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O CIO está ao lado do CEO

A globalização e o avanço da tecnologia exigem uma nova postura do CIO. Agora, ele precisa ser um estrategista capaz de mirar em resultados – e não mais um simples expert em informática.
Por Frank Dorr e Claudio Elsas, sócios-diretores da Lodestone Management Consultants


Estamos vivendo uma nova era no mundo corporativo – a chamada “Era das Redes de Negócios”. Caracterizada pelo surgimento de tecnologias heterogêneas, como os smartphones, tablets, aplicativos diversos, blogs, redes sociais, plataformas de colaboração, sistemas de análise inteligente de dados etc., esta nova era apresenta como grande desafio a inserção de uma série de novidades nas operações já existentes e nos novos empreendimentos das empresas. E uma dessas novidades – a principal delas – é um novo paradigma no conceito da Tecnologia de Informação (TI).

O paradigma do passado era de que a TI era muito mais uma barreira para o sucesso de um empresa do que um fator de desenvolvimento. Frequentemente, quando o presidente – ou Chief Executivo Officer (CEO) – precisava mudar seus modelos de negócios, ouvia frases do tipo: “Excelente ideia, Sr. Presidente, mas infelizmente a mudança no sistema não é viável, é extremamente complexa e demoraria demais”. Por isso, a TI era muito mais associada a entraves do que a soluções de negócios.

Hoje em dia, com a explosão da inovação tecnológica, esse cenário mudou. O paradigma é outro. A TI não só deixou de ser uma barreira como passou a ser sinônimo de oportunidades de negócios, inovação e competitividade. Que o digam as plataformas de e-commerce, que permitiram às lojas físicas uma atuação nacional ou até global. Se, hoje, o pequeno empresário pode concorrer com o grande, isso se deve principalmente à tecnologia.

Segundo o estudo “Next Generation CIO”, realizado entre 2007 e 2011 pela Universidade Alemã Ingolstadt University of Applied Sciences e publicado recentemente, as macrotendências globais ajudaram a desencadear essa mudança de paradigma no setor TI.

A primeira macrotendência aponta para a necessidade de centralizar e harmonizar sistemas de gestão (ERPs) diferentes dentro da empresa. A globalização e o advento da internet nos processos de negócios deixou um legado: a necessidade de operar em diferentes regiões (com legislações e mercados específicos), países com culturas diversas e, ainda, consolidação de dados em fusões/aquisições. Em termos de tecnologia, restaram sistemas heterogêneos e tipos de tecnologia diversos, que precisam ser ajustados para poderem trocar dados entre si. E mais: é preciso incorporar as novas tecnologias emergentes. Mas como integrar e harmonizar inúmeros sistemas diferentes? Como gerenciar informações unificadamente? De acordo com o estudo, as empresas com atuação global irão operar com, no máximo, cinco sistemas de gestão empresarial. Algumas corporações já atuam com sucesso tendo apenas um ERP em operações globais. A consolidação de tecnologias, plataformas ou sistemas é necessária para o bem da empresa.

A segunda mudança mostra a necessidade de integrar os stakeholders. No futuro, o valor agregado será criado a partir da associação de clientes, parceiros e fornecedores. Ou seja: será preciso envolvê-los cada vez mais no coração dos processos de negócios. Como resultado, a cadeia de valor progredirá para redes de cadeias de valor. Logo, para poder manter e aumentar a qualidade dos produtos, serviços e processos, a área de tecnologia precisará atender às mais altas e diferentes demandas de integração dos processos de tecnologia.

Em terceiro lugar está o aumento do número de novas tecnologias. Se você acha que já temos muitas, saiba que o estudo “Next Generation CIO” indica que cerca de 50 novas tecnologias devem surgir num futuro próximo. Na prática, o CIO precisará gerenciar muitos projetos simultaneamente, o que tornará o processo de priorização cada vez mais complexo. Além disso, será necessário que ele e o presidente avaliem a relação custo/benefício das inovações e os riscos para o negócio.

A última tendência é a de aumento da dependência tecnológica das corporações. Hoje, 59% das operações empresariais não funcionam sem tecnologia. Até 2015, esse percentual será de 88%. Esse dado apenas consolida um fato que já conhecemos: a TI deixou de ser secundária e passou a ser primária. Quase 90% das operações serão dependentes da tecnologia no futuro – ou seja, a TI será a base do sucesso e da eficiência da maioria das operações produtivas.

O valor que o empresário dá à tecnologia pode fazer a diferença entre o sucesso ou o fracasso de uma empresa. Nesse cenário, o diretor de tecnologia ou CIO passa a ter um papel ainda mais crucial. As empresas de sucesso no futuro — independentemente do seu porte — serão aquelas que tiverem um CIO proativo, com perfil mais integrador e bem relacionado. Esse profissional deixará de ser um subordinado do diretor financeiro e passará a se reportar diretamente ao presidente. Ele não será mais somente o expert em TI, mas também um estrategista, um gestor de mudanças que contribui para os resultados. Deixará de ser um diretor de Tecnologia de Informação (Chief Information Officer) para atuar como um diretor de integração tecnológica (Chief Integration Officer).

Portanto, é hora de rever conceitos. Se você é CEO, precisa prestar mais atenção ao seu profissional de TI e trazê-lo para o centro de decisões da sua empresa. É necessário envolvê-lo em suas estratégias e torná-lo seu aliado. A Era das Redes de Negócios já está aí. Será cada vez menos comum ouvirmos frases do tipo “não podemos mudar, o sistema não suporta”. No futuro, a fala ideal dos CIOs será mais ou menos assim: “Sr. presidente, surgiu uma nova tecnologia no mercado e, se implementada, nos possibilitará um incremento de alguns milhões nos resultados financeiros. Que tal?”.

Fonte: Revista Digital
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Postado por Unknown
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Analytics pode salvar o seu departamento de TI

Pode ajudar a ser mais eficiente em seu novo papel de fornecedor de serviços
Por Rob Enderle, para a redação da revista CIO/EUA


Não há uma década em que a chamada TI tradicional não esteja em declínio. Nos anos 80 foi a primeira vez que testemunhei o fenômeno: PCs, soluções cliente/servidor e a terceirização se tornavam mania, e sepultariam de vez os mainframes. A TI se recuperou, abraçando as mudanças.

Agora, pouco mais de 20 anos depois, temos o BYOD e os serviços Web fazendo o papel de cavaleiros do apocalipse. Em ambos os casos, a TI foi percebida como sendo muito cara e complexa, o que obrigou os usuários a partirem para a substituição dos tradicionais serviços de TI por outros, mais baratos e flexíveis. Até o momento, a TI sempre se recuperou. O que não quer dizer que muitas postos de trabalho e serviços não tenham sido terceirizados, eliminados ou absorvidos por outros grupos. A sobrevivência não é certa, de modo algum.

A desconexão aparente entre os usuários e a TI não é o problema, é apenas um sintoma. O problema é que a tecnologia muda a percepção dos usuários mais rápido do que a TI pode prever. Para corrigir isso, você precisa de muita análise e de muita comunicação e marketing.

Uma conversa com executivos da EMC, vários meses atrás, me fez pensar sobre isto. A EMC se reuniu com um grande cliente, e em meio a uma brincadeira, o informou sobre o processo de análise de clientes que vinha adotando (utilizando o Greenplum). A EMC passou a monitorar seus clientes de perto e saber o que tem dado resultados e o que não tem. A EMC também passou a saber quais clientes são mais leais e valiosos – e quais é melhor deixar um concorrente levar, já que a receita que geram não justifica o esforço de retenção.

Além disso, o uso de Analytics ajuda a EMC a decidir onde gastar seu dinheiro, à medida que aponta para gastos que um cliente priorizará em detrimento de outros com os quais não se importa. Resultado final: clientes mais fortes e satisfeitos e com maiores lucros, graças a maior retenção e a mais vendas para cada cliente.

O cliente, uma grande multinacional, ficou chateado – não porque estivesse sendo monitorado, mas porque a EMC não havia fornecido a mesma solução para que ele pudesse fazer o mesmo com seus clientes. Queria esta vantagem para ele também.

A TI deveria saber o que os usuários querem


A TI é um provedor de soluções interno que deve explorar sua intimidade com os usuários finais para obter vantagem competitiva frente a economia de escala que um provedor de serviços na nuvem, como a Amazon Web Services (AWS), pode oferecer.

Assim como com um fornecedor externo, caso os clientes da TI a vejam como um obstáculo para fazer algo, ou não valorizem seus serviços de modo correto, ela pode se tornar redundante e confusa. Quando isto ocorre, várias pessoas do departamento de TI acabam desempregadas. Infelizmente, a TI não pode buscar novos clientes.

Se a TI monitorasse seus usuários como a EMC monitora seus clientes, ela saberia, bem antes de ser substituída ou de sofrer uma redução, que tem problemas e seria capaz de priorizar sua própria solução e apresentá-la como uma alternativa a um serviço externo.

Aplicar tal programa de captura análide dados ao comportamento dos funcionários e aos clientes internos e externos poderia evitar o tipo de desconexão que torna a TI ciclicamente redundante.

Você deseja que a Apple ou Amazon ditem a sua política de TI?


A incapacidade da TI em prever o comportamento e as necessidades dos clientes desencadeou o declínio dos PCs e o estímulo para o BYOD, que beneficia a Apple em grande escala. Desencadeou também o aumento de contratação de serviços de cloud, que tem ajudado a AWS a apresentar um crescimento incrível. Essas duas empresas estão, indiretamente, dominando a política de TI. Sempre que o fazem, a TI se torna menos relevante.

Os usuários costumavam odiar tablets e agora os amam, e a nuvem cortou os serviços da TI como uma faca quente na manteiga. Com a análise correta, a TI teria previsto isso e estaria muito mais preparada para lidar com tal situação de modo estratégico em vez de planejar gambiarras.

O paradoxo é que os desafios da tecnologia muitas vezes cegam as pessoas para o real propósito desta área. Cloud é um passo adiante. Quanto mais tecnologias específicas são retiradas do caminho —ao migrar para cloud, o fornecedor e o próprio negócio —, mais a TI pode se concentrar em sua real função: baseada, principalmente, em serviços, gestão de informações, Analytics e inovações comerciais.

Cada vez mais é pedido a você, CIO, que implante a análise dos clientes de sua empresa. Considere utilizá-la também nos clientes de seu departamento de TI, para garantir que ele permaneça forte e relevante.

Sim, a TI ainda pode abraçar esses produtos e serviços disruptivos e se recuperar com o tempo. Mas e da próxima vez?

Fonte: CIO Gestão
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Postado por Unknown

Os CIOs precisam aderir ao negócio digital

“Chief Digital Officer” ou não, os gestores de TI não podem ignorar o movimento dos negócios online
Por Rob Preston, da InformationWeek EUA

O modus operandi do negócio digital é usar plataformas móveis, sociais e análises para aumentar as vendas e melhorar o marketing e serviço ao cliente. Os CIOs que não contam com e-commerce, redes sociais, aplicativos móveis e iniciativas de CRM no centro de suas empresas correm o risco de terem seus departamentos vistos como setores de “não-crescimento” e “não-acontecimento”.


Considere o negócio digital que a Starbucks se tornou. Desde a criação da Digital Ventures, uma parceria de marketing de TI financiada como uma startup em 2009, a Starbucks tornou-se líder de varejo em pagamentos móveis, melhorou o seu sistema de cartão de fidelidade com aplicativos de smartphones complementares e outras inovações e criou uma rede nacional digital que oferece acesso à rede Wi-Fi em suas lojas e conteúdo de terceiros. Essas responsabilidades recaem agora, principalmente, sobre o chief digital officer Adam Brotman.

O CIO da Starbucks, Curt Gartner, entretanto, fiscaliza o que a empresa chama de tecnologia global e serviços de engenharia, incluindo tecnologias de varejo, engenharia de software, segurança da informação, sistemas de finanças e infraestrutura global.

Os dois conjuntos de responsabilidades são críticos, e os dois executivos são membros da equipe de liderança sênior da Starbucks. Considerando que as responsabilidades de Garner parecem conduzi-lo à “infraestrutura e operações”, ele liderou uma reformulação do sistema de varejo da empresa, o que melhorou o serviço tradicional ao cliente da Starbucks e a plataforma de pagamentos móveis nas lojas. A equipe de engenharia de software Garner é a espinha dorsal das inovações da Digital Ventures.

Ou então considere a evolução do CIO da Dow Chemical, Kepler David, que recentemente adicionou o título de diretor de sustentabilidade e anexou “serviços empresariais” para seu título de CIO. Como parte de sua carta de serviços de negócios, Kepler supervisiona processos, compras, meio ambiente e segurança e serviços compartilhados. Dave Bent, CIO do escritório de supply atacadista dos Estados Unidos, acrescentou o título de vice-presidente de serviços de e-business ao assumir a responsabilidade de uma unidade de negócios que vende serviços de marketing e de software para clientes de varejo norte-americanos.

Títulos vem e vão, mas não se trata apenas disso – o chiel dital officer pode vir a se tornar um evangelizador. Trata-se então do papel dos líderes de tecnologia de negócios em um mundo comercial que supervaloriza a inovação e o crescimento e considera todo o resto como sendo centro de custo. Especialmente porque cada vez mais aplicações e infraestruturas são movidos para a nuvem ou então para algum parceiro offshore terceirizado, os líderes de TI, cujo principal trabalho é manter as luzes acesas, estarão cada vez mais distantes dessas áreas.

Olhe o que aconteceu com o trabalho central do CIO do governo britânico. O Gabinete do Governo britânico anunciou no início deste mês que tinha eliminado do governo a posição de CIO, principalmente porque ele estava se tornando um gerente de compras e fornecedores, e não um líder e facilitador de inovação entre as agências. Assim, foi decidido que essas responsabilidades operacionais seriam movidas para o grupo de Digital de Serviços do Escritório do Gabinete de Governo, sob supervisão do diretor executivo Mike Bracken.

Em outras palavras, departamentos individuais do governo britânico foram ficando muito bons em gerenciar seus próprios serviços digitais, por isso, decidiu-se que não era mais preciso de um supervisor CIO. Um paralelo feito com empresas de TI pode ser feito quando os setores de marketing, vendas, RH e outros começam a comprar seus aplicativos e infraestrutura por conta própria ao mesmo tempo em que criam uma visão de que seus CIOs não são nada mais que agentes de compras lentos e obstrucionistas e fiscais das normas de TI.

A pergunta que fica é “Os CIOs e as Organizações de TI são substituíveis?”. Os CIOs não devem pedir desculpas por seus conhecimentos técnicos e experiência. Eles devem ser tecnicamente esclarecidos, assim como os CFOs devem ser financeiramente mais experientes. Mas os CIOs estão em uma posição única para assumir um papel de maior inovação central, uma vez que suas organizações de TI já estão interligadas (ou deveriam) com todos os outros departamentos empresa. E de acordo com o mantra do negócio digital, eles também devem assumir formalmente as responsabilidades voltadas para o relacionamento com o cliente fora da TI tradicional – seja em e-commerce, fidelização de clientes, desenvolvimento de produto e outras áreas de negócio principais.

Isso não quer dizer que todo CIO precisa administrar um negócio e fazer milagre. No outro extremo, no entanto, uma pesquisa recente da Global CIO indicou que o líder de TI que lida com relacionamento com o cliente ainda é uma rara exceção. Apenas 33% dos 188 executivos de TI que responderam à pesquisa disseram que seus principais funcionários de TI visitam regularmente os clientes. Enquanto isso, 23% dos funcionários disseram que seus CIOs visitam regularmente os clientes e somente 19% disseram que seu CIO conduzem operações de e-commerce ou de relacionamento com os clientes. Esses percentuais são muito baixos. Em uma palestra em Tampa recentemente, perguntei ao público, em sua maior parte CIOs, o seguinte: "Quem de vocês se reúne regularmente com os clientes?" Uma ou duas mãos se levantaram. A resposta foi unânime: "Nós sabemos que devemos sair mais, mas estamos muito ocupados com operações do dia a dia."

Fonte: Information Week or English Version
terça-feira, 16 de abril de 2013
Postado por Unknown

Design Thinking and Emerging IT Roles

By Vaughan Merlyn

This is the third and final part in a multi-part post inspired by Robert Pirsig’smasterwork, Zen and the Art of Motorcycle Maintenance.  In Part 1 (titled “Reflections on ‘Zen and the Art of Motorcycle Maintenance’ 38 Years Later “) I discussed the implications for IT professionals of Pirsig’s musings on ‘classic’ versus ‘romantic’ worldviews, and his struggle to resolve these.

designthinking

In Part 2, (titled “Zen, Motorcycle Maintenance, Design Thinking and Information Technology”) I teed up my observation that this classic-romantic balanced approach is embodied in the “design thinking” movement, popularized by Tim Brown and Ideoand exemplified by companies as diverse as AppleProctor & GambleHerman Millerand GE.  I discussed why Design Thinking is becoming increasingly important to the IT profession.  Among the reasons for the rising importance of Design Thinking in IT:
  1. Thanks to the likes of SAP, Oracle, et al, and the growing base of cloud-based ‘applications as a service,’ most of the opportunities to improve or automate transactional business processes have been exploited.  Today, businesses are increasingly searching for product, service and business model innovation.
  2. As we accelerate the move from custom development to personal apps, reuse, and “mash-ups,” much more emphasis is placed on synthesis rather than analysis – leveraging widgets and components rather than coding solutions from scratch.
I will pick up in this final part where I closed Part 2, with a discussion of three roles that are key to instilling Design Thinking in an IT organization.

Key Roles for Design Thinking in IT

Achieving the classic-romantic balance in discovery and solutioning involves many IT roles, but there are three roles that I believe are key:

Roles – Not Necessarily Jobs!

Before we examine these roles and how they work together, I want to emphasize I am talking about roles, as opposed to jobs.   The distinction is important in that the notion of organizing around roles imparts flexibility and variety for a workforce, whereas jobstend to constrain people in boundaries defined in job descriptions.  An individual typically will hold only one job, but may fill multiple roles.  For example, my job is Principal in a consulting firm.  In some engagements, I am the Engagement Lead.  In others, I might be a Subject Matter Expert.  In still others, I am the Client Relationship Officer.  Beyond engagements, I might be a Research Program Leader or a Research Associate.
Also, these roles are typically instantiated with all sorts of labels – rarely the label I’m using here.  For example, I’ve worked with Business Relationship Managers (BRM’s) who were called Business Partner Director, Account Manager, Client Relationship Manager, IT Business Partner, Business IT Partner, IT Demand and Account Manager, Client Engagement Director, and so on!  And the specific missions, visions and implementations of the BRM role has been as varied as their titles!
Nevertheless, let’s drill into these roles and how they relate to each other and to moving IT to more of a Design Thinking philosophy.

Business Relationship Manager

I’ve posted extensively on this role in the past – it’s the role that sits between the IT organization and its business clients.  As such, it both represents the business clients to IT, and IT to the business clients.  This role has surfaced over the last 10 years or so.  I don’t know what percentage of IT organizations have this role today, but as an indication, LinkedIn hosts 2 groups dedicated to the role.  One group – IT Business Relationship Management - currently boasts over 1,800 members.  The other group, Professional Business Relationship Managers currently has over 2,600 members!  (In the interests of full disclosure, I co-manage the latter group.)
As the bridge between the business and the IT organization(s), the BRM plays a key role in moving above and beyond the traditional “requirements analysis” to an approach to discovery and solutioning that is more:
  • collaborative
  • abductive
  • experimental
  • integrative
  • outside-in
  • human-centric
  • innovation-biased approach
As such, the BRM has to understand Design Thinking, and ensure that the qualities listed above are brought to the table and play together effectively and efficiently.  The BRM herself does not have to be expert in these qualities, but must be an effective “broker” ensuring that people with the needed competencies and incentives are at the table.  These competencies will often be found in the other two emerging roles – those of Enterprise Architect and Product Manager.

Enterprise Architect

As with BRM’s, Enterprise Architects (EA’s) come in all sorts of flavors with a variety of titles.  The major distinction I would make is with what are generally called IT Architects.  Enterprise Architects are clearly focused on the business, business models, major business processes, business-IT platforms and the ecosystem within which the business operates.  IT Architects, by contrast, are focused on the technologies, their standards and how they inter-operate.
… the process of translating business vision and strategy into effective enterprise change by creating, communicating and improving the key requirements, principles and models that describe the enterprise’s future state and enable its evolution.
Practitioners of EA call themselves enterprise architects. An enterprise architect is a person responsible for performing this complex analysis of business structure and processes and is often called upon to draw conclusions from the information collected. By producing this understanding, architects are attempting to address the goals of Enterprise Architecture: Effectiveness, Efficiency, Agility, and Durability.
As with BRM’s, the EA role has been growing in prominence over the last 10 years or so.  Typically, it is complementary to the more technical roles of IT Architect, Information Architect, and so on.  Also, as with BRM’s there is little that is ‘standardized’ about the EA role, and by many measures it is something of a stretch to use the term “profession” when talking about EA’s, in spite of the efforts of bodies such as The Open Group Architecture Framework (TOGAF®), and my old friend, John Zachman and his Zachman Framework for Enterprise Architectures.
Again, as with BRM’s, LinkedIn is home to an Enterprise Architecture Network, with an astounding 85,000+ members!  As an example of the passion exhibited by this group, a recent comment that stated, “EA is often left in IT because it can only handle tame problems” garnered 572 comments!
At its best, the EA helps bring to the business-IT discovery and solutioning table some of the competencies from my bulleted list above.

Product Manager

The third role in the triad that can help IT organizations introduce more Design Thinking into their activities is that of Product Manager.  This role is far more scarce in IT organizations than either BRM or EA.  It is, however, universal in product companies, including information technology product companies.  Wikipedia defines Product Management as:
…an organizational lifecycle function within a company dealing with the planning, forecasting, or marketing of a product or products at all stages of the product lifecycle.
The role consists of product development and product marketing, which are different (yet complementary) efforts, with the objective of maximizing sales revenues, market share, and profit margins. The product manager is often responsible for analyzing market conditions and defining features or functions of a product. The role of product management spans many activities from strategic to tactical and varies based on the organizational structure of the company.
While involved with the entire product lifecycle, the product management’s main focus is on driving new product development. According to the Product Development and Management Association (PDMA), superior and differentiated new products — ones that deliver unique benefits and superior value to the customer — is the number one driver of success and product profitability.
Of particular note, Wikipedia goes on to note that:
Product management often serves an inter-disciplinary role, bridging gaps within the company between teams of different expertise, most notably between engineering-oriented teams and commercially oriented teams. For example, product managers often translate business objectives set for a product by Marketing or Sales into engineering requirements. Conversely they may work to explain the capabilities and limitations of the finished product back to Marketing and Sales. (Emphasis added.)

The Design Thinking Triumvirate

So, the keys to getting more Design Thinking into Business-IT solutions lies in the triumvirate of Business Relationship Manager, Enterprise Architect and Product Manager, with the BRM as the broker and orchestrator of these roles.  There are, of course, other roles played – e.g., business analyst, project manager, program manager, and so on, but I wanted here to focus on those roles which are less common but in the ascendancy.
Graphic courtesy of Green Hat Group

Source: IT Organization Circa 2017
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Postado por Unknown

6 hábitos para um departamento de TI descentralizado de sucesso

Investir em departamentos individuais e garantir autonomia não pode vir à custa do poder do CIO. Veja como um modelo híbrido pode ser benéfico para sua empresa
Por Cindy Waxer, Information Week USA

Nari Kannan, da appsparp.
Com os departamentos de TI buscando um posicionamento mais próximo do negócio e a estratégia de acelerar a velocidade de entrega, mais CIOs optam por descentralizar as compras de TI. E garantir avárias linhas de negócio um acesso mais independente às operações de TI tem se tornado cada vez mais necessário.

Entretanto, muitos CIOs estão preocupados com esse acesso às operações de TI, temendo que essa flexibilização de controle apenas prejudique as atividades gerais, traga pesadelos em compras e problemas de integração.

Essas preocupações podem ser aliviadas com uma abordagem mais balanceada, acredita Nari Kannan, fundador da appsparq, companhia de desenvolvimento de aplicativos móveis sediada nos Estados Unidos. Kannan tem experimentado os dois modelos de TI: centralizado & descentralizado. O executivo acredita que esse modelo híbrido, que combina uma infraestrutura central de TI com sistema de gestão de informação descentralizado, seja o caminho mais inteligente para fortalecer um departamento de TI sem diluir o controle do seu líder sob as operações críticas ao negócio.

A partir da conversa com Kannan, separamos seis pontos para o sucesso do modelo híbrido:

  1. Uso de tecnologia self service nos departamentos. Os líderes das unidades de negócio não precisam esperar muito tempo até que uma aplicação proprietária seja desenvolvida. Em vez disso, afirma Kannan, “os departamentos podem trabalhar a partir de um menu self service disponibilizado em interface na web. Atualmente, tudo o que se pede é um nome de usuário e senha para que o usuário entre e configure um servidor Windows ou Linux. Em dois minutos está tudo pronto.”
  2. Aumente a produtividade. Os departamentos de TI são conhecidos por levarem semanas – algumas vezes meses – para responder a algum chamado de projeto. Ao garantir às áreas de negócios a possibilidade de desenvolver seus próprios aplicativos para atender a necessidades específicas, Kannan avalia que os CIOs podem esperar redução no backlog que, frequentemente, atrasa as operações de TI e prejudica a imagem dos profissionais da área.
  3. Não fique longe das políticas. Goste ou não, há momentos em que o CIO simplesmente não pode se dar ao luxo de afrouxar os controles. “As companhias ainda precisam da TI centralizada para suas políticas de segurança, recuperação de desastre e continuidade de negócios”, entende Kannan. “Essas atividades ainda precisam ficar com a TI.” Data center, operações de infraestrutura, email, arquitetura padrão, também são funções centrais da TI e devem permanecer embaixo do guarda chuva do CIO, aconselha o executivo.
  4. Melhoria na comunicação. A compra centralizada, com sua decisão autocrática, pode, algumas vezes, causar ruídos de comunicação com os líderes das áreas de negócio. “A TI centralizada sempre deixa gargalos na comunicação entre a TI e os demais departamentos”, comenta Kannan. “Se pequenos grupos de TI são incluídos em cada divisão de negócio, esse problema de comunicação pode ser resolvido.” De fato, a descentralização pode ajudar os profissionais de TI a responderem melhor as necessidades do negócio sem ocupar o CIO de questões técnicas e menos estratégicas.
  5. Compras centralizadas. Se o que você pretende é economia de escala, a TI centralizada é o modelo a seguir, conta Kannan. Isso porque, a compra centralizada é a melhor forma de ter vantagens junto aos fornecedores durante uma negociação de hardware ou software. A TI centralizada também garante ao CIO uma visão mais ampla e acurada dos custos de TI em toda a organização, bem como o impacto dessas despesas.
  6. Integração mantida. “A TI centralizada ajuda na tarefa de manter os sistemas conversando entre si”, avalia Kannan. Com o modelo descentralizado, “há chances de que os departamentos iniciem o desenvolvimento de aplicativos em silos”, pontua o executivo. Mas, embora isso seja importante para o CIO, Kannan avisa que graças à arquitetura orientada a serviço (SOA, da sigla em inglês), “a integração continuará sendo possível”.
Os CIOs sempre irão debater os prós e contras de um ambiente descentralizado. Mas, como pontua Kannan, uma abordagem híbrida pode ser um excelente caminho para extrair benefícios do modelo self service e de um aumento de produtividade sem abrir mão total do controle das operações.

Ao manter atividades como compra, segurança e execução de política em um ambiente centralizado, ao mesmo tempo em que garante certa liberdade aos departamentos, o CIO estará mais apto a colher o melhor dos dois mundos.

Fonte: Information Week
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Postado por Unknown

TI: 4 erros de carreira que podem retê-lo

O caminho para uma carreira em TI satisfatória pode ser pavimentada com erros. Eis como um profissional de TI tem corrigido os erros mais comuns e encontrado o sucesso após criar sua própria empresa
Por Cindy Waxer | InformationWeek EUA

Como um profissional de TI, Mike Townsend teve sua cota de destaque a partir do desenvolvimento de algoritmos que sincronizam as válvulas eletrônicas em uma usina para testar sistemas sofisticados de radar. Mais recentemente, Townsend lançou o Zing Checkout, um provedor de sistema online de ponto de venda, baseado em Los Angeles. Apesar dessas conquistas, o executivo diz que o caminho para uma carreira satisfatória em TI é pavimentada com erros, e não metas. Aqui está sua opinião sobre as oportunidades em fracasso.

Erro 1: Subestimar suas habilidades.

Subestimar o valor de mercado das próprias habilidades de TI “é um erro muito comum cometido por um monte de engenheiros e desenvolvedores”, disse Townsend. “Uma grande parte disso é porque muitos de nós não temos acesso às informações sobre quanto valem as habilidades e quais são os preços por hora para o nosso trabalho.

Mais do que simplesmente um golpe para a autoestima, Townsend adverte que subestimar as habilidades de TI pode ter um impacto negativo sobre uma carteira profissional. “Ao projetar e desenvolver sites e aplicações, eu faria o trabalho gratuitamente no início para mostrar às empresas que eu era capaz. Como um jovem engenheiro, era difícil conseguir uma verdadeira perspectiva sobre o mercado e perceber o seu verdadeiro valor.” No entanto, “aprender a capacidade de dizer não e começar a cobrar dos clientes” trouxe uma lição valiosa: como criar seu próprio valor.

Erro 2: Um mau networking.

A culpa é do inventário Myers-Briggs. As características mais comuns de profissionais de TI, como engenheiros, são timidez e introvertido. “É difícil para eles criarem uma rede de contato”, disse Townsend, apesar do fato de que os engenheiros normalmente são muito bons no que fazem. “Entender isso e ficar em contato com pessoas que podem ajudá-lo na sua jornada é algo que eu desejo ter feito mais”, diz Townsend.

Hoje, ele faz questão de “manter um bom relacionamento com algumas pessoas selecionadas” e manter vantagem sobre elas – práticas que ajudaram a lançar um negócio próprio.

Erro 3: Colocar muita bagagem de formação escolar.

Embora orgulhoso de ter frequentando a Universidade de Connecticut e de Los Angeles, Townsend adverte: “Há realmente uma ênfase exagerada em algumas ferramentas de acreditação colegiada. Conseguir um diploma universitário não é tão valioso como era antes, porque atualmente as pessoas estão contratando por habilidades – não pelo seu grau de formação. De fato, seu currículo é essencialmente o trabalho que você faz, não a escolaridade que você tem”. Tudo isso o levou  a criar seus próprios produtos e marcas.

Erro 4: O uso de viseiras.

Ficar trabalhando cerca de 70 horas por semana faz com que os profissionais de TI fiquem facilmente cegos à ampla gama de oportunidades da indústria de tecnologia. “É difícil ver o que está acontecendo mundo a fora”, adverte. “Quando você está em uma grande empresa, você não tem necessariamente que ver as oportunidades que existem em empresas menores. Além disso, os profissionais de TI são muito focados em suas próprias tarefas, em vez de tendências.”

Felizmente, Townsend disse ter dado a volta por cima. “Eu estava muito focado em software e engenharia mecânica e fiquei muito bom nisso, mas depois comecei a ver os amigos arrecadarem dinheiro com a criação de novos produtos – abri os olhos para ver o que era possível”, disse ele. “Foi verdadeiramente como acender uma lâmpada de inspiração e enxergar o que eu realmente queria fazer com minha carreira.”

Fonte: Information Week
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Postado por Unknown

Jargão: o mal que atrapalha a TI

Jogue fora seu dicionário. Porque, no mundo de TI, freqüentemente as palavras não correspondem aos significados tradicionais. E isso atrapalha a comunicação com seus pares da área de negócios.

O mundo de TI está repleto de outros mais difíceis — jargão nebuloso, acrônimos, expressões populares e palavras inventadas que evoluem tão rápido quanto a própria tecnologia. O pessoal do dicionário é incapaz de acompanhar.

Algumas pessoas talvez achem divertido usar terminologia técnica para confundir os tecnófobos, mas o emprego disseminado de jargão traz conseqüências para o negócio e a carreira. No mínimo, a confusão em torno de neologismos de TI pode levar a uma falha na comunicação que gera frustração e desperdício de tempo. “Você pode ser a pessoa mais técnica do mundo, mas de que adianta se não consegue se comunicar efetivamente com seus parceiros de negócio?”, indaga Jerry Luftman, executivo de relações acadêmicas da Society for Information Management (SIM).

Aplicar incansavelmente todo o jargão técnico disponível em conversas com profissionais de outras áreas é um dos maiores equívocos. Para muitos executivos de perfil altamente técnico falta a sensibilidade necessária para adequar o discurso à compreensão dos interlocutores. Mas isso não é tão simples assim....

Muitas maneiras de confundir

A área de TI é permeada por várias camadas de lingüística. Em primeiro lugar está a lista interminável de acrônimos: ERP, SaaS, SOA, IP, VoIP, VPN, DBA, HTTP, ISP, ASP, LAN, SAN e muitos outros (você ganha um prêmio se conseguir definir todos sem a ajuda do Google...). Depois vêm as formas abreviadas — palavras que imploram para ser condensadas, resultando em termos como sysprog, sysadmin e Wi-Fi.

Não nos esqueçamos dos nomes transformados em verbos: “delete”, por exemplo, virou “deletar”. Há também outsourcing, offshoring e o novo “primo” backsourcing, usado quando é preciso reverter o processo de terceirização inteiro.

Por fim, temos todas aquelas palavras utilizadas impropriamente, cooptadas por TI: solução empresarial, sinergia, paradigma, protocolo, interface, alavancar... A lista continua e no Brasil o problema ganha um fator complicador ainda maior diante da paixão por anglicismos. Afinal, por que aprimorar alguma coisa se você pode otimizar?

Jon Kraft, que já foi o chairman do Conselho Tecnológico do Sul, na Califórnia, divide o jargão em três categorias. "A primeira é formada por palavras vagas, que “não são bem definidas e podem significar múltiplas coisas”. Ele destaca "arquitetura empresarial" e "gestão de processos de negócio" (business process management – BPM). “BPM – o que isso significa? Pode ser qualquer coisa”, dispara.

A segunda categoria abrange palavras com definições claras conhecidas por algumas pessoas, mas não todas. "Software como serviço" e "arquitetura orientada a serviço" pertencem a este grupo. “O profissional de TI sabe claramente o que isso quer dizer, mas o pessoal de negócio ainda sofre com elas.” A terceira categoria é a mais ampla, abarcando todas as palavras cujo significado acabou se perdendo por excesso de uso ou mau uso. Kraft insere nesta classe "supply chain" e "parceria". “São palavras que não esclarecem nada.



Meandros nebulosos da história

Como chegamos a esse estado? Na opinião de Jerry Luftman o problema vem do tempo em que TI era chamada de PD (em referência a processamento de dados). Se a origem “acronômica” da profissão não a condenou, seus primeiros membros deram o tom. “Naquela época, o profissional de processamento de dados demonstrava uma certa arrogância. Nós nos divertíamos confundindo os usuários com nossa terminologia”, recorda.

Há conseqüências. É um desperdício de tempo e energia. Recentemente, um executivo de vendas pediu a um CIO um “application database”. Depois de cinco minutos de conversa, eles perceberam que cada um entendia o pedido de uma forma. O executivo de vendas queria um banco de dados que armazenasse currículos, enquanto a equipe de TI estava planejando um banco de dados de programas (application, em inglês, serve tanto para descrever uma aplicação quanto para a demonstração de interesse em uma vaga de trabalho).

Perda de tempo e de boas idéias não é a única conseqüência possível da falha de comunicação. Palavras mal empregadas, ambíguas ou mal interpretadas, tão comuns em TI, podem gerar graves problemas legais. É comum processos judiciais se originarem de discussões em torno do significado de palavras específicas.

Para sermos justos, cada profissão tem seu próprio jargão. O mundo de TI não foge à regra e não deve abrir mão de palavras que expressem realmente, de forma condensada, conceitos e processos complexos que são característicos da área. Mas isso não livra os técnicos de se meterem em enrascadas. Administrar um negócio bem-sucedido é um trabalho em equipe que requer que todos aprendam não só as funções uns dos outros, mas também a linguagem específica que as acompanha, orienta Dan Gingras, sócio da Tatum. “As pessoas têm de assumir a responsabilidade de se fazerem entender claramente”, define Luftman, da SIM.

É por isso que os CIOs sofrem tanta pressão para serem “bilíngües em negócio e tecnologia”. E Pickett leva a sério esta mensagem. Ele vê olhares surpresos nos rostos das pessoas quando lhes diz que é um CIO. Então acrescenta que é “o cara do computador”. E elas entendem.

Palavras que amamos odiar

Prepare-se. A lista a seguir foi composta por diversas fontes do COMPUTERWORLD/EUA. Palavras simples mostram o quão difícil é se entender no mundo da TI.

  • Alinhamento: Depois de 30 anos, as pessoas ainda não sabem ao certo o que quer dizer.
  • Arquitetura orientada a serviço (Service-oriented architecture, ou SOA): Isto significa, então, que todo o resto que fazemos não é orientado a serviço?
  • Avaliação de maturidade: Nome complicado para benchmark.
  • Cliente/consumidor: São os clientes de TI, do pessoal de negócio ou seus clientes? Depende de a quem você pergunta.
  • Desenvolvimento ágil: Usado para descrever qualquer coisa que não seja tradicional.
  • Domínio: Existem domínios de negócio, domínios de arquitetura, domínios de aplicativo. Sem um modificador, você está perdido.
  • Espírito de equipe: A personificação de um termo perigoso. Em geral, tem a ver com adesão, on board, mas não onboarding. Veja o significado de onboarding abaixo.
  • Estratégico: Sistemas que mantêm a empresa no negócio ou sistemas com os quais trabalho.
  • Expertise funcional: Em contratos, normalmente significa um determinado nível de experiência. Mas expertise? A quem estamos enganando?
  • Onboarding: Palavra bonita para treinamento. Assim achamos.
  • Pró-ativo: Atacar alguma coisa que não atacou você primeiro.
  • Processo: Procedimentos, sugestões, melhores práticas, o que for melhor — você decide.
  • Proprietário: Tecnicamente, este termo significa a propriedade intelectual de uma empresa, mas é usado para descrever qualquer software de prateleira que foi montado para uma organização específica.
  • Rightsizing: Livrar-se de pessoas.
  • Sistemas ou soluções sem costura/integrados/transparentes: Suas conjecturas são tão boas quanto as nossas.
  • Socializar: Consultar outros indivíduos e grupos para ver o que eles pensam. Por exemplo, “Vamos socializar esta idéia”. Fora de TI, significa se reunir com amigos.
  • Solução: Seja o que for, cabe a pergunta: “Qual é o meu problema?”
  • Sourcing: Descreve aquele que está tirando seu emprego.
  • Sysadmin e sysprog: Formas abreviadas de “administrador de sistemas” e “programador de sistemas”. Mostram o quanto os desenvolvedores podem ser preguiçosos.
  • Turnkey: Basta plugar para funcionar; alternativamente, é o que vamos criar para você.
  • Valor agregado: Sem sentido. Hoje, tudo agrega valor a alguma coisa em algum lugar.
  • Virtualização: Não está lá fisicamente, mas está. Estamos usando espelhos?

Fonte: CIO Carreira
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Postado por Unknown

Vida de CIO: prós e os contras de trabalhar em uma pequena empresa

Eles são peixes grandes nadando em pequenos lagos, mas garantem que têm mais flexibilidade e velocidade na aprovação dos projetos de TI.
Por Beth Stackpole, Computerworld/EUA

Com equipe reduzidas e orçamentos enxutos, os diretores de TI que atuam em pequenas e médias empresas (PMEs) têm literalmente que exercitar a cada minuto um jargão muito conhecido do setor: faça mais com menos. Eles até podem ganhar menos que seus pares que estão em grades companhias, mas garantem que conseguem ter mais espaço para inovar e reduzir o tempo para aprovação dos projetos de TI.

Como um CIO com uma equipe de TI de exatamente quatro profissionais, Steven Porter, diz saber muito bem o que é fazer mais com menos na Touchstone Behavioral Health, companhia do setor de saúde que presta serviços para crianças com tratamento de risco no estado do Arizona (EUA).

Com sua pequena equipe de TI, Porter precisa esticar um apertado orçamento para cobrir grandes iniciativas da empresa como virtualização, prestando suporte a mais de 200 usuários espalhados pelo estado do Arizona.

Alguns dias eu me pergunto: que diabos eu estou fazendo aqui", brinca Porter, 60 anos, que está há cinco anos a frente da TI da Touchstone. Ele era produtor de TV e resolveu mudar de ramo e trabalhar em atividades ligada à internet à época do boom das pontocom. Começou como desenvolvedor para e-commerce em 1995. Depois trabalhou em empresas do setor até ter sido contratados pela Touchstone Behavioral para ser o diretor de TI.

Porter vê o seu papel como um desafio. "Estou sendo solicitado a fazer as mesmas coisas que meus colegas da empresa onde trabalhava. Mas o número de funcionários da nossa organização de TI é menor do que as equipes deles de desenvolvimento", diz ele. A diferença, segundo o CIO, é que na companhia de saúde ele tem muito mais responsabilidades.

Mas mesmo assim, com orçamentos curtos e poucos recursos, Porter afirma que essa situação oferece a oportunidade para fazer a diferença e colocar toda a sua criatividade em prática.

Assim como Porter, outros CIOs que atuam em PMEs sentem-se como um peixe grande em pequeno lago. Eles vêem a exigência de arregaçar as mangas, colocar a mão na massa e fazer um pouco de tudo como um bônus, não como um fardo. Para eles, um orçamento apertado significa ficar mais criativo com as escolhas do projeto.

Nem sempre trabalhar com uma pequena estrutura significa fechamento das portas de oportunidades. Os especialistas consideram que as mudanças podem ser uma abertura para exercer maior controle sobre iniciativas que podem ter impacto significativo sobre o negócio.

Por outro lado, trabalhando dentro dos limites de uma pequena organização de TI nem sempre é um mar de rosas. Além de restrições orçamentárias e de recursos, algumas pequenas empresas não estão preparadas culturalmente para se modernizar tecnologicamente. E muitas vezes a TI pode ser puxada para direções conflitantes, dizem CIOs que atuam em pequenas companhias.

Barreiras das grandes empresas

Porter constata que os executivos de grandes companhias têm vontade de fazer a diferença, mas esse desejo é frustrado pela burocracia em grandes empresas. Esse motivo foi certamente o que o levou a ser diretor de TI da Touchstone Behavioral - uma companhia de menor porte - e ficar o tempo suficiente para exercitar o papel de um CIO completo.

Com menos burocracia e equipes de liderança menores, Porter diz que seu grupo é mais ágil na implementação de projetos como de mobilidade sofisticada, virtualização, segurança e voz sobre IP (VoIP). As inciativas são colocada em prática em poucos meses, enquanto em grandes companhias projetos similares podem levar anos por causa das decisões que são mais lentas.

O CIO conta que a aprovação dos projetos em pequenas empresas muitas vezes depende da aprovação de duas ou três unidades de negócios. “As vezes às decisões acontecem literalmente no corredor, entre uma e outra xícara de café”, comenta Porter. A necessiddade do projeto é apresentada e em seguida já se parte para o estudo de viabilidade e implementação em razão dos processos de governança serem menos complexos.

A visão de Porter pode passar a ideia de que a agilidade da pequena e média empresa (PME) é atraente para os desafios profissionais de um CIO. Especialistas concordam. "Enquanto você é um líder em um departamento pequeno, você ganha muita experiência", diz John Reed, diretor executivo da Robert Half Technology, uma empresa especializada em recursos humanos de TI.

O pessoal de TI em grandes organizações muitas vezes ganha experiência em gestão superficial, se concentrando em apenas uma área específica, como a tecnologia de virtualização. Em compensação os que atuam em PMEs são obrigados a resolver problemas através de várias tecnologias e acabam ampliando o o conhecimento. Além disso, estão mais próximos das áreas de negácios.

Menos burocracia

Como experiência de CIO de pequenas e grandes organizações, Paul Haugan acredita que a diferença entre os dois dizem respeito principalmente à quantidade de burocracia ligada a um determinado projeto técnico.

Em seu cargo anterior, numa organização pública, na cidade de Fresno na Califórnia (EUA), Haugan, 54, ajudou a supervisionar um grupo de 75 profissionais de TI, que demorou cerca de 15 meses para implementar um projeto de Business Intelligence. Na empresa atual, no estado de Washington, o mesmo projeto levou cerca de três meses.

"Em uma grande operação como Fresno, no momento em que [você] seguir os passos burocráticos administrativos apenas para começar um projeto feito, a tecnologia está obsoleta", diz Haugan, que agora é responsável por cerca de dez pessoas que apoiam cerca de 500 usuários finais. Ele gerencia um orçamento de TI de entre 2 milhões de dólares 2,9 milhões de dólares.

"Acredito que a tecnologia oferece oportunidade para promover mudanças significativas nos negócios. Sou um daqueles caras que não podem esperar pelas decisões das rodas burocrático para mostrar o valor da TI."

Haugan cita como exemplo a substituição do sistema antigo de telefonia de telefonia por voz sobre IP (VoIP) na empresa atual em seis meses e que promoveu mudanças, trazendo impacto aos negócios. Ele tentou implementar o mesmo projeto na companhia anterior, sem sucesso. A administração considerou um risco migrar o sistema antigo que que atende mais de 5 mil funcionários.

O executivo lembra que tinha muitos obstáculos na grande companhia para adoção de novas tecnologias. “Eu não tenho que ir a cada diretor e dizer: 'eu quero colocar em VoIP e por isso estou aqui".

Ao mesmo tempo que Haugan demonstra felicidade com a flexibilidade para gerenciar a TI numa pequena organização de TI, ele diz estar preocupado com o salário. Uma pesquisa salarial de 2011 realizada pela revista Computerworld nos EUA com CIOs e vice-presidentes de TI em empresas com menos de 100 funcionários revela que eles ganham em média 44% menos do que a remuneração em companhias maiores.

Fonte: CIO Carreira
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Postado por Unknown

O CIO como gerente de Supply Chain

A TI está passando por grandes mudanças e hoje o CIO está bem no meio dela. Líderes de TI precisam se preparar para essas mudanças aprendendo táticas de gerenciamento avançado da cadeia de suprimentos.
Por Gilad Zohar, VP Executivo da Precise.

Alguns anos atrás, visitei um dos shows SAP SAPPHIRE. Vagando pelos corredores, cheguei ao estande Accenture, onde gentilmente me ofereceram uma caneta. Quando eu tentei usá-la, não consegui fazê-la escrever. Um dos atendentes veio em meu socorro e meio de brincadeira disse: "Com o SAP, mesmo para usar uma caneta você precisa de um consultor."

Naqueles dias, apenas uma grande empresa poderia ter recursos sofisticados de automação de back-office e front-office. SAP, Siebel, PeopleSoft ou Oracle, a empresa cliente precisava investir milhões de dólares para comprar o software, contratar hordas de consultores caros para instalá-lo, comprar hardware caro para executá-lo e manter uma grande equipe para apoiá-lo. Mas isso não é tudo. Levava anos para implementar a solução comprada e muitas vezes perdia prazos e e perdia o controle sobre o orçamento. Se você fosse uma empresa pequena, simplesmente não podia comprar um bom ERP ou sistema de CRM.

Hoje, no entanto, o jogo é completamente diferente. Empresas de qualquer porte têm agora a capacidade de executar todas ou quase todas as suas operações de TI a partir da nuvem, por meio de provedores no exterior, como Salesforce, NetSuite, Google e muitos outros. A nuvem oferece flexibilidade, escala e velocidade para as organizações - para não falar, em muitos casos, na redução de custos. A verdade é que a TI está passando por grandes mudanças e hoje o CIO está bem no meio dela.

Com uma infraestrutura baseada em serviços, o CIO e sua equipe estão cada vez mais se deslocando da construção e integração de tecnologia para gestão de uma vasta cadeia de fornecimento e parceiros de tecnologia. A TI está agora no negócio de inspeção, revisão e acompanhamento dos contratos de tecnologia, garantindo a segurança de todos os parceiros, supervisionando estratégias de integração e, acima de tudo, gerindo custos. Os trabalhos in-house para desenvolvedores de software, consultores de ERP e administradores ds sistema estão morrendo.

Os CIOs precisam se preparar para essa mudança, aprendendo táticas de gerenciamento avançado da cadeia de suprimentos, aperfeiçoadas por grandes varejistas e empresas ao longo dos últimos 100 anos. Isto implica não apenas gerenciar e supervisionar relacionamentos com fornecedores, mas assegurar um forte controle sobre todos os aspectos da cadeia de abastecimento quando se trata de qualidade do produto, segurança, serviço, conteúdo, confiabilidade, desempenho e uma série de outros parâmetros.

CIOs e os membros da sua equipe precisarão criar e alinhar processos da cadeia de suprimentos e métricas, já que sua infraestrutura está cada vez mais sendo gerida e entregue por fornecedores e parceiros.

A Tempestade perfeita

Mas como o advento da computação em nuvem difere de administrar empresas de terceirização e hospedagem do passado? Agora, empresas e pessoas, em lugares distantes, armazenam e gerenciam seus dados e aplicações. Pode haver dezenas desses parceiros trabalhando para você e muitos deles dependem uns dos outros. Quem vai certificar-se de que todas as partes estão funcionando bem, e trabalhando juntas? O CIO, Diretor da Cadeia de Abastecimento.

Tomemos por exemplo um site de comércio eletrônico simples que tem em um provedor de hospedagem os seus serviços de DNS, em um segundo provedor de hospedagem o conteúdo do site e o catálogo de produtos, um terceiro fornecedor para realizar os processos de checkout e pagamento, e um quarto para servir anúncios. Quando o site pára de operar de repente, qual desses provedores deve ser acionado imediatamente? Talvez o problema esteja relacionado a um inesperado aumento no tráfego, talvez seja culpa da empresa de hospedagem que não está cumprindo com o seu acordo de nível de serviço, ou poderia haver um limite de capacidade que não permite picos de demanda.

O processo de Supply-Chain

Não importa de quem seja a culpa. O CIO deve ter um sistema, processos e a equipe certa para ficar em cima de questões pendentes, investigar e resolvê-las rapidamente antes que elas afetem os clientes. Agora, com tantas partes móveis fora dos muros da empresa, os CIOs precisam definir parâmetros rigorosos para o serviço. Isso implica a definição de capacidade e de níveis de serviço, acompanhamento regular e fortes linhas de comunicação com os fornecedores. Se o fornecedor mudar sua infraestrutura ou suas políticas de segurança, e você não for informado, isso poserá vir a ser um problema. CIOs devem compreender o funcionamento interno de fornecedores-chave da mesma forma que fariam se tivessem que continuar a fazer a gestão da tecnologia internamente. Sem essa transparência, será mais difícil e mais caro solucionar problemas e resolver problemas de desempenho ou qualidade.

A estrutura básica para o gerenciamento de serviços em sua cadeia de suprimentos poderia ficar assim:

1. Definir os serviços, a capacidade de computação, de armazenamento, a largura de banda, a infraestrutura de rede, a rede de distribuição de conteúdo, os serviços de DNS, a segurança, a plataforma de aplicativos, os sistema de back-office para as encomendas, os aplicativos de front-office, as redes de afiliados.

2. Acompanhar cada um dos serviços de acordo com um conjunto básico de indicadores, como desempenho, capacidade de resposta, capacidade, segurança, custo por unidade e custo por volume. Um serviço individual, pode exigir ainda sub-métricas adicionais, tais como aumento de capacidade e taxas de excesso.

3. Pontuar cada fornecedor/parceiro e entregá-los um relatório mensal que você pode usar como ferramenta para discussão e negociação de descontos ou a contratação de add-ons.

Déjà vous?

Não estamos falando de um modelo de cadeia de fornecimento apenas. OU de um nome novo para a velha e boa terceirização realizada por uma IBM, Accenture, e outras companhias. Não! Este é um novo jogo. O velho outsourcing de TI contou com maciça escala de engenharia financeira que incidia sobre o nivelamento dos custos operacionais para os clientes, enquanto os outsourcers operavam usando, adivinhem, os seus próprios equipamentos e serviços de consultoria e colocavam o pessoal de TI do cliente em sua própria folha de pagamento. Os contratante e clientes, tiveram que lidar com a construção de infraestrutura, integração de sistemas e gestão de carteiras. Mas esse mundo acabou. Graças às plataformas de nuvem e os serviços Web, a necessidade do intermediário está diminuindo. Implantações de grande porte que costumavam levar anos, milhões de dólares, e centenas de pessoas podem ser feitas hoje em semanas, gastando apenas milhares de dólares, e poucos analistas de dados.

CIOs terão menos do ônus de tecnologia em seus ombros. Em vez disso, eles terão que agir como um CFO e um gerente de controle de qualidade combinados. Considere um grande varejista como a Macy. A fabricante precisa passar por um rigoroso processo antes de ter permissão para colocar um único par de calças nas prateleiras. O processo inclui revisão rígida e aprovações da fase de projeto através da análise de fornecedores e testes de controle de qualidade para cada componente e para o produto final.

Além disso, mesmo a substituição de um único fornecedor de botão requer que o fabricante volte a passar pelo controle de qualidade mais uma vez, antes que possa fazer a mudança na sua própria cadeia de abastecimento. Os varejistas têm sistemas de informação sofisticados para analisar e relatar vendas, lucros, retornos, atendimento ao cliente, processos da cadeia de suprimentos, qualidade dos produtos, fornecedores e assim por diante. Os departamentos de TI vão precisar de algo similar. Felizmente, os provedores de nuvem tornaram os custos de TI altamente transparente para que as organizações possam ver o custo unitário de cada serviço de TI consumido.

O que não é tão transparente é a alteração de parâmetros de custo/capacidade dentro da plataforma de aplicações. CIOs devem compreender e seguir exatamente o que a empresa está gastando por dia ou por semana em cada atividade - tais como e-mail - e manter um rígido controle sobre esses custos. Os gerentes de TI podem ajudar, garantindo que os vendedores estão mantendo os compromissos contratuais para a qualidade, desempenho, segurança e funcionalidade. Contratação de pessoal e fundos com contabilidade analítica vão se tornar uma prioridade. Funcionários de TI com excelente capacidade de comunicação e habilidades de negociação, também serão valorizados, uma vez que muito do trabalho será a interface com fornecedores.

Fonte: CIO Gestão
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Postado por Unknown

De “Gerente de TI” para CIO 2.0: Oportunidade ou perigo?

A Tecnologia de Informação revolucionou nossa sociedade empresarial e, como consequencia, a forma como fazemos as coisas.

Todas as áreas e departamentos funcionais estão experimentando uma transformação completa e reinventado seu trabalho a cada dia. Estamos num ambiente globalizado, em mudança, altamente competitivo e onde nunca foi tão necessário fazer mais com menos. Tudo é um processo, e perfis voltados para o trabalho de equipe são obrigados a contribuir mais do que sua descrição de trabalho pressupõe. Todos devemos ter um componente de inovação em nossos perfis e isso deve ser visível nas decisões que tomamos, sejam quais forem nossas responsabilidades funcionais.

Se focarmos no CIO, acredito que ha uma grande oportunidade para conduzir a organização neste papel e para trazer o resto dos diretores funcionais (finanças, vendas, marketing, operações…) para aderir a essa orientação no sentido da inovação, mudança e reinvenção diária do negócio.

Então porque o CIO? Porque estou convencido que um CIO orientado para os negócios possui as qualidades necessárias para iniciar essa mudança:

  • Estão cientes das possibilidades tecnológicas
  • Sabem como aproveitá-las ao máximo para garantir uma vantagem competitiva para empresa
  • São orientados para Projetos (hoje em dia, tudo é um projeto)
  • Tem uma visão completa da empresa que os permite considerar todas as áreas
  • São constantemente orientados para o resultado
  • Lideram equipes multi-disciplinares
  • Controlam custos
  • Negociam com prestadores de serviço
  • Eles exteriorizam

O CIO 2.0 deve ser visto pelo resto da organização como um motor para a mudança, alguém que está sempre pronto para um desafio na empresa e que será capaz de propor uma solução criativa, voltada para os negócios que são viáveis e dará retorno sobre o investimento.

Para se tornar um CIO 2.0 transformador da empresa, é necessário que o CIO remova de si mesmo o papel de “Gerente de TI” e passe imediatamente a contribuir com todo conhecimento que tem (que é muito!) e seja capaz de transmiti-lo ao resto da organização.. O CIO deve assumir o risco de sair de sua “zona de conforto”e não apenas se contentar em reduzir custos, ele precisa gerar renda através de novas tecnologias devido não apenas a utilidades que adicionam por si mesmas, mas também por sua adaptação ao negócio.

Nesse momento, a organização verá o CIO como um de seus principais ativos e, antes de considerar qualquer projeto, o CIO wserá envolvido desde o inicio, sua visão e proposta de utilidade serão a chave para o sucesso. Resumindo, estou convencido que o CIO é um dos ativos mais importantes que uma organização pode ter ao contribuir para mudança, inovação e desenvolvimento constante, mas é necessário que o CIO assuma esse papel pessoalmente e seja capaz de transmiti-lo para o resto da organização, conduzindo a transformação da empresa.

Refazendo a pergunta "De Gerente de TI para CIO 2.0: Oportunidade ou perigo?", a resposta é certamente: OPORTUNIDADE!

Fonte: ZyncroBlog
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Postado por Unknown

Cidades inteligentes devem abrir novas oportunidades para setor de TI


Uma pesquisa recente divulgada pela Forrester Research revela que 70% dos governos de vários países têm interesse em utilizar software de gestão de ativos empresariais (EAM, na sigla em inglês) em um futuro próximo – em contraste com apenas 62% dos entrevistados do setor privado. Isso denota um imenso potencial para os fornecedores de TI que atuam no segmento de gerenciamento de dados, já que a melhoria do acesso dos cidadãos às informações relativas aos serviços públicos são prioridade para 57% dos governos.

Para a analista sênior da Forrester, Jennifer Bélissent, as "cidades inteligentes" serão o novo foco de investimentos dos governos, que terão de lançar mão dos recursos da TI para tornar mais eficientes suas infraestruturas e serviços críticos, como transporte, educação, sistema de saúde e segurança pública. E os software de gestão, segundo ela, serão os principais artífices desse novo projeto.

Como exemplo de cidade inteligente Jennifer cita o projeto da Prefeitura de Nova York, de 2003, que unificou o acesso às informações por meio de um call center único, chamado de 311, reunindo 40 centros de atendimento em toda a cidade. Em 2009, o projeto foi expandido com a adoção de soluções de mobilidade, como apps para iPhone, conta no Twitter e atendimento via Skype. Antes do projeto, segundo ela, 50% dos novaiorquinos faziam de duas a dez chamadas e 37% passavam mais de 20 minutos para solucionar um problema. Hoje, são contabilizadas mais de 50 mil ligações por dia, com 15 segundos de duração em média, sendo 75% delas resolvidas sem nenhuma transferência.

Jennifer ressalta que houve uma relação de confiança mútua entre os cidadãos e o poder público para garantir recursos ao projeto, pois diferentemente de investimentos para equipar escolas, hospitais e a polícia, por exemplo, a Prefeitura de Nova York investiu em data centers e software de gestão. "O apoio popular se deu quando os cidadãos perceberam que, por meio de um melhor controle do fluxo das informações, era possível reduzir o nível de criminalidade, por exemplo", afirmou. Segundo ela, empresas como Cisco, NEC, IBM e Ericsson tem investido pesadamente no desenvolvimento de produtos para projetos como o da cidade de Nova York.

Segundo a Forrester, 35% dos executivos do setor público pretendem aumentar o orçamento para TI em ao menos 5%. "A América Latina deve ter 350 milhões de pessoas vivendo em cidades gigantes até 2025. Se não souberem usar a TI para administrar tanta gente e tantas atividades, teremos um enorme problema público", enfatiza Jennifer.

Fonte: TI Inside

O Apagão de Mão-de-obra em TI

O setor de TI tem sido tremendamente afetado pela carência de mão de obra qualificada. Essa questão foi discutida com os CIOs: Alberto Campos da Localiza, Marcos Sganderlla - Tramontina, Xiankleber Cruz - Grupo Ale e Maria Luiza Malvezzi HCPA.

Quais as melhores alternativas para atração e retenção de talentos em TI? A mesma estratégia de gestão de pessoas pode ser aplicada para diferentes gerações? Afinal, o que estes CIOs estão fazendo para contornar o Apagão de Mão de Obra e a alta rotatividade nas equipes de TI?

Descubra assistindo à entrevista em itvision.tv.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Postado por Unknown

Nine Signs Your CEO Is Clueless About IT

You may take the view that the world is divided into two distinct tribes, one made up of those who understand the value of IT, and the other made up of those who absolutely do not. Chances are, your company employs people belonging to each tribe.

Those in the former tribe respect use policies, remember to lock their computers down, and generally adhere to all the rules you’ve established. Those in the latter tribe do nothing of the sort. And, when it’s all said and done, the latter proves to be most troublesome to the state of IT in your company. Unfortunately, some of your worst offenders happen to reside in the C-suite.

In fact, in far too many cases, it's your CEO who is most clueless about the value of IT, and as a result commits some of the most egregious blunders. Here are nine signs that you work for a CEO who just doesn't "get it" when it comes to understanding the power of IT in your organization.

Click here to watch the complete slideshow.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Postado por Unknown

Telebrás contratará empresa para manutenção de SI

A Telebrás abriu licitação para contratar empresa de manutenção técnica para sistemas de informação desenvolvidos em Cobol, Natural e Adabas. De acordo com a estatal, o critério para a contratação da nova parceira será o menor preço.

A companhia divulgou que poderão participar do processo as empresas cadastradas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), ou credenciadas no Portal de Compras do Governo Federal (Comprasnet). Os serviços serão prestados em mais de cinco mil pontos de função, conforme edital divulgado pela companhia.

Segundo o documento, a concorrência será por pregão eletrônico, às 10 horas do dia 01/07 e os registros de preços devem ser feitos antes do início da sessão.

Fonte: TI Inside
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Postado por Unknown

Efficiency, innovation and entrepreneurship in Japan


Are we Japanese efficient, innovative and entrepreneurial? Tough question. But here are a few anecdotes which shed some light.

The other day, Jack groaned to me, “it’s terrible, my efficiency has fallen to Japanese levels”. And then Fred confessed that he joined a Japanese company when he realized that the Japanese need three times as many office workers as Western companies for doing the same job. “I realized that I would have a much easier life than in America. One problem, though. After being in a Japanese company for some 30 years, my own level of efficiency has slipped way back too.”

Anyone who has worked with Japanese bureaucrats or in a Japanese office knows how inefficient the Japanese are. Running round in circles, checking, double-checking, doing anything to avoid responsibility. Bureaucrats invent terrible systems for multiple signatures and approvals. And because the systems are based on blindly following rules, trust between colleagues never develops as in a dynamic system of results-based management. It is all about process, process, process, with everyone is watching each other to see if they follow the rules correctly.

What's more there are all sorts of invisible rules that must be followed. Often these rules are not clear and explicit, but they are managed by the office's "otsubone-sama". The old female office battle-axe who wields authority over all the younger office ladies, and sometimes even the male bosses who see in otusbone-sama the wrath of their mother, and obey instantly.

Many staff members, especially junior ones, are almost paralysed by the complex management and social hierarchies, where respect and obedience must be shown to all superiors, although the exact nature of the hierarchy may not be clear. And when your boss or some superior wants something, you flood him with material, rather than focusing on the essential. You get higher marks for effort than for results, and you avoid the risk of punishment from misdirected precision.

We are way behind when it comes to global-working. If we have a foreign colleague, we will never trust what he says, we will always double check with another Japanese. And we always imagine that these foreigners are ripping off our systems, so we never share all our information with them. "Japanese global organizations are always split between the Japanese and the gaijin. We will never win on global markets if we remain so paranoid.

In her book on the Japanese financial crisis, Gillian Tett recounts the madness in Long Term Credit Bank’s information technology systems about a decade ago. “The computers themselves were always bought from Fujitsu, a traditional borrower from LTCB. The system was fifteen years old and the bank maintained two expensive old computer networks, one of which was used for exchanging data and the other for accounting. The two systems could not talk to each other and could not offer real-time analysis. Worse, customer accounts were processed branch by branch, meaning that there was no central database.” In short, it was a computer system purchased on the basis of relationships, not efficiency, and which it was 20 years behind American systems!

Even today, the Japanese have a puzzling relationship with information technology. They are all wired up with technology. But when new information technology systems are introduced into offices, they want them to conform to their old paper systems, rather than introducing whole new systems. They call this retro-fitting computer systems. It’s as if they still want to check if the computer is right.

There is more to the Japanese economy than office workers. Thank goodness!!. There are large parts of the service sector like restaurants and cafes which are incredibly efficient. No Westerner could cut sushi with the accuracy and precision of a Japanese sushi-man. No Western could serve a coffee as quickly. Other parts of the service sector, like banks, are almost as bureaucratic and inefficient as government bureaucrats.

I recently met a certain Kondo-san at a bar. “I am an electrical engineer. I like making things.” This is the real spirit of Japan, the country that invented the Walkman and has flooded world markets with all sorts of products and gadgets for decades.

A trip to Panasonic, which is still inspired by its founder Matsushita, is enough to show you the greatness of Japanese efficiency. Its factories are cleaner than hospitals. They remind you of a bizarre science fiction movie. There is barely a person in sight, as gigantic robots seem to run the whole operation. Automatic driverless vehicles transport materials thanks to GPS. Those staff who are present, are all dressed in factory uniforms recalling the almost militaristic efficiency of these large Japanese firms.

But even here, as you scratch the surface, something seems wrong. Panasonic has been overtaken by Korean firms on global markets when it comes to television flat screens. Samsung has 20% of the market, LG has 14% while Panasonic has only 8% just behind Sony at 11%. Much of its production is now outsourced to other Asian countries. Panasonic now has 100,000 workers in China, fully one-third of its workforce.

Efficiency is an important concept, but what is perhaps more important today is innovation and entrepreneurship.

Japan obviously has a great history in innovation and entrepreneurship, when you look at companies like Panasonic and Hitachi. They went from producing small consumer products to becoming mammoth corporate groups.

They also went from being innovative dynamic companies led by inspirational leaders to being massive corporate bureaucracies with lifetime employment and seniority-based pay. They are now risk averse, and lack innovative capacity. And the main source of fresh energy has come from outsourcing low-cost and low-tech activities to China and other Asian countries. Drive from Japan’s headquarters has been lacking.

Large companies from other Asia countries like Taiwan, Korea and Singapore are more innovative. My friend at Panasonic told me that Samsung is "just like we were 20 years ago, dynamic, hard-working and aggressive -- we can't keep up with them now". Even Chinese companies are more innovative than Japanese. When Japanese companies are launching a strategy or a product, they look first at the local market, and only then do they look overseas. They should start global.

It is almost shocking that Japan is virtually helping innovation in Korea and Singapore. We push our corporate old boys out the door at age 60, because we think that they are too old and overpaid. But companies in Korea and Singapore are hiring some of them for their great expertise, work ethic and may be even their corporate secrets! As I left the Panasonic factory, my friend asked me to help him find a new job, as he is retiring in a few months time at the age of 60!

Japanese banks and capital markets are too soft on large company groups. Many of the subsidiaries are inefficient. Too many companies are “living dead” companies, as the government pressures banks to keep up the financing of weak companies just to protect jobs. This means that lots of human capital is just sitting there in these zombie companies. It also means that finance that could have been used by startups and small enterprises. If these groups were broken up, it would stimulate innovation.

Innovation and entrepreneurship are not abstract concepts. The issue is why was the iPod not invented in Japan? The simple answer is that Japan has not been keeping pace. And the current Democratic Party of Japan government has no entrepreneurship policy.

What could the government do to stimulate entrepreneurship and innovation? A free trade agreement with the US would be a good thing, but that will not happen tomorrow.

In many ways, the best thing that government could do is to get out of the road. Government should stop making it difficult for entrepreneurships with silly regulations and massive red tape. It should make things easier and less expensive. Opening a business takes ages. Those damned bureaucrats again!

More fundamentally, Japan needs a new cultural mindset. It needs to learn that risk-taking can be a positive thing. In the US, Bush, Obama and everyone sing praises to small businessman, the lifeblood of the economy. No-one does that in Japan.

Without risk taking, there is no innovation, competitiveness is reduced. But innovation is not just technology like the Japanese think. Social and organizational innovation is also necessary. Government also needs to innovate. We were more innovative in the past.

The government could provide finance to entrepreneurs. Affirmative action is important for providing finance to startups. Banks and capital markets should also provide long term, patient risk capital. Banks themselves are too risk averse. All finance goes to old large companies. It is impossible to get a corporate credit card in Japan.

Fundamentally, education is important. Japan needs a strong substantive education, but youth need to be encouraged to undertake international studies, and to learn foreign languages.

So there you go, a few anecdotes on efficiency, innovation and entrepreneurship.

We really are falling behind.

Source: Japan Watching
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Postado por Unknown

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