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CIOs precisam educar os CEOs, CFOs e demais executivos
Cabe ao gestor de TI a tarefa de explicar para os demais departamentos o papel da área de tecnologia e o que pode ser esperado dela
Por Martha Heller, da revista CIO/EUA
A mais poderosa arma para o CIO vencer seus desafios atuais é ter uma empresa na qual o CEO, o CFO e os demais executivos entendam o que a TI pode fazer pela organização e o que o gestor da área de tecnologia espera obter em troca. Mas quem deve educar esses líderes?
Até consigo ouvir os CIOs reclamando que o ônus é todo deles. Mas eles não deveriam prover um mínimo de conhecimento de TI para seus parceiros das áreas de negócios?
Para o CIO seria muito mais fácil trabalhar em um ambiente no qual as pessoas respeitem a TI e os serviços fornecidos por ela? Isso se reverteria em facilidade para investimentos em novos projetos e em um apoio das diversas pessoas da empresa para que a área de tecnologia consiga implementar as iniciativas.
Na prática, o CIO deveria montar um pequeno MBA para os gestores da empresa e que inclua os seguintes módulos:
Básico: Explicar quais as tecnologias utilizadas nas corporações. “Como consumidores, os estudantes acham que entendem como a tecnologia funciona, mas frequentemente eles conhecem apenas algumas palavras”, diz o CIO da CUNA Mutual Group, Rick Roy. “Eles precisam preencher os espaços sobre hardware, software, banco de dados, redes e segurança. Então quando alguém em uma reunião diz ‘Isso foi um problema de firmware’ ele não acha que é um aplicativo para o iPhone.”
Desenvolvimento e Entrega: Dá uma visão geral de metodologias de desenvolvimento de software e explica o papel que os negócios desempenham na entrega de projetos. “Se executivos tivessem conhecimento disso, poderíamos acabar com os desafios de estabelecer os requerimentos dos projetos e assegurar os recursos e o suporte necessário”, explica o CIO da Time Warner, Bill Krivoshik.
Governança: Descreve o processo de decisão dos investimentos de TI. “Esse módulo ensina a entender quando o departamento de TI deve tomar decisões importantes e quando não”, afirma Roy.
Finanças: Cobre fundamentos de ROI (retorno sobre investimento), amortização, depreciação, e custos de TI fixos e variáveis. “Seria de muita ajuda se os profissionais entendessem o motivo de pacotes customizados serem mais caros para se manter”, exemplifica Krivoshik.
Tendências emergentes: Por mais que executivos não precisem de detalhes técnicos de virtualização, software-como-serviço e computação em nuvem, eles devem entender as implicações de negócios dessas tendências oferecidas a eles.
O lado sombrio: “Como CIOs, nós temos de focar em boas coisas que a Internet pode fazer, mas existe um lado sombrio que também é preciso entender”, explica Charles Beard, que acaba de deixar o cargo de CIO da SAIC para assumir a área de cibersegurança da GM. “O que acontece com os dados da empresa são roubados em um ciberataque? Programas de MBA falham ao não falar sobre as implicações nesse mundo cada vez mais conectado.”
Fonte: CIO Carreira
Por Martha Heller, da revista CIO/EUA
A mais poderosa arma para o CIO vencer seus desafios atuais é ter uma empresa na qual o CEO, o CFO e os demais executivos entendam o que a TI pode fazer pela organização e o que o gestor da área de tecnologia espera obter em troca. Mas quem deve educar esses líderes?
Até consigo ouvir os CIOs reclamando que o ônus é todo deles. Mas eles não deveriam prover um mínimo de conhecimento de TI para seus parceiros das áreas de negócios?
Para o CIO seria muito mais fácil trabalhar em um ambiente no qual as pessoas respeitem a TI e os serviços fornecidos por ela? Isso se reverteria em facilidade para investimentos em novos projetos e em um apoio das diversas pessoas da empresa para que a área de tecnologia consiga implementar as iniciativas.
Na prática, o CIO deveria montar um pequeno MBA para os gestores da empresa e que inclua os seguintes módulos:
Básico: Explicar quais as tecnologias utilizadas nas corporações. “Como consumidores, os estudantes acham que entendem como a tecnologia funciona, mas frequentemente eles conhecem apenas algumas palavras”, diz o CIO da CUNA Mutual Group, Rick Roy. “Eles precisam preencher os espaços sobre hardware, software, banco de dados, redes e segurança. Então quando alguém em uma reunião diz ‘Isso foi um problema de firmware’ ele não acha que é um aplicativo para o iPhone.”
Desenvolvimento e Entrega: Dá uma visão geral de metodologias de desenvolvimento de software e explica o papel que os negócios desempenham na entrega de projetos. “Se executivos tivessem conhecimento disso, poderíamos acabar com os desafios de estabelecer os requerimentos dos projetos e assegurar os recursos e o suporte necessário”, explica o CIO da Time Warner, Bill Krivoshik.
Governança: Descreve o processo de decisão dos investimentos de TI. “Esse módulo ensina a entender quando o departamento de TI deve tomar decisões importantes e quando não”, afirma Roy.
Finanças: Cobre fundamentos de ROI (retorno sobre investimento), amortização, depreciação, e custos de TI fixos e variáveis. “Seria de muita ajuda se os profissionais entendessem o motivo de pacotes customizados serem mais caros para se manter”, exemplifica Krivoshik.
Tendências emergentes: Por mais que executivos não precisem de detalhes técnicos de virtualização, software-como-serviço e computação em nuvem, eles devem entender as implicações de negócios dessas tendências oferecidas a eles.
O lado sombrio: “Como CIOs, nós temos de focar em boas coisas que a Internet pode fazer, mas existe um lado sombrio que também é preciso entender”, explica Charles Beard, que acaba de deixar o cargo de CIO da SAIC para assumir a área de cibersegurança da GM. “O que acontece com os dados da empresa são roubados em um ciberataque? Programas de MBA falham ao não falar sobre as implicações nesse mundo cada vez mais conectado.”
Fonte: CIO Carreira
MBA é importante para CIOs modernos?
Uma pós graduação ajuda o líder de TI a interagir com ambientes da empresa. Aumenta a eficiência do executivo em TI na hora de negociar.
Por Julia King, da Computerworld/EUA
O fato dos CIOs da Procter & Gamble, da Microsoft e do Wal-Mart não terem feito um MBA (Masters Degree in Busniess Administration), uma etapa da pós graduação entre a especialização e o mestrado, demonstra que tal graduação não é uma condição sine qua non, indispensável para alcançar um cargo relevante em meio à indústria de TI.
Mas, francamente, a ideia não é má e faz especial sentido em caso de profissionais de TI com conhecimento técnico apurado, com vistas a incrementar o tino comercial. A razão é bastante simples: apesar de ser o líder da TI, o CIO não responde exclusivamente pelos aspectos técnicos do departamento. Sua atribuições incluem avaliar projetos pelo prisma comercial e viabilidade econômico financeira.
Um MBA, aliás, é uma sugestão bastante razoável para outros profissionais, como gerentes de projeto e analistas comerciais, que queiram galgar posições mais elevadas em suas áreas de atuação.
Mudança de atribuições?
O ex-CIO da General Motors e da Texas Instruments, Ralph Szygenda, afirma que os CIOs deixaram de responder exclusivamente pelo desenvolvimento tecnológico e passam a integrar as operações que alteram a essência das empresas.
“Nos últimos dez anos era possível se destacar com base em um vasto conhecimento técnico, pois a maioria da ações dos CIOs era voltada à integração de Data Centers. Foi um período muito bom para esses profissionais. Assim que esse movimento passou, novas qualificações passaram a ser importantes para os CIOs”, resume Szygenda.
O próprio Szygenda não tem um MBA, assim com o a maioria dos colegas de profissão. Todavia reconhece a importância em gerar interesse e em capacitar os colaboradores na obtenção de tal certificado.
Investimento
Acontece que voltar ao banco de aulas significa um investimento que pode chegar aos 50 mil dólares anuais, e a graduação de MBA costuma levar até dois anos. E não existe garantia de a empresa promover um profissional somente com base em sua formação teórica.
Um MBA não é a única maneira de alcançar o conhecimento crítico e experiência comercial. Há alternativas que podem desenvolver o profissional de TI nesses aspectos. Uma maneira é participar por tempo limitado em diferentes áreas da empresa, de marketing até a logística e o relacionamento com a cadeia fornecedora. Acontece que tal desenvolvimento leva anos. O fator tempo pende em favor da adesão ao curso; em dois anos boa parte das lições são aprendidas.
À frente do departamento de TI da Matson Navigation, o CIO Peter Weis admite que a formação tradicional dos CIOs não prevê foco em aspectos financeiros. “Tem pouco a ver com o jeito dos CFOs e dos CEOs pensarem”, diz.
Weis acredita que estudar casos de negócios para aprender as rotinas comerciais e dedicar horas por dia ao raciocínio sobre a dinâmica dos negócio na empresa, faz parte das atribuições do CIO moderno. Aos 40 anos, Weis decidiu retornar à sala de aulas para graduar-se na Wharton School of Business, no estado norte-americano da Pensilvânia.
Unir as atividades profissionais com a graduação, porém, não é tarefa fácil. “É o maior desafio que já encarei”, diz Weis. A empresa em que trabalha assumiu os custos da graduação, mas exigiu que, a cada dois dias que Weis se dedica aos estudos, seja descontado um dia de suas férias.
Por dois anos, Weis trabalhou em período integral e assistiu às aulas em finais de semana duas vezes ao mês. “Finais de semana livres, eram dedicados integralmente aos estudos, enfim , foi um compromisso de dedicação exclusiva”, lembra.
“É uma luta constante na tentativa de equilibrar as atividades de trabalho com a demanda dos estudos. Sempre cuidei para não deixar que meus estudos interferissem no desempenho na empresa”, continua. “Também não houve qualquer incremento do meu prestígio profissional entre os líderes da Matson, muitos destes já haviam conquistado seus diplomas de pós graduação em universidades altamente reconhecidas”.
O colunista da Computerworld dos EUA, Paul Glen, não acredita que um MBA seja fundamental para incrementar as habilidades de relacionamento comercial ou de liderança. O próprio Glen detém o diploma emitido pela Kellogg Graduate School of Management, mas afirma que os casos abordados nas aulas podem ajudar os participantes do curso a pensar de forma diferente. “Mas jamais encontrei alguma aula que ensinasse a pensar de forma inovadora”, ressalta.
“O que acho positivo nesses cursos, é o fato de as pessoas aprenderem como pensam os outros”, continua Weis. O executivo conta que os programas de MBA têm foco predominante em métodos de raciocínio tradicionais. O que não é a melhor coisa. “O profissional sai do curso com a mentalidade de um CIO, mas, se for um gerente de projetos, não terá espaço para aplicar o que aprendeu, pois suas atribuições são outras”, esclarece Weis.
Ao relacionar as vantagens do curso, Weis afirma que as aulas o conectaram com a realidade financeira, de marketing e operacional. “Agora consigo enxergar determinadas questões a partir da perspectiva de meus parceiros”, diz. Para o executivo, tal aperfeiçoamento foi útil na hora de gerir grandes contas e projetos concorrentes e na hora de negociar com fornecedores de TI.
ROI
“Por mais incrível que pareça, aprendi técnicas de negociação”, informa Weis. CIOs passam, tranquilamente, 50% de seu tempo em negociações com fornecedores. Mesmo assim, raramente são instruídos sobre como lidar com eles. “Depois do MBA, eu consegui reduzir um orçamento de um fornecedor em 30%. Argumentei na empresa que tal desconto pagaria 20 vezes o que investiram em minha formação”.
Aumentar o nível
James Dallas, vice-presidente sênior de qualidade e de operações da empresa Medtronic, acha que o discurso na hora de persuadir empresas a investir em qualificação passa justamente pelo que Weis menciona. “As companhias estão interessadas em retorno e, se o profissional souber argumentar em que momento sua qualificação ajudará a aumentar o retorno financeiro da organização”, diz, “poderão negociar melhor”.
Antes de se matricular pela Goizeta Busniess School, da Universidade Emory, nos EUA, o executivo diz que tinha bons conhecimentos sobre tecnologia e execução de projetos. Distante dez anos desde sua saída da faculdade, o MBA o ensinou a “apreciar a corporação nos aspectos do modo de negócios e pontos chave na estrutura organizacional".
Segundo ele, o MBA o ajudou a decidir melhor sobre ações em determinados projetos e o que esperar à medida que os dois amadurecem. No final isso ajudou a aumentar nossa capacidade de concorrer em nichos altamente especializados”.
Conclusão
“Os CEOs procuram por CIOs com visão comercial, alguém que some e não se limite a gerir seu departamento. Faz tempo que os CIOs são encarados como suporte do core business da organização, e não apenas aceleradores de processos”, resume Dallas.
Fonte: CIO Carreira
Por Julia King, da Computerworld/EUA
O fato dos CIOs da Procter & Gamble, da Microsoft e do Wal-Mart não terem feito um MBA (Masters Degree in Busniess Administration), uma etapa da pós graduação entre a especialização e o mestrado, demonstra que tal graduação não é uma condição sine qua non, indispensável para alcançar um cargo relevante em meio à indústria de TI.

Um MBA, aliás, é uma sugestão bastante razoável para outros profissionais, como gerentes de projeto e analistas comerciais, que queiram galgar posições mais elevadas em suas áreas de atuação.
Mudança de atribuições?
O ex-CIO da General Motors e da Texas Instruments, Ralph Szygenda, afirma que os CIOs deixaram de responder exclusivamente pelo desenvolvimento tecnológico e passam a integrar as operações que alteram a essência das empresas.
“Nos últimos dez anos era possível se destacar com base em um vasto conhecimento técnico, pois a maioria da ações dos CIOs era voltada à integração de Data Centers. Foi um período muito bom para esses profissionais. Assim que esse movimento passou, novas qualificações passaram a ser importantes para os CIOs”, resume Szygenda.
O próprio Szygenda não tem um MBA, assim com o a maioria dos colegas de profissão. Todavia reconhece a importância em gerar interesse e em capacitar os colaboradores na obtenção de tal certificado.
Investimento
Acontece que voltar ao banco de aulas significa um investimento que pode chegar aos 50 mil dólares anuais, e a graduação de MBA costuma levar até dois anos. E não existe garantia de a empresa promover um profissional somente com base em sua formação teórica.
Um MBA não é a única maneira de alcançar o conhecimento crítico e experiência comercial. Há alternativas que podem desenvolver o profissional de TI nesses aspectos. Uma maneira é participar por tempo limitado em diferentes áreas da empresa, de marketing até a logística e o relacionamento com a cadeia fornecedora. Acontece que tal desenvolvimento leva anos. O fator tempo pende em favor da adesão ao curso; em dois anos boa parte das lições são aprendidas.
À frente do departamento de TI da Matson Navigation, o CIO Peter Weis admite que a formação tradicional dos CIOs não prevê foco em aspectos financeiros. “Tem pouco a ver com o jeito dos CFOs e dos CEOs pensarem”, diz.
Weis acredita que estudar casos de negócios para aprender as rotinas comerciais e dedicar horas por dia ao raciocínio sobre a dinâmica dos negócio na empresa, faz parte das atribuições do CIO moderno. Aos 40 anos, Weis decidiu retornar à sala de aulas para graduar-se na Wharton School of Business, no estado norte-americano da Pensilvânia.
Unir as atividades profissionais com a graduação, porém, não é tarefa fácil. “É o maior desafio que já encarei”, diz Weis. A empresa em que trabalha assumiu os custos da graduação, mas exigiu que, a cada dois dias que Weis se dedica aos estudos, seja descontado um dia de suas férias.
Por dois anos, Weis trabalhou em período integral e assistiu às aulas em finais de semana duas vezes ao mês. “Finais de semana livres, eram dedicados integralmente aos estudos, enfim , foi um compromisso de dedicação exclusiva”, lembra.
“É uma luta constante na tentativa de equilibrar as atividades de trabalho com a demanda dos estudos. Sempre cuidei para não deixar que meus estudos interferissem no desempenho na empresa”, continua. “Também não houve qualquer incremento do meu prestígio profissional entre os líderes da Matson, muitos destes já haviam conquistado seus diplomas de pós graduação em universidades altamente reconhecidas”.
O colunista da Computerworld dos EUA, Paul Glen, não acredita que um MBA seja fundamental para incrementar as habilidades de relacionamento comercial ou de liderança. O próprio Glen detém o diploma emitido pela Kellogg Graduate School of Management, mas afirma que os casos abordados nas aulas podem ajudar os participantes do curso a pensar de forma diferente. “Mas jamais encontrei alguma aula que ensinasse a pensar de forma inovadora”, ressalta.
“O que acho positivo nesses cursos, é o fato de as pessoas aprenderem como pensam os outros”, continua Weis. O executivo conta que os programas de MBA têm foco predominante em métodos de raciocínio tradicionais. O que não é a melhor coisa. “O profissional sai do curso com a mentalidade de um CIO, mas, se for um gerente de projetos, não terá espaço para aplicar o que aprendeu, pois suas atribuições são outras”, esclarece Weis.
Ao relacionar as vantagens do curso, Weis afirma que as aulas o conectaram com a realidade financeira, de marketing e operacional. “Agora consigo enxergar determinadas questões a partir da perspectiva de meus parceiros”, diz. Para o executivo, tal aperfeiçoamento foi útil na hora de gerir grandes contas e projetos concorrentes e na hora de negociar com fornecedores de TI.
ROI
“Por mais incrível que pareça, aprendi técnicas de negociação”, informa Weis. CIOs passam, tranquilamente, 50% de seu tempo em negociações com fornecedores. Mesmo assim, raramente são instruídos sobre como lidar com eles. “Depois do MBA, eu consegui reduzir um orçamento de um fornecedor em 30%. Argumentei na empresa que tal desconto pagaria 20 vezes o que investiram em minha formação”.
Aumentar o nível
James Dallas, vice-presidente sênior de qualidade e de operações da empresa Medtronic, acha que o discurso na hora de persuadir empresas a investir em qualificação passa justamente pelo que Weis menciona. “As companhias estão interessadas em retorno e, se o profissional souber argumentar em que momento sua qualificação ajudará a aumentar o retorno financeiro da organização”, diz, “poderão negociar melhor”.
Antes de se matricular pela Goizeta Busniess School, da Universidade Emory, nos EUA, o executivo diz que tinha bons conhecimentos sobre tecnologia e execução de projetos. Distante dez anos desde sua saída da faculdade, o MBA o ensinou a “apreciar a corporação nos aspectos do modo de negócios e pontos chave na estrutura organizacional".
Segundo ele, o MBA o ajudou a decidir melhor sobre ações em determinados projetos e o que esperar à medida que os dois amadurecem. No final isso ajudou a aumentar nossa capacidade de concorrer em nichos altamente especializados”.
Conclusão
“Os CEOs procuram por CIOs com visão comercial, alguém que some e não se limite a gerir seu departamento. Faz tempo que os CIOs são encarados como suporte do core business da organização, e não apenas aceleradores de processos”, resume Dallas.
Fonte: CIO Carreira
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
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Unknown
Educação, ciência e tecnologia já!
Por Eliane Cantanhêde, colunista do jornal Folha de São Paulo e da Folha.com
Foi sem querer, mas a minha coluna na Folha impressa de ontem, sobre educação, acabou tendo tudo a ver com um manifesto de página inteira (A-14) no jornal, assinado por federações de indústria e por entidades ligadas à ciência, tecnologia e inovação. Educação, ciência, tecnologia e inovação são irmãs siamesas. E fundamentais.
A coluna, sob o título "É a educação, estúpido!" (exclusivo para assinantes do jornal e o UOL), destaca reportagens da Folha e de "O Globo" mostrando que o Brasil registrou:
Conclusão: sem professor, não há educação; sem educação, não há produtividade; sem produtividade, não há crescimento.
Doze páginas depois, como uma continuação, o manifesto de página inteira é "em defesa da ciência, da tecnologia e da inovação" e, além das entidades patronais, é assinado por exemplo por SBCP (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e Academia Brasileira de Ciências.
Também em resumo, elas reclamam do corte de 23% no Orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia, que corresponde a R$ 1,5 bilhão em 2012. E é o segundo ano consecutivo em que a pasta leva uma tesourada dessas.
Ao pedir que a presidente Dilma Rousseff restabeleça o Orçamento inicial, o manifesto clama: "O Brasil e seu governo perseguem hoje uma aspiração inequívoca: a de inserir o país no cenário internacional em igualdade com as nações desenvolvidas. O investimento em inovação é essencial para que essa aspiração se torne realidade".
Há como discordar?
Fonte: Folha.com
Foi sem querer, mas a minha coluna na Folha impressa de ontem, sobre educação, acabou tendo tudo a ver com um manifesto de página inteira (A-14) no jornal, assinado por federações de indústria e por entidades ligadas à ciência, tecnologia e inovação. Educação, ciência, tecnologia e inovação são irmãs siamesas. E fundamentais.
A coluna, sob o título "É a educação, estúpido!" (exclusivo para assinantes do jornal e o UOL), destaca reportagens da Folha e de "O Globo" mostrando que o Brasil registrou:
- um crescimento do PIB de apenas 2,7% em 2011, com um crescimento menor do que a média de toda América Latina (em torno de 4%) e do que todos os demais países da América do Sul;
- é também um dos últimos entre 17 países pesquisados na região quando se fala em produtividade do trabalhador (quociente entre bens e serviços produzidos e o pessoal ocupado);
- como o gasto com funcionários e burocracia é maior do que a arrecadação em alguns Estados (e no DF) ou quase igual na maioria, não sobra dinheiro para um piso nacional decente para os professores.
Conclusão: sem professor, não há educação; sem educação, não há produtividade; sem produtividade, não há crescimento.
Doze páginas depois, como uma continuação, o manifesto de página inteira é "em defesa da ciência, da tecnologia e da inovação" e, além das entidades patronais, é assinado por exemplo por SBCP (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e Academia Brasileira de Ciências.
Também em resumo, elas reclamam do corte de 23% no Orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia, que corresponde a R$ 1,5 bilhão em 2012. E é o segundo ano consecutivo em que a pasta leva uma tesourada dessas.
Ao pedir que a presidente Dilma Rousseff restabeleça o Orçamento inicial, o manifesto clama: "O Brasil e seu governo perseguem hoje uma aspiração inequívoca: a de inserir o país no cenário internacional em igualdade com as nações desenvolvidas. O investimento em inovação é essencial para que essa aspiração se torne realidade".
Há como discordar?
Fonte: Folha.com
Cursos Gratuitos
Aos que estão em início de carreira ou buscam aperfeiçar-se em algumas áreas, algumas instituições disponibilizam cursos de formação. Vejam as sugestões de Eduardo Ronqui:
1- A FGV oferece uma série de cursos à distancia, em diversas áreas de conhecimento, que podem ser feitos gratuitamente. O catálogo pode ser visto neste endereço, com possibilidade de obter um certificado após uma avaliação.
2- Seguindo a mesma linha, o MIT (Massachusetts Institute of Technology) publica, gratuitamente, todo o material dos cursos que ministram, mas não há certificação sobre este conhecimento.
Aos interessados, neste site podem ser acessados muitos cursos publicados na internet através do Open Courseware Consortium, cujo objetivo é disseminar o conhecimento de forma livre através da internet.
1- A FGV oferece uma série de cursos à distancia, em diversas áreas de conhecimento, que podem ser feitos gratuitamente. O catálogo pode ser visto neste endereço, com possibilidade de obter um certificado após uma avaliação.
2- Seguindo a mesma linha, o MIT (Massachusetts Institute of Technology) publica, gratuitamente, todo o material dos cursos que ministram, mas não há certificação sobre este conhecimento.
Aos interessados, neste site podem ser acessados muitos cursos publicados na internet através do Open Courseware Consortium, cujo objetivo é disseminar o conhecimento de forma livre através da internet.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Postado por
Unknown
A lição do menino milionário

Esse é um bom jeito de se encarar o futuro da educação. Há cada vez mais acesso a informação fora da escola, que não consegue acompanhar o ritmo das descobertas. A maioria dos professores se sente intimidada com o ritmo do conhecimento, distanciando-se dos seus alunos.
Além disso, as novas gerações aprendem coisas na base da tentativa e erro. Uma experiência na Índia (também detalhada no Catraca Livre) mostra bem isso: deixaram o computador livre numa área da escola, sem nenhum professor ou tutor. Logo se viu como os meninos e meninas aprendiam sozinhas.
Vejo aqui em Harvard, uma usina de quase adolescentes que viram milionários com seus projetos (pessoal do Facebook, por exemplo). Muita gente nem espera acabar o curso porque já está criando uma empresa. Dois exemplos: Bill Gates e Steve Jobs.
Saber como responder a essa velocidade é um dos maiores desafios da educação. A resposta para mim passa pelo seguinte: a escola é parte da resposta. O essencial é que o jovem viva numa comunidade de aprendizagem em que possa experimentar e aprender em diferentes lugares.
Portanto, um dos mais importantes papéis da escola, além de ajudar o estudante a se guiar pelas possibilidades de aprendizagem nos mais diferentes lugares (a começar dos virtuais) é desenvolver o prazer do empreendedorismo.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Postado por
Unknown