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Você sabe o que é Application Retirement?
Ela ajuda os CIOs a enfrentarem o desafio da expansão e complexidade do portfolio de aplicações sob a sua responsabilidade.
Por Carlos Vidinha, diretor da Capgemini Consulting em Portugal

Um dos grandes desafios que os CIOs enfrentam atualmente é o da expansão e complexidade do portfolio de aplicações sob a sua responsabilidade. Estamos perante décadas de crescimento descontrolado, incluindo as fusões e as aquisições de companhias, o crescimento do volume de dados e um vasto número de aplicações com integrações desenvolvidas sob medida.
Todos estes fatores resultaram em um legado de TI que acrescenta pouco valor ao negócio. Este legado inclui aplicações redundantes e outras com pouco ou nenhum uso, dados preservados durante anos sem critérios que o justifiquem, entre outras situações causadoras de entropia ao nível dos sistemas de informação corporativos.
A manutenção dessas aplicações consome a capacidade de intervenção das organizações, considerando não só aspectos tecnológicos, como recursos financeiros e humanos. De acordo com o relatório Application Landscape de 2011, cerca de 2/3 dos CIOs acreditam que uma parcela significativa das suas aplicações deve ser desativada, de forma a proporcionar uma melhor resposta aos desafios de negócio e tecnológicos, dos quais se destacam:
A. Desafios de negócio
O Application Data Retirement é uma abordagem estruturada a este problema, que contempla: o arquivo de dados da aplicação em um formato independente; a validação dos relatórios existentes perante o arquivo; a tomada de decisão de abandono de determinadas aplicações e de toda a sua infraestrutura/tecnologia; e a gestão da disponibilidade dos dados, entre outras soluções.
Os resultados da implementação desta abordagem traduzem-se na simplificação do portfolio de aplicações, contribuindo para a redução dos custos de manutenção, simplificando os projetos de investimento na evolução dos sistemas.
Todas estas ações devem ser suportadas por um modelo comprovado de relacionamento que ajude o cliente a diagnosticar, com clareza, a sua situação atual, o que pretende alcançar, e a construir um percurso claro e mensurável para fazer essa evolução.
Fonte: CIO Opinião
Por Carlos Vidinha, diretor da Capgemini Consulting em Portugal

Um dos grandes desafios que os CIOs enfrentam atualmente é o da expansão e complexidade do portfolio de aplicações sob a sua responsabilidade. Estamos perante décadas de crescimento descontrolado, incluindo as fusões e as aquisições de companhias, o crescimento do volume de dados e um vasto número de aplicações com integrações desenvolvidas sob medida.
Todos estes fatores resultaram em um legado de TI que acrescenta pouco valor ao negócio. Este legado inclui aplicações redundantes e outras com pouco ou nenhum uso, dados preservados durante anos sem critérios que o justifiquem, entre outras situações causadoras de entropia ao nível dos sistemas de informação corporativos.
A manutenção dessas aplicações consome a capacidade de intervenção das organizações, considerando não só aspectos tecnológicos, como recursos financeiros e humanos. De acordo com o relatório Application Landscape de 2011, cerca de 2/3 dos CIOs acreditam que uma parcela significativa das suas aplicações deve ser desativada, de forma a proporcionar uma melhor resposta aos desafios de negócio e tecnológicos, dos quais se destacam:
A. Desafios de negócio
- A proliferação de aplicações e o aumento do volume de dados dificultam a flexibilidade, a agilidade, a inovação e o crescimento do negócio;
- A necessidade de atualizar as aplicações para suportar o crescimento do negócio;
- A falta de planejamento e de conhecimento para a evolução da aplicação e a preservação dos dados.
- Os custos elevados de hardware (licenças, armazenamento de dados);
- A incapacidade para cumprir os Service Level Agreements (SLAs);
- O custo elevado dos encargos em Replication Communication Bandwidth;
- Os custos não justificáveis com a manutenção de aplicações somente para controle.
O Application Data Retirement é uma abordagem estruturada a este problema, que contempla: o arquivo de dados da aplicação em um formato independente; a validação dos relatórios existentes perante o arquivo; a tomada de decisão de abandono de determinadas aplicações e de toda a sua infraestrutura/tecnologia; e a gestão da disponibilidade dos dados, entre outras soluções.
Os resultados da implementação desta abordagem traduzem-se na simplificação do portfolio de aplicações, contribuindo para a redução dos custos de manutenção, simplificando os projetos de investimento na evolução dos sistemas.
Todas estas ações devem ser suportadas por um modelo comprovado de relacionamento que ajude o cliente a diagnosticar, com clareza, a sua situação atual, o que pretende alcançar, e a construir um percurso claro e mensurável para fazer essa evolução.
Fonte: CIO Opinião
sexta-feira, 21 de junho de 2013
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information management
,
management
Want Good IT Customer Service? Visit Your Library
I believe IT professionals truly want to help others. However, we tend to focus on the technology, not the client. As CIO and former Library Director at Assumption College in Worcester, MA, I propose that a great customer service model may actually be found in libraries.
In many organizations, IT gets a bad rap mostly due to a perception of poor customer service. Clients feel poorly treated and share this with colleagues whenever they get the chance. IT’s reputation suffers -- as does your own as CIO -- and everyone’s unhappy.
Upon studying this further, I believe it’s primarily a communications-related problem that has two dimensions:
I believe IT professionals truly want to help others. However, we tend to focus on the technology, not the client. We believe our job is to fix problems, and we expend considerable time and effort doing so. Unfortunately, IT professionals often spend little time communicating with clients (and sometimes even with their CIO) during a problem resolution process. As a result, your clients incorrectly assume that nothing is being done and they become frustrated. Once they start complaining to peers, the organization’s perception of IT takes a hit.
In addition, workers have become accustomed to using and managing their own consumer-grade computing devices at home, and often fail to understand that the solutions used in business settings are typically more complex and sophisticated than their personal devices. This ease-of-use perception can make workers skeptical about the amount of effort required by you to support their business technologies, adding a feeling of defensiveness that can carry on into future help requests.
As CIO and former Library Director at Assumption College in Worcester, MA, I propose that a great customer service model may actually be found in libraries. IT departments and libraries are similar in that they are both service organizations, which also, simultaneously, manage large collections of things: hardware and software, or books and databases, respectively. Librarians have had a couple of hundred years to build their reputations for being service-oriented, while the field of information technology is still only a few decades old.
Let's consider the librarians' approach. Reference librarians focus their work around the library's users, rather than around the information materials they provide. Instead of solving the information questions of users, librarians try to teach patrons how to do their own research and assist them in using library technology. A key component in this work is communication, both face-to-face and through the marketing of library services.
A primary skill of librarians is being able to conduct the “reference interview.” This is how the librarian endeavors to find out the patron’s real question or information need. Before any answers are provided, a reference interview helps librarians set the groundwork for communicating with users. Throughout the reference transaction the librarian checks in with the user and, when the information need is satisfied, the librarian will typically ask if there is anything else that he or she can do for the user. The user will leave the library with his or her problem solved and, as well, with the idea that he or she can always return to that librarian for assistance in the future.
While the majority of problems brought to IT are addressed to the satisfaction of their clients, there are some common scenarios that stand in the way of a successful outcome. For example, it sometimes happens that IT clients think they know what the problem is, and IT acts immediately on that assumption. Often times, the problem is misdiagnosed and requires more time for resolution. Alternatively, IT technicians may disregard the client’s assessment of the problem, leaving him or her out of the resolution process and feeling foolish. In some of these cases, though, the client may actually be correct in their assessment of the problem.
Unlike librarians, IT workers are more likely to be communicating via phone, email or texting, and won't have as much time or opportunity to communicate with each individual face-to-face. However, it's still possible during the initial engagement for IT professionals to conduct their own version of the librarian's "reference interview."
During this "technology interview," the client should have the opportunity to explain his/her understanding of the problem, and to receive acknowledgement—though not necessarily agreement. Although the client may be desperate to get his or her computer fixed, the “technology interview” will be time well spent: it will serve to speed problem resolution and help to build a constructive relationship between user and IT.
Source: CIO Insight
In many organizations, IT gets a bad rap mostly due to a perception of poor customer service. Clients feel poorly treated and share this with colleagues whenever they get the chance. IT’s reputation suffers -- as does your own as CIO -- and everyone’s unhappy.
Upon studying this further, I believe it’s primarily a communications-related problem that has two dimensions:
- Communication with clients and other stakeholders during the problem-resolution process is lacking.
- IT professionals often use “geek-speak,” which few souls outside of IT understand.
I believe IT professionals truly want to help others. However, we tend to focus on the technology, not the client. We believe our job is to fix problems, and we expend considerable time and effort doing so. Unfortunately, IT professionals often spend little time communicating with clients (and sometimes even with their CIO) during a problem resolution process. As a result, your clients incorrectly assume that nothing is being done and they become frustrated. Once they start complaining to peers, the organization’s perception of IT takes a hit.
In addition, workers have become accustomed to using and managing their own consumer-grade computing devices at home, and often fail to understand that the solutions used in business settings are typically more complex and sophisticated than their personal devices. This ease-of-use perception can make workers skeptical about the amount of effort required by you to support their business technologies, adding a feeling of defensiveness that can carry on into future help requests.
As CIO and former Library Director at Assumption College in Worcester, MA, I propose that a great customer service model may actually be found in libraries. IT departments and libraries are similar in that they are both service organizations, which also, simultaneously, manage large collections of things: hardware and software, or books and databases, respectively. Librarians have had a couple of hundred years to build their reputations for being service-oriented, while the field of information technology is still only a few decades old.
Let's consider the librarians' approach. Reference librarians focus their work around the library's users, rather than around the information materials they provide. Instead of solving the information questions of users, librarians try to teach patrons how to do their own research and assist them in using library technology. A key component in this work is communication, both face-to-face and through the marketing of library services.
A primary skill of librarians is being able to conduct the “reference interview.” This is how the librarian endeavors to find out the patron’s real question or information need. Before any answers are provided, a reference interview helps librarians set the groundwork for communicating with users. Throughout the reference transaction the librarian checks in with the user and, when the information need is satisfied, the librarian will typically ask if there is anything else that he or she can do for the user. The user will leave the library with his or her problem solved and, as well, with the idea that he or she can always return to that librarian for assistance in the future.
While the majority of problems brought to IT are addressed to the satisfaction of their clients, there are some common scenarios that stand in the way of a successful outcome. For example, it sometimes happens that IT clients think they know what the problem is, and IT acts immediately on that assumption. Often times, the problem is misdiagnosed and requires more time for resolution. Alternatively, IT technicians may disregard the client’s assessment of the problem, leaving him or her out of the resolution process and feeling foolish. In some of these cases, though, the client may actually be correct in their assessment of the problem.
Unlike librarians, IT workers are more likely to be communicating via phone, email or texting, and won't have as much time or opportunity to communicate with each individual face-to-face. However, it's still possible during the initial engagement for IT professionals to conduct their own version of the librarian's "reference interview."
During this "technology interview," the client should have the opportunity to explain his/her understanding of the problem, and to receive acknowledgement—though not necessarily agreement. Although the client may be desperate to get his or her computer fixed, the “technology interview” will be time well spent: it will serve to speed problem resolution and help to build a constructive relationship between user and IT.
Source: CIO Insight
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
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Records Management is not Enough: 7 Reasons Why You Need Information Governance

More than just a way to manage retention and disposition, an information governance program includes business processes and information lifecycle practices. It incorporates data privacy attributes, eDiscovery requirements, storage optimization and metadata management.
Companies need the flexibility to incorporate lifecycle events between declaration and disposition. It's time for Information Governance.
Download this whitepaper to learn more.
Fonte: http://www.fiercecio.com/?utm_medium=nl&utm_source=internal
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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Inovação colaborativa
Nesta apresentação ministrada na UFSC, José Cláudio Terra - presidente da TerraForum - trata das principais tendências e modelos de inovação colaborativa no Brasil e no mundo.
O palestrante compartilha reflexões sobre as condições de posicionamento estratégico e organizacional para que as empresas possam ter sucesso em suas trajetórias rumo à inovação colaborativa. Também aborda a iniciativa Battle of Concepts, que já conta com a participação de diversas empresas inovadoras brasileiras, entre elas Natura, Whirpool, AMBEV e Tecnisa.
A TerraForum é uma empresa que desenvolve soluções estratégicas de gestão do conhecimento.
Fonte: Núcleo UFSC
O palestrante compartilha reflexões sobre as condições de posicionamento estratégico e organizacional para que as empresas possam ter sucesso em suas trajetórias rumo à inovação colaborativa. Também aborda a iniciativa Battle of Concepts, que já conta com a participação de diversas empresas inovadoras brasileiras, entre elas Natura, Whirpool, AMBEV e Tecnisa.
A TerraForum é uma empresa que desenvolve soluções estratégicas de gestão do conhecimento.
Fonte: Núcleo UFSC
terça-feira, 16 de agosto de 2011
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A transformação virá da informação
Por Kátia Vaskys (*), da IBM
Como aproveitar ao máximo os dados que coletamos? Esta é uma das questões mais importantes de nossa época. Há 100 anos, no entanto, esta questão não era considerada tão vital. Todas as informações relacionadas às nossas sociedades, negócios e culturas eram esboçadas e armazenadas em bibliotecas, catálogos e arquivos físicos. A informação era controlada e representava apenas um registro do passado, que não fornecia muitas ideias para o futuro.
Os computadores mudaram isso. As primeiras máquinas de tabulação, desenvolvidas no fim do século XIX, tinham uma tarefa básica: contar. Elas eram especiais porque utilizavam a eletricidade, outra invenção daquela época. Isso permitia a realização de cálculos de forma mais rápida que a realizada por seres humanos. O Bureau de Censo dos Estados Unidos, varejistas e ferrovias foram os primeiros a aproveitar os benefícios da contagem e classificação. Os dados começaram a ter valor. Marcou-se o início da sociedade da informação.
Atualmente, com uma sociedade transformada, estamos diante de outra mudança importante. Em vez de seres humanos coletando todas estas informações, estamos prestes a entrar em uma era onde tudo ao nosso redor será configurado para coletar informações. Estes gigantescos fluxos de dados promoverão novas formas de pensar sobre o mundo. Redes analíticas inteligentes de serviços conectados irão mudar nossas expectativas sobre governos, as empresas com as quais fazemos negócios e as pessoas para quem trabalhamos.
Isso já está acontecendo. Empresas de eletricidade estão instalando medidores inteligentes nos lares, permitindo que os clientes monitorem o uso de energia individualmente, para cada eletrodoméstico, para reduzir suas contas de energia e se tornarem consumidores mais ecológicos. As autoridades hídricas estão utilizando sensores sem fio e sistemas avançados de medição para monitorar a água, desde os reservatórios e rios até os clientes, identificando vazamentos em tubos de transmissão com precisão e monitorando os gastos de água de fazendeiros, consumidores e negócios. As operadoras ferroviárias estão equipando seus trens e trilhos com sensores inteligentes que ajudam a prevenir acidentes, reduzir atrasos e custos de manutenção.
Isso é só uma amostra do que está por vir. Sensores nos ajudarão a entender coisas rotineiras, fornecendo novos conceitos em relação a nossos corpos e cérebros. Eles também estudarão assuntos desconhecidos e nos ajudarão a compreender e gerenciar nossos extensos oceanos e mares. A partir da monitoração de tecnologias e sistemas solares, hídricos e eólicos, seremos capazes de descobrir novas formas de gerar energia. Seremos capazes, também, de economizar energia e reduzir a produção de lixo através de tudo, desde um melhor gerenciamento do trânsito até uma melhor compreensão das ligações entre sistemas complexos, como sistema de saúde, logística e alimentação, que representam a base de nossas vidas.
A mudança iminente não está simplesmente relacionada ao aprimoramento tecnológico. Estes sistemas de redes são necessários. Precisamos destes dados e do conhecimento que eles proporcionam para nos ajudar a reestruturar nossa sociedade, para eliminar a restrição de informações entre indústrias, para promover a colaboração de dados e solução de problemas em escala global.
Os recursos naturais - água, energia e matérias-primas - estão cada vez mais escassos. A população mundial está crescendo vertiginosamente. Nossas cidades estão super povoadas, as estradas e ferrovias estão congestionadas, os espaços abertos e recursos hídricos estão menos abundantes. Precisamos ser mais eficientes e eficazes ou todo este progresso ao qual estamos acostumados e a qualidade de vida que almejamos estarão ameaçados.
A empresa onde atuo tem refletido sobre o que a tornou uma forte corporação e como estes pontos podem ajudar a resolver os desafios que nossa sociedade enfrentará nas próximas décadas. Acreditamos que, assim como as antigas máquinas de tabulação e a revolução da informática, os sensores serão indispensáveis para nossas economias e comunidades. O poder da informação nos convenceu disso. Décadas de inovações em tecnologias de redes, memórias, processamento e analítica definiram a compreensão do mundo sobre dados e, sem dúvida, sobre o raciocínio.
O que aprendemos, acima de tudo, é que interconectar nossos sistemas rotineiros ajudará a criar um mundo melhor e mais inteligente. Uma crescente porcentagem de negócios e empresas ao redor do mundo também acredita nisso.
Vemos cada vez mais discussões entre comunidades, nossos parceiros e clientes, acadêmicos, governos e ONGs sobre temas relacionados à sustentabilidade. Alguns são motivados pela competição, outros pela necessidade de manter os clientes satisfeitos. Porém, todos são direcionados pelo desejo de serem inovadores e estão agindo em prol da sociedade.
(*) Kátia Vaskys é diretora de Business Analytics and Optimization da IBM Brasil. Fará palestra na conferência Enterprise Data World - Latin America 2011, promovida pela Data Management Association Brasil (DAMA Brasil), com patrocínio científico e tecnológico do CNPq, e que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto, no Braston Hotel São Paulo.
Fonte: TI Inside
Como aproveitar ao máximo os dados que coletamos? Esta é uma das questões mais importantes de nossa época. Há 100 anos, no entanto, esta questão não era considerada tão vital. Todas as informações relacionadas às nossas sociedades, negócios e culturas eram esboçadas e armazenadas em bibliotecas, catálogos e arquivos físicos. A informação era controlada e representava apenas um registro do passado, que não fornecia muitas ideias para o futuro.
Os computadores mudaram isso. As primeiras máquinas de tabulação, desenvolvidas no fim do século XIX, tinham uma tarefa básica: contar. Elas eram especiais porque utilizavam a eletricidade, outra invenção daquela época. Isso permitia a realização de cálculos de forma mais rápida que a realizada por seres humanos. O Bureau de Censo dos Estados Unidos, varejistas e ferrovias foram os primeiros a aproveitar os benefícios da contagem e classificação. Os dados começaram a ter valor. Marcou-se o início da sociedade da informação.
Atualmente, com uma sociedade transformada, estamos diante de outra mudança importante. Em vez de seres humanos coletando todas estas informações, estamos prestes a entrar em uma era onde tudo ao nosso redor será configurado para coletar informações. Estes gigantescos fluxos de dados promoverão novas formas de pensar sobre o mundo. Redes analíticas inteligentes de serviços conectados irão mudar nossas expectativas sobre governos, as empresas com as quais fazemos negócios e as pessoas para quem trabalhamos.
Isso já está acontecendo. Empresas de eletricidade estão instalando medidores inteligentes nos lares, permitindo que os clientes monitorem o uso de energia individualmente, para cada eletrodoméstico, para reduzir suas contas de energia e se tornarem consumidores mais ecológicos. As autoridades hídricas estão utilizando sensores sem fio e sistemas avançados de medição para monitorar a água, desde os reservatórios e rios até os clientes, identificando vazamentos em tubos de transmissão com precisão e monitorando os gastos de água de fazendeiros, consumidores e negócios. As operadoras ferroviárias estão equipando seus trens e trilhos com sensores inteligentes que ajudam a prevenir acidentes, reduzir atrasos e custos de manutenção.
Isso é só uma amostra do que está por vir. Sensores nos ajudarão a entender coisas rotineiras, fornecendo novos conceitos em relação a nossos corpos e cérebros. Eles também estudarão assuntos desconhecidos e nos ajudarão a compreender e gerenciar nossos extensos oceanos e mares. A partir da monitoração de tecnologias e sistemas solares, hídricos e eólicos, seremos capazes de descobrir novas formas de gerar energia. Seremos capazes, também, de economizar energia e reduzir a produção de lixo através de tudo, desde um melhor gerenciamento do trânsito até uma melhor compreensão das ligações entre sistemas complexos, como sistema de saúde, logística e alimentação, que representam a base de nossas vidas.
A mudança iminente não está simplesmente relacionada ao aprimoramento tecnológico. Estes sistemas de redes são necessários. Precisamos destes dados e do conhecimento que eles proporcionam para nos ajudar a reestruturar nossa sociedade, para eliminar a restrição de informações entre indústrias, para promover a colaboração de dados e solução de problemas em escala global.
Os recursos naturais - água, energia e matérias-primas - estão cada vez mais escassos. A população mundial está crescendo vertiginosamente. Nossas cidades estão super povoadas, as estradas e ferrovias estão congestionadas, os espaços abertos e recursos hídricos estão menos abundantes. Precisamos ser mais eficientes e eficazes ou todo este progresso ao qual estamos acostumados e a qualidade de vida que almejamos estarão ameaçados.
A empresa onde atuo tem refletido sobre o que a tornou uma forte corporação e como estes pontos podem ajudar a resolver os desafios que nossa sociedade enfrentará nas próximas décadas. Acreditamos que, assim como as antigas máquinas de tabulação e a revolução da informática, os sensores serão indispensáveis para nossas economias e comunidades. O poder da informação nos convenceu disso. Décadas de inovações em tecnologias de redes, memórias, processamento e analítica definiram a compreensão do mundo sobre dados e, sem dúvida, sobre o raciocínio.
O que aprendemos, acima de tudo, é que interconectar nossos sistemas rotineiros ajudará a criar um mundo melhor e mais inteligente. Uma crescente porcentagem de negócios e empresas ao redor do mundo também acredita nisso.
Vemos cada vez mais discussões entre comunidades, nossos parceiros e clientes, acadêmicos, governos e ONGs sobre temas relacionados à sustentabilidade. Alguns são motivados pela competição, outros pela necessidade de manter os clientes satisfeitos. Porém, todos são direcionados pelo desejo de serem inovadores e estão agindo em prol da sociedade.
(*) Kátia Vaskys é diretora de Business Analytics and Optimization da IBM Brasil. Fará palestra na conferência Enterprise Data World - Latin America 2011, promovida pela Data Management Association Brasil (DAMA Brasil), com patrocínio científico e tecnológico do CNPq, e que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto, no Braston Hotel São Paulo.
Fonte: TI Inside
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
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A inteligência de negócios se volta para o futuro
Há 20 anos, o BI (Business Intelligence) despontava no mercado como grande promessa tecnológica, porém ainda restrita aos usuários mais modernos e economicamente poderosos. Sua grande disseminação em empresas de todos os portes deveu-se à economia de escala – que o tornou financeiramente acessível - associada é, claro ao enorme benefício que essa tecnologia proporciona ao negócio.
Hoje, porém, com o grande avanço das novas tecnologias de análise de dados em baixa latência (ou mesmo em tempo real) já é lícito avaliar que o tradicional modelo BI está entrando em fase de radical virada tecnológica. Implica dizer que, neste movimento, o que tradicionalmente se entende por BI não irá exatamente desaparecer, mas já começa a ceder o seu lugar para ferramentas mais evoluídas. Ferramentas estas voltadas não só para suas antigas funções, mas também para funcionalidades antes não pensadas no seu modelo de plataforma.
O prognóstico é, em parte, embasado pela avaliação de que as novas ferramentas de Business Analytics (BA), já vão se consolidando no mundo como tendência irrefreável. De fato, uma nova e abrangente maneira de se encararem os dados estratégicos das empresas vai surgindo da confluência do BI com BA e com as novas tecnologias de armazenamento e ordenação dos dados. Este novo modelo de inteligência de negócios já começa a ingressar no mercado sobre diferentes rubricas, sendo uma delas a de BI 2.0.
Vale observar que tal avanço na forma de encarar o avanço do BI é parte de um processo natural de modernização da tecnologia computacional. Embora o BI tenha trazido muito mais competitividade aos negócios desde a sua criação; hoje, sua efetividade é bem menor, e o será cada vez menos, se ele não for capaz de incorporar os conceitos e requisitos advindos da nova era digital, baseada na banda larga abundante e na total conexão da sociedade em redes sem limitação geográfica e com baixo limite de performance.
A tarefa de organizar as informações e prever futuras decisões com base em eventos altamente recentes, que é a proposta do BI tradicional, torna-se agora apenas mais um componente (embora, sem dúvida importante) das novas tecnologias preditivas que integram o BI 2.0.
Mais do que reagir aos eventos, o que hoje a inteligência de negócios espera da tecnologia é que ela se adiante a eles. É a partir de tal premissa, que o novo modelo aqui chamado de BI 2.0 se direciona para descrever e entender aqueles fenômenos de negócio que ainda “devem” ocorrer e não mais os que “estão ocorrendo” e que são usados como subsídio para a ação dos gestores.
Exemplo disto são muitos. Um deles é o atual “boom” das tecnologias de forecasting (ou previsão de demandas), que estão revolucionando as práticas de planejamento do negócio e representam índices de acerto surpreendentemente maiores que os obtidos por meio da análise artesanal de gráficos fornecidos pelo antigo BI.
A compilação inteligente dos dados históricos, já mensurável pelo tradicional BI, permitia aos gestores trabalhar com intuições bem embasadas em dados reais. Porém, com o BI 2.0, esses “insights” de negócio passam a ser muito mais mecanizados, ou cada vez menos dependentes de intuições humanas e, portanto, desprovidas de um padrão matemático preciso.
A velocidade e o volume de pontos de decisão aumentaram substancialmente. Uma visão mais embasada do futuro já se torna uma exigência imposta pela complexidade cada vez maior dos negócios. Hoje não é mais suficiente aquela tecnologia capaz de apresentar uns painéis, oriundos de aplicação de análises ad-hoc, para que os executivos encontrem históricos relacionados aos clientes, produtos, fornecedores, tempos, localidade, pessoas ou contratos.
No mínimo, as novas soluções precisam ser capazes de sugerir possíveis ações ou decisões, baseadas em hipóteses fortemente lastreadas, proporcionando ao gestor uma tomada de decisão dinâmica e segura. Com isto, o BI 2.0 resolve, de modo imediato, a necessidade de redução do time-to-market (hoje uma das grandes demandas dos negócios), e de mitigação do risco de perdas de oportunidades, com a conseqüente potencialização da eficácia das organizações.
ão de uma segunda onda de reorganização das bases de dados empresariais. A constituição de novos data centers em nuvem e o avanço da venda de software como serviço (SaaS), marcam o começo da nova era tecnológica nas empresas, consolidando a base para a expansão do BI 2.0.
Fonte: TI Inside
Hoje, porém, com o grande avanço das novas tecnologias de análise de dados em baixa latência (ou mesmo em tempo real) já é lícito avaliar que o tradicional modelo BI está entrando em fase de radical virada tecnológica. Implica dizer que, neste movimento, o que tradicionalmente se entende por BI não irá exatamente desaparecer, mas já começa a ceder o seu lugar para ferramentas mais evoluídas. Ferramentas estas voltadas não só para suas antigas funções, mas também para funcionalidades antes não pensadas no seu modelo de plataforma.
O prognóstico é, em parte, embasado pela avaliação de que as novas ferramentas de Business Analytics (BA), já vão se consolidando no mundo como tendência irrefreável. De fato, uma nova e abrangente maneira de se encararem os dados estratégicos das empresas vai surgindo da confluência do BI com BA e com as novas tecnologias de armazenamento e ordenação dos dados. Este novo modelo de inteligência de negócios já começa a ingressar no mercado sobre diferentes rubricas, sendo uma delas a de BI 2.0.

A tarefa de organizar as informações e prever futuras decisões com base em eventos altamente recentes, que é a proposta do BI tradicional, torna-se agora apenas mais um componente (embora, sem dúvida importante) das novas tecnologias preditivas que integram o BI 2.0.
Mais do que reagir aos eventos, o que hoje a inteligência de negócios espera da tecnologia é que ela se adiante a eles. É a partir de tal premissa, que o novo modelo aqui chamado de BI 2.0 se direciona para descrever e entender aqueles fenômenos de negócio que ainda “devem” ocorrer e não mais os que “estão ocorrendo” e que são usados como subsídio para a ação dos gestores.
Exemplo disto são muitos. Um deles é o atual “boom” das tecnologias de forecasting (ou previsão de demandas), que estão revolucionando as práticas de planejamento do negócio e representam índices de acerto surpreendentemente maiores que os obtidos por meio da análise artesanal de gráficos fornecidos pelo antigo BI.
A compilação inteligente dos dados históricos, já mensurável pelo tradicional BI, permitia aos gestores trabalhar com intuições bem embasadas em dados reais. Porém, com o BI 2.0, esses “insights” de negócio passam a ser muito mais mecanizados, ou cada vez menos dependentes de intuições humanas e, portanto, desprovidas de um padrão matemático preciso.
A velocidade e o volume de pontos de decisão aumentaram substancialmente. Uma visão mais embasada do futuro já se torna uma exigência imposta pela complexidade cada vez maior dos negócios. Hoje não é mais suficiente aquela tecnologia capaz de apresentar uns painéis, oriundos de aplicação de análises ad-hoc, para que os executivos encontrem históricos relacionados aos clientes, produtos, fornecedores, tempos, localidade, pessoas ou contratos.
No mínimo, as novas soluções precisam ser capazes de sugerir possíveis ações ou decisões, baseadas em hipóteses fortemente lastreadas, proporcionando ao gestor uma tomada de decisão dinâmica e segura. Com isto, o BI 2.0 resolve, de modo imediato, a necessidade de redução do time-to-market (hoje uma das grandes demandas dos negócios), e de mitigação do risco de perdas de oportunidades, com a conseqüente potencialização da eficácia das organizações.
ão de uma segunda onda de reorganização das bases de dados empresariais. A constituição de novos data centers em nuvem e o avanço da venda de software como serviço (SaaS), marcam o começo da nova era tecnológica nas empresas, consolidando a base para a expansão do BI 2.0.
Fonte: TI Inside
Empresas pagam milhões pela má gestão de arquivos
Estudo do Ponemon Institute identificou que os pequenos negócios são os que mais gastam por pessoa para gerenciar dados não estruturados.
Companhias do mercado mundial estão pagando uma média de 2,1 milhões de dólares por ano como resultado da ineficiência do gerenciamento de sistemas direcionados a dados não estruturados, sendo que são os pequenos negócios os que mais pagam por funcionário. A comprovação vem de um estudo realizado pelo Instituto Ponemon a pedido da Novell.
O Ponemon mediu os custos do gerenciamento de dados em 100 empresas e gerou o relatório intitulado Compliance cost associated with the storage of unstructured information. O estudo identificou que o aumento de dados não estruturados, como e-mails, documentos, apresentações e planilhas está demandando sistemas de armazenamento e desafiando a conformidade.
A pesquisa verificou que as empresas de menor porte são mais sucetíveis a ter altos custos asssociados ao compliance para realizar o armazenamento de informações não estruturadas.
O custo médio nas organizações com menos de 5 mil funcionários é de 1,23 milhões de dólares, enquanto os gastos em empresas com mais de 75 mil colaboradores é de 2,71 milhões de dólares. Esse resultado indica que os pequenos negócios pagam seis vezes mais por empregado do que os grandes negócios.
Indústrias que necessitam de regulamentações fortes como as que atuam com serviços financeiros, produtos farmacêuticos, comunicações e saúde foram as que mais registraram custos elevados com compliance. Cada uma gasta uma média de 2,5 milhões de dólares anualmente.
Os custos de cumprimento mais caros associados ao armazenamento de informações não estruturadas incluem governança e atividades de auditoria interna. Juntas, essas atividades demandam um valor de cerca de 1,9 milhão de dólares anuais.
"Evidências sugerem que empresas permitem a implementação de tecnologias que reduzem a complexidade do gerenciamento de arquivos e podem, assim, diminuir os custos associados ao armazenamento de informações não estruturadas", afirma o presidente do Ponemon Institute, Larry Ponemon.
Sistemas automatizados de gestão de informações para controle de dados de acesso baseado em identidade podem ajudar a reduzir os custos, diz Ponemon. Com as mídias sociais ganhando importância nos negócios, os dados não estruturados vão aumentar consideravelmente.
Mas, de acordo com analistas do instituto de pesquisas Gartner, muitas organizações não contam ainda com políticas de compliance. Até o final de 2013, afirma um analista da consultoria, metade de todas as empresas vão produzir materiais baseados (e direcionados) nas mídias sociais. Com isso, as companhias precisam criar uma estratégia de govenança global para todas as aplicações e informações usadas nas plataformas de mídia social.
Fonte: Computerworld

O Ponemon mediu os custos do gerenciamento de dados em 100 empresas e gerou o relatório intitulado Compliance cost associated with the storage of unstructured information. O estudo identificou que o aumento de dados não estruturados, como e-mails, documentos, apresentações e planilhas está demandando sistemas de armazenamento e desafiando a conformidade.
A pesquisa verificou que as empresas de menor porte são mais sucetíveis a ter altos custos asssociados ao compliance para realizar o armazenamento de informações não estruturadas.
O custo médio nas organizações com menos de 5 mil funcionários é de 1,23 milhões de dólares, enquanto os gastos em empresas com mais de 75 mil colaboradores é de 2,71 milhões de dólares. Esse resultado indica que os pequenos negócios pagam seis vezes mais por empregado do que os grandes negócios.
Indústrias que necessitam de regulamentações fortes como as que atuam com serviços financeiros, produtos farmacêuticos, comunicações e saúde foram as que mais registraram custos elevados com compliance. Cada uma gasta uma média de 2,5 milhões de dólares anualmente.
Os custos de cumprimento mais caros associados ao armazenamento de informações não estruturadas incluem governança e atividades de auditoria interna. Juntas, essas atividades demandam um valor de cerca de 1,9 milhão de dólares anuais.
"Evidências sugerem que empresas permitem a implementação de tecnologias que reduzem a complexidade do gerenciamento de arquivos e podem, assim, diminuir os custos associados ao armazenamento de informações não estruturadas", afirma o presidente do Ponemon Institute, Larry Ponemon.
Sistemas automatizados de gestão de informações para controle de dados de acesso baseado em identidade podem ajudar a reduzir os custos, diz Ponemon. Com as mídias sociais ganhando importância nos negócios, os dados não estruturados vão aumentar consideravelmente.
Mas, de acordo com analistas do instituto de pesquisas Gartner, muitas organizações não contam ainda com políticas de compliance. Até o final de 2013, afirma um analista da consultoria, metade de todas as empresas vão produzir materiais baseados (e direcionados) nas mídias sociais. Com isso, as companhias precisam criar uma estratégia de govenança global para todas as aplicações e informações usadas nas plataformas de mídia social.
Fonte: Computerworld
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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