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Tablets, smartphones e a segurança das informações corporativas

Por Paulo Coelho (*)

A mobilidade é uma realidade irreversível, que realmente traz uma série de benefícios para a produtividade na vida pessoal e profissional. Cada vez é mais comum ver empresários e executivos carregando seus tablets, além dos já consolidados smartphones, tanto dentro do ambiente da empresa, quanto nas ruas, para checar e-mails, consultar a internet e até mesmo acessar dados importantes para a tomada de decisão.

Embora a chegada constante de novos recursos tecnológicos seja o melhor dos mundos a partir do ponto de vista dos usuários, ela vem se tornando um problema para as áreas de TI das empresas no que diz respeito à segurança da informação. Isso porque, embora sejam feitos para facilitar a vida e proporcionar lazer a seus usuários, estes produtos não foram originalmente concebidos para trabalhar com as complexas políticas de segurança das empresas, apresentando grande vulnerabilidade.

De acordo com o relatório Mobilidade e Segurança desenvolvido pelo Cyalab, um centro de pesquisa ligado a Universidade americana Canegie Mellom realizado em 14 países, incluindo o Brasil, com mais de 1500 entrevistados, concluiu que 48% das empresas pesquisadas possuem em suas políticas de segurança a liberação do uso de somente um tipo de smartphone e que, até agora, não contemplam o uso dos tablets, que são os dispositivos mais utilizados pela alta administração das corporações. Este relatório ainda demonstra que 93% destes dispositivos possuem informações pessoais e de negócios.

Um exemplo é a utilização do email através destes dispositivos que necessitam de senha válida com o servidor de correio corporativo e com toda a estrutura de TI e, devido às facilidades de acesso possibilitadas pelas redes sem fio e o 3G, permitem acesso virtualmente de qualquer local e hora. Muitos desses dispositivos, sequer possuem políticas de senha instaladas pelo proprietário e caso seja roubado ou perdido, dará fácil acesso a quem quer que seja aos dados armazenados e acessados através da rede corporativa.

Mesmo que não caiam nas mãos das pessoas erradas, existem também as ameaças por vírus e malwares, o que no caso dos dispositivos móveis, requer uma administração à parte, diferente daquela feita nos desktops e notebooks ligados à empresa. Como em muitos casos estes equipamentos são de uso pessoal e não pertencem à companhia, o cenário fica ainda mais complicado.

Esse novo contexto, apelidado pelo instituto Gartner de “Consumerização”, vem gerando uma certa pressão nos profissionais de TI, que por um lado têm o dever de garantir a segurança dos dados corporativos, mas também têm dificuldades, diante da explosão de consumo de tablets e smartphones, de impedir que eles sejam utilizados fora do ambiente do escritório. Como impedir o presidente da empresa de utilizar seu recém adquirido IPad para acessar seu e-mail e o diretor Comercial de acessar os dados de vendas de seu IPhone?

Atentos a esse novo fenômeno da modernidade, já é possível encontrar no mercado soluções específicas que possibilitam uma melhor gestão do uso destes recursos móveis. Além de dar ao responsável pela área de TI uma maior segurança em relação aos aparelhos que acessam externamente a rede da empresa, estas soluções permitem a tomada de medidas emergenciais. No caso de um roubo ou perda, por exemplo, é possível acessar o dispositivo remotamente e apagar todo o seu conteúdo.

Somente com uma melhor gestão destes recursos, é possível garantir a segurança dos dados corporativos sem deixar de explorar todo o potencial das novas tecnologias móveis para o benefício da empresa.


(*) Paulo Coelho é gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da Microcity.

Fonte: TI Inside
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Postado por Unknown

Quatro fatores críticos na criação de APPs de negócios para o iPhone

Techies amam recursos e funções. Usuários corporativos focam mais em simplicidade e velocidade. CIOs precisam equilibrar os dois universos na hora de desenvolver APPs corporativas para o smartphone da Apple.
Tom Kaneshige, CIO/EUA

O desenvolvimento de aplicativos de negócios para o iPhone já desafia os CIOs, obrigados a balancear os contrastes de estilo dos usos doméstico e corporativo. Enquanto os usuários domésticos amam as características técnicas e as funções do aparelho, as expectativas dos usuários de negócios são por simplicidade e velocidade no uso.

Um aplicativo para iPhone que ofereça ao usuário uma experiência terrível pode significar problemas para o CIO. "O limite de adoção pelo usuário é muito, muito estreito", diz Quinton Alsbury, co-fundador da Mellmo, fabricante da aplicação de BI móvel Roambi. "Se demorar muito para que algo aconteça, a tendência é colocar o telefone de volta no bolso."

Aqui estão atitudes que os CIOs devem evitar ao navegar nestas águas complicadas do desenvolvimento de aplicativos para iPhone. Muitas delas servem para qualquer dispositivo móvel.

1:: Não tente replicar o laptop

Muitos CIOs tentam replicar os dados e as características das aplicações usadas nos laptops no iPhone. Este é o caminho certo para o fracasso. Basta olhar para a experiência das APPs que tentam entregar um desktop virtual no iPhone.

O problema com a replicação é que ele assume que os usuários vão usar o iPhone de uma maneira similar ao laptop. Mas os usos dos dois aparelhos são muito diferentes.

Considere estes três cenários: um vendedor pode estar em sua mesa com um painel de business intelligence (BI) aberto em seu computador, observando a mudança de dados em tempo real durante todo o dia. No seu caminho para um cliente, poderia parar em uma cafeteria e analisar informações relevantes paraa reunião consultado uma planilha no laptop. Ainda no elevador do prédio do cliente, poderia sacar seu iPhone para receber a resposta rápida solicitada ao sistema de BI.

Para os CIOs, isso significa tentar prever onde os usuários móveis possam estar usando a aplicação e que tipo de respostas o usuário estará procurando. Pode não haver muito tempo para que o usuário navegue e detalhe os dados. Talvez não haja conectividade com a Internet. De qualquer maneira, o aplicativo precisa dar respostas com a velocidade de um relâmpago.

"Você não quer que os usuários, ao olhar para uma tela, só vejam um ícone de girando, girando...", diz Alsbury, acrescentando: "Você pode querer armazenar informações localmente, ou pelo menos em uma memória cache do aplicativo, em vez de ter uma solução baseada em servidor, por causa da [pouca ou nenhuma] conexão de rede."

2:: Não generalize

CIOs devem deixar a simplicidade do usuário dirigir seus esforços para o desenvolvimento de aplicativos móveis de negócios. Muitas vezes isso pode representar não incluir muitas funcionalidades em um único aplicativo, para não correr o risco de tornar a navegação extremamente pesada. Cada aplicativo deve ser aberto em poucos segundos e permitir que os usuários façam o que precisavam fazer nele naquele momento.

Os CIOs devem desenvolver vários aplicativos específicos, para determinados grupos de usuários, em vez de um aplicativo geral difícil e inútil para todos.

3:: Gaste o tempo que for necessário para o levantamento dos requisitos

Os CIOs devem estar preparados para gastar muito tempo aprendendo o que os usuários querem de uma aplicação móvel de negócios antes iniciar o desenvolvimento de aplicativos. Falar muitas vezes com usuários, antes do desenvolvimento e durante os testes de conformidade.

"Para cumprir esta etapa de forma eficiente, reserve de duas semanas a um mês", diz Alsbury. A curta duração desta etapa pode resultar em uma má experiência do usuário. As primeiras impressões são fundamentais, especialmente para determinar a adoção ou não da aplicação por parte dos usuários.

4:: Tente delimitar bem o escopo

Mesmo os CIOs mais experientes podem ser vítimas do aumento do escopo. Incluir mais funcionalidade, mais dados, mais botões, mais menus drop-down em um aplicativo móvel parece estar no DNA dos técnicos. "É um hábito tão hard-wired", diz Alsbury.

É preciso ter a disciplina para cortar e reduzir a base de funções para aquelas que os usuários realmente precisem.

A APP de negócio não pode ter tudo o que sua similar para uso no laptop faz. Portanto, o CIO deverá saber o que cortar e o que incluir. E tentar não se afobar com as preocupações e expectativas manifestadas pelos usuários sobre alguns dados que não estarão disponíveis para eles no iPhone.


Em suma...

... mais funcionalidades significam maior complexidade. Os usuários não querem ler um manual de como usar a APP antes de usá-la. Só querem tocar na tela de uma forma simples e intuitiva.

Fonte: CIO Gestão
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Postado por Unknown

Tablets substituirão notebooks e smartphones?

Os tablets estão se tornando cada vez mais populares, a IDC estima que até o final deste ano sejam vendidos entre 350 e 400 mil. No Brasil, ainda é grande a venda de PCs, mas neste ano os notebooks já sairão na frente. As pessoas têm optado por adquirir aparelhos mais fáceis de carregar. Contudo, não vejo os tablets tomando o lugar dos desktops ou notebooks, e nem mesmo dos smartphones, mas talvez dos netbooks.

Os computadores de mesa serão sim substituídos, mas não pelos tablets e sim pelos notebooks. Afinal, todos os programas que encontramos em um o outro possui. Uma prova disso é que já agora, em 2011, 51% dos computadores vendidos serão aparelhos portáteis, contra 49% de computadores de mesa, segundo estimativa da IDC.

Certamente, levará muito tempo para que os desktops deixem de existir. No Brasil, grande parte da população ainda não possui computador e os desktops têm preços mais acessíveis, ou seja, para uma parcela da população ainda é muito viável.

Ao contrário dos computadores de mesa, os notebooks terão vida longa. Eles possuem as mesmas características dos desktops, mas são portáteis. O que é muito interessante, principalmente, para trabalhar. Ao invés de usar um computador no trabalho e outro em casa e transferir dados por pen drive ou email, o notebook pode ser levado de casa para o trabalho e vice-versa. Assim é possível ter tudo em um único computador.

E se engana quem acredita que netbooks ou tablets, que também são fáceis de carregar, podem substituir o notebook. Apesar de ser portátil, o notebook é confortável. Você pode passar um dia inteiro trabalhando nele, usando o monitor e o teclado que ele possui sem problema algum. Já no caso dos tablets, digitar um texto, teclando sobre uma tela de vidro pode ser um pouco mais complicado para certos usuários.

Uma pesquisa da Nielsen mostra que 77% dos donos de tablets realizam funções que costumavam fazer em um computador no dispositivo móvel. As razões são diversas, mas, em minha opinião, isso é normal. As pessoas usam notebooks e computadores de mesa para tarefas mais demoradas, como trabalhar, e usam os gadgets para se divertir e acessar informações mais rápidas.

Não vai ser fácil surgir um aparelho que substitua o notebook. Já o netbook é passível de substituição, porque tem teclado e tela menores, tornando assim desconfortável para quem passa horas na frente do computador.

Além disso, os netbooks possuem recursos inferiores em relação a grande maioria dos notebooks. Por isso, como o próprio nome já indica, os netbooks são ideais mesmo para navegar na internet, sem nenhum compromisso, pois para tarefas mais elaboradas, o ideal é mesmo é usar um notebook.

Por esse motivo, acredito que os netbooks podem sim perder um pouco do espaço que ocupam para os tablets, pois ambos são usados para acessar a internet, escrever textos curtos e assistir vídeos. A diferença é o teclado, mas para as funções que eles exercem, não vejo isso como uma vantagem.

Outra possível dúvida é se os tablets podem substituir os smartphones. Não vejo como. Smartphones são celulares com diversas outras funções, mas possuem uma característica muito própria, podem ser carregados no bolso, o que não é possível fazer com um tablet. Acredito que não é interessante fazer a troca mesmo para quem anda com mochilas ou bolsas. O smartphone é muito mais prático e ainda realiza algumas funções do tablet, como o acesso a Internet, por exemplo.

Cada aparelho tem o seu espaço. Computadores de mesa, mesmo ultrapassados, para usar em casa ou no trabalho, ainda são interessantes, assim como os notebooks, que também têm essa característica de serem usados mais para trabalhar ou tarefas mais elaboradas. Smartphones, antes de qualquer outra função, são aparelhos móveis e fáceis de carregar, usar e guardar. Os tablets podem ser usados para leitura de livros, navegação, redes sociais, para jogar e por terem essa característica podem substituir bem os netbooks. Mas nada acontece do dia para a noite e ainda vamos ver muitos desses aparelhos por aí sendo usados junto com os novos que irão surgir.

Fonte: TI Inside
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Postado por Unknown

Aplicativos remotos devem dominar a computação empresarial em 2015

Profissionais brasileiros de TI preveem que a computação móvel emergirá como a área de maior demanda até 2015.

A Pesquisa "Tendências em Tecnologia IBM 2010", realizada pela IBM através da comunidade online developerWorks, entrevistou 900 desenvolvedores e especialistas brasileiros. O resultado traz um panorama das tecnologias e tendências que devem se tornar mais significativas na nova década.

Segundo a pesquisa, quase dois terços dos profissionais de TI entrevistados - 65% - acreditam que os aplicativos móveis para dispositivos como iPhone e Android, e até mesmo tablets como iPad, ultrapassarão o desenvolvimento de todas as outras plataformas tradicionais em computação até 2015.

Com a proliferação destes dispositivos móveis, analistas de mercado preveem que as vendas de aplicativos para esses aparelhos devam crescer massivamente ao longo dos próximos três anos, com estimativas de faturamento superiores a US$ 6,2 bilhões em 2011 para quase US$30 bilhões até 2013.

Além da computação móvel, o estudo aponta ainda segurança, computação em nuvem, nova geração de data centers e mídia social como sendo as áreas com oportunidades mais interessantes para os profissionais de TI.
Outros resultados da Pesquisa foram:
  • 80% acreditam que a computação em nuvem ultrapassará a computação tradicional como a principal maneira de adquirir TI nos próximos cinco anos;
  • 96% dos entrevistados dizem ser importante possuir conhecimento específico sobre as indústrias para as quais trabalham, porém 60% admitem não possuir este conhecimento;
  • Telecomunicações, serviços financeiros, energia e utilities são apontados como os três principais segmentos de mercado nos quais os entrevistados identificam as melhores oportunidades para expandir suas carreiras.

"É indiscutível que o desenvolvedor de TI deve estar antenado às tendências dos próximos anos para aumentar as suas condições de empregabilidade. Estas tendências estão claras: mobilidade e computação em nuvem", conta Cézar Taurion, Gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil. "Além disso, o desenvolvedor tem que conhecer cada vez mais os segmentos de indústria em que esteja inserido", conclui.

A pesquisa online, realizada entre setembro e outubro de 2010 pela comunidade developerWorks da IBM, inclui respostas de profissionais de TI com experiência em áreas como desenvolvimento empresarial e aplicativos em rede, administração em rede e de sistemas, e arquitetura e testes de software.

Fonte: TI Inside
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Postado por Unknown

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