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Previsões do Gartner para a área de TI a partir de 2014
Nem todas são novas, mas algumas vão ter influência mais cedo do que o esperado. Entre elas, a impressão 3D e as tecnologias definidas por software.
Por Michael Cooney, editor de conteúdo da Network World
A Internet das Coisas e a consolidação do modelo de cloud computing já não são tendências. Mesmo assim, integram a lista das tecnologias mais importantes nos próximos anos, na opinião do Gartner. Já algumas novas áreas, com dinâmica cada vez mais forte, como a impressão 3D e as tecnologias Software Defined, serão bastante influentes já em 2014.
Até 2020, o Gartner prevê a existência de 30 bilhões de dispositivos associados a endereços IP únicos. “Isso criará uma nova economia. O valor econômico total acrescentado pela Internet das coisas será de 1,9 bilhão de dólares em 2020, beneficiando e afetando uma ampla gama de indústrias, como a saúde, varejo e transporte”.
Quatro forças – redes sociais, mobilidade, cloud computing e informação – continuarão a impulsionar mudanças e a gerar novas oportunidades. Elas já impulsionam a procura por infraestrutura avançada programável capaz de executar à escala da Internet, diz David Cearley, vice-presidente do Gartner.
Confira as dez principais tendências de TI segundo o Gartner.
Políticas da empresa sobre o uso de hardware de propriedade do funcionário precisarão ser completamente revistas e, se necessário, atualizadas e ampliadas.
O número de “apps” mais específicas deverá continuar a crescer, enquanto o das aplicações começará a encolher. Mas os programadores deverão procurar formas de agregar apps para criar aplicações maiores.
Elas deverão também desafiar os fornecedores de tecnologia individuais para demonstrar o seu compromisso com as verdadeiras normas de interoperabilidade dentro de domínios específicos. Enquanto a abertura da tecnologia será sempre um objetivo promovido pelos fabricantes, haverá diferentes interpretações sobre as definições de SDx – muitas até pouco abertas.
Fornecedores de SDN (network), SDDC (centro de dados), SDS (armazenamento) e tecnologias SDI (infraestrutura) vão tentar manter a liderança nos seus respectivos domínios . Os fabricantes que dominarem um setor de infraestrutura vão aderir, ainda que com alguma relutância, a normas com o potencial de baixar margens e abrir oportunidades a novos concorrentes – mesmo quando o cliente se beneficiar de maior simplicidade, redução de custos e eficiência de consolidação.
Finalmente estão emergindo novos sistemas que materializam algumas das primeiras visões propostas pela TI – fazer o que pensávamos que só as pessoas pudessem fazer e as máquinas não. O Gartner espera que as pessoas invistam, controlem e usem as suas próprias máquinas inteligentes para serem mais bem sucedidas.
Cloud híbrida e a área de TI como corretora de serviços – Reunir clouds pessoais e serviços de nuvem privada externos será imperativo. As empresas devem desenvolver serviços de nuvem privada com um modelo híbrido em mente. E devem confirmar se a futura integração / interoperacionalidade é possível.
Os serviços de cloud híbrida podem ser compostos de várias maneiras, com arquiteturas mais estáticas ou dinâmicas. Gerir essa composição será muitas vezes o papel de um corretor de serviços de cloud interno, capaz de lidar com temas como o da agregação, integração e customização de serviços.
Os usuários vão usar um conjunto de dispositivos, e o PC permanecerá uma das muitas opções. Mas nenhum dispositivo será a plataforma agregadora principal. A nuvem pessoal deverá assumir esse papel. O acesso à cloud e ao conteúdo armazenado ou partilhado a partir da cloud serão geridos e protegidos, e não apenas com enfoque no próprio dispositivo.
As suas capacidades vão além da escala em termos de dimensão, e isso inclui pensar a escala no que se refere a velocidade e agilidade. Se as empresas querem manter o seu ritmo de evolução, precisam imitar as arquiteturas, processos e práticas desses fornecedores de cloud.
Fonte: CIO Tecnologia
Por Michael Cooney, editor de conteúdo da Network World
A Internet das Coisas e a consolidação do modelo de cloud computing já não são tendências. Mesmo assim, integram a lista das tecnologias mais importantes nos próximos anos, na opinião do Gartner. Já algumas novas áreas, com dinâmica cada vez mais forte, como a impressão 3D e as tecnologias Software Defined, serão bastante influentes já em 2014.
Até 2020, o Gartner prevê a existência de 30 bilhões de dispositivos associados a endereços IP únicos. “Isso criará uma nova economia. O valor econômico total acrescentado pela Internet das coisas será de 1,9 bilhão de dólares em 2020, beneficiando e afetando uma ampla gama de indústrias, como a saúde, varejo e transporte”.
Quatro forças – redes sociais, mobilidade, cloud computing e informação – continuarão a impulsionar mudanças e a gerar novas oportunidades. Elas já impulsionam a procura por infraestrutura avançada programável capaz de executar à escala da Internet, diz David Cearley, vice-presidente do Gartner.
Confira as dez principais tendências de TI segundo o Gartner.
Diversidade e gestão da mobilidade
Até 2018, a variedade crescente de dispositivos de computação, estilos, contextos e paradigmas de interação tornarão inatingíveis as estratégias do tipo ”acessível de qualquer lugar”. A consequência inesperada dos programas de BYOD será a duplicação ou mesmo a multiplicação por três do tamanho da força de trabalho móvel.Políticas da empresa sobre o uso de hardware de propriedade do funcionário precisarão ser completamente revistas e, se necessário, atualizadas e ampliadas.
Aplicações móveis e aplicações
O Gartner prevê que, em 2014, o desempenho do JavaScript vai melhorar e começará a impulsionar o HTML5 e o browser como ambiente principal de desenvolvimento de aplicações empresariais. A consultoria recomenda aos programadores se concentrarem na criação de modelos de interface de usuário mais amplos, incluindo voz e vídeo, capazes de interligar as pessoas de novas maneiras.O número de “apps” mais específicas deverá continuar a crescer, enquanto o das aplicações começará a encolher. Mas os programadores deverão procurar formas de agregar apps para criar aplicações maiores.
Software Defined
O onda “qualquer coisa” definida por software (SDx) vai incorporar várias iniciativas como a OpenStack, o Open Compute Project e o Open Rack, que partilham visões semelhantes. Conforme os silos de tecnologia SDx individuais evoluírem e surgirem os consórcios, as empresas começarão a procurar padrões emergentes e capacidades de conexão para beneficiar portfólios.Elas deverão também desafiar os fornecedores de tecnologia individuais para demonstrar o seu compromisso com as verdadeiras normas de interoperabilidade dentro de domínios específicos. Enquanto a abertura da tecnologia será sempre um objetivo promovido pelos fabricantes, haverá diferentes interpretações sobre as definições de SDx – muitas até pouco abertas.
Fornecedores de SDN (network), SDDC (centro de dados), SDS (armazenamento) e tecnologias SDI (infraestrutura) vão tentar manter a liderança nos seus respectivos domínios . Os fabricantes que dominarem um setor de infraestrutura vão aderir, ainda que com alguma relutância, a normas com o potencial de baixar margens e abrir oportunidades a novos concorrentes – mesmo quando o cliente se beneficiar de maior simplicidade, redução de custos e eficiência de consolidação.
Máquinas inteligentes
Por volta de 2020, deverá florescer a era das máquinas inteligentes com uma proliferação de sistemas contextualmente conscientes, assistentes inteligentes pessoais, consultores inteligentes (como o computador IBM Watson) , sistemas industriais globais avançados e a disponibilidade pública dos primeiros exemplos de veículos autônomos. A era das máquinas inteligentes será a mais perturbadora na história da TI.Finalmente estão emergindo novos sistemas que materializam algumas das primeiras visões propostas pela TI – fazer o que pensávamos que só as pessoas pudessem fazer e as máquinas não. O Gartner espera que as pessoas invistam, controlem e usem as suas próprias máquinas inteligentes para serem mais bem sucedidas.
Impressão 3-D
O fornecimento mundial de impressoras 3D deve crescer 75% em 2014, seguido por uma quase duplicação do fornecimento de unidades em 2015. O entusiasmo do setor doméstico em torno da área tornou as organizações conscientes de que a impressão 3D é viável e capaz de reduzir os custos de prototipagem aerodinâmica e fabricação de curto prazo.Internet de tudo
A Internet já está expandindo-se além dos PC e dispositivos móveis até os ativos das empresas, tais como os equipamentos e eletrodomésticos. O problema é que a maioria das empresas e fornecedores de tecnologia ainda terão de explorar as hipóteses de uma Internet expandida. Não estão preparadas do ponto de vista operacional ou organizacional. Imagine a “digitalização” dos produtos, serviços e bens mais importantes.Cloud híbrida e a área de TI como corretora de serviços – Reunir clouds pessoais e serviços de nuvem privada externos será imperativo. As empresas devem desenvolver serviços de nuvem privada com um modelo híbrido em mente. E devem confirmar se a futura integração / interoperacionalidade é possível.
Os serviços de cloud híbrida podem ser compostos de várias maneiras, com arquiteturas mais estáticas ou dinâmicas. Gerir essa composição será muitas vezes o papel de um corretor de serviços de cloud interno, capaz de lidar com temas como o da agregação, integração e customização de serviços.
Arquitetura cloud/cliente
Os modelos de cloud computing estão mudando. Na arquitetura cloud/cliente, o cliente é uma aplicação rica em execução em um dispositivo conectado à Internet . O servidor é um conjunto de serviços de aplicações alojadas em uma plataforma de cloud computing cada vez mais elástica e escalável. A cloud é o ponto de controle e sistema de registro e as aplicações podem estender-se por vários dispositivos clientes.Era da cloud pessoal
A era da nuvem pessoal vai marcar uma transferência de poder dos dispositivos para os serviços. Nesse novo mundo, as especificidades dos dispositivos são, cada vez menos, fatores de preocupação para a organização, embora os dispositivos ainda sejam necessários.Os usuários vão usar um conjunto de dispositivos, e o PC permanecerá uma das muitas opções. Mas nenhum dispositivo será a plataforma agregadora principal. A nuvem pessoal deverá assumir esse papel. O acesso à cloud e ao conteúdo armazenado ou partilhado a partir da cloud serão geridos e protegidos, e não apenas com enfoque no próprio dispositivo.
TI à escala da Internet
Grandes fornecedores de serviços em cloud computing – como Amazon, Google, Facebook , etc – são re-inventar a forma como os serviços de TI serão disponibilizados.As suas capacidades vão além da escala em termos de dimensão, e isso inclui pensar a escala no que se refere a velocidade e agilidade. Se as empresas querem manter o seu ritmo de evolução, precisam imitar as arquiteturas, processos e práticas desses fornecedores de cloud.
Fonte: CIO Tecnologia
Afinal, qual é o negócio da Tecnologia?
Uma empresa com estrutura forte, deve estar baseada em um ambiente tecnológico eficaz, que permita o crescimento sustentável e o monitoramento das informações em tempo real
Por Rubens S. Bordini, ex-CIO do Banrisul - bordini@astrolabio.net.br
Muito ainda se fala que as áreas de Tecnologia da Informação deveriam se alinhar às áreas de negócios nas empresas. A maioria ainda não conseguiu definir se deve ensinar tecnologia aos funcionários da área de negócios, ou se deve ensinar como os negócios funcionam ao pessoal da área de tecnologia. Os melhores resultados não estão em nenhuma destas propostas. Para que as empresas tenham um bom alinhamento da área de TI e as áreas de negócios, basta que estas provoquem um clima de cooperação entre os dois ambientes, que entendam que são partes fundamentais de um mesmo propósito. O resultado da empresa depende da maturidade desta integração.
Para que a integração seja eficaz, a área de TI deve auxiliar as áreas de negócios a desenhar seus processos, criar e monitorar indicadores de produção e de desempenho, disponibilizar sistemas e informações confiáveis e seguras para que, assim, se possa obter maior racionalização dos recursos, propor melhores canais de comercialização, desenvolver novos negócios e satisfazer as vontades dos clientes.
Depois que estas áreas estiverem “alinhadas”, a empresa terá maturidade para que a tecnologia se alinhe à estratégia da empresa, na busca de solução para todos os desafios tecnológicos que existem na sua gestão, quer na redução de custos, no aumento de vendas e receitas, e na busca da satisfação de clientes e funcionários. No uso de ferramentas como Gestão Matricial de Despesas, CRM (gestão de clientes), ERP (gestão da cadeia de valor), definição do modelo de Governança, Risco e Conformidade (GRC), Plano de Continuidade de negócios, Gestão de Riscos, etc.
E é bom alertar que a área de TI não pode deixar de lado o que é de sua responsabilidade direta, como a gestão de hardware e software, a definição das políticas de segurança da informação, a eficiência operacional e financeira, a gestão de ativos com base no Plano Diretor de informática, a disponibilização de informações confiáveis, o suporte ao Modelo de Gestão, a simplificação de sistemas para usuários e clientes, a redução de seus custos com o uso de virtualização, outsourcing e cloud computing, uso de assinatura e identidade digital, e, a melhoria constante de processos.
Em um mundo globalizado, onde a transparência e o fácil acesso à informação são cada vez mais valorizados, isto é o que as áreas de TI deveriam fazer. Uma empresa com estrutura forte, deve estar baseada em um ambiente tecnológico eficaz, que permita o crescimento sustentável e o monitoramento das informações em tempo real. E mais, através de simulações de cenário, conhecer os possíveis resultados da empresa quando as principais variáveis de mercado, econômicas e internas forem estressadas, vislumbrando previamente, possíveis correções. Resumidamente, este é o negócio da tecnologia.
Fonte: CIO Opinião
Por Rubens S. Bordini, ex-CIO do Banrisul - bordini@astrolabio.net.br
Muito ainda se fala que as áreas de Tecnologia da Informação deveriam se alinhar às áreas de negócios nas empresas. A maioria ainda não conseguiu definir se deve ensinar tecnologia aos funcionários da área de negócios, ou se deve ensinar como os negócios funcionam ao pessoal da área de tecnologia. Os melhores resultados não estão em nenhuma destas propostas. Para que as empresas tenham um bom alinhamento da área de TI e as áreas de negócios, basta que estas provoquem um clima de cooperação entre os dois ambientes, que entendam que são partes fundamentais de um mesmo propósito. O resultado da empresa depende da maturidade desta integração.
Para que a integração seja eficaz, a área de TI deve auxiliar as áreas de negócios a desenhar seus processos, criar e monitorar indicadores de produção e de desempenho, disponibilizar sistemas e informações confiáveis e seguras para que, assim, se possa obter maior racionalização dos recursos, propor melhores canais de comercialização, desenvolver novos negócios e satisfazer as vontades dos clientes.
Depois que estas áreas estiverem “alinhadas”, a empresa terá maturidade para que a tecnologia se alinhe à estratégia da empresa, na busca de solução para todos os desafios tecnológicos que existem na sua gestão, quer na redução de custos, no aumento de vendas e receitas, e na busca da satisfação de clientes e funcionários. No uso de ferramentas como Gestão Matricial de Despesas, CRM (gestão de clientes), ERP (gestão da cadeia de valor), definição do modelo de Governança, Risco e Conformidade (GRC), Plano de Continuidade de negócios, Gestão de Riscos, etc.
E é bom alertar que a área de TI não pode deixar de lado o que é de sua responsabilidade direta, como a gestão de hardware e software, a definição das políticas de segurança da informação, a eficiência operacional e financeira, a gestão de ativos com base no Plano Diretor de informática, a disponibilização de informações confiáveis, o suporte ao Modelo de Gestão, a simplificação de sistemas para usuários e clientes, a redução de seus custos com o uso de virtualização, outsourcing e cloud computing, uso de assinatura e identidade digital, e, a melhoria constante de processos.
Em um mundo globalizado, onde a transparência e o fácil acesso à informação são cada vez mais valorizados, isto é o que as áreas de TI deveriam fazer. Uma empresa com estrutura forte, deve estar baseada em um ambiente tecnológico eficaz, que permita o crescimento sustentável e o monitoramento das informações em tempo real. E mais, através de simulações de cenário, conhecer os possíveis resultados da empresa quando as principais variáveis de mercado, econômicas e internas forem estressadas, vislumbrando previamente, possíveis correções. Resumidamente, este é o negócio da tecnologia.
Fonte: CIO Opinião
Tecnologia de ponta não substitui boas escolhas de capital humano nas empresas
Ideia é defendida pelo vice-presidente de RH da Volvo no Brasil, Carlos Morassutti, que fala abertamente sobre o assunto com o jornalista Milton Jung no programa Mundo Corporativo, da Rádio CBN. Morassutti também defende a importância da dimensão pessoal nos relacionamentos profissionais.
Fonte: CBN Mundo Corporativo
Fonte: CBN Mundo Corporativo
Verdades que todo CIO precisa considerar
Muitos gestores ainda se negam a acreditar no avanço do BYOD e que estão perdendo o controle da TI em suas organizações, entre outras mudanças.
Para todos CIOs, uma infraestrutura de TI que não apresentasse problemas, erros nas atualizações, não interrompesse serviços nem sofresse ameaças externas seria o ambiente perfeito. Mas a distância entre o sonho e a realidade pode ser muito maior do que eles imaginam.
A Computerworld da Espanha levantou cinco verdades, algumas óbvias e outras surpreendentes que muitos diretores de TI se negam a aceitar.
1- A revolução do iPhone é irreparável
Cada vez mais empresas estão implantando políticas favoráveis ao chamado Bring Your Own Device (BYOD), que permite que os funcionários tragam para o ambiente de trabalho seus próprios dispositivos móveis. Porém, ainda há muitas companhias, cujos departamentos de TI não têm nenhuma estratégia para abraçar esse movimento.
Estudos da IDC e de outras consultorias revelam que 95% dos empregados das empresas estão usando tecnologias (software e hardware) particulares no trabalho, mais do que o dobro do que seus executivos imaginam. Essa tendência se replica para os dispositivos móveis. O uso de smartphones pessoais no ambiente de trabalho vai dobrar até 2014, apontam as pesquisas.
O iPhone e o iPad têm sido os catalisadores dessa mudança tecnológica. A popularidade dos dispositivos da Apple estão impulsionando a consumerização e as organizações que não se adaptarem rapidamente, podem ter consequências irreparáveis.
Os departamentos de TI devem traçar estratégias para aceitar as tecnologias de consumo. Será impossível barrar consumerização na organização.
2- Perda de controle do uso da TI na companhia
A perda de controle da TI pelos CIOs não se limita apenas aos dispositivos de consumo que estão invadindo o local de trabalho. Hoje as empresas estão lançando diversos serviços de TI na nuvem, que oferecem um menor custo de entrada e estão disponíveis com apenas um clique, mesmo de um telefone celular.
Essa facilidade faz com que os serviços de cloud computing possam ser perfeitamente contratados pelas áreas de negócios, sem envolver o CIO no processo. Isso não é ruim nem bom.
"Durante anos, o departamento de TI controlou todos os dispositivos e cada aplicação", diz Jeff Stepp, diretor da consultoria Copperport. "Enquanto as unidades de negócio estão ganhando mais experiência, os CIOs adquirem novas habilidades e capacidades de gestão, reduzindo o tempo empregado com problemas operacionais."
Nesse novo cenário, o trabalho dos CIOs e dos administradores de sistemas passa a ser prover soluções que permitam com que os usuários tomem decisões corretas e não comprometam as políticas de segurança nem coerência com os sistemas globais da empresa, afirma Scott Goldman, CEO de TextPower.
Em definitivo, o papel dos CIOs está mudando. Eles deixarão de ser ditadores onipotentes sobre a infraestrutura de TI para se transformarem em coordenadores e integradores de tecnologias, que serão adotadas por cada área de negócio.
3- Obsessão para evitar paradas e indisponibilidade dos serviços
Até os centros de dados mais equipados registram paradas. Você acredita que tem disponibilidade quase 100%? É afortunado se tiver. Mesmo os centros de dados sofisticados ficam inativos, mas o problema é mais preocupante quando eles não contam com site de contingência.
Uma pesquisa global realizada em setembro de 2010 pelo Ponemon Institute, encomendada pela Emerson Network Power, com 450 diretores de data centers revelou que 95% deles sofreram ao menos uma parada em 24 meses. O tempo médio da indisponibilidade foi de 107 minutos. Isso é muito ou pouco? Depende da criticidade de cada negócio.
Em um mundo perfeito, todos os centros de dados são construídos com sistemas altamente redundantes, duas arquiteturas que nunca terão carga máxima acima de 50% em cada lado, diz Peter Panfil, vice-presidente da Liebert AC Power, uma divisão da Emerson Network Power.
Assim, o data center seria capaz de suportar altos picos quando os sistemas críticos estão em operação. A infraestrutura possui ainda sites para recuperação de desastres pronto para assumir a operação em caso de incidente.
Porém, no cenário real, 100% de disponibilidade só é possível se você estiver disposto a pagar por isso. A maioria das empresas não querem arcar com esses custos, diz Panfil. Isso obriga os gestores dos centros de dados a realizar jogo interminável e esperar que as quedas não ocorrem quando os sistemas críticos estão em carga total de processamento.
4- Os sistemas nunca serão 100% confiáveis
Todos os CIOs exigem que os sistemas de gestão sejam completamente confiáveis e seguros. É um objetivo que fica mais na teoria que na prática. O esforço concentrado na confiabilidade e segurança pode causar danos graves e irreparáveis em outras áreas.
Da mesma forma, o nível de segurança e confiabilidade ideal varia muito dependendo do negócios da companhia, diz Mike Meikle, CEO da consultoria de segurança Hawkthorne Group. Organizações que estão sujeitas a fortes exigências regulatórias, como a saúde ou bancos, aumentaram os mecanismos de proteção, mas provavelmente nunca alcançarão os níveis de segurança absolutos por causa das muitas mudanças nos regulamentos e as diferentes formas que podem ser interpretados.
"A questão não é dizer que uma rede é 100% segura, mas que é totalmente confiável", afirma Meikle. "Se um vendedor tenta defender o seu produto, ele garante confiabilidade total, mas está mentindo."
5 - A nuvem não vai resolver tudo
A computação na nuvem está nos planos das empresas. De acordo com previsões do Gartner, mais de 40% dos CIOs acreditam que a maioria de suas operações TI serão processadas por esse modelo até de 2015.
Mas a nuvem não é a salvação que todos os CIOs esperam. A perda de confiabilidade e segurança dos dados continuará a causar dores de cabeça para os departamentos de TI, com o agravante de que eles terão menos controle sobre o pessoal que gerencia os sistemas de cloud.
A cloud também traz um novo problema: como as organizações vão calcular seus gastos com TI? As áreas de negócio podem contratar seus serviços de nuvem atraídos pelo seu preço sem a supervisão do CIO. Esta prática pode gera risco significativo na gestão dos serviços globais de nuvem globais da companhia.
Fonte: CIO Gestão

A Computerworld da Espanha levantou cinco verdades, algumas óbvias e outras surpreendentes que muitos diretores de TI se negam a aceitar.
1- A revolução do iPhone é irreparável
Cada vez mais empresas estão implantando políticas favoráveis ao chamado Bring Your Own Device (BYOD), que permite que os funcionários tragam para o ambiente de trabalho seus próprios dispositivos móveis. Porém, ainda há muitas companhias, cujos departamentos de TI não têm nenhuma estratégia para abraçar esse movimento.
Estudos da IDC e de outras consultorias revelam que 95% dos empregados das empresas estão usando tecnologias (software e hardware) particulares no trabalho, mais do que o dobro do que seus executivos imaginam. Essa tendência se replica para os dispositivos móveis. O uso de smartphones pessoais no ambiente de trabalho vai dobrar até 2014, apontam as pesquisas.
O iPhone e o iPad têm sido os catalisadores dessa mudança tecnológica. A popularidade dos dispositivos da Apple estão impulsionando a consumerização e as organizações que não se adaptarem rapidamente, podem ter consequências irreparáveis.
Os departamentos de TI devem traçar estratégias para aceitar as tecnologias de consumo. Será impossível barrar consumerização na organização.
2- Perda de controle do uso da TI na companhia
A perda de controle da TI pelos CIOs não se limita apenas aos dispositivos de consumo que estão invadindo o local de trabalho. Hoje as empresas estão lançando diversos serviços de TI na nuvem, que oferecem um menor custo de entrada e estão disponíveis com apenas um clique, mesmo de um telefone celular.
Essa facilidade faz com que os serviços de cloud computing possam ser perfeitamente contratados pelas áreas de negócios, sem envolver o CIO no processo. Isso não é ruim nem bom.
"Durante anos, o departamento de TI controlou todos os dispositivos e cada aplicação", diz Jeff Stepp, diretor da consultoria Copperport. "Enquanto as unidades de negócio estão ganhando mais experiência, os CIOs adquirem novas habilidades e capacidades de gestão, reduzindo o tempo empregado com problemas operacionais."
Nesse novo cenário, o trabalho dos CIOs e dos administradores de sistemas passa a ser prover soluções que permitam com que os usuários tomem decisões corretas e não comprometam as políticas de segurança nem coerência com os sistemas globais da empresa, afirma Scott Goldman, CEO de TextPower.
Em definitivo, o papel dos CIOs está mudando. Eles deixarão de ser ditadores onipotentes sobre a infraestrutura de TI para se transformarem em coordenadores e integradores de tecnologias, que serão adotadas por cada área de negócio.
3- Obsessão para evitar paradas e indisponibilidade dos serviços
Até os centros de dados mais equipados registram paradas. Você acredita que tem disponibilidade quase 100%? É afortunado se tiver. Mesmo os centros de dados sofisticados ficam inativos, mas o problema é mais preocupante quando eles não contam com site de contingência.
Uma pesquisa global realizada em setembro de 2010 pelo Ponemon Institute, encomendada pela Emerson Network Power, com 450 diretores de data centers revelou que 95% deles sofreram ao menos uma parada em 24 meses. O tempo médio da indisponibilidade foi de 107 minutos. Isso é muito ou pouco? Depende da criticidade de cada negócio.
Em um mundo perfeito, todos os centros de dados são construídos com sistemas altamente redundantes, duas arquiteturas que nunca terão carga máxima acima de 50% em cada lado, diz Peter Panfil, vice-presidente da Liebert AC Power, uma divisão da Emerson Network Power.
Assim, o data center seria capaz de suportar altos picos quando os sistemas críticos estão em operação. A infraestrutura possui ainda sites para recuperação de desastres pronto para assumir a operação em caso de incidente.
Porém, no cenário real, 100% de disponibilidade só é possível se você estiver disposto a pagar por isso. A maioria das empresas não querem arcar com esses custos, diz Panfil. Isso obriga os gestores dos centros de dados a realizar jogo interminável e esperar que as quedas não ocorrem quando os sistemas críticos estão em carga total de processamento.
4- Os sistemas nunca serão 100% confiáveis
Todos os CIOs exigem que os sistemas de gestão sejam completamente confiáveis e seguros. É um objetivo que fica mais na teoria que na prática. O esforço concentrado na confiabilidade e segurança pode causar danos graves e irreparáveis em outras áreas.
Da mesma forma, o nível de segurança e confiabilidade ideal varia muito dependendo do negócios da companhia, diz Mike Meikle, CEO da consultoria de segurança Hawkthorne Group. Organizações que estão sujeitas a fortes exigências regulatórias, como a saúde ou bancos, aumentaram os mecanismos de proteção, mas provavelmente nunca alcançarão os níveis de segurança absolutos por causa das muitas mudanças nos regulamentos e as diferentes formas que podem ser interpretados.
"A questão não é dizer que uma rede é 100% segura, mas que é totalmente confiável", afirma Meikle. "Se um vendedor tenta defender o seu produto, ele garante confiabilidade total, mas está mentindo."
5 - A nuvem não vai resolver tudo
A computação na nuvem está nos planos das empresas. De acordo com previsões do Gartner, mais de 40% dos CIOs acreditam que a maioria de suas operações TI serão processadas por esse modelo até de 2015.
Mas a nuvem não é a salvação que todos os CIOs esperam. A perda de confiabilidade e segurança dos dados continuará a causar dores de cabeça para os departamentos de TI, com o agravante de que eles terão menos controle sobre o pessoal que gerencia os sistemas de cloud.
A cloud também traz um novo problema: como as organizações vão calcular seus gastos com TI? As áreas de negócio podem contratar seus serviços de nuvem atraídos pelo seu preço sem a supervisão do CIO. Esta prática pode gera risco significativo na gestão dos serviços globais de nuvem globais da companhia.
Fonte: CIO Gestão
Lições que a TI deve aprender com a Apple
A Apple se infiltrou na população em geral, criando novas expectativas _ e, por que não, um novo modelo _ de TI.
Galen Gruman, InfoWorld/EUA
Para os fãs, é justo. Para os expoentes da velha escola de TI, um pesadelo. Para quem não está em nenhum dos dois extremos, é mais um sinal da mudança fundamental conhecida como consumerização da TI. Um assunto batido? eom... Recente pesquisa da CNBC revelou que, atualmente, mais da metade dos lares dos EUA possuem pelo menos um produto da Apple. O iPod lidera a lista, seguido pelo iPhone, o iPad e os computadores Mac. Então, por que o alvoroço?
Durante quase um ano, metade dos novos telefones celulares vendidos nos Estados Unidos foram smartphones, uma pequena gama deles com o Android. Isso não deveria ser tão significativo quanto a penetração da Apple?
Não. O alcance da Apple no dia a dia das pessoas não está apenas mudando as suas expectativas quanto às possibilidades da tecnologia como também, ironicamente, pode funcionar como um guia para a TI sobre como conseguir os resultados desejados. Mas a TI deve compreender as verdadeiras lições dessa mudança. Os usuários mais ávidos dos produtos Apple tendem a ser homens bem pagos, segundo a pesquisa. Em outras palavras, empresários com autoridade, que frequentemente tomam as decisões e definem as expectativas da empresa quanto à tecnologia em geral e à TI em particular.
O efeito da Apple não tem relação direta apenas com a consumerização
Os usuários estão se voltando para dispositivos móveis, e as implicações dessa mudança na computação são profundas. Mas nós já sabemos e podemos ver como ela se manifesta em tudo, desde à tentativa da Microsoft de reinventar o Windows à noção de que estamos entrando na era pós-PC.
Certamente, o fato de que uma rede de lojas de PCs dos EUA, a Best Buy, continue a apresentar prejuízos e esteja voltando o seu foco de venda para os telefones celulares (seguindo o exemplo da RadioShack), mostra que os PCs "tradicionais" são, embora ainda úteis, não importantes -- como torradeiras e fornos de microondas.
A Apple se aproveita dessa tendência, assim como o Android, da Google. Mas a Apple representou a fagulha inicial com o iPhone, que redefiniu especificamente a computação móvel e também a computação em geral. O iPad foi a segunda fagulha, quebrando a separação entre a computação móvel e a computação de desktop. Em alguns casos, o iPad já é o computador principal.
O que é mais crítico: a Apple está literalmente definindo o que a nova computação significa, e educando os usuários sobre o que devem esperar da computação. Conforme as noções de tecnologia do usuário e tecnologia pessoal continuam a se fundir, as ideias da Apple também estão remodelando as expectativas e requisitos da TI corporativa. Ninguém mais, ninguém mesmo, está fazendo isso. Os fornecedores de tecnologia tradicionais estão acima de tudo copiando a forma superficial das direções da Apple. Mas é claro que os usuários não estão interessados em cópias inferiores e superficiais.
O arrebatador ecossistema da Apple
Para boa parte dos especialistas em TI, não faz sentido. Eles dizem que os iPods são irrelevantes para a tecnologia de computação, e o fato de que são os produtos da Apple mais usados distorce qualquer suposto efeito da Apple. Mas os fatos demonstram o contrário. A pesquisa da CNBC mostra que 51% dos lares que possuem um produto da Apple possuem em média mais dois outros produtos, e um quarto dessas pessoas pretende comprar mais um produto nos próximos 12 meses.
O que isso significa é o efeito do ecossistema da Apple: é clichê dizer que os produtos da Apple são mais fáceis de usar do que seus concorrentes, mas eles quase sempre são. Também funcionam bem uns com os outros, criando um círculo virtuoso, uma espécie de versão de interface do usuário do efeito de rede conhecido como Lei de Metcalfe (que herdou seu nome de Bob Metcalfe, inventor da Ethernet, investidor e ex-editor da InfoWorld).
Esse efeito pode ser notado no mundo real. O iPod e o iPhone são portas de entrada para a aquisição de outros produtos da Apple. O iTunes, e agora a iCloud, encorajam o vício em outros produtos da Apple para compartilhar bens digitais e, principalmente, a experiência do usuário. Há um fundo de verdade na frase "once you go Mac, you never go back" (depois que experimenta o Mac, nunca mais olha para trás). Meus leitores regulares sabem que apesar de minhas origens no PC, segui esse caminho rumo ao ecossistema da Apple. Vejo o mesmo acontecendo com regularidade, não apenas entre meus amigos com conhecimentos tecnológicos mas também em meu círculo muito maior de amigos "normais", que não trabalham com tecnologia e não sonham com dispositivos tecnológicos.
O quociente da Apple continua a subir, e a única outra plataforma que demonstra inspirar alegria e lealdade comparáveis é o Android _ mas apenas durante um breve momento, conforme as pessoas descobrem as vantagens de um smartphone sobre um celular normal. Seus dispositivos seguintes, invariavelmente, são iPhones, ao perceberem que a interoperabilidade limitada do Android com o resto do mundo tecnológico contrasta dramaticamente com o ecossistema da Apple. (Com exceção de um amigo especialista em TI que nunca perdoou a Apple por seu protocolo de rede tagarela AppleTalk nos anos 80, e até hoje não quer saber dos produtos da Apple _ o resto de nós apenas sorri.)
As lições para a computação corporativa
Quando você conhece a positividade _ seja em um ambiente de trabalho agradável, um prato caseiro saboroso ou a computação que simplesmente funciona, e funciona naturalmente _ é difícil se contentar com menos. Mas ao chegar ao escritório, geralmente o que você encontra é: Sistemas de controle rígidos, precariamente integrados uns com os outros e com os processos de trabalho reais. Software que força uma mudança de mentalidade ao alternar de uma ferramenta para outra. Configurações confusas ou nenhuma configurabilidade.
Frequentemente é tudo caótico ou homogeneizado demais _ e frequentemente inferior. A tecnologia no ambiente de trabalho apresenta um contraste sombrio com a tecnologia que você possui em casa, principalmente se for a tecnologia da Apple.
Ninguém é tolo de achar que a tecnologia da Apple é impecável. Existem bugs e falhas nos produtos da Apple (como a tendência do cliente de e-mail do OS X Lion de não receber e-mails em configurações multicontas), além de limitações intrigantes (como a falta das opções sofisticadas de repetição de eventos para itens do calendário, há muito tempo disponíveis nos calendários do Windows e do BlackBerry). Ainda assim, são produtos significativamente melhores, e as pessoas notam e apreciam esse fato.
Regras da experiência do usuário A TI vem sendo estimulada desde os anos 80 a saber mais sobre a experiência do usuário. Nos anos 80, eu mesmo editava uma coluna chamada "Fatores Humanos" para a revista IEEE Software, defendendo abordagens até hoje ignoradas, 30 anos depois. Mas a maioria do software e hardware continua a apresentar um design fraco, quando não inexistente. A Apple mostrou que um bom design não apenas é possível como também pode ser parte inata de uma linha de produtos ampla ao longo de muitos anos.
Agora que os usuários começaram a exercer o controle sobre a tecnologia que utilizam, não precisam mais esperar pela TI para tê-la em seu próprio software ou no software e hardware adquirido _ eles a obtêm por conta própria. Eles também não precisam aceitar as ferramentas com design inferior da TI ou dos fornecedores escolhidos pela TI _ eles as obtêm de outras fontes. Afinal, existem muitos provedores de serviços na nuvem, provedores de tecnologia social e opções no mercado de aplicativos _ além, é claro, de computadores, tablets, smartphones e hardware _ entre os quais eles podem escolher em vez da TI. E eles o farão.
Uma ditadura benevolente pode funcionar Ironicamente, a abordagem altamente controlada da Apple em relação ao seu ecossistema espelha a abordagem de muitas organizações de TI. O ecossistema da Apple funciona bem porque a Apple decidiu como ele deve funcionar, e normalmente ignora todo o resto. Como diz a piada ouvida em Silicon Valley, o mundo é de Steve Jobs, nós apenas vivemos nele. As decisões da Apple geralmente envolvem mais do que os caprichos de um alto executivo. Elas são provenientes de ideias altamente examinadas da liderança da Apple e dos seus contratados. Mas, no fim do dia, é o ecossistema da Apple, e você pode aceitá-lo ou deixá-lo. A maioria dos usuários que vive nele não apenas o aceita como o adota com devoção.
A diferença entre essa abordagem "nós sabemos o que é bom" e a organização de TI de alto controle tradicional é que a Apple quase sempre toma as decisões certas, e assim os usuários aceitam com prazer os termos da sua comunidade fechada. As escolhas da TI geralmente ignoram, não compreendem ou desrespeitam o usuário. Para as organizações de TI cujo desejo de controle é realmente legítimo, é preciso aplicá-lo de uma forma que os usuários aceitem com prazer _ seguindo a abordagem da Apple, em vez de ignorá-la ou combatê-la. Uma estratégia de controle sem motivo ou o controle mal executado significa a derrota. Mesmo que elas vençam a batalha, perderão a guerra, pois com o tempo a equipe da empresa passa a ser formada por aqueles dispostos a viver ou construir ambientes fracos _ ou seja, uma equipe não muito competitiva nem criativa.
As tecnologias moribundas são sacrificadas Quando a Apple decide que alguma coisa deve morrer, ela morre. É o que aconteceu com os disquetes, com todas as suas portas proprietárias, com os CDs e, mais recentemente, com o Adobe Flash. Os usuários de PCs reclamam e incriminam, mas seus fornecedores acabam seguindo o exemplo. Os usuários da Apple simplesmente aceitam e seguem em frente, mesmo que um pouco a contragosto. Há mais uma coisa que a TI deve aprender: não se apegar às tecnologias antigas que prejudicam a empresa e complicam a manutenção de sua tecnologia. O custo em curto prazo da mudança é mais baixo do que o custo em longo prazo de evitá-la.
Um caso exemplar: O Internet Explorer 6 e o ActiveX, o método proprietário pré-AJAX da Microsoft para a entrega de aplicativos da web. Quando o ActiveX foi inventado, foi uma revelação que levou o know-how dos aplicativos para a internet. Mas estava vinculado a versões específicas do navegador da Microsoft e à plataforma Windows. Na monocultura de uma organização de TI tradicional, isso era ótimo. Mas atualmente, o ActiveX introduz uma complexidade terrível ao TI, pois os diferentes aplicativos usam versões diferentes e exigem versões diferentes do IE. O Windows, porém, não pode executar versões diferentes de TI no mesmo PC, a não ser através de diversas máquinas virtuais, tornando tudo ainda mais complexo.
A Microsoft vem tentando matar o ActiveX e as versões mais antigas do IE já há algum tempo, mas ambos estão entrincheirados nos aplicativos de TI personalizados e em aplicativos especiais para dentistas, agências governamentais e semelhantes produzidos por microfornecedores com recursos de desenvolvimento limitados. Ele continuará a ser suportado no Windows 8, agravando o problema.
A abordagem da Apple seria dizer que o ActiveX estará morto ao lançar a versão seguinte do IE ou do Windows _ depreciá-lo, segundo a terminologia dos desenvolvedores _ e levar isso a sério. Todos os aplicativos herdados do ActiveX desapareceriam. Sabendo do perigo, a TI não deixaria que tal acúmulo de heranças chegasse a ocorrer. Sem dúvida, conforme os produtos da Apple se entrincheirarem na empresa, a TI precisará fazer tais ajustes. A Apple deprecia rotineiramente a tecnologia antiga e raramente adota um período de transição prolongado, forçando a decisão (para o seu próprio bem, é claro).
Adapte-se ou morra
Tenho certeza de que, em algum momento, a Apple se perderá no caminho, e seus notáveis 20 anos de inovação em sua segunda era sob o comando de Steve Jobs terminará. Já vimos outras empresas _ Adobe Systems, Dell, Hewlett-Packard, IBM e Microsoft _ tornarem-se empresas cansadas e disfuncionais, sem inovações ou ambições além dos números desejados, por qualquer custo em longo prazo. Segundo uma teoria da MIT, isso acontece com todas as empresas, embora algumas possam reverter o processo e recuperar a antiga magia caso sua liderança seja capaz de forçar a decisão. A IBM e a Apple são dois exemplos recentes da indústria tecnológica. Sob o comando dos seus fundadores, a HP teria sido outro exemplo.
Caso isso aconteça, será daqui a anos, e qualquer especialista em TI que torça para o fim do reinado da Apple será provavelmente quem abandonará o navio.
Uma abordagem melhor seria descobrir o que a Apple está fazendo de positivo para atender e envolver seus clientes, e replicar o que for possível dentro da TI. Ao fazê-lo, você não precisará se preocupar com a "TI das sombras", o desrespeito, a irrelevância ou a consumerização: você estará co-capitaneando uma empresa melhor.
Fonte: CIO Gestão
Galen Gruman, InfoWorld/EUA
Para os fãs, é justo. Para os expoentes da velha escola de TI, um pesadelo. Para quem não está em nenhum dos dois extremos, é mais um sinal da mudança fundamental conhecida como consumerização da TI. Um assunto batido? eom... Recente pesquisa da CNBC revelou que, atualmente, mais da metade dos lares dos EUA possuem pelo menos um produto da Apple. O iPod lidera a lista, seguido pelo iPhone, o iPad e os computadores Mac. Então, por que o alvoroço?
Durante quase um ano, metade dos novos telefones celulares vendidos nos Estados Unidos foram smartphones, uma pequena gama deles com o Android. Isso não deveria ser tão significativo quanto a penetração da Apple?
Não. O alcance da Apple no dia a dia das pessoas não está apenas mudando as suas expectativas quanto às possibilidades da tecnologia como também, ironicamente, pode funcionar como um guia para a TI sobre como conseguir os resultados desejados. Mas a TI deve compreender as verdadeiras lições dessa mudança. Os usuários mais ávidos dos produtos Apple tendem a ser homens bem pagos, segundo a pesquisa. Em outras palavras, empresários com autoridade, que frequentemente tomam as decisões e definem as expectativas da empresa quanto à tecnologia em geral e à TI em particular.
O efeito da Apple não tem relação direta apenas com a consumerização
Os usuários estão se voltando para dispositivos móveis, e as implicações dessa mudança na computação são profundas. Mas nós já sabemos e podemos ver como ela se manifesta em tudo, desde à tentativa da Microsoft de reinventar o Windows à noção de que estamos entrando na era pós-PC.
Certamente, o fato de que uma rede de lojas de PCs dos EUA, a Best Buy, continue a apresentar prejuízos e esteja voltando o seu foco de venda para os telefones celulares (seguindo o exemplo da RadioShack), mostra que os PCs "tradicionais" são, embora ainda úteis, não importantes -- como torradeiras e fornos de microondas.
A Apple se aproveita dessa tendência, assim como o Android, da Google. Mas a Apple representou a fagulha inicial com o iPhone, que redefiniu especificamente a computação móvel e também a computação em geral. O iPad foi a segunda fagulha, quebrando a separação entre a computação móvel e a computação de desktop. Em alguns casos, o iPad já é o computador principal.
O que é mais crítico: a Apple está literalmente definindo o que a nova computação significa, e educando os usuários sobre o que devem esperar da computação. Conforme as noções de tecnologia do usuário e tecnologia pessoal continuam a se fundir, as ideias da Apple também estão remodelando as expectativas e requisitos da TI corporativa. Ninguém mais, ninguém mesmo, está fazendo isso. Os fornecedores de tecnologia tradicionais estão acima de tudo copiando a forma superficial das direções da Apple. Mas é claro que os usuários não estão interessados em cópias inferiores e superficiais.
O arrebatador ecossistema da Apple
Para boa parte dos especialistas em TI, não faz sentido. Eles dizem que os iPods são irrelevantes para a tecnologia de computação, e o fato de que são os produtos da Apple mais usados distorce qualquer suposto efeito da Apple. Mas os fatos demonstram o contrário. A pesquisa da CNBC mostra que 51% dos lares que possuem um produto da Apple possuem em média mais dois outros produtos, e um quarto dessas pessoas pretende comprar mais um produto nos próximos 12 meses.
O que isso significa é o efeito do ecossistema da Apple: é clichê dizer que os produtos da Apple são mais fáceis de usar do que seus concorrentes, mas eles quase sempre são. Também funcionam bem uns com os outros, criando um círculo virtuoso, uma espécie de versão de interface do usuário do efeito de rede conhecido como Lei de Metcalfe (que herdou seu nome de Bob Metcalfe, inventor da Ethernet, investidor e ex-editor da InfoWorld).
Esse efeito pode ser notado no mundo real. O iPod e o iPhone são portas de entrada para a aquisição de outros produtos da Apple. O iTunes, e agora a iCloud, encorajam o vício em outros produtos da Apple para compartilhar bens digitais e, principalmente, a experiência do usuário. Há um fundo de verdade na frase "once you go Mac, you never go back" (depois que experimenta o Mac, nunca mais olha para trás). Meus leitores regulares sabem que apesar de minhas origens no PC, segui esse caminho rumo ao ecossistema da Apple. Vejo o mesmo acontecendo com regularidade, não apenas entre meus amigos com conhecimentos tecnológicos mas também em meu círculo muito maior de amigos "normais", que não trabalham com tecnologia e não sonham com dispositivos tecnológicos.
O quociente da Apple continua a subir, e a única outra plataforma que demonstra inspirar alegria e lealdade comparáveis é o Android _ mas apenas durante um breve momento, conforme as pessoas descobrem as vantagens de um smartphone sobre um celular normal. Seus dispositivos seguintes, invariavelmente, são iPhones, ao perceberem que a interoperabilidade limitada do Android com o resto do mundo tecnológico contrasta dramaticamente com o ecossistema da Apple. (Com exceção de um amigo especialista em TI que nunca perdoou a Apple por seu protocolo de rede tagarela AppleTalk nos anos 80, e até hoje não quer saber dos produtos da Apple _ o resto de nós apenas sorri.)
As lições para a computação corporativa
Quando você conhece a positividade _ seja em um ambiente de trabalho agradável, um prato caseiro saboroso ou a computação que simplesmente funciona, e funciona naturalmente _ é difícil se contentar com menos. Mas ao chegar ao escritório, geralmente o que você encontra é: Sistemas de controle rígidos, precariamente integrados uns com os outros e com os processos de trabalho reais. Software que força uma mudança de mentalidade ao alternar de uma ferramenta para outra. Configurações confusas ou nenhuma configurabilidade.
Frequentemente é tudo caótico ou homogeneizado demais _ e frequentemente inferior. A tecnologia no ambiente de trabalho apresenta um contraste sombrio com a tecnologia que você possui em casa, principalmente se for a tecnologia da Apple.
Ninguém é tolo de achar que a tecnologia da Apple é impecável. Existem bugs e falhas nos produtos da Apple (como a tendência do cliente de e-mail do OS X Lion de não receber e-mails em configurações multicontas), além de limitações intrigantes (como a falta das opções sofisticadas de repetição de eventos para itens do calendário, há muito tempo disponíveis nos calendários do Windows e do BlackBerry). Ainda assim, são produtos significativamente melhores, e as pessoas notam e apreciam esse fato.
Regras da experiência do usuário A TI vem sendo estimulada desde os anos 80 a saber mais sobre a experiência do usuário. Nos anos 80, eu mesmo editava uma coluna chamada "Fatores Humanos" para a revista IEEE Software, defendendo abordagens até hoje ignoradas, 30 anos depois. Mas a maioria do software e hardware continua a apresentar um design fraco, quando não inexistente. A Apple mostrou que um bom design não apenas é possível como também pode ser parte inata de uma linha de produtos ampla ao longo de muitos anos.
Agora que os usuários começaram a exercer o controle sobre a tecnologia que utilizam, não precisam mais esperar pela TI para tê-la em seu próprio software ou no software e hardware adquirido _ eles a obtêm por conta própria. Eles também não precisam aceitar as ferramentas com design inferior da TI ou dos fornecedores escolhidos pela TI _ eles as obtêm de outras fontes. Afinal, existem muitos provedores de serviços na nuvem, provedores de tecnologia social e opções no mercado de aplicativos _ além, é claro, de computadores, tablets, smartphones e hardware _ entre os quais eles podem escolher em vez da TI. E eles o farão.
Uma ditadura benevolente pode funcionar Ironicamente, a abordagem altamente controlada da Apple em relação ao seu ecossistema espelha a abordagem de muitas organizações de TI. O ecossistema da Apple funciona bem porque a Apple decidiu como ele deve funcionar, e normalmente ignora todo o resto. Como diz a piada ouvida em Silicon Valley, o mundo é de Steve Jobs, nós apenas vivemos nele. As decisões da Apple geralmente envolvem mais do que os caprichos de um alto executivo. Elas são provenientes de ideias altamente examinadas da liderança da Apple e dos seus contratados. Mas, no fim do dia, é o ecossistema da Apple, e você pode aceitá-lo ou deixá-lo. A maioria dos usuários que vive nele não apenas o aceita como o adota com devoção.
A diferença entre essa abordagem "nós sabemos o que é bom" e a organização de TI de alto controle tradicional é que a Apple quase sempre toma as decisões certas, e assim os usuários aceitam com prazer os termos da sua comunidade fechada. As escolhas da TI geralmente ignoram, não compreendem ou desrespeitam o usuário. Para as organizações de TI cujo desejo de controle é realmente legítimo, é preciso aplicá-lo de uma forma que os usuários aceitem com prazer _ seguindo a abordagem da Apple, em vez de ignorá-la ou combatê-la. Uma estratégia de controle sem motivo ou o controle mal executado significa a derrota. Mesmo que elas vençam a batalha, perderão a guerra, pois com o tempo a equipe da empresa passa a ser formada por aqueles dispostos a viver ou construir ambientes fracos _ ou seja, uma equipe não muito competitiva nem criativa.
As tecnologias moribundas são sacrificadas Quando a Apple decide que alguma coisa deve morrer, ela morre. É o que aconteceu com os disquetes, com todas as suas portas proprietárias, com os CDs e, mais recentemente, com o Adobe Flash. Os usuários de PCs reclamam e incriminam, mas seus fornecedores acabam seguindo o exemplo. Os usuários da Apple simplesmente aceitam e seguem em frente, mesmo que um pouco a contragosto. Há mais uma coisa que a TI deve aprender: não se apegar às tecnologias antigas que prejudicam a empresa e complicam a manutenção de sua tecnologia. O custo em curto prazo da mudança é mais baixo do que o custo em longo prazo de evitá-la.
Um caso exemplar: O Internet Explorer 6 e o ActiveX, o método proprietário pré-AJAX da Microsoft para a entrega de aplicativos da web. Quando o ActiveX foi inventado, foi uma revelação que levou o know-how dos aplicativos para a internet. Mas estava vinculado a versões específicas do navegador da Microsoft e à plataforma Windows. Na monocultura de uma organização de TI tradicional, isso era ótimo. Mas atualmente, o ActiveX introduz uma complexidade terrível ao TI, pois os diferentes aplicativos usam versões diferentes e exigem versões diferentes do IE. O Windows, porém, não pode executar versões diferentes de TI no mesmo PC, a não ser através de diversas máquinas virtuais, tornando tudo ainda mais complexo.
A Microsoft vem tentando matar o ActiveX e as versões mais antigas do IE já há algum tempo, mas ambos estão entrincheirados nos aplicativos de TI personalizados e em aplicativos especiais para dentistas, agências governamentais e semelhantes produzidos por microfornecedores com recursos de desenvolvimento limitados. Ele continuará a ser suportado no Windows 8, agravando o problema.
A abordagem da Apple seria dizer que o ActiveX estará morto ao lançar a versão seguinte do IE ou do Windows _ depreciá-lo, segundo a terminologia dos desenvolvedores _ e levar isso a sério. Todos os aplicativos herdados do ActiveX desapareceriam. Sabendo do perigo, a TI não deixaria que tal acúmulo de heranças chegasse a ocorrer. Sem dúvida, conforme os produtos da Apple se entrincheirarem na empresa, a TI precisará fazer tais ajustes. A Apple deprecia rotineiramente a tecnologia antiga e raramente adota um período de transição prolongado, forçando a decisão (para o seu próprio bem, é claro).
Adapte-se ou morra
Tenho certeza de que, em algum momento, a Apple se perderá no caminho, e seus notáveis 20 anos de inovação em sua segunda era sob o comando de Steve Jobs terminará. Já vimos outras empresas _ Adobe Systems, Dell, Hewlett-Packard, IBM e Microsoft _ tornarem-se empresas cansadas e disfuncionais, sem inovações ou ambições além dos números desejados, por qualquer custo em longo prazo. Segundo uma teoria da MIT, isso acontece com todas as empresas, embora algumas possam reverter o processo e recuperar a antiga magia caso sua liderança seja capaz de forçar a decisão. A IBM e a Apple são dois exemplos recentes da indústria tecnológica. Sob o comando dos seus fundadores, a HP teria sido outro exemplo.
Caso isso aconteça, será daqui a anos, e qualquer especialista em TI que torça para o fim do reinado da Apple será provavelmente quem abandonará o navio.
Uma abordagem melhor seria descobrir o que a Apple está fazendo de positivo para atender e envolver seus clientes, e replicar o que for possível dentro da TI. Ao fazê-lo, você não precisará se preocupar com a "TI das sombras", o desrespeito, a irrelevância ou a consumerização: você estará co-capitaneando uma empresa melhor.
Fonte: CIO Gestão
Tecnologia está se tornando mais importante do que TI
CIOs que ainda tratam a TI como uma força de automação operacional, integração e controle estão perdendo terreno para os executivos que vêem a tecnologia como um amplificador de negócio e fonte de inovação, afirma pesquisa do Gartner.
Estudo recente do Gartner sobre prioridades de negócios e estratégias dos CIOs em 2012 revela que em muitas indústrias os líderes de TI irão se concentrar exclusivamente na eliminação de distorções à medida que enfrentam graves desafios econômicos e financeiros, entre outros. Este é o ano para eliminar a distorção em vez de reduzir o custo dessa distorção.
Isso significa entender que a tecnologia tem um papel crescente no incremento da inovação, no crescimento e no funcionamento da empresa e que a sua definição agora incorpora novas combinações dos tradicionais sistemas de TI com dispositivos de consumo e seus respectivos serviços.
"O papel da tecnologia na empresa está aumentando. Isto não significa, no entanto, que o papel do departamento de TI e/ou do CIO está aumentando", afirma Mark McDonald, vice-presidente de programas executivos do Gartner.
"Aplicar a tecnologia como parte da ampliação da empresa reflete mudanças nas estratégias de negócios, e nas expectativas executivo sobre o papel da tecnologia na realização dessas estratégias. Eliminar a distorção é uma das maneiras de ampliar o papel da tecnologia na empresa."
Distorção refere-se à complexidade interna, os custos de duplicação e as redundâncias que consomem esforço sem criar resultados. CIOs e líderes de TI devem considerar como sua estratégia de TI, planos e ações de apoio ampliarão o desempenho - transformando o valor da tecnologia sem criar distorções de feedback negativo.
Líderes eficazes usam a tecnologia, que inclui TI, para fortalecer a experiência do cliente e eliminar distorções, enviando sinais mais claros ao mercado. "Mobilidade, social media, informação e análise podem ser usadas para re-imaginar a experiência do cliente, bem como de vendas e canais de serviço Essas tecnologias fazem mais do que automatizar ou administrar processos. Elas são os processos e as fontes de valor", diz McDonald.
Isso explica Analytics e Business Intelligence no topo do ranking de investimentos para 2012 (ver tabela). Os CIOs estão combinando análises com outras tecnologias para criar novas capacidades.
A pesquisa mundial "Amplifying the enterprise: the 2012 CIO Agenda" foi realizada no quarto trimestre de 2011, e incluiu 2.335 CIOs, representando mais de US $ 321 bilhões em orçamentos de TI, abrangendo 37 indústrias em 45 países. Sessenta e um por cento das empresas que responderam à pesquisa disseram também que pretendem melhorar a mobilidade dos negócios ao longo dos próximos três anos.

Talvez por isso, 20% dos CIOs ouvidos esperam ter um papel mais focado nos negócios, 18% esperam se reciclar e 17% esperam passar a ter um papel na área de consultoria. O estudo inquiriu os entrevistados sobre métricas de auto-avaliação de desempenho e descobriu que dos 14% que consideram estar no topo da sua carreira, pouco menos de dois terços acreditam que não estarão no cargo de CIO na próxima mudança de emprego.
As métricas sugerem que o papel do CIO está passando por uma redefinição substancial no negócio, quando a tecnologia se torna mais pervasiva e acessível aos departamentos de negócio não-tecnológicos.
“Os objetivos mais importantes estão relacionados à experiência do cliente, mas o mais preocupante é que os CIOs não estão preparados para fazer isso. Eles continuam presos à gestão dos investimentos legados”, disse Aron.
Pode haver um aumento do nível de insatisfação para o cargo, à medida que o controle sobre os desenvolvimentos tecnológicos de ponta parece ser retirado das mãos dos CIOs, com colegas de outras áreas de negócio assumindo o controle dos seus próprios requisitos de TI.
“Os nossos resultados dizem que a tecnologia está de volta à agenda este ano, mas isso não significa que o CIO irá administrar essa agenda”, disse Aron. “Parece que alguns projetos de TI serão chefiados por outros altos executivos da empresa”.
Fonte: CIO Notícias
Estudo recente do Gartner sobre prioridades de negócios e estratégias dos CIOs em 2012 revela que em muitas indústrias os líderes de TI irão se concentrar exclusivamente na eliminação de distorções à medida que enfrentam graves desafios econômicos e financeiros, entre outros. Este é o ano para eliminar a distorção em vez de reduzir o custo dessa distorção.

"O papel da tecnologia na empresa está aumentando. Isto não significa, no entanto, que o papel do departamento de TI e/ou do CIO está aumentando", afirma Mark McDonald, vice-presidente de programas executivos do Gartner.
"Aplicar a tecnologia como parte da ampliação da empresa reflete mudanças nas estratégias de negócios, e nas expectativas executivo sobre o papel da tecnologia na realização dessas estratégias. Eliminar a distorção é uma das maneiras de ampliar o papel da tecnologia na empresa."
Distorção refere-se à complexidade interna, os custos de duplicação e as redundâncias que consomem esforço sem criar resultados. CIOs e líderes de TI devem considerar como sua estratégia de TI, planos e ações de apoio ampliarão o desempenho - transformando o valor da tecnologia sem criar distorções de feedback negativo.
Líderes eficazes usam a tecnologia, que inclui TI, para fortalecer a experiência do cliente e eliminar distorções, enviando sinais mais claros ao mercado. "Mobilidade, social media, informação e análise podem ser usadas para re-imaginar a experiência do cliente, bem como de vendas e canais de serviço Essas tecnologias fazem mais do que automatizar ou administrar processos. Elas são os processos e as fontes de valor", diz McDonald.
Isso explica Analytics e Business Intelligence no topo do ranking de investimentos para 2012 (ver tabela). Os CIOs estão combinando análises com outras tecnologias para criar novas capacidades.
A pesquisa mundial "Amplifying the enterprise: the 2012 CIO Agenda" foi realizada no quarto trimestre de 2011, e incluiu 2.335 CIOs, representando mais de US $ 321 bilhões em orçamentos de TI, abrangendo 37 indústrias em 45 países. Sessenta e um por cento das empresas que responderam à pesquisa disseram também que pretendem melhorar a mobilidade dos negócios ao longo dos próximos três anos.
Talvez por isso, 20% dos CIOs ouvidos esperam ter um papel mais focado nos negócios, 18% esperam se reciclar e 17% esperam passar a ter um papel na área de consultoria. O estudo inquiriu os entrevistados sobre métricas de auto-avaliação de desempenho e descobriu que dos 14% que consideram estar no topo da sua carreira, pouco menos de dois terços acreditam que não estarão no cargo de CIO na próxima mudança de emprego.
As métricas sugerem que o papel do CIO está passando por uma redefinição substancial no negócio, quando a tecnologia se torna mais pervasiva e acessível aos departamentos de negócio não-tecnológicos.
“Os objetivos mais importantes estão relacionados à experiência do cliente, mas o mais preocupante é que os CIOs não estão preparados para fazer isso. Eles continuam presos à gestão dos investimentos legados”, disse Aron.
Pode haver um aumento do nível de insatisfação para o cargo, à medida que o controle sobre os desenvolvimentos tecnológicos de ponta parece ser retirado das mãos dos CIOs, com colegas de outras áreas de negócio assumindo o controle dos seus próprios requisitos de TI.
“Os nossos resultados dizem que a tecnologia está de volta à agenda este ano, mas isso não significa que o CIO irá administrar essa agenda”, disse Aron. “Parece que alguns projetos de TI serão chefiados por outros altos executivos da empresa”.
Fonte: CIO Notícias
Top IT Applications in 2012 and Beyond
If you had to choose which applications represent the biggest priorities for your organization, what would they be? Business intelligence/analytics? Social media tools? Data management? Mobile management? All of the above? The wealth of options seems endless. Yet, CIOs and other senior technology executives continue to pursue them as they seek to align IT acquisition with their organization’s strategic objectives, according to a recent survey from SnapLogic.
BI, for certain, remains hot. But so are other apps, such as those that are Saas/cloud-driven. Also in demand: Tech tools that can help companies better manage the wealth of data-volume growth. More than 110 CIOs and other top executives took part in the research.
Source: CIO Insight:
BI, for certain, remains hot. But so are other apps, such as those that are Saas/cloud-driven. Also in demand: Tech tools that can help companies better manage the wealth of data-volume growth. More than 110 CIOs and other top executives took part in the research.
Source: CIO Insight:
What 'Consumerisation of IT' really means to CIOs
This broad term is applied to several things that are recognisably related, but which differ in details
By Bernard Golden (CIO (US))
The latest trend (or over-hyped term, if you like) is "consumerisation of IT." As with cloud computing, the term is somewhat ambiguous and is applied to a number of things that are recognisably related, but which differ in details.
Consumerization of IT is usually contrasted with "enterprise IT, " which carries connotations of interminable rollouts, bewildering interfaces, obscure functionality and high prices. The poster child ordinarily cited for "enterprise IT" is SAP, which seems to raise particular ire in commentators.
Consumerisation of IT, on the other hand, is associated with ease-of-use, attractive interfaces, intuitive functionality and low prices. Apple is ordinarily referenced as the exemplar of this type of computing. (Apple may not be known for low prices, but you get my point.)
Admittedly, Apple may not be known for low prices, but consumerised IT as delivered by the company can be delightful. I received a Google phone when attending Google I/O a couple of years ago. To get it configured and connected to Google's own email service required me to configure ports and various settings, none of which I knew off the top of my head. Between looking up the information and configuring the phone, the process required 20 minutes, most of which was consumed with me inputting stuff that I had no idea was correct. The iPhone, by contrast, required my email address and password. Within 10 seconds I was accessing my email.
Why was one easier and the other harder? Apple achieved its superior ease of use by designing its configuration to assume standard defaults and automate the configuration process. Only if the default configuration fails would the user then be forced to drill down into configuration options. After all, it's fairly uncommon that someone uses unusual ports for email access (although it can be done), so why not implement a configuration flow that assumes the typical mode as default and allows customisation if necessary, instead of requiring everyone to configure their system as though custom?
Certainly, there's no question that apps designed with ease-of-use as a primary objective are much simpler and more satisfying to use. I will note, however, that Apple is not perfect in this regard, despite what its multitude of enthusiasts believe. The latest version of iOS has discarded iOS's annoying screen-based notification system in favor of Android's superior pull-down notification mechanism.
In the corporate IT world, this move to "consumerised" IT has been described as the penetration of employee-purchased mobile devices like the iPhone, iPad, and Android phones and tablets. This phenomenon is going to swell to greater and greater dimensions. If you read my prediction blog last week, in which I forecast the enormous, gigantic growth of special purpose devices, you know that I think corporate IT will face that growth from here on out. IT organisations are going to face more and more pressure to support the BYOD (bring your own device) world.
However, challenging as this is--and it's plenty challenging, make no mistake--viewing the consumerisation of IT as an extension of employee use of internal IT applications seriously oversimplies what the trend really represents. Consumerisation of IT isn't about employees using consumer devices; it's about consumers becoming the primary users of internal IT applications. Dealing with this challenge will be significantly more difficult than supporting an employee BYOD environment.
Simply put, we are reorganising the way companies do business. We have moved past the analog age and are truly in the digital age. What does that mean? Consider how business was done pre-digital. A lot of interaction happened on an analog basis: sales meetings, mailing a brochure, fielding a telephone call. Lots and lots of human and physical interaction. Finally (one hoped), it resulted in a digital business transaction. A sale. A re-order. A claim. At which point, someone from your company interacted with your internal IT systems to enter the transaction. Subsequent handling of the transaction was more analog. A phone inquiry to check on shipment status. A query regarding progress of a claim. Easily over 90 percent of the value chain was non-digital.
Today, companies are moving to all-digital, self-service customer interaction. Learn about the company's products (i.e., be marketed to) by browsing the product Website. Place an order via the company's mobile phone app. Check the status of a transaction by logging in or using the automated phone tree. Companies are getting out of the human interaction business as fast as they can, which means that the volume of digital interaction--the stuff of IT--is skyrocketing. Today, a company's internal user base is far outnumbered by external users, who may be customers, partners or suppliers. This is the consumerization of IT, and it poses perhaps the greatest challenge to IT organisations ever.
Let me explain.
First, if you think your users had a variety of devices, wait until you see the rest of the world. Every device under the sun is in the hands of users, and more pop up every day. The notion of an "approved device list" is laughable. Instead of accepting a few and excluding the rest, IT has to develop a strategy that makes it possible to accept everything from everyone. This requires making it easy (and possible) to integrate an app on a device into corporate IT systems.
And by the way, the driver for this device explosion isn't frivolous users with time to waste on their smartphones. It's your business delivering its own apps to give customers a way to interact with the company on their terms, at their convenience. It's your business making it easy for business partnerships to spring to life by saying, "We can work together; it's easy. Just integrate your app with ours via this mechanism."
Solution: You need well-defined, convenient integration points that do not require a project team to get the handshaking complete. The buzzword today is APIs, but this need is the fulfillment of the SOA movement of a decade ago. The difference between now and then is that before it was a "should," i.e., "We should have a well-defined integration layer with standardized interfaces because that's the most elegant way to do it." Today, it's a "must," i.e., "To support ongoing partnerships and manage the plethora of devices that accompany them, we must have a convenient integration point that does not require custom engineering on our part or the partner's part."
If you're in IT, you're now a software supplier, and you need to offer and document straightforward interfaces with which partners can integrate without joint engineering projects.
Second, application load will be much more variable. Corporate IT was usually quite predictable. A known user population. Common use patterns: Log on at 8:00 AM, big surge at 8:30, slowdown around lunch, higher volumes through mid-afternoon, tailing off in the late afternoon. When mobile apps are in the hands of external parties, it's hard to know when they'll be moved to interact with you. It could be upon waking at 6:00 AM, during the day, as their schedules permit, mid-evening after dinner, or even in the middle of the night because progress on the order is keeping the person awake. Applications don't have downtime in this world, only varying levels of use around the clock.
Solution: It's not enough to implement virtualisation. You need a solution that is elastic, that can expand and shrink according to load. This is where cloud computing and mobile come together nicely. Just be sure your cloud is really elastic and not just warmed-over virtualisation with limited flexibility of application topology. When a highly variable load meets a highly static application infrastructure, bad things happen, career-wise.
Third, application load will be much higher. Not only does the availability of mobile make your user population's use profiles more variable, you're now subject to their use profiles, and that can drive enormous traffic to your systems.
Let me offer an example. One large US retailer is finding new life as a fulfillment backend for other companies' Websites. This is a great way for the company, which has struggled to remain relevant in today's retail environment, to obtain business from other retailers and even businesses that don't appear to be retailers (think domain enthusiast sites) who have close relationships with an entirely different consumer base. The US retailer provides an easy way for other retailers to drive transactions for its goods.
However, it also means this retailer is subject to the vagaries of those companies' promotions and user bases. It only takes one mention of that partner company's mobile app on Oprah (or America's Got Talent or some other mass media show--remember, this is all about consumerisation) to potentially drive huge volume and transactions back to the retailer. And, by the way, the retailer might not have any idea that the partner was going to drive this much traffic. In fact, the partner might not know it's going to drive that much traffic. That's what consumerisation of IT means.
Solution: You definitely need elasticity to be able to respond to high volumes. But you also need to ensure that your elasticity works end-to-end. If your database can handle tens of thousands of transactions per minute, but your load balancer can't support more than one tenth of the received traffic, you've got a bottleneck. The only way to expose and fix bottlenecks like these--before the crush of traffic takes down your system--is to load test it, fixing each problem as it arises during testing. Again, this is where cloud computing comes in. It's this kind of situation where "the illusion of infinite capacity" is important.
If you take one thing away from this post, it's that the consumerisation of IT raises the importance of load testing apps.
Fourth, your systems need to be easy to use and the functionality has to work, always. In the old days of enterprise apps, if users were unhappy, so what? They were employees. Even if they griped, nobody resigned because the application was clunky. And even if they did, there was always someone else who would take their place. Today, your users are fickle. They'll try an app, and if they can't get it to work right away, they'll go on to another. It's a "live by the sword, die by the sword" scenario. If people can't do what they want with two or three clicks, you're going to end up with a gaping wound in your company's forecast.
Solution: Learn from the best out there. Examine the most popular business mobile applications. I use The Weather Channel's and FlightTrack Pro's apps all the time. They're elegant, single-purpose applications that I rely on during my travels. Find your own application exemplars. Learn from them. Your applications should deliver value on the opening page--without someone having to do more than enter some simple information (like the iPhone email configuration example cited earlier). Your applications should make even more valuable information available via progressively deeper interaction. Find people who have never used your application before and see how they get on. If you make it easy for first-timers to get going, you'll be on the right track.
In summary, the consumerisation of IT is far more profound than slapping a pretty interface on a decade-old enterprise application. That's just lipstick on a pig. It's even more than adopting an easy-to-use SaaS application. It's all about recognising that the boundary between your company and the rest of the world is getting blurry--and that's a good thing. Letting end users engage with your systems can transform your business relationships and your economics. Just be sure you're ready for the real consumerisation of IT.
(*) Bernard Golden is CEO of consulting firm HyperStratus, which specialises in virtualisation, cloud computing and related issues. He is also the author of "Virtualisation for Dummies," the best-selling book on virtualisation to date.
Source: CIO Australia
By Bernard Golden (CIO (US))
The latest trend (or over-hyped term, if you like) is "consumerisation of IT." As with cloud computing, the term is somewhat ambiguous and is applied to a number of things that are recognisably related, but which differ in details.
Consumerization of IT is usually contrasted with "enterprise IT, " which carries connotations of interminable rollouts, bewildering interfaces, obscure functionality and high prices. The poster child ordinarily cited for "enterprise IT" is SAP, which seems to raise particular ire in commentators.
Consumerisation of IT, on the other hand, is associated with ease-of-use, attractive interfaces, intuitive functionality and low prices. Apple is ordinarily referenced as the exemplar of this type of computing. (Apple may not be known for low prices, but you get my point.)

Why was one easier and the other harder? Apple achieved its superior ease of use by designing its configuration to assume standard defaults and automate the configuration process. Only if the default configuration fails would the user then be forced to drill down into configuration options. After all, it's fairly uncommon that someone uses unusual ports for email access (although it can be done), so why not implement a configuration flow that assumes the typical mode as default and allows customisation if necessary, instead of requiring everyone to configure their system as though custom?
Certainly, there's no question that apps designed with ease-of-use as a primary objective are much simpler and more satisfying to use. I will note, however, that Apple is not perfect in this regard, despite what its multitude of enthusiasts believe. The latest version of iOS has discarded iOS's annoying screen-based notification system in favor of Android's superior pull-down notification mechanism.
In the corporate IT world, this move to "consumerised" IT has been described as the penetration of employee-purchased mobile devices like the iPhone, iPad, and Android phones and tablets. This phenomenon is going to swell to greater and greater dimensions. If you read my prediction blog last week, in which I forecast the enormous, gigantic growth of special purpose devices, you know that I think corporate IT will face that growth from here on out. IT organisations are going to face more and more pressure to support the BYOD (bring your own device) world.
However, challenging as this is--and it's plenty challenging, make no mistake--viewing the consumerisation of IT as an extension of employee use of internal IT applications seriously oversimplies what the trend really represents. Consumerisation of IT isn't about employees using consumer devices; it's about consumers becoming the primary users of internal IT applications. Dealing with this challenge will be significantly more difficult than supporting an employee BYOD environment.
Simply put, we are reorganising the way companies do business. We have moved past the analog age and are truly in the digital age. What does that mean? Consider how business was done pre-digital. A lot of interaction happened on an analog basis: sales meetings, mailing a brochure, fielding a telephone call. Lots and lots of human and physical interaction. Finally (one hoped), it resulted in a digital business transaction. A sale. A re-order. A claim. At which point, someone from your company interacted with your internal IT systems to enter the transaction. Subsequent handling of the transaction was more analog. A phone inquiry to check on shipment status. A query regarding progress of a claim. Easily over 90 percent of the value chain was non-digital.
Today, companies are moving to all-digital, self-service customer interaction. Learn about the company's products (i.e., be marketed to) by browsing the product Website. Place an order via the company's mobile phone app. Check the status of a transaction by logging in or using the automated phone tree. Companies are getting out of the human interaction business as fast as they can, which means that the volume of digital interaction--the stuff of IT--is skyrocketing. Today, a company's internal user base is far outnumbered by external users, who may be customers, partners or suppliers. This is the consumerization of IT, and it poses perhaps the greatest challenge to IT organisations ever.
Let me explain.
First, if you think your users had a variety of devices, wait until you see the rest of the world. Every device under the sun is in the hands of users, and more pop up every day. The notion of an "approved device list" is laughable. Instead of accepting a few and excluding the rest, IT has to develop a strategy that makes it possible to accept everything from everyone. This requires making it easy (and possible) to integrate an app on a device into corporate IT systems.
And by the way, the driver for this device explosion isn't frivolous users with time to waste on their smartphones. It's your business delivering its own apps to give customers a way to interact with the company on their terms, at their convenience. It's your business making it easy for business partnerships to spring to life by saying, "We can work together; it's easy. Just integrate your app with ours via this mechanism."
Solution: You need well-defined, convenient integration points that do not require a project team to get the handshaking complete. The buzzword today is APIs, but this need is the fulfillment of the SOA movement of a decade ago. The difference between now and then is that before it was a "should," i.e., "We should have a well-defined integration layer with standardized interfaces because that's the most elegant way to do it." Today, it's a "must," i.e., "To support ongoing partnerships and manage the plethora of devices that accompany them, we must have a convenient integration point that does not require custom engineering on our part or the partner's part."
If you're in IT, you're now a software supplier, and you need to offer and document straightforward interfaces with which partners can integrate without joint engineering projects.
Second, application load will be much more variable. Corporate IT was usually quite predictable. A known user population. Common use patterns: Log on at 8:00 AM, big surge at 8:30, slowdown around lunch, higher volumes through mid-afternoon, tailing off in the late afternoon. When mobile apps are in the hands of external parties, it's hard to know when they'll be moved to interact with you. It could be upon waking at 6:00 AM, during the day, as their schedules permit, mid-evening after dinner, or even in the middle of the night because progress on the order is keeping the person awake. Applications don't have downtime in this world, only varying levels of use around the clock.
Solution: It's not enough to implement virtualisation. You need a solution that is elastic, that can expand and shrink according to load. This is where cloud computing and mobile come together nicely. Just be sure your cloud is really elastic and not just warmed-over virtualisation with limited flexibility of application topology. When a highly variable load meets a highly static application infrastructure, bad things happen, career-wise.
Third, application load will be much higher. Not only does the availability of mobile make your user population's use profiles more variable, you're now subject to their use profiles, and that can drive enormous traffic to your systems.
Let me offer an example. One large US retailer is finding new life as a fulfillment backend for other companies' Websites. This is a great way for the company, which has struggled to remain relevant in today's retail environment, to obtain business from other retailers and even businesses that don't appear to be retailers (think domain enthusiast sites) who have close relationships with an entirely different consumer base. The US retailer provides an easy way for other retailers to drive transactions for its goods.
However, it also means this retailer is subject to the vagaries of those companies' promotions and user bases. It only takes one mention of that partner company's mobile app on Oprah (or America's Got Talent or some other mass media show--remember, this is all about consumerisation) to potentially drive huge volume and transactions back to the retailer. And, by the way, the retailer might not have any idea that the partner was going to drive this much traffic. In fact, the partner might not know it's going to drive that much traffic. That's what consumerisation of IT means.
Solution: You definitely need elasticity to be able to respond to high volumes. But you also need to ensure that your elasticity works end-to-end. If your database can handle tens of thousands of transactions per minute, but your load balancer can't support more than one tenth of the received traffic, you've got a bottleneck. The only way to expose and fix bottlenecks like these--before the crush of traffic takes down your system--is to load test it, fixing each problem as it arises during testing. Again, this is where cloud computing comes in. It's this kind of situation where "the illusion of infinite capacity" is important.
If you take one thing away from this post, it's that the consumerisation of IT raises the importance of load testing apps.
Fourth, your systems need to be easy to use and the functionality has to work, always. In the old days of enterprise apps, if users were unhappy, so what? They were employees. Even if they griped, nobody resigned because the application was clunky. And even if they did, there was always someone else who would take their place. Today, your users are fickle. They'll try an app, and if they can't get it to work right away, they'll go on to another. It's a "live by the sword, die by the sword" scenario. If people can't do what they want with two or three clicks, you're going to end up with a gaping wound in your company's forecast.
Solution: Learn from the best out there. Examine the most popular business mobile applications. I use The Weather Channel's and FlightTrack Pro's apps all the time. They're elegant, single-purpose applications that I rely on during my travels. Find your own application exemplars. Learn from them. Your applications should deliver value on the opening page--without someone having to do more than enter some simple information (like the iPhone email configuration example cited earlier). Your applications should make even more valuable information available via progressively deeper interaction. Find people who have never used your application before and see how they get on. If you make it easy for first-timers to get going, you'll be on the right track.
In summary, the consumerisation of IT is far more profound than slapping a pretty interface on a decade-old enterprise application. That's just lipstick on a pig. It's even more than adopting an easy-to-use SaaS application. It's all about recognising that the boundary between your company and the rest of the world is getting blurry--and that's a good thing. Letting end users engage with your systems can transform your business relationships and your economics. Just be sure you're ready for the real consumerisation of IT.
(*) Bernard Golden is CEO of consulting firm HyperStratus, which specialises in virtualisation, cloud computing and related issues. He is also the author of "Virtualisation for Dummies," the best-selling book on virtualisation to date.
Source: CIO Australia
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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Unknown
Qual é o real significado da consumerização para os CIOs?
Consumidores estão se tornando os principais usuários de aplicações internas, com graves consequências para as infraestruturas de TI.
Por Bernard Golden (*), CIO/EUA
Read english version here.
Assim como acontece com a computação em nuvem, a consumerização de TI é o tema do momento, afirmam especialistas do setor. Mais conhecido como a incorporação de novas tecnologias ao ambiente de trabalho puxada pelos usuários, o termo, tal qual computação em nuvem, é ambíguo, e aplicado sem cerimônia a uma série de coisas relacionadas, mas que diferem em detalhes.
Consumerização de TI está associada com a facilidade de uso, interfaces atraentes, funcionalidade intuitivas e preços baixos (ou nem tanto assim, se prensarmos na Apple, normalmente citada como exemplo).
No mundo corporativo de TI, este movimento tem sido descrito como a penetração dos dispositivos móveis como iPhone, iPhad, celulares Android e tablets comprados pelo próprio usuário. Esse fenômeno vai alcançar dimensões cada vez maiores, não há dúvidas. E esse cenário se fortalecerá à medida que as organizações cederem à pressão para apoiar o lema “traga seu próprio dispositivo pessoal para a empresa”.
Mas, afinal, o que é preciso saber antes de ingressar na era da consumerização?
Em vez de aceitar alguns e excluir outros, é preciso desenvolver uma estratégia que possibilite a aceitação de dispositivos de diferentes fornecedores na empresa e torne possível a integração dos sistemas corporativos.
Para viabilizar essa situação, alguns cuidados devem ser tomados. Você precisa ter uma estratégia de integração bem definida que, de preferência, não demande uma equipe de projetos. As conhecidas Applications Programming Interface (APIs) podem endereçar essas questões.
A rede é outra preocupação. Até então, a TI corporativa era normalmente previsível. Quando os usuários se conectavam às 8h na rede corporativa, ela ficava sobrecarregada, havia desaceleração na hora do almoço, e o maior registro de acesso à rede acontecia na parte da tarde, até que o expediente se encerasse. No entanto, quando os dispositivos móveis estão espalhados pela empresa, é difícil saber quando eles vão interagir com a rede. O que fazer?
Você precisa de uma solução elástica, que pode expandir ou encolher de acordo com a carga. É nesse contexto que a nuvem e os dispositivos formam um casamento ideal. Lembre-se de se certificar de que a cloud é realmente elástica, isso porque uma infraestrutura estática pode gerar problemas para a organização.
Outra questão importante quando assunto é consumerização de TI é que os sistemas precisam ser fáceis de usar e funcionais. Nos velhos tempos, se os usuários estavam descontentes com os aplicativos da empresa, esse não era o foco da atenção. Hoje, o quadro mudou. Os negócios estão mais ágeis e as pessoas também. Se elas não podem fazer o que precisam em dois ou três cliques, haverá desconforto entre os clientes internos.
Para evitar que isso aconteça, aprenda com os melhores lá fora. Examine os aplicativos de negócios móveis mais populares. Eu, por exemplo, uso o The Weather Channel e aplicativos FlightTrack Pro o tempo todo. Eles são simples, mas fundamentais para as viagens de trabalho.
Seus aplicativos devem entregar valor na página inicial - sem alguém ter de fazer mais do que inserir algumas informações simples. Encontre pessoas que nunca usaram a aplicação antes e veja a impressão delas. Se marinheiros de primeira viagem têm uma boa experiência, você estará no caminho certo.
Em resumo, a consumerização de TI é muito mais complexa do que a adoção de soluções baseadas em Software as a Service (SaaS). Ela permite que os usuários finais se envolvam com os sistemas e sejam capazes de transformar suas relações de negócios. Só não se esqueça de se certificar de que está pronto para ingressar nesse mundo.
(*) Bernard Golden é CEO da consultoria HyperStratus, especializada em cloud computing
Fonte: CIO Gestão
Por Bernard Golden (*), CIO/EUA
Read english version here.
Assim como acontece com a computação em nuvem, a consumerização de TI é o tema do momento, afirmam especialistas do setor. Mais conhecido como a incorporação de novas tecnologias ao ambiente de trabalho puxada pelos usuários, o termo, tal qual computação em nuvem, é ambíguo, e aplicado sem cerimônia a uma série de coisas relacionadas, mas que diferem em detalhes.
Consumerização de TI está associada com a facilidade de uso, interfaces atraentes, funcionalidade intuitivas e preços baixos (ou nem tanto assim, se prensarmos na Apple, normalmente citada como exemplo).

Mas, afinal, o que é preciso saber antes de ingressar na era da consumerização?
Em vez de aceitar alguns e excluir outros, é preciso desenvolver uma estratégia que possibilite a aceitação de dispositivos de diferentes fornecedores na empresa e torne possível a integração dos sistemas corporativos.
Para viabilizar essa situação, alguns cuidados devem ser tomados. Você precisa ter uma estratégia de integração bem definida que, de preferência, não demande uma equipe de projetos. As conhecidas Applications Programming Interface (APIs) podem endereçar essas questões.
A rede é outra preocupação. Até então, a TI corporativa era normalmente previsível. Quando os usuários se conectavam às 8h na rede corporativa, ela ficava sobrecarregada, havia desaceleração na hora do almoço, e o maior registro de acesso à rede acontecia na parte da tarde, até que o expediente se encerasse. No entanto, quando os dispositivos móveis estão espalhados pela empresa, é difícil saber quando eles vão interagir com a rede. O que fazer?
Você precisa de uma solução elástica, que pode expandir ou encolher de acordo com a carga. É nesse contexto que a nuvem e os dispositivos formam um casamento ideal. Lembre-se de se certificar de que a cloud é realmente elástica, isso porque uma infraestrutura estática pode gerar problemas para a organização.
Outra questão importante quando assunto é consumerização de TI é que os sistemas precisam ser fáceis de usar e funcionais. Nos velhos tempos, se os usuários estavam descontentes com os aplicativos da empresa, esse não era o foco da atenção. Hoje, o quadro mudou. Os negócios estão mais ágeis e as pessoas também. Se elas não podem fazer o que precisam em dois ou três cliques, haverá desconforto entre os clientes internos.
Para evitar que isso aconteça, aprenda com os melhores lá fora. Examine os aplicativos de negócios móveis mais populares. Eu, por exemplo, uso o The Weather Channel e aplicativos FlightTrack Pro o tempo todo. Eles são simples, mas fundamentais para as viagens de trabalho.
Seus aplicativos devem entregar valor na página inicial - sem alguém ter de fazer mais do que inserir algumas informações simples. Encontre pessoas que nunca usaram a aplicação antes e veja a impressão delas. Se marinheiros de primeira viagem têm uma boa experiência, você estará no caminho certo.
Em resumo, a consumerização de TI é muito mais complexa do que a adoção de soluções baseadas em Software as a Service (SaaS). Ela permite que os usuários finais se envolvam com os sistemas e sejam capazes de transformar suas relações de negócios. Só não se esqueça de se certificar de que está pronto para ingressar nesse mundo.
(*) Bernard Golden é CEO da consultoria HyperStratus, especializada em cloud computing
Fonte: CIO Gestão
A transformação virá da informação
Por Kátia Vaskys (*), da IBM
Como aproveitar ao máximo os dados que coletamos? Esta é uma das questões mais importantes de nossa época. Há 100 anos, no entanto, esta questão não era considerada tão vital. Todas as informações relacionadas às nossas sociedades, negócios e culturas eram esboçadas e armazenadas em bibliotecas, catálogos e arquivos físicos. A informação era controlada e representava apenas um registro do passado, que não fornecia muitas ideias para o futuro.
Os computadores mudaram isso. As primeiras máquinas de tabulação, desenvolvidas no fim do século XIX, tinham uma tarefa básica: contar. Elas eram especiais porque utilizavam a eletricidade, outra invenção daquela época. Isso permitia a realização de cálculos de forma mais rápida que a realizada por seres humanos. O Bureau de Censo dos Estados Unidos, varejistas e ferrovias foram os primeiros a aproveitar os benefícios da contagem e classificação. Os dados começaram a ter valor. Marcou-se o início da sociedade da informação.
Atualmente, com uma sociedade transformada, estamos diante de outra mudança importante. Em vez de seres humanos coletando todas estas informações, estamos prestes a entrar em uma era onde tudo ao nosso redor será configurado para coletar informações. Estes gigantescos fluxos de dados promoverão novas formas de pensar sobre o mundo. Redes analíticas inteligentes de serviços conectados irão mudar nossas expectativas sobre governos, as empresas com as quais fazemos negócios e as pessoas para quem trabalhamos.
Isso já está acontecendo. Empresas de eletricidade estão instalando medidores inteligentes nos lares, permitindo que os clientes monitorem o uso de energia individualmente, para cada eletrodoméstico, para reduzir suas contas de energia e se tornarem consumidores mais ecológicos. As autoridades hídricas estão utilizando sensores sem fio e sistemas avançados de medição para monitorar a água, desde os reservatórios e rios até os clientes, identificando vazamentos em tubos de transmissão com precisão e monitorando os gastos de água de fazendeiros, consumidores e negócios. As operadoras ferroviárias estão equipando seus trens e trilhos com sensores inteligentes que ajudam a prevenir acidentes, reduzir atrasos e custos de manutenção.
Isso é só uma amostra do que está por vir. Sensores nos ajudarão a entender coisas rotineiras, fornecendo novos conceitos em relação a nossos corpos e cérebros. Eles também estudarão assuntos desconhecidos e nos ajudarão a compreender e gerenciar nossos extensos oceanos e mares. A partir da monitoração de tecnologias e sistemas solares, hídricos e eólicos, seremos capazes de descobrir novas formas de gerar energia. Seremos capazes, também, de economizar energia e reduzir a produção de lixo através de tudo, desde um melhor gerenciamento do trânsito até uma melhor compreensão das ligações entre sistemas complexos, como sistema de saúde, logística e alimentação, que representam a base de nossas vidas.
A mudança iminente não está simplesmente relacionada ao aprimoramento tecnológico. Estes sistemas de redes são necessários. Precisamos destes dados e do conhecimento que eles proporcionam para nos ajudar a reestruturar nossa sociedade, para eliminar a restrição de informações entre indústrias, para promover a colaboração de dados e solução de problemas em escala global.
Os recursos naturais - água, energia e matérias-primas - estão cada vez mais escassos. A população mundial está crescendo vertiginosamente. Nossas cidades estão super povoadas, as estradas e ferrovias estão congestionadas, os espaços abertos e recursos hídricos estão menos abundantes. Precisamos ser mais eficientes e eficazes ou todo este progresso ao qual estamos acostumados e a qualidade de vida que almejamos estarão ameaçados.
A empresa onde atuo tem refletido sobre o que a tornou uma forte corporação e como estes pontos podem ajudar a resolver os desafios que nossa sociedade enfrentará nas próximas décadas. Acreditamos que, assim como as antigas máquinas de tabulação e a revolução da informática, os sensores serão indispensáveis para nossas economias e comunidades. O poder da informação nos convenceu disso. Décadas de inovações em tecnologias de redes, memórias, processamento e analítica definiram a compreensão do mundo sobre dados e, sem dúvida, sobre o raciocínio.
O que aprendemos, acima de tudo, é que interconectar nossos sistemas rotineiros ajudará a criar um mundo melhor e mais inteligente. Uma crescente porcentagem de negócios e empresas ao redor do mundo também acredita nisso.
Vemos cada vez mais discussões entre comunidades, nossos parceiros e clientes, acadêmicos, governos e ONGs sobre temas relacionados à sustentabilidade. Alguns são motivados pela competição, outros pela necessidade de manter os clientes satisfeitos. Porém, todos são direcionados pelo desejo de serem inovadores e estão agindo em prol da sociedade.
(*) Kátia Vaskys é diretora de Business Analytics and Optimization da IBM Brasil. Fará palestra na conferência Enterprise Data World - Latin America 2011, promovida pela Data Management Association Brasil (DAMA Brasil), com patrocínio científico e tecnológico do CNPq, e que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto, no Braston Hotel São Paulo.
Fonte: TI Inside
Como aproveitar ao máximo os dados que coletamos? Esta é uma das questões mais importantes de nossa época. Há 100 anos, no entanto, esta questão não era considerada tão vital. Todas as informações relacionadas às nossas sociedades, negócios e culturas eram esboçadas e armazenadas em bibliotecas, catálogos e arquivos físicos. A informação era controlada e representava apenas um registro do passado, que não fornecia muitas ideias para o futuro.
Os computadores mudaram isso. As primeiras máquinas de tabulação, desenvolvidas no fim do século XIX, tinham uma tarefa básica: contar. Elas eram especiais porque utilizavam a eletricidade, outra invenção daquela época. Isso permitia a realização de cálculos de forma mais rápida que a realizada por seres humanos. O Bureau de Censo dos Estados Unidos, varejistas e ferrovias foram os primeiros a aproveitar os benefícios da contagem e classificação. Os dados começaram a ter valor. Marcou-se o início da sociedade da informação.
Atualmente, com uma sociedade transformada, estamos diante de outra mudança importante. Em vez de seres humanos coletando todas estas informações, estamos prestes a entrar em uma era onde tudo ao nosso redor será configurado para coletar informações. Estes gigantescos fluxos de dados promoverão novas formas de pensar sobre o mundo. Redes analíticas inteligentes de serviços conectados irão mudar nossas expectativas sobre governos, as empresas com as quais fazemos negócios e as pessoas para quem trabalhamos.
Isso já está acontecendo. Empresas de eletricidade estão instalando medidores inteligentes nos lares, permitindo que os clientes monitorem o uso de energia individualmente, para cada eletrodoméstico, para reduzir suas contas de energia e se tornarem consumidores mais ecológicos. As autoridades hídricas estão utilizando sensores sem fio e sistemas avançados de medição para monitorar a água, desde os reservatórios e rios até os clientes, identificando vazamentos em tubos de transmissão com precisão e monitorando os gastos de água de fazendeiros, consumidores e negócios. As operadoras ferroviárias estão equipando seus trens e trilhos com sensores inteligentes que ajudam a prevenir acidentes, reduzir atrasos e custos de manutenção.
Isso é só uma amostra do que está por vir. Sensores nos ajudarão a entender coisas rotineiras, fornecendo novos conceitos em relação a nossos corpos e cérebros. Eles também estudarão assuntos desconhecidos e nos ajudarão a compreender e gerenciar nossos extensos oceanos e mares. A partir da monitoração de tecnologias e sistemas solares, hídricos e eólicos, seremos capazes de descobrir novas formas de gerar energia. Seremos capazes, também, de economizar energia e reduzir a produção de lixo através de tudo, desde um melhor gerenciamento do trânsito até uma melhor compreensão das ligações entre sistemas complexos, como sistema de saúde, logística e alimentação, que representam a base de nossas vidas.
A mudança iminente não está simplesmente relacionada ao aprimoramento tecnológico. Estes sistemas de redes são necessários. Precisamos destes dados e do conhecimento que eles proporcionam para nos ajudar a reestruturar nossa sociedade, para eliminar a restrição de informações entre indústrias, para promover a colaboração de dados e solução de problemas em escala global.
Os recursos naturais - água, energia e matérias-primas - estão cada vez mais escassos. A população mundial está crescendo vertiginosamente. Nossas cidades estão super povoadas, as estradas e ferrovias estão congestionadas, os espaços abertos e recursos hídricos estão menos abundantes. Precisamos ser mais eficientes e eficazes ou todo este progresso ao qual estamos acostumados e a qualidade de vida que almejamos estarão ameaçados.
A empresa onde atuo tem refletido sobre o que a tornou uma forte corporação e como estes pontos podem ajudar a resolver os desafios que nossa sociedade enfrentará nas próximas décadas. Acreditamos que, assim como as antigas máquinas de tabulação e a revolução da informática, os sensores serão indispensáveis para nossas economias e comunidades. O poder da informação nos convenceu disso. Décadas de inovações em tecnologias de redes, memórias, processamento e analítica definiram a compreensão do mundo sobre dados e, sem dúvida, sobre o raciocínio.
O que aprendemos, acima de tudo, é que interconectar nossos sistemas rotineiros ajudará a criar um mundo melhor e mais inteligente. Uma crescente porcentagem de negócios e empresas ao redor do mundo também acredita nisso.
Vemos cada vez mais discussões entre comunidades, nossos parceiros e clientes, acadêmicos, governos e ONGs sobre temas relacionados à sustentabilidade. Alguns são motivados pela competição, outros pela necessidade de manter os clientes satisfeitos. Porém, todos são direcionados pelo desejo de serem inovadores e estão agindo em prol da sociedade.
(*) Kátia Vaskys é diretora de Business Analytics and Optimization da IBM Brasil. Fará palestra na conferência Enterprise Data World - Latin America 2011, promovida pela Data Management Association Brasil (DAMA Brasil), com patrocínio científico e tecnológico do CNPq, e que será realizada nos dias 17 e 18 de agosto, no Braston Hotel São Paulo.
Fonte: TI Inside
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
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Unknown
Tablets substituirão notebooks e smartphones?
Os tablets estão se tornando cada vez mais populares, a IDC estima que até o final deste ano sejam vendidos entre 350 e 400 mil. No Brasil, ainda é grande a venda de PCs, mas neste ano os notebooks já sairão na frente. As pessoas têm optado por adquirir aparelhos mais fáceis de carregar. Contudo, não vejo os tablets tomando o lugar dos desktops ou notebooks, e nem mesmo dos smartphones, mas talvez dos netbooks.
Os computadores de mesa serão sim substituídos, mas não pelos tablets e sim pelos notebooks. Afinal, todos os programas que encontramos em um o outro possui. Uma prova disso é que já agora, em 2011, 51% dos computadores vendidos serão aparelhos portáteis, contra 49% de computadores de mesa, segundo estimativa da IDC.
Certamente, levará muito tempo para que os desktops deixem de existir. No Brasil, grande parte da população ainda não possui computador e os desktops têm preços mais acessíveis, ou seja, para uma parcela da população ainda é muito viável.
Ao contrário dos computadores de mesa, os notebooks terão vida longa. Eles possuem as mesmas características dos desktops, mas são portáteis. O que é muito interessante, principalmente, para trabalhar. Ao invés de usar um computador no trabalho e outro em casa e transferir dados por pen drive ou email, o notebook pode ser levado de casa para o trabalho e vice-versa. Assim é possível ter tudo em um único computador.
E se engana quem acredita que netbooks ou tablets, que também são fáceis de carregar, podem substituir o notebook. Apesar de ser portátil, o notebook é confortável. Você pode passar um dia inteiro trabalhando nele, usando o monitor e o teclado que ele possui sem problema algum. Já no caso dos tablets, digitar um texto, teclando sobre uma tela de vidro pode ser um pouco mais complicado para certos usuários.
Uma pesquisa da Nielsen mostra que 77% dos donos de tablets realizam funções que costumavam fazer em um computador no dispositivo móvel. As razões são diversas, mas, em minha opinião, isso é normal. As pessoas usam notebooks e computadores de mesa para tarefas mais demoradas, como trabalhar, e usam os gadgets para se divertir e acessar informações mais rápidas.
Não vai ser fácil surgir um aparelho que substitua o notebook. Já o netbook é passível de substituição, porque tem teclado e tela menores, tornando assim desconfortável para quem passa horas na frente do computador.
Além disso, os netbooks possuem recursos inferiores em relação a grande maioria dos notebooks. Por isso, como o próprio nome já indica, os netbooks são ideais mesmo para navegar na internet, sem nenhum compromisso, pois para tarefas mais elaboradas, o ideal é mesmo é usar um notebook.
Por esse motivo, acredito que os netbooks podem sim perder um pouco do espaço que ocupam para os tablets, pois ambos são usados para acessar a internet, escrever textos curtos e assistir vídeos. A diferença é o teclado, mas para as funções que eles exercem, não vejo isso como uma vantagem.
Outra possível dúvida é se os tablets podem substituir os smartphones. Não vejo como. Smartphones são celulares com diversas outras funções, mas possuem uma característica muito própria, podem ser carregados no bolso, o que não é possível fazer com um tablet. Acredito que não é interessante fazer a troca mesmo para quem anda com mochilas ou bolsas. O smartphone é muito mais prático e ainda realiza algumas funções do tablet, como o acesso a Internet, por exemplo.
Cada aparelho tem o seu espaço. Computadores de mesa, mesmo ultrapassados, para usar em casa ou no trabalho, ainda são interessantes, assim como os notebooks, que também têm essa característica de serem usados mais para trabalhar ou tarefas mais elaboradas. Smartphones, antes de qualquer outra função, são aparelhos móveis e fáceis de carregar, usar e guardar. Os tablets podem ser usados para leitura de livros, navegação, redes sociais, para jogar e por terem essa característica podem substituir bem os netbooks. Mas nada acontece do dia para a noite e ainda vamos ver muitos desses aparelhos por aí sendo usados junto com os novos que irão surgir.
Fonte: TI Inside
Os computadores de mesa serão sim substituídos, mas não pelos tablets e sim pelos notebooks. Afinal, todos os programas que encontramos em um o outro possui. Uma prova disso é que já agora, em 2011, 51% dos computadores vendidos serão aparelhos portáteis, contra 49% de computadores de mesa, segundo estimativa da IDC.
Certamente, levará muito tempo para que os desktops deixem de existir. No Brasil, grande parte da população ainda não possui computador e os desktops têm preços mais acessíveis, ou seja, para uma parcela da população ainda é muito viável.
Ao contrário dos computadores de mesa, os notebooks terão vida longa. Eles possuem as mesmas características dos desktops, mas são portáteis. O que é muito interessante, principalmente, para trabalhar. Ao invés de usar um computador no trabalho e outro em casa e transferir dados por pen drive ou email, o notebook pode ser levado de casa para o trabalho e vice-versa. Assim é possível ter tudo em um único computador.
E se engana quem acredita que netbooks ou tablets, que também são fáceis de carregar, podem substituir o notebook. Apesar de ser portátil, o notebook é confortável. Você pode passar um dia inteiro trabalhando nele, usando o monitor e o teclado que ele possui sem problema algum. Já no caso dos tablets, digitar um texto, teclando sobre uma tela de vidro pode ser um pouco mais complicado para certos usuários.
Uma pesquisa da Nielsen mostra que 77% dos donos de tablets realizam funções que costumavam fazer em um computador no dispositivo móvel. As razões são diversas, mas, em minha opinião, isso é normal. As pessoas usam notebooks e computadores de mesa para tarefas mais demoradas, como trabalhar, e usam os gadgets para se divertir e acessar informações mais rápidas.
Não vai ser fácil surgir um aparelho que substitua o notebook. Já o netbook é passível de substituição, porque tem teclado e tela menores, tornando assim desconfortável para quem passa horas na frente do computador.
Além disso, os netbooks possuem recursos inferiores em relação a grande maioria dos notebooks. Por isso, como o próprio nome já indica, os netbooks são ideais mesmo para navegar na internet, sem nenhum compromisso, pois para tarefas mais elaboradas, o ideal é mesmo é usar um notebook.
Por esse motivo, acredito que os netbooks podem sim perder um pouco do espaço que ocupam para os tablets, pois ambos são usados para acessar a internet, escrever textos curtos e assistir vídeos. A diferença é o teclado, mas para as funções que eles exercem, não vejo isso como uma vantagem.
Outra possível dúvida é se os tablets podem substituir os smartphones. Não vejo como. Smartphones são celulares com diversas outras funções, mas possuem uma característica muito própria, podem ser carregados no bolso, o que não é possível fazer com um tablet. Acredito que não é interessante fazer a troca mesmo para quem anda com mochilas ou bolsas. O smartphone é muito mais prático e ainda realiza algumas funções do tablet, como o acesso a Internet, por exemplo.
Cada aparelho tem o seu espaço. Computadores de mesa, mesmo ultrapassados, para usar em casa ou no trabalho, ainda são interessantes, assim como os notebooks, que também têm essa característica de serem usados mais para trabalhar ou tarefas mais elaboradas. Smartphones, antes de qualquer outra função, são aparelhos móveis e fáceis de carregar, usar e guardar. Os tablets podem ser usados para leitura de livros, navegação, redes sociais, para jogar e por terem essa característica podem substituir bem os netbooks. Mas nada acontece do dia para a noite e ainda vamos ver muitos desses aparelhos por aí sendo usados junto com os novos que irão surgir.
Fonte: TI Inside
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
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Empresas pagam milhões pela má gestão de arquivos
Estudo do Ponemon Institute identificou que os pequenos negócios são os que mais gastam por pessoa para gerenciar dados não estruturados.
Companhias do mercado mundial estão pagando uma média de 2,1 milhões de dólares por ano como resultado da ineficiência do gerenciamento de sistemas direcionados a dados não estruturados, sendo que são os pequenos negócios os que mais pagam por funcionário. A comprovação vem de um estudo realizado pelo Instituto Ponemon a pedido da Novell.
O Ponemon mediu os custos do gerenciamento de dados em 100 empresas e gerou o relatório intitulado Compliance cost associated with the storage of unstructured information. O estudo identificou que o aumento de dados não estruturados, como e-mails, documentos, apresentações e planilhas está demandando sistemas de armazenamento e desafiando a conformidade.
A pesquisa verificou que as empresas de menor porte são mais sucetíveis a ter altos custos asssociados ao compliance para realizar o armazenamento de informações não estruturadas.
O custo médio nas organizações com menos de 5 mil funcionários é de 1,23 milhões de dólares, enquanto os gastos em empresas com mais de 75 mil colaboradores é de 2,71 milhões de dólares. Esse resultado indica que os pequenos negócios pagam seis vezes mais por empregado do que os grandes negócios.
Indústrias que necessitam de regulamentações fortes como as que atuam com serviços financeiros, produtos farmacêuticos, comunicações e saúde foram as que mais registraram custos elevados com compliance. Cada uma gasta uma média de 2,5 milhões de dólares anualmente.
Os custos de cumprimento mais caros associados ao armazenamento de informações não estruturadas incluem governança e atividades de auditoria interna. Juntas, essas atividades demandam um valor de cerca de 1,9 milhão de dólares anuais.
"Evidências sugerem que empresas permitem a implementação de tecnologias que reduzem a complexidade do gerenciamento de arquivos e podem, assim, diminuir os custos associados ao armazenamento de informações não estruturadas", afirma o presidente do Ponemon Institute, Larry Ponemon.
Sistemas automatizados de gestão de informações para controle de dados de acesso baseado em identidade podem ajudar a reduzir os custos, diz Ponemon. Com as mídias sociais ganhando importância nos negócios, os dados não estruturados vão aumentar consideravelmente.
Mas, de acordo com analistas do instituto de pesquisas Gartner, muitas organizações não contam ainda com políticas de compliance. Até o final de 2013, afirma um analista da consultoria, metade de todas as empresas vão produzir materiais baseados (e direcionados) nas mídias sociais. Com isso, as companhias precisam criar uma estratégia de govenança global para todas as aplicações e informações usadas nas plataformas de mídia social.
Fonte: Computerworld

O Ponemon mediu os custos do gerenciamento de dados em 100 empresas e gerou o relatório intitulado Compliance cost associated with the storage of unstructured information. O estudo identificou que o aumento de dados não estruturados, como e-mails, documentos, apresentações e planilhas está demandando sistemas de armazenamento e desafiando a conformidade.
A pesquisa verificou que as empresas de menor porte são mais sucetíveis a ter altos custos asssociados ao compliance para realizar o armazenamento de informações não estruturadas.
O custo médio nas organizações com menos de 5 mil funcionários é de 1,23 milhões de dólares, enquanto os gastos em empresas com mais de 75 mil colaboradores é de 2,71 milhões de dólares. Esse resultado indica que os pequenos negócios pagam seis vezes mais por empregado do que os grandes negócios.
Indústrias que necessitam de regulamentações fortes como as que atuam com serviços financeiros, produtos farmacêuticos, comunicações e saúde foram as que mais registraram custos elevados com compliance. Cada uma gasta uma média de 2,5 milhões de dólares anualmente.
Os custos de cumprimento mais caros associados ao armazenamento de informações não estruturadas incluem governança e atividades de auditoria interna. Juntas, essas atividades demandam um valor de cerca de 1,9 milhão de dólares anuais.
"Evidências sugerem que empresas permitem a implementação de tecnologias que reduzem a complexidade do gerenciamento de arquivos e podem, assim, diminuir os custos associados ao armazenamento de informações não estruturadas", afirma o presidente do Ponemon Institute, Larry Ponemon.
Sistemas automatizados de gestão de informações para controle de dados de acesso baseado em identidade podem ajudar a reduzir os custos, diz Ponemon. Com as mídias sociais ganhando importância nos negócios, os dados não estruturados vão aumentar consideravelmente.
Mas, de acordo com analistas do instituto de pesquisas Gartner, muitas organizações não contam ainda com políticas de compliance. Até o final de 2013, afirma um analista da consultoria, metade de todas as empresas vão produzir materiais baseados (e direcionados) nas mídias sociais. Com isso, as companhias precisam criar uma estratégia de govenança global para todas as aplicações e informações usadas nas plataformas de mídia social.
Fonte: Computerworld
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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Augmented Reality Blog
Maintained by Jan Schlink, from metaio - a german company pioneer in the area of augmented reality (AR) technology - this blog is supposed to be a platform for people dealing with AR, VR, realtime 3D and so on.
Bringing together ideas, solutions, people and knowledge to spread the word, or as author's words: "augmented reality kicks ass!"
Take a look now: Augmented Reality Blog.
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Bradesco planeja usar biometria no internet banking
Instituição quer autenticar correntistas no banco online pela leitura das veias da palma da mão, mesma tecnologia biométrica usada nos caixas eletrônicos.
Depois de levar a biometria para os caixas eletrônicos, o Bradesco estuda uma forma de expandir esse sistema de reconhecimento dos correntistas também nas transações pelo internet banking. A tecnologia a ser levada para o banco online é a de autenticação pela leitura das veias da palma da mão.
Segundo o vice-presidente executivo do Bradesco, Laércio Albino Cezar, o banco está avaliando o desenvolvimento de um dispositivo com a fabricante japonesa Fujitsu para identificar os correntistas na internet. “Queremos criar algo que não seja integrado ao computador para o cliente usar separadamente, como acontece hoje com os tokens”, disse o executivo no Ciab 2011.
A tecnologia a ser levada para o banco online será a mesma do PalmeSecure desenvolvido pela Fujitsu, que funciona hoje nos caixas eletrônicos. Albino Cezar explica que para internet banking será necessário desenvolver um dispositivo menor do tamanho dos tokens, que podem ser levados no bolso.
O executivo do Bradesco afirma que as tecnologias estão bastante avançadas e que não há barreira técnica para o desenvolvimento de um dispositivo, sem a necessidade da base vermelha de plástico instalada atualmente nos ATMs onde os correntistas apoiam a palma da mão para leitura das veias.
Biometria no Bradesco
O Bradesco é pioneiro no Brasil no uso da biometria para reconhecimento dos clientes nos caixas eletrônicos. O PalmSecure começou a ser testado há três anos e hoje a tecnologia está presente em 22 mil ATMs da base total de 32 mil equipamentos da instituição financeira do banco espalhados pelo Brasil.
“Nosso plano é até o final de 2012 ter biometria em 100% dos caixas eletrônicos”, informa Albino Cezar. Atualmente, 4,6 milhões dos 235 milhões de clientes do banco estão cadastrados para uso da tecnologia.
O Bradesco quer aumentar esse número e começa na segunda-feira próxima uma campanha informando que os correntistas que forem identificados pela leitura das veias das mãos não precisam mais utilizar senhas pessoais nem os códigos das cartelas de números.
“Em três anos, ficou comprovado que essa tecnologia é segura e estamos dispensando as outras duas senhas que eram exigidas”, diz o vice-presidente executivo do Bradesco. Além dessa vantagem, ele destaca que o banco terá uma economia quando os correntistas passarem utilizar somente a biometria.
Com o uso das características físicas dos próprios correntistas, a instituição não precisará mais enviar as cartelas de senhas pelo correio para a casa dos clientes.
Fonte: IDG Now!
Segundo o vice-presidente executivo do Bradesco, Laércio Albino Cezar, o banco está avaliando o desenvolvimento de um dispositivo com a fabricante japonesa Fujitsu para identificar os correntistas na internet. “Queremos criar algo que não seja integrado ao computador para o cliente usar separadamente, como acontece hoje com os tokens”, disse o executivo no Ciab 2011.
A tecnologia a ser levada para o banco online será a mesma do PalmeSecure desenvolvido pela Fujitsu, que funciona hoje nos caixas eletrônicos. Albino Cezar explica que para internet banking será necessário desenvolver um dispositivo menor do tamanho dos tokens, que podem ser levados no bolso.
O executivo do Bradesco afirma que as tecnologias estão bastante avançadas e que não há barreira técnica para o desenvolvimento de um dispositivo, sem a necessidade da base vermelha de plástico instalada atualmente nos ATMs onde os correntistas apoiam a palma da mão para leitura das veias.
Biometria no Bradesco

“Nosso plano é até o final de 2012 ter biometria em 100% dos caixas eletrônicos”, informa Albino Cezar. Atualmente, 4,6 milhões dos 235 milhões de clientes do banco estão cadastrados para uso da tecnologia.
O Bradesco quer aumentar esse número e começa na segunda-feira próxima uma campanha informando que os correntistas que forem identificados pela leitura das veias das mãos não precisam mais utilizar senhas pessoais nem os códigos das cartelas de números.
“Em três anos, ficou comprovado que essa tecnologia é segura e estamos dispensando as outras duas senhas que eram exigidas”, diz o vice-presidente executivo do Bradesco. Além dessa vantagem, ele destaca que o banco terá uma economia quando os correntistas passarem utilizar somente a biometria.
Com o uso das características físicas dos próprios correntistas, a instituição não precisará mais enviar as cartelas de senhas pelo correio para a casa dos clientes.
Fonte: IDG Now!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
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Departamentos de TI precisam tomar a dianteira

O alinhamento da área de TI com as de negócio deve ser esquecido. Os departamentos de TI não podem ficar à espera de que as áreas de negócio definam a estratégia para depois montar a estrutura de TI mais adequada. O alerta é de Sharyn Leaver, analista da Forrester focada e problemas dos CIO. Os profissionais de TI “têm de ser mais pró-ativos”, defende.
Estudo da Forrester revela a dimensão do desafio: 35% dos entrevistados dizem não depender do departamento de TI para gerar inovação e 65 % consideram ter orçamentos para comprar tecnologias de informação sem envolver a função tradicionalmente responsável pela TI nas empresas.
Uma das razões mais comuns para ignorar o profissional de TI é a valorização que as áreas de negócio são à rapidez sobre qualquer outro fator. A maioria dos executivos das áreas de negócio considera que os departamentos de TI não entendem isso.
Uma segunda razão para ignorar os profissionais de TI é a proliferação de tecnologias prontas a serem adotadas individualmente para o negócio. Outra razão é o fato de os líderes empresariais de negócio estarem conhecerem mais de tecnologia do que nunca.
Segundo Leaver, um levantamento sobre empregados de geração Y revelou que 64% deles descarregam aplicações da Internet sem autorização da área de TI ou utilizam um site externo para fazer o seu trabalho, pelo menos uma vez por semana. Destes, cerca de 40% dizem fazer isso “pelo menos uma vez por dia”.
A geração Y representa agora menos de 10% da força de trabalho, mas em dez anos atingirá metade dos recursos humanos. “Essas pessoas vão realmente derrubar o status quo do departamento das TI”, prevê a analista.
A visão desses funcionários sobre o que precisam para fazer o seu trabalho tem mudado, diz a analista. “Eles são engenhosos e procuram as ferramentas necessárias “. Leaver insiste na necessidade de os departamentos de TI se reinventarem sob pena de se tornarem irrelevantes.
Fonte: CIO Gestão
terça-feira, 14 de junho de 2011
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Governo estuda Censo na área de tecnologia

BRASÍLIA - Para medir a carência de mão de obra qualificada no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país. Ainda não há previsão para que os trabalhos se iniciem, mas fontes do ministério informaram à Agência Brasil que a ideia está em estudo.
De acordo com o presidente do Confea, o censo é essencial para que um apagão de mão de obra qualificada não comprometa o crescimento do país no médio e no longo prazo. "Essa seria apenas a primeira de uma série de medidas necessárias para evitar um gargalo no mercado de trabalho e nos investimentos em infraestrutura, como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e a exploração do pré-sal", ressalta.
Para Melo, o conhecimento da capacidade efetiva dos engenheiros e dos profissionais em tecnologia formados no país permitiria o desenvolvimento de políticas precisas para o setor. "Temos de saber onde esses profissionais estão, se trabalham nas áreas em que se formaram, têm domínio de língua estrangeira e estão dispostos a se habilitarem", afirma. "O conhecimento desse potencial viabiliza políticas concretas para oferecer atualizações profissionais".
Numa segunda etapa, explica Melo, o censo serviria de base para a criação de cursos de capacitação por universidades e grandes empresas. Ele, no entanto, admite que, no curto e no médio prazo, parte das vagas terá de ser ocupada por profissionais do exterior porque o país não terá como suprir as carências de imediato. "De 2006 para cá, dobrou o número de engenheiros formados no Brasil, mas essa mão de obra não é especializada. A demanda é qualitativa, não quantitativa".
O presidente do Confea diz estar disposto a acordos que acelerem a entrada de mão de obra estrangeira, desde que haja reciprocidade e profissionais brasileiros possam trabalhar em empresas dos países desenvolvidos no futuro.
Segundo o Confea, o número de pedidos de registro de profissionais diplomados no exterior triplicou em 2010, de 115 processos anuais para cerca de 400. A fila de espera inclui engenheiros e arquitetos dos seguintes países: Estados Unidos, Espanha, Itália, Portugal, Inglaterra, Chile e Argentina.
A realização do censo envolverá a articulação de diversos setores do governo. Além do Mdic, que conduzirá os trabalhos, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) cuidará da certificação dos profissionais, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desenvolverá a metodologia de pesquisa e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) contribuirá com estudos já realizados.
Fonte: INFO Online
domingo, 30 de janeiro de 2011
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Inscrições para edital de capacitação em software vão até o dia 17
O edital visa estimular a qualificação de profissionais para atuar na indústria brasileira de software e serviços de TI, nas seguintes modalidades: Formação Expressa (FE) -atrair e capacitar profissionais de outras áreas em programação de computadores; Qualificação Tecnológica (QT) - qualificar profissionais da área de tecnologia da informação TI, em temas específicos de desenvolvimento e engenharia de software; Formação Curta-Média (CM) - capacitar profissionais para atuar na área de TI.
O valor máximo a ser investido por projeto na modalidade FE é de até R$ 60 mil; o da modalidade QT, de até R$ 70 mil e a modalidade CM podem ser oferecidos até R$ 200 mil por projeto. O edital busca ter uma estreita aderência aos objetivos e as metas do Plano de Ação 2007-2010: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (PACTI 2007-2010) e da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), para o setor de software e serviços de tecnologia da informação.
Podem participar proponentes que tenham currículo cadastrado na Plataforma Lattes e vínculo formal com a instituição de execução do projeto. As propostas a serem apoiadas devem ter seu prazo máximo de execução de 12 meses.
Fonte: TI Inside
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
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Tecnologias na Nuvem: talvez o maior desafio da sua carreira

Uma das apresentações mais esperadas nestes eventos é sobre "as 10 tecnologias transformadoras" que na nossa visão irão causar maior impacto nas empresas, nos próximos anos.
O processo por meio do qual se chega às 10 tecnologias - e só 10, é complicado e parece um pouco com um concurso, onde cada um dos 720 analistas do Gartner tem uma candidata preferida e é capaz de justificar, com doses iguais de racionalidade e paixão, o porquê ela deve estar entre as 10 mais. Enfim, os coordenadores do processo, com muita racionalidade e pouca paixão, conduzem uma série de reuniões de avaliação que vão reduzindo as candidatas até sobrarem apenas 10. Esta é a lista de 2010:
1 - Computação em nuvem
2 - Dispositivos móveis e tabletes
3 - Análise de BI avançada
4 - Análise social
5 - Tecnologias de mídias sociais
6 - Vídeo como mídia e como conteúdo
7 - Percepção de contexto computacional ("context awareness computing")
8 - Computação em todos os lugares ("ubiquitous computing")
9 - Memória flash
10 - Computação em malha de rede ("fabric computing")
A computação na nuvem apareceu de repente entre as dez mais, já em segundo lugar, em 2007. Chegou a primeiro em 2008 e permanece aí em 2009 e 2010.
Os critérios para que uma tecnologia possa aspirar uma posição na lista - e, portanto, merecer a atenção das empresas - são que ela deve ser estratégica e "perturbadora" ("disruptive", em inglês).
Uma tecnologia é considerada estratégica se nós percebemos que sua implementação e seu uso podem trazer significativo impacto na empresa nos próximos anos: mudanças nos negócios, mais valor e mais competitividade. E ela é perturbadora quando pode transformar pessoas, processos e tecnologia através de soluções novas e radicais, imaturas, por definição, que trazem riscos novos e significativos - e também recompensas novas e significativas e, por isso, são adotadas.
A computação em nuvem é uma família de tecnologias muito diversas (mais um zoológico que uma família), que têm em comum um conjunto básico de características: são oferecidas sempre como serviços, que são escaláveis e elásticos, padronizados, compartilhados entre muitos clientes, pagos pelo uso e entregues através da Web. Já existem serviços na nuvem sendo oferecidos em cada camada da arquitetura tecnológica. Por exemplo, "infrastructure utility" (infraestrutura), "application platform as a service" (plataforma), "software as a service" (aplicação), "Web engine" (acesso a conteúdo) e "business process utility" (processo).
O potencial mais evidente dessas tecnologias é revolucionar a equação econômico-financeira de como uma empresa adquire e paga TI. São tecnologias que exigem investimentos praticamente nulos, transformando custos fixos em custos variáveis. Além disso, como são pagas pelo uso, em princípio, a curva de gastos é paralela à curva de receitas. Mas não é só isso. Com suas características de agilidade, flexibilidade, escalabilidade e acesso, podem revolucionar o desenho de processos de negócio. Essa inovação trazida por processos de negócio radicalmente novos deve resultar em um salto no valor que TI entrega ao negócio.
O autor canadense Don Tapscott ("Wikinomics") diz nas suas palestras ao redor do mundo: "Devemos começar a pensar na Web como um único e gigantesco computador. Todos os negócios estarão aí". É uma visão poética e provocadora, que não necessariamente vai se converter numa realidade para todas as empresas. Mas todas - que hoje têm arquiteturas tradicionais - precisam começar a caminhar na direção a uma arquitetura mais amigável à Web.
E aí entram os profissionais de TI.
Na pesquisa que fizemos entre CIOs de todo o mundo no final de 2009, os CIOs brasileiros se mostraram muito mais inclinados à adoção de serviços na nuvem que seus colegas de outras partes do mundo. De fato, faz sentido. Com orçamentos de TI mais limitados que seus competidores lá fora, o CIO brasileiro percebe os serviços na nuvem como uma alternativa viável para a adoção de tecnologias de ponta, que coloquem sua empresa em paridade tecnológica global. Aí, com um pouco de criatividade no uso dessas tecnologias, combinando componentes dos serviços na nuvem de maneira inovadora, as empresas brasileiras podem conseguir o diferencial competitivo necessário.
Pensando assim, eu esperava ver em 2010 uma forte aceleração na adoção desses novos serviços e, na verdade, pouco ou quase nada aconteceu. Como se pode explicar esse comportamento, contrariando na prática o que havia sido dito na pesquisa?
Para mim, parece que existem duas explicações complementares. A primeira é uma reação à imaturidade dos serviços. Esses serviços trazem uma combinação desafiadora de duas características: de um lado, trazem riscos novos, que não sabemos gerir; de outro, os serviços nas nuvens já chegam prontos, os clientes têm muito pouca possibilidade de gestão sobre eles. A segunda explicação me parece mais subjetiva e pouco percebida (ou discutida).
Talvez inconscientemente, os profissionais de TI receiem adotar os serviços na nuvem por não terem as competências profissionais para a nova situação. De fato, as regras mudam completamente. Muda completamente a maneira como se deve especificar, escolher, contratar e gerir um serviço na nuvem. Ser um grande especialista em quaisquer das tecnologias que foram críticas na TI tradicional já não garante um desempenho superior nesse novo mundo.
É verdade que poucas empresas precisam completar a transição para uma arquitetura totalmente centrada na Web. Também é verdade que essa transição, mesmo que parcial, vai levar algum tempo. Mas certamente todas as empresas precisam iniciar essa jornada. Agora. O valor potencial a ser entregue pela nova TI ao negócio é muito grande para deixar para depois.
E aí voltamos aos profissionais de TI. Eles têm que liderar essa transição. Eles têm que indicar os novos caminhos ao pessoal de negócios. Eles têm que mostrar como obter muito mais valor para os negócios com as novas tecnologias. Em contrapartida, internamente eles têm que estar dispostos a iniciar a jornada que vai transformar a antiga área de TI em uma organização que esteja preparada para entregar valor ao negócio a partir dos novos serviços.
Na verdade, o fato de serem especialistas em uma ou outra tecnologia talvez não seja a característica mais importante dos profissionais de TI. Em minha opinião, o que caracteriza esses profissionais e o que os torna valiosos para suas empresas, é o seguinte: um grupo de profissionais de alto nível, com competências diversificadas (informação, processos, organização e tecnologias), em geral criativos, que têm a capacidade de trabalhar colaborativamente na criação de soluções de negócios. É isso que torna a área estratégica para todas as empresas, usando TI, tecnologias na nuvem ou quaisquer outras que sejam necessárias.
Bem-vindo à nova área de Gestão de Tecnologias de Negócios!
Fonte: TI Inside
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