócio, cria novos modelos, muda o padrão que vinha sendo assistido”, ressalta Sondergaard.
Parece engraçado ouvir alguém dizer que o CIO – que tem a informação na sigla de seu cargo – está sendo desafiado pela economia da informação. Mas boa parte do que acontece está ligado ao fato de o departamento, muitas vezes, se fechar para o novo mundo. Centrados em grandes projetos, em manter o negócio rodando e pautados por regras rígidas de governança, o gestor de TI acaba por sacrificar sua própria evolução profissional.
Ninguém diz que o CIO não inova ou não investe em tecnologia emergente por não querer, mas, as vezes, a falta de arrojo compromete a imagem de um departamento do qual as pessoas esperam novas ideias e de onde, no passado, vinha toda a novidade tecnológica. “Seu papel está mudando, TI precisa de relacionamento colaborativo com marketing, RH, P&D para tudo funcionar”, sacramenta Cassio Dreyfus, frisando a necessidade da interação da TI com as demais áreas da companhia.
Fonte: InformationWeek
Dados do Gartner mostram que, até 2015, 25% das empresas terão um Chief Digital Officer. A mesma consultoria mostra um forte processo de descentralização dos investimentos em tecnologia. Cada vez mais, departamentos como marketing e finanças compram soluções sem o antigo processo e aconselhamento da TI, dentro de um movimento propiciado pela nuvem e que só tem a crescer. Toda essa transformação prenuncia a era da informação, do conhecimento. E, diante de tal situação, como fica o papel do CIO?
Acostumados a mudanças, os executivos de TI que antes eram cobrados por eficiência e processos integrados passam – e não é de hoje, na verdade – a ser convidados a investirem mais e melhor em soluções emergentes, em inovar com foco no negócio fim, olhando o movimento causado pelo cliente e, sobretudo, em simplificar as infraestruturas e as interfaces.
A era da informação impacta, na verdade, toda a empresa, embora venha acelerar a transformação do departamento de TI. Só para suportar Big Data, como frisou Peter Sondergaard, do Gartner, durante abertura do Gartner Symposium 2012, em São Paulo, serão criados 4,4 milhões de empregos. Mas que tipo de profissional será selecionado para essa atividade? Se hoje CIOs e indústria já enfrentam dificuldades em encontrar bons profissionais, imagine o desafio quando se adiciona a necessidade novas habilidades.
É preciso questionar, inclusive, se esses novos cargos farão parte dos quadros da TI. O CIO precisa se preparar para esse momento da economia que transforma o negócio completamente e onde todo orçamento, como salienta Sondergaard, passa a ser um orçamento de TI. O executivo de tecnologia precisará mudar seu olhar sob a governança e trabalhar por um novo modelo de integração. Tendências como social, nuvem, mobilidade e informação só aceleram a economia da informação, é como se fosse criado um novo layer no campo econômico desafiando seriamente o departamento de TI e todos os provedores de tecnologia.
Com a tecnologia sendo comprada e implantada por todos os departamentos, caberá ao CIO, ou estrategista de TI, ou qualquer nome que seja dado ao futuro executivo de TI, trabalhar na nova integração e ajudar a corporação a realmente tirar proveito dessa era da informação que envolve análise de dados estruturados, não estruturados e o que o especialista do Gartner chama de dados escuros, ou seja, informações já coletadas, mas não utilizadas. “Se olhar em todas as indústrias, o gasto com tecnologia aumenta fora da TI. E isso muda o fundamento do negócio, cria novos modelos, muda o padrão que vinha sendo assistido”, ressalta Sondergaard.
Parece engraçado ouvir alguém dizer que o CIO – que tem a informação na sigla de seu cargo – está sendo desafiado pela economia da informação. Mas boa parte do que acontece está ligado ao fato de o departamento, muitas vezes, se fechar para o novo mundo. Centrados em grandes projetos, em manter o negócio rodando e pautados por regras rígidas de governança, o gestor de TI acaba por sacrificar sua própria evolução profissional.
Ninguém diz que o CIO não inova ou não investe em tecnologia emergente por não querer, mas, as vezes, a falta de arrojo compromete a imagem de um departamento do qual as pessoas esperam novas ideias e de onde, no passado, vinha toda a novidade tecnológica. “Seu papel está mudando, TI precisa de relacionamento colaborativo com marketing, RH, P&D para tudo funcionar”, sacramenta Cassio Dreyfus, frisando a necessidade da interação da TI com as demais áreas da companhia.
Fonte: InformationWeek
A Era do compartilhamento
Por Gil Giardell (*), da ESPM e Gaia Creative.
A era digital já virou peça de museu e é coisa do passado. Antes, o grande dilema era o que a tecnologia poderia fazer pelas pessoas. Agora, mudamos a pergunta: o que as pessoas podem fazer com a tecnologia?
Saímos da era da informação e estamos começando a viver a era da participação e do compartilhamento. Pouco a pouco, tornamo-nos protagonistas do tempo da substituição da era industrial, da economia de produção, pela era do conhecimento coletivo. É o fim do mundo compartimentado em departamentos, delimitados por fronteiras, raças e credos, e o início da fase das ideias globais. Sai a economia a vapor e entra a de reputação, e ser jovem nestes tempos não está relacionado à idade, e sim à adaptação às mudanças.
O mundo conectado, compartilhado e em rede está repensando o poder, a força de trabalho, a competição, os modelos de negócios, o estilo de vida, a continuidade do planeta, as novas possibilidades, as audiências, os mercados, o capitalismo criativo, a inovação acelerada, enfim, os pilares de uma nova sociedade.
Neste turbilhão da vida moderna, em que o bem mais escasso é o tempo, já existem milhões de loucos chapeleiros, pessoas completamente ocupadas, mas que, ainda assim, encontram tempo para compartilhar com a humanidade. O que as motiva não é o dinheiro ou reconhecimento, mas a sensação de estar inseridas no mundo, de abandonar a caixinha da mesmice, de se expressar, transformar e trocar ideias que merecem ser espalhadas.
Agora, em rede, vivemos o começo do tempo de generosidade coletiva. Nessa nova ordem, resolveremos finalmente o dilema da colaboração versus a competição e passaremos a gerar riquezas a partir da sabedoria das multidões, a entender como promover a participação sem envolver dinheiro.
Para essas pessoas existe alegria de fazer algo em benefício do outro, em colaborar. São milhões de horas de trabalho voluntário, editando sites, blogs, comunidades e posts de educação, empreendedorismo, negócios, política, economia criativa, alimentação, qualidade de vida, artes e música. A sociedade individualizada está com os dias contados. O novo símbolo do status quo é a generosidade.
(*) Gil Giardelli é autor do livro "Você é o que você compartilha" (Editora Gente), e especialista no Mundo.com, com quase duas décadas de experiência no universo digital. Web-ativista, é também professor nos cursos de Pós-Graduação e MBA do Miami Ad School e do Centro de Inovação e Criatividade (CIC) da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, e da FIA-LABFIN/PROVAR em São Paulo. Também é CEO da Gaia Creative.
Fonte: TI Inside
A era digital já virou peça de museu e é coisa do passado. Antes, o grande dilema era o que a tecnologia poderia fazer pelas pessoas. Agora, mudamos a pergunta: o que as pessoas podem fazer com a tecnologia?
Saímos da era da informação e estamos começando a viver a era da participação e do compartilhamento. Pouco a pouco, tornamo-nos protagonistas do tempo da substituição da era industrial, da economia de produção, pela era do conhecimento coletivo. É o fim do mundo compartimentado em departamentos, delimitados por fronteiras, raças e credos, e o início da fase das ideias globais. Sai a economia a vapor e entra a de reputação, e ser jovem nestes tempos não está relacionado à idade, e sim à adaptação às mudanças.
O mundo conectado, compartilhado e em rede está repensando o poder, a força de trabalho, a competição, os modelos de negócios, o estilo de vida, a continuidade do planeta, as novas possibilidades, as audiências, os mercados, o capitalismo criativo, a inovação acelerada, enfim, os pilares de uma nova sociedade.
Neste turbilhão da vida moderna, em que o bem mais escasso é o tempo, já existem milhões de loucos chapeleiros, pessoas completamente ocupadas, mas que, ainda assim, encontram tempo para compartilhar com a humanidade. O que as motiva não é o dinheiro ou reconhecimento, mas a sensação de estar inseridas no mundo, de abandonar a caixinha da mesmice, de se expressar, transformar e trocar ideias que merecem ser espalhadas.
Agora, em rede, vivemos o começo do tempo de generosidade coletiva. Nessa nova ordem, resolveremos finalmente o dilema da colaboração versus a competição e passaremos a gerar riquezas a partir da sabedoria das multidões, a entender como promover a participação sem envolver dinheiro.
Para essas pessoas existe alegria de fazer algo em benefício do outro, em colaborar. São milhões de horas de trabalho voluntário, editando sites, blogs, comunidades e posts de educação, empreendedorismo, negócios, política, economia criativa, alimentação, qualidade de vida, artes e música. A sociedade individualizada está com os dias contados. O novo símbolo do status quo é a generosidade.
(*) Gil Giardelli é autor do livro "Você é o que você compartilha" (Editora Gente), e especialista no Mundo.com, com quase duas décadas de experiência no universo digital. Web-ativista, é também professor nos cursos de Pós-Graduação e MBA do Miami Ad School e do Centro de Inovação e Criatividade (CIC) da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo, e da FIA-LABFIN/PROVAR em São Paulo. Também é CEO da Gaia Creative.
Fonte: TI Inside
Tecnologia de ponta não substitui boas escolhas de capital humano nas empresas
Ideia é defendida pelo vice-presidente de RH da Volvo no Brasil, Carlos Morassutti, que fala abertamente sobre o assunto com o jornalista Milton Jung no programa Mundo Corporativo, da Rádio CBN. Morassutti também defende a importância da dimensão pessoal nos relacionamentos profissionais.
Fonte: CBN Mundo Corporativo
Fonte: CBN Mundo Corporativo
The Influential CIO
There are two main trends that are driving a shift in power in IT.
First is the ongoing integration of information technology into all aspects of business, from the way work gets done to the very products companies sell. This is causing massive changes in both business and operating models, affecting people, process and organizational structures, according to a recent study by Harvard Business Review Analytic Services (note: this is a PDF file). As a consequence, a lot more people have a lot more to say about what happens when it comes to IT.
The second trend is the consumerization of IT. Technology is everywhere. Both employees and customers – especially younger ones – transact and interact through mobile devices, easy-to-use applets and social networks. In the process, they have come to expect a certain type of experience – and they increasingly want the choice to be their own.
While these trends in one sense have a kind of democratizing effect, that does not mean decisions about and management of IT are any easier; quite the contrary. To the average consumer, technology seems simple – and that’s a good thing. But as any CIO knows, achieving simplicity in the technology world is not simple at all.
IT leaders must learn to lead through collaboration and influence.
With technology more central to business operations and outcomes, IT has a greater responsibility for company performance and results. At the same time, there are more stakeholders involved, so IT has less direct control over the decisions that will determine those results. IT leaders must learn to lead through collaboration and influence.
Influential leaders share three common traits:
- Credibility: They have built credibility with business colleagues and employees by first and foremost delivering the fundamentals. Successful CIOs refer to this as “table stakes” – the price to get into the game. If you haven’t been able to deliver services reliably and securely, no one’s going to listen to or be inclined to go along with your ideas. Credibility is increased when CIOs engage with colleagues’ most important business challenges and successfully devise solutions to help them meet their goals.
- Trust: Influential leaders have earned the trust of their colleagues by doing what they said they would do – everything from meeting project deadlines to delivering the right capabilities and results – again and again. Trust is deepened by sticking to commitments even when times are tough.
- Relationship: Influential leaders develop strong relationships over time. These relationships are certainly enabled by credibility and trust, but it takes more than that. They also require the less tangible elements of identification and liking. Various studies support the idea that people like and prefer to work with people who are like them in some important way. If you can’t find common ground with your colleagues – if IT is viewed as somehow different and separate from the rest of the business – your work will be that much harder.
Fostering positive feelings of liking in this context happens by showing people that you’re interested in their goals, problems and lives – and that you can relate to them on a human level – because – no surprise – people tend to feel kindly toward people who like them! One of the most fundamental laws of human behavior is that of reciprocity: If you like me, I’m more inclined to like you. And if you do something for me, I’m more likely to do something for you in return.
Source: Lundberg Media
Engenheiro de Análise de Dados: profissão do futuro
Mais do que conhecimento em estatística, matemática e TI, profissional reúne a habilidade de encontrar uma agulha no palheiro.
Por Déborah Oliveira
Uma adolescente vai ao supermercado e, ao passar no caixa, recebe um folheto informativo sobre gravidez. Ela ainda não sabe, mas, a partir da listagem de produtos comprados, foi identificada a probabilidade de gestação, confirmada semanas depois. Como chegaram ao resultado? Por meio do somatório de tecnologia, análise e, claro, o trabalho de um... cientista de dados.
Nos últimos meses, a carreira despontou como uma das mais promissoras em tecnologia da informação, especialmente com a explosão do Big Data, termo usado para descrever a grande quantidade de dados que precisa ser analisada para apoiar as tomadas de decisão. Já é considerada por analistas do mercado a profissão do futuro. A previsão de dobrar o volume de dados a cada dois anos e o salto de Hadoop [projetado para uso intensivo de dados] tem impulsionado a importância desse talento.
“Em meio a uma montanha de dados, o cientista de dados deve localizar padrões e identificar insights, fornecendo subsídios para que empresas identifiquem o melhor caminho para conduzir os negócios e conquistar diferencial competitivo”, explica Pedro Desouza, cientista de dados da EMC, que há 20 anos trabalha no segmento.
É como encontrar uma agulha no palheiro. “Cientista de dados é aquele que, normalmente, tem formação em Ciência da Computação, Matemática e Estatística com conhecimentos profundos nessas áreas. Mais do que isso, ele entende de negócios”, descreve Desouza. É ainda alguém curioso, que gosta de resolver problemas e não tem medo de errar e se comunicar.
Explicar a aplicação dos resultados matemáticos na linguagem dos negócios é vital nessa profissão. “Existem pessoas altamente técnicas que falham em não se preocupar com esse ponto. Aquele que adota essa postura, rapidamente, vai parar no terceiro subsolo do prédio”, brinca. Saber extrair informação de um banco de dados também faz parte da lista de um bom profissional da área [veja mais no quadro].
Cientista de dados é diferente de um estatístico. “Um estatístico não manipula dados. Ele os recebe em um arquivo e não participa do caminho anterior. O cientista tem conhecimento fim a fim, desde a fonte até o produto final”, esclarece.
De fato, prossegue o executivo, encontrar um profissional que reúna características tão particulares não é tarefa fácil. “Levando em conta que a demanda por cientistas de dados é latente e cresce, esse sujeito começa a ficar raro”, assinala. Não por acaso, seu salário gira em torno de seis dígitos nos Estados Unidos.
Esse quadro tem levado a uma inflação do mercado, observa. “A busca é tão alta que pessoas que trabalham em campos relacionados inserem em seus currículos palavras-chave como ‘Hadoop’, ‘Big Data’, para atrair a atenção das empresas, mesmo sem o conhecimento necessário”, explica.
Desouza enfrenta esse desafio na hora de contratar. “Para driblar, busco sólido embasamento estatístico e matemático, experiência em desenvolvimento Java, algoritmos estatísticos e PhDs.” Ele diz que uma das estratégias que tem adotado é localizar esses profissionais em conferências técnicas de alto nível. “Contratei dois dessa forma.”
Para companhias que querem fisgar esse especialista, ele recomenda a ajuda de uma consultoria. Isso porque, segundo ele, é preciso, em primeiro lugar, desenvolver uma cultura analítica. “Além disso, ainda há dúvidas sobre para quem o cientista de dados vai se reportar: para o CEO? Ele estará posicionado na estrutura de negócios ou TI?”, questiona.
Além da sala de aula
Desouza reuniu as competências necessárias ao longo do tempo por meio do acúmulo de experiência. “O volume de conhecimento é crítico e o grande desafio da profissão. Não se aprende com um único curso”, observa. O executivo, por exemplo, formou-se em 1985 no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e partiu para o mestrado em seguida, também no ITA, e doutorado na Carnegie Mellon University (CMU), em Pittsburgh, nos Estados Unidos, país que mora até hoje.
O tema de sua especialização foi o primeiro passo para que ingressasse na área. “Optei por abordar a otimização de problemas de grande porte. A complexidade me chamou a atenção”, diz. “Esse desafio passou a ter valor de negócios, abrindo oportunidades no mundo corporativo”, completa.
Atuou na IBM, BusinessObjects, Qualcomm e lidera, desde o início de 2011, na área de consultoria da EMC, uma equipe de 15 PhDs, que têm formação em matemática e estatística com conhecimento de indústrias. “Temos contratos com grandes clientes, especialmente em setores como varejo, finanças, companhias aéreas, internet e energia que querem tirar conhecimento de ‘caixas’ para reduzir custos e serem mais efetivos em suas estratégias”, aponta.
Estar em linha com o que há de novo na literatura fez a diferença em sua trajetória. “Muitos departamentos de pesquisa realizam estudos na área. É preciso ver o que é publicado nos jornais científicos, misturar com os requerimentos do cliente e adaptar os algoritmos para atender às necessidades”, afirma.
E como funciona o dia a dia do cientista de dados? Na área de consultoria, diz, tudo começa com um bate-papo com o cliente para entendimento dos processos. “Depois, pedimos acesso ao banco de dados. Não queremos que eles nos forneçam os dados, porque pode haver uma filtragem e eliminação de informações que podem ser importantes”, explica.
Diante de terrabytes de dados, o profissional deve aplicar algoritmos, analisar e fazer descobertas. “A busca começa no escuro, já que o universo é baseado em algoritmos probabilísticos, então, não tem uma resposta correta para o problema”, observa.
Mas a natureza do Big Data ajuda a ser mais assertivo. “É diferente da estatística pura e por isso não generaliza. É possível entender o padrão de consumo de um usuário e não mais de um grupo”, explica. Ele aponta que a tecnologia é fundamental nesse processo, porque análise e modelo estatístico são somente a ponta do iceberg.
Ele cita a aplicação do conceito na área de saúde. Por exemplo, um médico recomenda uma cirurgia para um paciente em determinadas condições e ele pede autorização para o plano, a combinação tecnologia + análise + atuação do cientista de dados em tempo real pode alertar o médico se ele realmente quer partir para o procedimento, levando em conta que naquelas condições, 70% de seus colegas sugerem outros exames. “A TI tem enorme potencial do ponto de vista humano”, conclui.
Fonte: CIO Gestão
Por Déborah Oliveira
Uma adolescente vai ao supermercado e, ao passar no caixa, recebe um folheto informativo sobre gravidez. Ela ainda não sabe, mas, a partir da listagem de produtos comprados, foi identificada a probabilidade de gestação, confirmada semanas depois. Como chegaram ao resultado? Por meio do somatório de tecnologia, análise e, claro, o trabalho de um... cientista de dados.
Nos últimos meses, a carreira despontou como uma das mais promissoras em tecnologia da informação, especialmente com a explosão do Big Data, termo usado para descrever a grande quantidade de dados que precisa ser analisada para apoiar as tomadas de decisão. Já é considerada por analistas do mercado a profissão do futuro. A previsão de dobrar o volume de dados a cada dois anos e o salto de Hadoop [projetado para uso intensivo de dados] tem impulsionado a importância desse talento.
“Em meio a uma montanha de dados, o cientista de dados deve localizar padrões e identificar insights, fornecendo subsídios para que empresas identifiquem o melhor caminho para conduzir os negócios e conquistar diferencial competitivo”, explica Pedro Desouza, cientista de dados da EMC, que há 20 anos trabalha no segmento.
É como encontrar uma agulha no palheiro. “Cientista de dados é aquele que, normalmente, tem formação em Ciência da Computação, Matemática e Estatística com conhecimentos profundos nessas áreas. Mais do que isso, ele entende de negócios”, descreve Desouza. É ainda alguém curioso, que gosta de resolver problemas e não tem medo de errar e se comunicar.
Explicar a aplicação dos resultados matemáticos na linguagem dos negócios é vital nessa profissão. “Existem pessoas altamente técnicas que falham em não se preocupar com esse ponto. Aquele que adota essa postura, rapidamente, vai parar no terceiro subsolo do prédio”, brinca. Saber extrair informação de um banco de dados também faz parte da lista de um bom profissional da área [veja mais no quadro].
Cientista de dados é diferente de um estatístico. “Um estatístico não manipula dados. Ele os recebe em um arquivo e não participa do caminho anterior. O cientista tem conhecimento fim a fim, desde a fonte até o produto final”, esclarece.
De fato, prossegue o executivo, encontrar um profissional que reúna características tão particulares não é tarefa fácil. “Levando em conta que a demanda por cientistas de dados é latente e cresce, esse sujeito começa a ficar raro”, assinala. Não por acaso, seu salário gira em torno de seis dígitos nos Estados Unidos.
Esse quadro tem levado a uma inflação do mercado, observa. “A busca é tão alta que pessoas que trabalham em campos relacionados inserem em seus currículos palavras-chave como ‘Hadoop’, ‘Big Data’, para atrair a atenção das empresas, mesmo sem o conhecimento necessário”, explica.
Desouza enfrenta esse desafio na hora de contratar. “Para driblar, busco sólido embasamento estatístico e matemático, experiência em desenvolvimento Java, algoritmos estatísticos e PhDs.” Ele diz que uma das estratégias que tem adotado é localizar esses profissionais em conferências técnicas de alto nível. “Contratei dois dessa forma.”
Para companhias que querem fisgar esse especialista, ele recomenda a ajuda de uma consultoria. Isso porque, segundo ele, é preciso, em primeiro lugar, desenvolver uma cultura analítica. “Além disso, ainda há dúvidas sobre para quem o cientista de dados vai se reportar: para o CEO? Ele estará posicionado na estrutura de negócios ou TI?”, questiona.
Além da sala de aula
Desouza reuniu as competências necessárias ao longo do tempo por meio do acúmulo de experiência. “O volume de conhecimento é crítico e o grande desafio da profissão. Não se aprende com um único curso”, observa. O executivo, por exemplo, formou-se em 1985 no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e partiu para o mestrado em seguida, também no ITA, e doutorado na Carnegie Mellon University (CMU), em Pittsburgh, nos Estados Unidos, país que mora até hoje.
O tema de sua especialização foi o primeiro passo para que ingressasse na área. “Optei por abordar a otimização de problemas de grande porte. A complexidade me chamou a atenção”, diz. “Esse desafio passou a ter valor de negócios, abrindo oportunidades no mundo corporativo”, completa.
Atuou na IBM, BusinessObjects, Qualcomm e lidera, desde o início de 2011, na área de consultoria da EMC, uma equipe de 15 PhDs, que têm formação em matemática e estatística com conhecimento de indústrias. “Temos contratos com grandes clientes, especialmente em setores como varejo, finanças, companhias aéreas, internet e energia que querem tirar conhecimento de ‘caixas’ para reduzir custos e serem mais efetivos em suas estratégias”, aponta.
Estar em linha com o que há de novo na literatura fez a diferença em sua trajetória. “Muitos departamentos de pesquisa realizam estudos na área. É preciso ver o que é publicado nos jornais científicos, misturar com os requerimentos do cliente e adaptar os algoritmos para atender às necessidades”, afirma.
E como funciona o dia a dia do cientista de dados? Na área de consultoria, diz, tudo começa com um bate-papo com o cliente para entendimento dos processos. “Depois, pedimos acesso ao banco de dados. Não queremos que eles nos forneçam os dados, porque pode haver uma filtragem e eliminação de informações que podem ser importantes”, explica.
Diante de terrabytes de dados, o profissional deve aplicar algoritmos, analisar e fazer descobertas. “A busca começa no escuro, já que o universo é baseado em algoritmos probabilísticos, então, não tem uma resposta correta para o problema”, observa.
Mas a natureza do Big Data ajuda a ser mais assertivo. “É diferente da estatística pura e por isso não generaliza. É possível entender o padrão de consumo de um usuário e não mais de um grupo”, explica. Ele aponta que a tecnologia é fundamental nesse processo, porque análise e modelo estatístico são somente a ponta do iceberg.
Ele cita a aplicação do conceito na área de saúde. Por exemplo, um médico recomenda uma cirurgia para um paciente em determinadas condições e ele pede autorização para o plano, a combinação tecnologia + análise + atuação do cientista de dados em tempo real pode alertar o médico se ele realmente quer partir para o procedimento, levando em conta que naquelas condições, 70% de seus colegas sugerem outros exames. “A TI tem enorme potencial do ponto de vista humano”, conclui.
Fonte: CIO Gestão
Dez mandamentos para ser um melhor gestor de TI
Para que o clima na empresa permaneça em harmonia mesmo em uma área dinâmica como a de TI, conheça e aplique as 10 dicas para manter um bom relacionamento com fornecedores, equipe, usuários e diretoria.
Imagine o CIO perfeito. Ou pelo menos pense na descrição daquele que se relaciona da melhor forma com seus pares. A aparência pouco importa. O mais relevante, segundo analistas, fornecedores, CIOs e headhunters, são características como a eficiência e a veracidade na comunicação, a forma como o profissional lida com as pessoas e também como organiza seu tempo.
Para empresas de recrutamento e seleção entrevistadas pela COMPUTERWORLD, uma característica é unânime: transparência para tratar de qualquer assunto, com qualquer pessoa.
Ainda não entendeu como tudo isso pode ajudar? Confira abaixo os 10 mandamentos básicos para ganhar a confiança no ambiente corporativo.
1. Só a boca não tem par
Ouvir é uma dica que vale não só para garantir bom relacionamento com a diretoria ou com os usuários internos. Isso vale também para o momento em que recebe um fornecedor – chamado de parceiro, lembre-se – e para os integrantes da equipe de tecnologia. Esse é o segredo de um bom profissional. Escutar antes de começar a dizer como as coisas devem ser feitas. Não basta apenas marcar reuniões, se for para passar o tempo todo discursando. Além disso, é preciso dar um retorno o mais rápido possível caso fique alguma questão pendente.
2. Pedestal de vidro
A essência de um bom relacionamento se resume a transparência e respeito. Nem sempre comunicar significa ser transparente. Se o usuário não entende ou se você não diz a verdade, não vai dar certo. É fundamental que ninguém “tire nada do bolso do colete”, principalmente em uma relação com fornecedores. Para isso é importante fazer SLAs (acordos de níveis de serviços), quando se trata de infraestrutura, e prestar atenção no perfil pessoal e na empatia quando a relação envolve um projeto de mudança no negócio.
3. Nada de grego
É preciso considerar o progresso dos profissionais de TI. Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Alguns CIOs falam uma linguagem hermética, com siglas e termos em inglês, que acabam dificultando a interação. Mas o reconhecimento precisa ser feito. Hoje a tarefa do CIO está fundamentada nos negócios. Se isso estiver claro, naturalmente o executivo vai falar menos ‘tecniquês’.
4. Motive o batalhão
Assumir o papel de líder também é fundamental. Estimular o crescimento profissional, a capacitação técnica e a confiança são vitais, assim como ouvir, conforme foi dito no item um. O pessoal de TI é mais movido por projetos do que por vendas. Para um bom relacionamento com a equipe é importante escutar e ser sincero, principalmente para dizer não. Além disso, saber delegar faz parte das funções de um bom CIO, que atualmente passa muito tempo fora da mesa dando atenção à diretoria ou aos fornecedores. Mas delegar por si só não basta. É condição primordial estabelecer critérios, ajudar na incorporação da tarefa à rotina do profissional e combinar relatórios periódicos, senão há uma grande chance de as coisas não acontecerem como você quer. Uma boa maneira de manter uma relação saudável é organizar reuniões freqüentes com cada uma das equipes de projetos.
5. Livre acesso
Seja cuidadoso com a sua programação diária e defina prioridades. Ser acessível é importante para se dar bem com qualquer profissional ao seu redor. Além de jogar aberto, é importante que saiba receber os fornecedores, esteja aberto a receber as pessoas em sua sala e aproveite bem o tempo que passa com cada um. É fundamental marcar reuniões presenciais, mas todas as ferramentas são úteis para se manter o CIO perto da equipe e de seus pares. Flexível também precisa ser um adjetivo do profissional de TI, que para estar acessível a tantas pessoas, tem que se acostumar a adaptar a agenda o tempo todo.
6. Atraia-os
Para entender o que realmente é necessário na companhia, não adianta apenas fazer reuniões com os fornecedores, pois só isso não revela a necessidade da sua empresa. Por isso, prepare a isca e traga o possível parceiro para dentro da sua empresa. Muitas vezes são esses fornecedores que trazem as novidades e o conhecimento sobre novas tecnologias. Para inovar, que é o real papel do CIO, é preciso conhecer as novidades do mercado. E são os parceiros que trazem essas novidades. Quando o fornecedor está dentro de casa, portanto, não só o conhecimento do CIO se aprimora, como também melhora a relação com a empresa em que trabalha, já que aumentam as possibilidades de ele levar melhoria ao negócio.
7. Circule pela empresa
Além de fazer bem para a saúde, caminhar pelas diferentes áreas da organização para vivenciar o ambiente dos usuários pode melhorar muito a relação de todo o departamento de TI com os demais funcionários. A proposta do CIO, hoje, é participar mais do negócio. Por isso, nada mais natural do que vivenciar suas necessidades. Isso é fundamental para que o profissional de TI entregue as soluções corretas.
8. Viva a governança
Não é preciso investir na implementação dos conceitos propriamente ditos de governança. Mas o uso dessas práticas ajuda no estabelecimento de um relacionamento saudável, o que favorece o CIO. As práticas de governança favorecem principalmente a transparência. Para muitos especialistas, a governança faz os usuários compreenderem exatamente quanto custa a TI e abandonarem a sensação de que o pessoal de TI está sempre devendo algo a eles.
9. Endurecer sem perder a ternura, jamais
Aprovar projetos de TI não é uma tarefa fácil. Tanto com a diretoria, quanto com o departamento financeiro, é preciso persistência e preparação. Os resultados podem não aparecer na primeira abordagem, nem na segunda, mas uma hora aparecem.
10. Postura executiva
Uma das principais buscas dos CIOs é por uma visão integrada de negócio e por entender como a TI impacta nessas atividades. Quem tem essa visão mais estruturada, entende melhor os problemas e sabe como se relacionar com os usuários, diretoria e até com os fornecedores, porque sabe do que eles precisam. Se o profissional conseguir ser um bom integrador, será também um bom CIO, porque poderá antecipar as necessidades do marketing, por exemplo, em uma situação de lançamento de produto. Em relação aos modelos de gestão as empresas estão muito parecidas com terceirizações feitas com os mesmos parceiros.
O que as diferencia, e também ao CIO, é a capacidade de inovar e a liderança. São essas questões que fazem o profissional de TI ter credibilidade, o que também é essencial para um bom relacionamento com toda a companhia.
Fonte: CIO Gestão
Imagine o CIO perfeito. Ou pelo menos pense na descrição daquele que se relaciona da melhor forma com seus pares. A aparência pouco importa. O mais relevante, segundo analistas, fornecedores, CIOs e headhunters, são características como a eficiência e a veracidade na comunicação, a forma como o profissional lida com as pessoas e também como organiza seu tempo.
Para empresas de recrutamento e seleção entrevistadas pela COMPUTERWORLD, uma característica é unânime: transparência para tratar de qualquer assunto, com qualquer pessoa.
Ainda não entendeu como tudo isso pode ajudar? Confira abaixo os 10 mandamentos básicos para ganhar a confiança no ambiente corporativo.
1. Só a boca não tem par
Ouvir é uma dica que vale não só para garantir bom relacionamento com a diretoria ou com os usuários internos. Isso vale também para o momento em que recebe um fornecedor – chamado de parceiro, lembre-se – e para os integrantes da equipe de tecnologia. Esse é o segredo de um bom profissional. Escutar antes de começar a dizer como as coisas devem ser feitas. Não basta apenas marcar reuniões, se for para passar o tempo todo discursando. Além disso, é preciso dar um retorno o mais rápido possível caso fique alguma questão pendente.
2. Pedestal de vidro
A essência de um bom relacionamento se resume a transparência e respeito. Nem sempre comunicar significa ser transparente. Se o usuário não entende ou se você não diz a verdade, não vai dar certo. É fundamental que ninguém “tire nada do bolso do colete”, principalmente em uma relação com fornecedores. Para isso é importante fazer SLAs (acordos de níveis de serviços), quando se trata de infraestrutura, e prestar atenção no perfil pessoal e na empatia quando a relação envolve um projeto de mudança no negócio.
3. Nada de grego
É preciso considerar o progresso dos profissionais de TI. Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Alguns CIOs falam uma linguagem hermética, com siglas e termos em inglês, que acabam dificultando a interação. Mas o reconhecimento precisa ser feito. Hoje a tarefa do CIO está fundamentada nos negócios. Se isso estiver claro, naturalmente o executivo vai falar menos ‘tecniquês’.
4. Motive o batalhão
Assumir o papel de líder também é fundamental. Estimular o crescimento profissional, a capacitação técnica e a confiança são vitais, assim como ouvir, conforme foi dito no item um. O pessoal de TI é mais movido por projetos do que por vendas. Para um bom relacionamento com a equipe é importante escutar e ser sincero, principalmente para dizer não. Além disso, saber delegar faz parte das funções de um bom CIO, que atualmente passa muito tempo fora da mesa dando atenção à diretoria ou aos fornecedores. Mas delegar por si só não basta. É condição primordial estabelecer critérios, ajudar na incorporação da tarefa à rotina do profissional e combinar relatórios periódicos, senão há uma grande chance de as coisas não acontecerem como você quer. Uma boa maneira de manter uma relação saudável é organizar reuniões freqüentes com cada uma das equipes de projetos.
5. Livre acesso
Seja cuidadoso com a sua programação diária e defina prioridades. Ser acessível é importante para se dar bem com qualquer profissional ao seu redor. Além de jogar aberto, é importante que saiba receber os fornecedores, esteja aberto a receber as pessoas em sua sala e aproveite bem o tempo que passa com cada um. É fundamental marcar reuniões presenciais, mas todas as ferramentas são úteis para se manter o CIO perto da equipe e de seus pares. Flexível também precisa ser um adjetivo do profissional de TI, que para estar acessível a tantas pessoas, tem que se acostumar a adaptar a agenda o tempo todo.
6. Atraia-os
Para entender o que realmente é necessário na companhia, não adianta apenas fazer reuniões com os fornecedores, pois só isso não revela a necessidade da sua empresa. Por isso, prepare a isca e traga o possível parceiro para dentro da sua empresa. Muitas vezes são esses fornecedores que trazem as novidades e o conhecimento sobre novas tecnologias. Para inovar, que é o real papel do CIO, é preciso conhecer as novidades do mercado. E são os parceiros que trazem essas novidades. Quando o fornecedor está dentro de casa, portanto, não só o conhecimento do CIO se aprimora, como também melhora a relação com a empresa em que trabalha, já que aumentam as possibilidades de ele levar melhoria ao negócio.
7. Circule pela empresa
Além de fazer bem para a saúde, caminhar pelas diferentes áreas da organização para vivenciar o ambiente dos usuários pode melhorar muito a relação de todo o departamento de TI com os demais funcionários. A proposta do CIO, hoje, é participar mais do negócio. Por isso, nada mais natural do que vivenciar suas necessidades. Isso é fundamental para que o profissional de TI entregue as soluções corretas.
8. Viva a governança
Não é preciso investir na implementação dos conceitos propriamente ditos de governança. Mas o uso dessas práticas ajuda no estabelecimento de um relacionamento saudável, o que favorece o CIO. As práticas de governança favorecem principalmente a transparência. Para muitos especialistas, a governança faz os usuários compreenderem exatamente quanto custa a TI e abandonarem a sensação de que o pessoal de TI está sempre devendo algo a eles.
9. Endurecer sem perder a ternura, jamais
Aprovar projetos de TI não é uma tarefa fácil. Tanto com a diretoria, quanto com o departamento financeiro, é preciso persistência e preparação. Os resultados podem não aparecer na primeira abordagem, nem na segunda, mas uma hora aparecem.
10. Postura executiva
Uma das principais buscas dos CIOs é por uma visão integrada de negócio e por entender como a TI impacta nessas atividades. Quem tem essa visão mais estruturada, entende melhor os problemas e sabe como se relacionar com os usuários, diretoria e até com os fornecedores, porque sabe do que eles precisam. Se o profissional conseguir ser um bom integrador, será também um bom CIO, porque poderá antecipar as necessidades do marketing, por exemplo, em uma situação de lançamento de produto. Em relação aos modelos de gestão as empresas estão muito parecidas com terceirizações feitas com os mesmos parceiros.
O que as diferencia, e também ao CIO, é a capacidade de inovar e a liderança. São essas questões que fazem o profissional de TI ter credibilidade, o que também é essencial para um bom relacionamento com toda a companhia.
Fonte: CIO Gestão