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O hábito mais poderoso que se pode ter
Por Bruce Kasanoff | 22 de Outubro de 2013
Tradução: Luciano Zago (@lucianozago)
Texto original: "The Most Powerful |Habit You Can Imagine"
No ano passado, me propus a elaborar uma única frase que fosse capaz de guiar minhas decisões tanto pessoais quanto da carreira, e por fim acabou sendo:
Apenas alguns meses vivendo com essas palavras me deram conta de que todos esses elementos se resumiam a um simples e poderoso hábito, que se trata de iniciar qualquer interação com o pensamento: “ajudar esta pessoa”. Permita-me explicar...
Generoso significa começar cada interação pessoal com estas três palavras na cabeça: “ajudar esta pessoa”. Quando você atente ao telefone, quando alguém bate à sua porta, quando é apresentado a um novo colega, seu primeiro instinto deve ser o de ajudar. Ontem, ao voltar de um evento escolar com meu filho de 14 anos, lhe fiz uma crítica sobre o evento que não era totalmente positiva. Sua resposta foi: “Como isso contribui ou pode ajudar essas pessoas?”
Aquela rápida troca me ensinou duas coisas. Primeiro que não basta dizer ser generoso: é preciso trabalhar diariamente para viver assim. Tenho tentado insistentemente, mas admito que continua sendo desafiador. Segundo e mais importante, aprendi que meu filho já colocou essas três palavras à frente de seus pensamentos, e isto é algo fantástico.
Especialista quer dizer ser talentoso o suficiente em certas áreas de forma que possa ajudar outros significativamente. Este é o ponto em que muitas pessoas perdem completamente o rumo. A razão principal de se tornar um especialista não é obter mais dinheiro; essa atitude limita seu potencial. A razão principal é que você poderá ajudar mais pessoas, mais vezes.
Confiável significa ser alguém que os outros consideram tanto nas necessidades quanto nas oportunidades. Nestes momentos, as pessoas estão especialmente vulneráveis e precisam saber que você não só respeitará sua privacidade e confidencialidade, como também cumprirá suas promessas.
Transparente significa entender claramente que seu papel é ser alguém que ajuda com propósito, e não simplesmente um “bom samaritano”. Embora seu primeiro pensamento seja ajudar os demais, há também uma série de objetivos que precisa atingir para si mesmo, sua família e sua organização. É garantir que todos compreendam de maneira fácil esses objetivos. Assim, você terá tempo para ajudá-los e ainda ser capaz de realizar tudo o que precisa fazer.
Agora um realmente difícil... ter a mente aberta significa desejar ajudar pessoas as quais talvez acredite não valer a pena ajudar. Ontem em um evento, um colega e eu aguardávamos pacientemente para conversar com o anfitrião quando uma mulher nos empurrou querendo captar sua atenção. A princípio pensei coisas não muito agradáveis sobre ela, mas depois de algum tempo me ocorreu que seu comportamento pudesse ser consequência de ansiedade ou pressa, e que ela provavelmente estivesse num estado de “cegueira” ou êxtase no qual jamais se atentaria ao fato de que também estávamos ali à espera. Pessoas nessa situação são as que mais precisam de ajuda.
Flexível significa não ser simplesmente alguém prestativo com um martelo na mão tentando tornear tudo à sua volta. Quando uma abordagem não funcionar, seu desejo deve ainda ser o de ajudar. Não diga apenas “Já fiz isto para resolver a situação”. Pense muito até encontrar a melhor estratégia para ajudá-los, sem desconsiderar suas personalidades, preferências e posições.
Persistente significa ter seriedade ao ajudar, sem jamais ser superficial. Não estou sugerindo apenas que comece a segurar portas abertas para mais pessoas; sugiro que se torne uma força tal que contribui com os outros de forma substancial. Aqueles que mais precisam não podem ser ajudados com um gesto miserável de alguns segundos.
Presente significa prestar atenção ao seu redor e buscar aqueles que estão atribulados, confusos ou em dúvida. A maioria de nós sai em busca de pessoas agradáveis, mas é preciso olhar além da camada superficial da rotina do dia-a-dia.
JUNTE TUDO ISSO e você se tornará o tipo de pessoa que todos adoram ter à volta: um excelente ouvinte, genuinamente interessado nos demais, alguém capaz e de confiança. Quem você é e sua maneira de abordar o mundo mudarão.
Aí então virá a recompensa pessoal: se puder recordar e viver intensamente essas palavras, você estará muito mais capacitado para atingir seus propósitos poderá alcançar qualquer coisa que desejar. Qualquer coisa mesmo.
Tradução: Luciano Zago (@lucianozago)
Texto original: "The Most Powerful |Habit You Can Imagine"
No ano passado, me propus a elaborar uma única frase que fosse capaz de guiar minhas decisões tanto pessoais quanto da carreira, e por fim acabou sendo:
“Seja generoso e especialista, confiável e transparente,
de mente aberta e flexível, persistente e presente.”
de mente aberta e flexível, persistente e presente.”
Apenas alguns meses vivendo com essas palavras me deram conta de que todos esses elementos se resumiam a um simples e poderoso hábito, que se trata de iniciar qualquer interação com o pensamento: “ajudar esta pessoa”. Permita-me explicar...
Generoso significa começar cada interação pessoal com estas três palavras na cabeça: “ajudar esta pessoa”. Quando você atente ao telefone, quando alguém bate à sua porta, quando é apresentado a um novo colega, seu primeiro instinto deve ser o de ajudar. Ontem, ao voltar de um evento escolar com meu filho de 14 anos, lhe fiz uma crítica sobre o evento que não era totalmente positiva. Sua resposta foi: “Como isso contribui ou pode ajudar essas pessoas?”
Aquela rápida troca me ensinou duas coisas. Primeiro que não basta dizer ser generoso: é preciso trabalhar diariamente para viver assim. Tenho tentado insistentemente, mas admito que continua sendo desafiador. Segundo e mais importante, aprendi que meu filho já colocou essas três palavras à frente de seus pensamentos, e isto é algo fantástico.
Especialista quer dizer ser talentoso o suficiente em certas áreas de forma que possa ajudar outros significativamente. Este é o ponto em que muitas pessoas perdem completamente o rumo. A razão principal de se tornar um especialista não é obter mais dinheiro; essa atitude limita seu potencial. A razão principal é que você poderá ajudar mais pessoas, mais vezes.
Confiável significa ser alguém que os outros consideram tanto nas necessidades quanto nas oportunidades. Nestes momentos, as pessoas estão especialmente vulneráveis e precisam saber que você não só respeitará sua privacidade e confidencialidade, como também cumprirá suas promessas.
Transparente significa entender claramente que seu papel é ser alguém que ajuda com propósito, e não simplesmente um “bom samaritano”. Embora seu primeiro pensamento seja ajudar os demais, há também uma série de objetivos que precisa atingir para si mesmo, sua família e sua organização. É garantir que todos compreendam de maneira fácil esses objetivos. Assim, você terá tempo para ajudá-los e ainda ser capaz de realizar tudo o que precisa fazer.
Agora um realmente difícil... ter a mente aberta significa desejar ajudar pessoas as quais talvez acredite não valer a pena ajudar. Ontem em um evento, um colega e eu aguardávamos pacientemente para conversar com o anfitrião quando uma mulher nos empurrou querendo captar sua atenção. A princípio pensei coisas não muito agradáveis sobre ela, mas depois de algum tempo me ocorreu que seu comportamento pudesse ser consequência de ansiedade ou pressa, e que ela provavelmente estivesse num estado de “cegueira” ou êxtase no qual jamais se atentaria ao fato de que também estávamos ali à espera. Pessoas nessa situação são as que mais precisam de ajuda.
Flexível significa não ser simplesmente alguém prestativo com um martelo na mão tentando tornear tudo à sua volta. Quando uma abordagem não funcionar, seu desejo deve ainda ser o de ajudar. Não diga apenas “Já fiz isto para resolver a situação”. Pense muito até encontrar a melhor estratégia para ajudá-los, sem desconsiderar suas personalidades, preferências e posições.
Persistente significa ter seriedade ao ajudar, sem jamais ser superficial. Não estou sugerindo apenas que comece a segurar portas abertas para mais pessoas; sugiro que se torne uma força tal que contribui com os outros de forma substancial. Aqueles que mais precisam não podem ser ajudados com um gesto miserável de alguns segundos.
Presente significa prestar atenção ao seu redor e buscar aqueles que estão atribulados, confusos ou em dúvida. A maioria de nós sai em busca de pessoas agradáveis, mas é preciso olhar além da camada superficial da rotina do dia-a-dia.
JUNTE TUDO ISSO e você se tornará o tipo de pessoa que todos adoram ter à volta: um excelente ouvinte, genuinamente interessado nos demais, alguém capaz e de confiança. Quem você é e sua maneira de abordar o mundo mudarão.
Aí então virá a recompensa pessoal: se puder recordar e viver intensamente essas palavras, você estará muito mais capacitado para atingir seus propósitos poderá alcançar qualquer coisa que desejar. Qualquer coisa mesmo.
“Seja generoso e especialista, confiável e transparente,
de mente aberta e flexível, persistente e presente.”
de mente aberta e flexível, persistente e presente.”
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
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A crença do "ser feliz"
É preciso saber "quem eu sou" e "o que quero realizar" para chegar à definição do "o que me motiva"
Por Sidnei Oliveira, Consultor, Autor e Palestrante
Será possível realmente ser feliz trabalhando? Esse parece o sonho utópico de todo profissional e talvez o principal motivo de tanta rotatividade nos empregos atuais, principalmente por parte dos mais jovens, que certamente não querem estar presos na aparente armadilha da infelicidade em que veem os profissionais mais veteranos.
Quando questionado sobre o que uma pessoa normal deveria ser capaz de fazer bem, Freud teria dito: “Lieben und arbeiten” -- “Amar e trabalhar”. Na sua crença, a conjunção trabalho e família é o que permite um funcionamento psicológico sadio, vinculando o indivíduo ao sentimento de felicidade.
Trocando impressões sobre esse tema com Waleska Farias, consultora de carreira e imagem, ela comentou:
Por que os profissionais estão cada vez menos motivados com o trabalho que executam? Como construir um sentido que torne satisfatória a trajetória profissional?
Waleska dá uma pista:
A clássica equação do “quem eu sou” e “o que quero realizar” para, então, chegar à definição do “o que me motiva” e seguir na direção do que te faz feliz. E é preciso que se diga que o resultado é sempre proporcional à crença e ao esforço de cada um em contribuição à parte que lhe cabe.
Para concluir, Waleska cita Goethe:
Fonte: Exame
Por Sidnei Oliveira, Consultor, Autor e Palestrante
Será possível realmente ser feliz trabalhando? Esse parece o sonho utópico de todo profissional e talvez o principal motivo de tanta rotatividade nos empregos atuais, principalmente por parte dos mais jovens, que certamente não querem estar presos na aparente armadilha da infelicidade em que veem os profissionais mais veteranos.
Quando questionado sobre o que uma pessoa normal deveria ser capaz de fazer bem, Freud teria dito: “Lieben und arbeiten” -- “Amar e trabalhar”. Na sua crença, a conjunção trabalho e família é o que permite um funcionamento psicológico sadio, vinculando o indivíduo ao sentimento de felicidade.
Trocando impressões sobre esse tema com Waleska Farias, consultora de carreira e imagem, ela comentou:
“Nesses novos tempos, a condição profissional oferece a possibilidade de transformar sentimentos em realidade e integrar pessoas com objetivos convergentes e crenças concretas para visualizar no trabalho não só um meio de vida, mas também um novo sentido de existência”.Ela ainda cita uma pesquisa da Right Management que aponta que 48% dos brasileiros estão insatisfeitos com o trabalho.
Por que os profissionais estão cada vez menos motivados com o trabalho que executam? Como construir um sentido que torne satisfatória a trajetória profissional?
Waleska dá uma pista:
“Ansiedade, intolerância, nervosismo constante e angústia levam muitos profissionais à infelicidade crônica responsável pelo afastamento e até mesmo desligamento do trabalho em decorrência de quadros depressivos. Alguns fatores surgem como causadores desse estado. Salários não condizentes com o volume de trabalho, pressão constante, pouco desafio e falta de mentoria estão entre as queixas mais frequentes”.Para a jovem Gabriela Marques, publicitária na F/Nazca, isso ocorre em todas as áreas justamente pelos fatos citados acima. Ela afirma:
“É impressionante como a frustração e a indecisão se tornaram comuns e recorrentes na minha geração. São poucas as pessoas da minha idade que se sentem felizes e plenas com o caminho profissional traçado. A grande maioria está confusa, desapontada, cheia de perguntas e longe de encontrar respostas. E mais do que faltarem respostas, faltam objetivos, faltam propósitos, faltam metas, falta felicidade. Hoje vejo pessoas se preparando muito e executando pouco. Vejo pessoas mais cumprindo papel do que fazendo o que realmente gostam e escolheram. Vejo corpos físicos presentes em reuniões, mas almas distantes e frustradas. E isso tem que gerar um impulso por mudança, um impulso por busca de felicidade”.Considerando que a felicidade é relativa à percepção de cada um do que lhe cabe como medida, as pessoas precisam saber quem são para descobrirem o que, de fato, querem, fazendo uma relação custo-benefício que as aproxime das suas próprias intenções. Certamente o fato de se experimentar demais sem tirar nenhum aprendizado disso tem um enorme peso nessa realidade.
A clássica equação do “quem eu sou” e “o que quero realizar” para, então, chegar à definição do “o que me motiva” e seguir na direção do que te faz feliz. E é preciso que se diga que o resultado é sempre proporcional à crença e ao esforço de cada um em contribuição à parte que lhe cabe.
Para concluir, Waleska cita Goethe:
“No momento em que nos comprometemos de fato, a providência também age. Ocorre toda espécie de coisas para nos ajudar. Começa tudo o que possas fazer, ou que sonhas fazer. A ousadia traz em si o gênio, o poder e a magia.”
Fonte: Exame
O que as pessoas de alto desempenho fazem diferente
Livro mapeia quais são as características comuns de pessoas que saíram da curva em suas devidas áreas de atuação; veja quais são
Por Talita Abrantes, de Exame.com
Apenas 5% das pessoas conseguem aproveitar ao máximo o próprio potencial. É o que defende o autor Alex Bonifácio no livro “Pense Grande” (Editora Belas Letras), que deve ser lançado no final do mês.
Integrar este grupo, contudo, tem pouca ou nenhuma relação com questões genéticas, dons sobrenaturais ou outras justificativas do tipo, explica Bonifácio. A chave, segundo ele, para usar todo seu potencial e ter sucesso está, na verdade, ligada à maneira como este grupo dos 5% encara o mundo e age diante dos próprios incômodos e falhas, por exemplo. E este tipo de postura pode ser fundamental para a ascensão profissional.
Não aceitam o mundo como ele é
Premissa básica para existir por inteiro e integrar o grupo descrito por Bonifácio? Seja inconformado. Calma. Isso não significa que você deva sair por aí quebrando ou reclamando de tudo. O conceito aqui tem mais relação com a ideia de não tomar a forma, não aceitar como as coisas estão postas.
Os achados científicos, as inovações e revoluções mais relevantes da história da humanidade surgiram a partir do incômodo que cutucou algumas pessoas.
“Grandes mudanças surgem dos inquietos, daqueles exploradores que questionam o mundo e visualizam oportunidades onde muitos só enxergam problemas. O sociólogo italiano Domenico de Masi observa que, antes de 1687, tantas maçãs caíram na cabeça de várias pessoas, mas só Newton soube deduzir a teoria da gravidade, porque há anos atormentava-se com o problema”, afirma o autor no livro.
Encaram o conflito interno (e saem do conforto)
Mas não basta apenas se incomodar. “O que vemos nas pessoas de um modo geral é que elas são visitadas de vez em quando por estes sentimentos, mas preferem não lidar com eles”, disse em entrevista à EXAME.com. “Já os naturalmente inconformados veem nisso um aliado”. Uma oportunidade para mudar o status quo, o mundo em que vivem.
Exatamente por encararem a fonte de incômodo, tais pessoas tendem a ter coragem suficiente para sair da própria zona de conforto. E isso é fundamental para que a realidade mude.
Não se focam nas recompensas
Para essas pessoas, segundo o especialista, as recompensas financeiras são apenas um efeito colateral das suas ações, nunca o objetivo. “Pesquisas comprovam que quem trabalha pensando apenas na recompensa tem um desempenho inferior. Quem não foca nisso, lida melhor com as frustrações e é mais criativo”, afirma.
Isso porque, ele explica, a base da motivação é o significado que o profissional confere aquilo que faz. Quem ficou deslumbrado com um aumento de salário no primeiro mês e, em pouco tempo, almejou outro reajuste sabe bem o que o ele está falando. Afinal, os desejos mudam e tudo encarece. A única coisa que permanece são seus valores.
Sabem tirar o melhor da escassez de recursos
De acordo com o especialista, quem integra este grupo tende a não ver os poucos recursos como um obstáculo, mas sim como uma oportunidade para inovar. A fundadora da Pastoral da Criança Zilda Arns é, segundo o autor, um exemplo claro disso.
“Para combater a desnutrição infantil, ela criou a multimistura a partir dos ingredientes que já estavam disponíveis”, explica.
Encaram o fracasso como uma etapa para o sucesso
“Fomos criados para dar certo, não para dar errado”, afirma Bonifácio. As pessoas de alto desempenho, contudo, não sucumbem a esta visão. “Elas sabem que o fracasso é uma condição para chegar lá”, diz.
E, por isso, segundo ele, elas erram intencionalmente, algumas vezes: “Elas produzem muito mais, erram muito mais”. Por conta disso, acertam muito mais também.
Aceitam as recompensas de longo prazo
Segundo estudo de um professor da Universidade de Stanford, crianças que conseguem resistir à tentação de comer um doce para ter uma recompensa maior no futuro têm mais condições de desenvolver uma carreira bem sucedida do que as impacientes.
Para provar isso, Michael Mischel (o responsável pela pesquisa) ofereceu um marshmallow a cada criança com uma regra clara: ela deveria esperá-lo sem comer o doce. Se não cedesse à tentação, ganharia como prêmio mais um doce.
Anos mais tarde, em 1981, as crianças que foram mais pacientes apresentaram uma postura mais positiva durante a adolescência. Eram mais motivadas, persistentes em situações difíceis e capazes de atrasar alguma recompensa em favor de seus objetivos de longo prazo.
De acordo com especialista, estas características são fundamentais para as pessoas de alto desempenho. Elas entendem que a excelência em alguma tarefa, por exemplo, leva tempo. E, como consequência, exige treino, experiência, paciência e persistência.
O sucesso tem outro sentido
Para o grupo dos 5%, como Bonifácio chama no livro, sucesso não é sinônimo de poder, status ou dinheiro. Antes, sucesso é “você conhecer o seu propósito na vida, atingir seu potencial máximo e levar esta semente para outras pessoas”, afirma o especialista.
Fonte: Exame.com
Por Talita Abrantes, de Exame.com
Apenas 5% das pessoas conseguem aproveitar ao máximo o próprio potencial. É o que defende o autor Alex Bonifácio no livro “Pense Grande” (Editora Belas Letras), que deve ser lançado no final do mês.
Integrar este grupo, contudo, tem pouca ou nenhuma relação com questões genéticas, dons sobrenaturais ou outras justificativas do tipo, explica Bonifácio. A chave, segundo ele, para usar todo seu potencial e ter sucesso está, na verdade, ligada à maneira como este grupo dos 5% encara o mundo e age diante dos próprios incômodos e falhas, por exemplo. E este tipo de postura pode ser fundamental para a ascensão profissional.
Premissa básica para existir por inteiro e integrar o grupo descrito por Bonifácio? Seja inconformado. Calma. Isso não significa que você deva sair por aí quebrando ou reclamando de tudo. O conceito aqui tem mais relação com a ideia de não tomar a forma, não aceitar como as coisas estão postas.
Os achados científicos, as inovações e revoluções mais relevantes da história da humanidade surgiram a partir do incômodo que cutucou algumas pessoas.
“Grandes mudanças surgem dos inquietos, daqueles exploradores que questionam o mundo e visualizam oportunidades onde muitos só enxergam problemas. O sociólogo italiano Domenico de Masi observa que, antes de 1687, tantas maçãs caíram na cabeça de várias pessoas, mas só Newton soube deduzir a teoria da gravidade, porque há anos atormentava-se com o problema”, afirma o autor no livro.
Encaram o conflito interno (e saem do conforto)
Mas não basta apenas se incomodar. “O que vemos nas pessoas de um modo geral é que elas são visitadas de vez em quando por estes sentimentos, mas preferem não lidar com eles”, disse em entrevista à EXAME.com. “Já os naturalmente inconformados veem nisso um aliado”. Uma oportunidade para mudar o status quo, o mundo em que vivem.
Exatamente por encararem a fonte de incômodo, tais pessoas tendem a ter coragem suficiente para sair da própria zona de conforto. E isso é fundamental para que a realidade mude.
Não se focam nas recompensas
Para essas pessoas, segundo o especialista, as recompensas financeiras são apenas um efeito colateral das suas ações, nunca o objetivo. “Pesquisas comprovam que quem trabalha pensando apenas na recompensa tem um desempenho inferior. Quem não foca nisso, lida melhor com as frustrações e é mais criativo”, afirma.
Isso porque, ele explica, a base da motivação é o significado que o profissional confere aquilo que faz. Quem ficou deslumbrado com um aumento de salário no primeiro mês e, em pouco tempo, almejou outro reajuste sabe bem o que o ele está falando. Afinal, os desejos mudam e tudo encarece. A única coisa que permanece são seus valores.
Sabem tirar o melhor da escassez de recursos
De acordo com o especialista, quem integra este grupo tende a não ver os poucos recursos como um obstáculo, mas sim como uma oportunidade para inovar. A fundadora da Pastoral da Criança Zilda Arns é, segundo o autor, um exemplo claro disso.
“Para combater a desnutrição infantil, ela criou a multimistura a partir dos ingredientes que já estavam disponíveis”, explica.
Encaram o fracasso como uma etapa para o sucesso
“Fomos criados para dar certo, não para dar errado”, afirma Bonifácio. As pessoas de alto desempenho, contudo, não sucumbem a esta visão. “Elas sabem que o fracasso é uma condição para chegar lá”, diz.
E, por isso, segundo ele, elas erram intencionalmente, algumas vezes: “Elas produzem muito mais, erram muito mais”. Por conta disso, acertam muito mais também.
Aceitam as recompensas de longo prazo
Segundo estudo de um professor da Universidade de Stanford, crianças que conseguem resistir à tentação de comer um doce para ter uma recompensa maior no futuro têm mais condições de desenvolver uma carreira bem sucedida do que as impacientes.
Para provar isso, Michael Mischel (o responsável pela pesquisa) ofereceu um marshmallow a cada criança com uma regra clara: ela deveria esperá-lo sem comer o doce. Se não cedesse à tentação, ganharia como prêmio mais um doce.
Anos mais tarde, em 1981, as crianças que foram mais pacientes apresentaram uma postura mais positiva durante a adolescência. Eram mais motivadas, persistentes em situações difíceis e capazes de atrasar alguma recompensa em favor de seus objetivos de longo prazo.
De acordo com especialista, estas características são fundamentais para as pessoas de alto desempenho. Elas entendem que a excelência em alguma tarefa, por exemplo, leva tempo. E, como consequência, exige treino, experiência, paciência e persistência.
O sucesso tem outro sentido
Para o grupo dos 5%, como Bonifácio chama no livro, sucesso não é sinônimo de poder, status ou dinheiro. Antes, sucesso é “você conhecer o seu propósito na vida, atingir seu potencial máximo e levar esta semente para outras pessoas”, afirma o especialista.
Fonte: Exame.com
O caminho para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Sugestões de especialista têm o objetivo de reduzir a tensão presente em todos os níveis das organizações
Por Redação Administradores
A harmonia no dia a dia dos profissionais, aliando objetivos de carreira e pessoais de maneira saudável, é uma característica essencial para uma melhor qualidade de vida. Diante disso, com o intuito de auxiliar profissionais a se tornarem mais realizados e utilizarem mais a assertividade em suas vidas, o médico Alberto García-Francos, CEO da empresa Albenture, ao lado de sua equipe, elaborou 11 dicas, que são listadas abaixo.
1. Faça uma lista com suas habilidades e deficiências
A primeira coisa a se fazer é uma lista com o que o indívíduo pensa que são suas maiores habilidades, qualidades e deficiências. É aconselhável ouvir amigos, familiares, colegas de trabalho e até os chefes.
2. Faça uma lista com seus objetivos pessoais e profissionais
Refletir sobre o que é realmente importante para si, na sua vida pessoal e no trabalho. No quesito profissional é importante uma lista com seus objetivos econômicos, suas tarefas preferidas e cargos que o indivíduo gostaria de ocupar e que poderiam ajudar a alcançar seus objetivos. É imprescindível determinar que habilidades e conhecimentos são necessários para qualificá-lo para posições desejadas.
3. Cruze habilidades e objetivos
O próximo passo é cruzar as duas listas elaboradas. É necessário verificar se as habilidades atuais permitiriam o profissional ocupar os cargos almejados. É fundamental observar que habilidades e conhecimentos precisam ser desenvolvidos, conversando, novamente, com pessoas que o conheçam bem, tanto na vida profissional quanto pessoal. Nunca se esquecendo que se deve buscar um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal para a verdadeira realização.
4. Tome a primeira decisão
Decidir o objetivo é o grande segredo, compartilhando-o com as pessoas mais próximas. O apoio delas é muito importante para o sucesso.
5. Prepare um plano de ação
O plano de ação deve determinar os objetivos a serem alcançados, as habilidades e conhecimentos que deve desenvolver, onde a pessoa se encontra hoje, as ações que devem ser tomadas e os prazos bem determinados.
6. Energize-se, a sua motivação é que lhe dará forças para alcançar os objetivos
Analisar qual a sua motivação para alcançar os objetivos e mudanças que tanto almeja é imprescindível, assim como encontrar o que realmente o move para agir e também aquelas justificativas que o fazem não agir. O autoconhecimento permite explorar os motivadores das mudanças, mas especialmente, irá preparar o indivíduo para lutar contra eventuais obstáculos que dificultam a consolidação do novo caminho.
7. Busque aliados
É importante um mentor em sua empresa. Alguém que valorize o seu trabalho e possa apoiar o profissional no caminho traçado. Ele precisa saber de seus planos e objetivos. O indivíduo precisa buscar apoios também na vida pessoal. Amigos que queiram realmente ajudá-lo a alcançar seus objetivos.
8. Escolha o dia para começar
É de extrema importância fixar uma data para iniciar o novo caminho.
9. Assuma o compromisso e comece a executar teu plano de ação
Depois de tudo planejado, é fundamental assumir o compromisso consigo mesmo. Seguir planos para alcançar os objetivos. Compartilhando esses compromissos com as pessoas mais próximas, que vão ajudar a realizá-los.
10. Celebre tuas vitórias
A pessoa precisa se dar um presente acada etapa cumprida, pensando em algo que realmente lhe faz feliz. Algo que seja realmente um estímulo.
11. Confirme sempre a sua rota
O plano de ação é como um mapa de corrida. É importante observar onde o profissional se encontra em cada momento e se está indo na direção correta. Revisar seus planos sempre que necessário, reforçar sua motivação recordando os motivos que o levaram a assumir os compromissos, assim como os resultados futuros, são fundamentais. Sem esquecer, nunca, que mudanças de rotas são necessárias.
Fonte: Administradores.com
Por Redação Administradores
A harmonia no dia a dia dos profissionais, aliando objetivos de carreira e pessoais de maneira saudável, é uma característica essencial para uma melhor qualidade de vida. Diante disso, com o intuito de auxiliar profissionais a se tornarem mais realizados e utilizarem mais a assertividade em suas vidas, o médico Alberto García-Francos, CEO da empresa Albenture, ao lado de sua equipe, elaborou 11 dicas, que são listadas abaixo.
1. Faça uma lista com suas habilidades e deficiências
A primeira coisa a se fazer é uma lista com o que o indívíduo pensa que são suas maiores habilidades, qualidades e deficiências. É aconselhável ouvir amigos, familiares, colegas de trabalho e até os chefes.
2. Faça uma lista com seus objetivos pessoais e profissionais
Refletir sobre o que é realmente importante para si, na sua vida pessoal e no trabalho. No quesito profissional é importante uma lista com seus objetivos econômicos, suas tarefas preferidas e cargos que o indivíduo gostaria de ocupar e que poderiam ajudar a alcançar seus objetivos. É imprescindível determinar que habilidades e conhecimentos são necessários para qualificá-lo para posições desejadas.
3. Cruze habilidades e objetivos
O próximo passo é cruzar as duas listas elaboradas. É necessário verificar se as habilidades atuais permitiriam o profissional ocupar os cargos almejados. É fundamental observar que habilidades e conhecimentos precisam ser desenvolvidos, conversando, novamente, com pessoas que o conheçam bem, tanto na vida profissional quanto pessoal. Nunca se esquecendo que se deve buscar um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal para a verdadeira realização.
4. Tome a primeira decisão
Decidir o objetivo é o grande segredo, compartilhando-o com as pessoas mais próximas. O apoio delas é muito importante para o sucesso.
5. Prepare um plano de ação
O plano de ação deve determinar os objetivos a serem alcançados, as habilidades e conhecimentos que deve desenvolver, onde a pessoa se encontra hoje, as ações que devem ser tomadas e os prazos bem determinados.
6. Energize-se, a sua motivação é que lhe dará forças para alcançar os objetivos
Analisar qual a sua motivação para alcançar os objetivos e mudanças que tanto almeja é imprescindível, assim como encontrar o que realmente o move para agir e também aquelas justificativas que o fazem não agir. O autoconhecimento permite explorar os motivadores das mudanças, mas especialmente, irá preparar o indivíduo para lutar contra eventuais obstáculos que dificultam a consolidação do novo caminho.
7. Busque aliados
É importante um mentor em sua empresa. Alguém que valorize o seu trabalho e possa apoiar o profissional no caminho traçado. Ele precisa saber de seus planos e objetivos. O indivíduo precisa buscar apoios também na vida pessoal. Amigos que queiram realmente ajudá-lo a alcançar seus objetivos.
8. Escolha o dia para começar
É de extrema importância fixar uma data para iniciar o novo caminho.
9. Assuma o compromisso e comece a executar teu plano de ação
Depois de tudo planejado, é fundamental assumir o compromisso consigo mesmo. Seguir planos para alcançar os objetivos. Compartilhando esses compromissos com as pessoas mais próximas, que vão ajudar a realizá-los.
10. Celebre tuas vitórias
A pessoa precisa se dar um presente acada etapa cumprida, pensando em algo que realmente lhe faz feliz. Algo que seja realmente um estímulo.
11. Confirme sempre a sua rota
O plano de ação é como um mapa de corrida. É importante observar onde o profissional se encontra em cada momento e se está indo na direção correta. Revisar seus planos sempre que necessário, reforçar sua motivação recordando os motivos que o levaram a assumir os compromissos, assim como os resultados futuros, são fundamentais. Sem esquecer, nunca, que mudanças de rotas são necessárias.
Fonte: Administradores.com
Sucesso profissional x felicidade
Felicidade é bem estratégico na carreira de executivos de sucesso. Livro inédito traz depoimentos de importantes profissionais e empreendedores brasileiros sobre o tema.
Por Léa de Luca
Por mais subjetiva e difícil de definir, a felicidade nunca foi tão debatida. Antes restritas a consultórios psiquiátricos, mesas de bar, telas de cinema e faculdades de psicologia, as discussões ganharam a atenção de economistas e passaram a frequentar, até, salas de aula de escolas de negócios como a Harvard Business School.
Além de fundamental para a vida pessoal, a felicidade agora é considerada um bem cada vez mais estratégico para a vida profissional, para os países e para as próprias empresas. Mas, o que é felicidade para as empresas e executivos brasileiros de sucesso? Foi o que o jornalista Alexandre Teixeira decidiu investigar há cerca de um ano.
Para escrever o livro "Felicidade S.A", colheu depoimentos de Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Elcio Anibal de Lucca, ex-presidente da Serasa, Fabio Barbosa, ex-presidente do Santander, hoje presidente da Editora Abril, Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, Luiz Ernesto Geminiagni, ex-presidente da Promon, Luiz Seabra, fundador e presidente do conselho de administração da Natura, Roberto Lima, ex-presidente da Vivo, Sandro Bassili, vice-presidente de gente e gestão da Ambev, Sergio Chaia, presidente da Nextel, e Wellington Nogueira, fundador e líder da ONG Doutores da Alegria.
"Felicidade no trabalho tem a ver com a busca de um propósito. Hoje, encontrar um sentido maior para as coisas que fazemos no trabalho é mais difícil do que receber dinheiro. E quanto mais escasso um bem, mas valioso", lembra. Ele também descobriu que o ditado ‘dinheiro não traz felicidade' está, ao menos parcialmente, correto.
"Até determinado nível de renda, o dinheiro é combustível para a felicidade; depois disso, não mais". Nos Estados Unidos, por exemplo, o psicólogo Daniel Kahneman (único a ganhar um Premio Nobel de Economia), após acompanhar por um ano cerca de 500 mil americanos descobriu que esse nível é equivalente a US$ 75 mil por ano, em média - uma renda de aproximadamente R$ 12,7 mil por mês no Brasil.
O mesmo seria verdadeiro para sucesso e poder, que alimenta a felicidade até um determinado ponto - bem mais difícil de medir. Chaia, da Nextel, sonhava ocupar o cargo de presidente antes dos 40 anos - conseguiu, aos 37, presidir a Sodexho. Hoje, com 46, é seguidor do budismo e tem uma visão diferente.
"O Lama [um líder espiritual budista] me disse: 'Você é muito inteligente e pouco sábio. Sua inteligência é grosseira, é só raciocínio rápido, capacidade de descobrir o que agrada ao outro. Isso reforça seu ego e o afasta da verdadeira sabedoria, que é a capacidade de ter a consciência das coisas e escolher corretamente", disse em seu depoimento a Teixeira.
"Não precisamos submeter o indivíduo a provações, a uma vida ruim, para ele mostrar que é bom, para enrijecê-lo nas dificuldades", disse Abilio Diniz. "Odeio sacrifícios, seja para mim ou para os outros. As pessoas têm de trabalhar, apresentar resultados, ser pragmáticas, mas têm de fazer tudo isso com alegria."
Fábio Barbosa é adepto da gentileza: "Eu aposto que cativar as pessoas cria um mundo melhor e funciona. Coitadas das pessoas que vivem dando porrada nas outras e acham que isso é necessário para fazer as coisas acontecerem. Todos gostamos de ser acolhidos, valorizados, reconhecidos."
Seabra, da Natura, também disse que aprendeu com o tempo. "Nos primeiros anos como empreendedor, me senti ausente da vida dos meus filhos. Quando me dei conta, tinham crescido", afirmou. "Aos poucos, fui compensando a ausência dos primeiros anos. Confiem no tempo, não o vejam como inimigo", aconselha.
Para Teixeira, felicidade no trabalho é, ainda hoje, o aspecto mais negligenciado do debate sobre sustentabilidade. "Faz sentido para uma empresa se preocupar com o meio ambiente enquanto seus funcionários vivem existências infelizes dentro delas?"
Fonte: Brasil Econômico
Por Léa de Luca
Por mais subjetiva e difícil de definir, a felicidade nunca foi tão debatida. Antes restritas a consultórios psiquiátricos, mesas de bar, telas de cinema e faculdades de psicologia, as discussões ganharam a atenção de economistas e passaram a frequentar, até, salas de aula de escolas de negócios como a Harvard Business School.
Além de fundamental para a vida pessoal, a felicidade agora é considerada um bem cada vez mais estratégico para a vida profissional, para os países e para as próprias empresas. Mas, o que é felicidade para as empresas e executivos brasileiros de sucesso? Foi o que o jornalista Alexandre Teixeira decidiu investigar há cerca de um ano.
Para escrever o livro "Felicidade S.A", colheu depoimentos de Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Elcio Anibal de Lucca, ex-presidente da Serasa, Fabio Barbosa, ex-presidente do Santander, hoje presidente da Editora Abril, Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, Luiz Ernesto Geminiagni, ex-presidente da Promon, Luiz Seabra, fundador e presidente do conselho de administração da Natura, Roberto Lima, ex-presidente da Vivo, Sandro Bassili, vice-presidente de gente e gestão da Ambev, Sergio Chaia, presidente da Nextel, e Wellington Nogueira, fundador e líder da ONG Doutores da Alegria.
"Felicidade no trabalho tem a ver com a busca de um propósito. Hoje, encontrar um sentido maior para as coisas que fazemos no trabalho é mais difícil do que receber dinheiro. E quanto mais escasso um bem, mas valioso", lembra. Ele também descobriu que o ditado ‘dinheiro não traz felicidade' está, ao menos parcialmente, correto.
"Até determinado nível de renda, o dinheiro é combustível para a felicidade; depois disso, não mais". Nos Estados Unidos, por exemplo, o psicólogo Daniel Kahneman (único a ganhar um Premio Nobel de Economia), após acompanhar por um ano cerca de 500 mil americanos descobriu que esse nível é equivalente a US$ 75 mil por ano, em média - uma renda de aproximadamente R$ 12,7 mil por mês no Brasil.
O mesmo seria verdadeiro para sucesso e poder, que alimenta a felicidade até um determinado ponto - bem mais difícil de medir. Chaia, da Nextel, sonhava ocupar o cargo de presidente antes dos 40 anos - conseguiu, aos 37, presidir a Sodexho. Hoje, com 46, é seguidor do budismo e tem uma visão diferente.
"O Lama [um líder espiritual budista] me disse: 'Você é muito inteligente e pouco sábio. Sua inteligência é grosseira, é só raciocínio rápido, capacidade de descobrir o que agrada ao outro. Isso reforça seu ego e o afasta da verdadeira sabedoria, que é a capacidade de ter a consciência das coisas e escolher corretamente", disse em seu depoimento a Teixeira.
"Não precisamos submeter o indivíduo a provações, a uma vida ruim, para ele mostrar que é bom, para enrijecê-lo nas dificuldades", disse Abilio Diniz. "Odeio sacrifícios, seja para mim ou para os outros. As pessoas têm de trabalhar, apresentar resultados, ser pragmáticas, mas têm de fazer tudo isso com alegria."
Fábio Barbosa é adepto da gentileza: "Eu aposto que cativar as pessoas cria um mundo melhor e funciona. Coitadas das pessoas que vivem dando porrada nas outras e acham que isso é necessário para fazer as coisas acontecerem. Todos gostamos de ser acolhidos, valorizados, reconhecidos."
Seabra, da Natura, também disse que aprendeu com o tempo. "Nos primeiros anos como empreendedor, me senti ausente da vida dos meus filhos. Quando me dei conta, tinham crescido", afirmou. "Aos poucos, fui compensando a ausência dos primeiros anos. Confiem no tempo, não o vejam como inimigo", aconselha.
Para Teixeira, felicidade no trabalho é, ainda hoje, o aspecto mais negligenciado do debate sobre sustentabilidade. "Faz sentido para uma empresa se preocupar com o meio ambiente enquanto seus funcionários vivem existências infelizes dentro delas?"
Fonte: Brasil Econômico
Sucesso dos processos de fusões e aquisições depende muito dos CIOs
Uma falha fatal para os CIOs durante as aquisições é escolher o caminho da diplomacia em vez da verdade.
Por Martha Heller (*)
Aqui está um paradoxo para você: processos bem-sucedidos de aquisição de empresas normalmente impactam a TI bem cedo, embora ela geralmente seja envolvida tarde demais. Aqui está outro: as pessoas são essenciais para uma aquisição suave, mas muitas vezes os encarregados do processo dão pouca atenção aos empregados. E finalmente: uma aquisição é uma oportunidade de carreira significativa para os CIOs, no entanto, muitos não conseguem enfrentar bem o desafio.
"Os CIOs tendem cometer dois erros durante uma aquisição", diz Larry Rowland, ex-CIO e, agora, VP de integração de aquisição no Nuance Communications. "Retardam as decisões difíceis e assumem que os seus próprios sistemas são melhores do que qualquer coisa gerida pela empresa adquirida."
Randy Gaboriault, CIO da Christiana Care Health System, concorda que "uma falha fatal para os CIOs durante as aquisições é escolher o caminho da diplomacia em vez da verdade" ao comunicar o plano de integração. Na opinião do executivo os CIOs que acreditam que podem criar um plano perfeito de integração está faltando com a verdade. "Sessenta por cento das hipóteses consideradas no planejamento vão se mostrar falhas, erradas, mas você terá que satisfazer os compromissos financeiros com base nessas premissas", completa.
Como se esses furos não bastassem, Mike Brooks, CIO da Viterra, acrescenta outro: "Os CIOs que analisam interminavelmente os dois conjuntos de sistemas, com a finalidade de acabar no nirvana deixará de cumprir suas metas", diz ele. "As empresas estarão pendurados em suas decisões, enquanto você corre o risco de deixá-las no limbo enquanto tenta desenvolver o paraíso."
Claramente, o caminho para uma aquisição é repleto de perigos. E o melhor que os CIOs têm a fazer é encarar o desfaio de frente, o mais cedo possível, ou ir para casa.
"Equipes de desenvolvimento das empresas não gostam de se preocupar com a integração dos sistemas antes do acordo assinado", disse Rowland. "Você precisa fazer a equipe responsável pela condução do processo de fusão e aquisição entender a importância de ter o CIO envolvido desde a etapa de due diligence", diz ele.
Planeje antecipadamente, e muitas vezes. "Você precisa de um plano de integração sólido definido por uma equipe de empresários e de TI que responda: 'O que uma integração bem sucedida significa? Que sistemas seremos capazes de rodar em um dia ou 30 ou 60?", diz Gaboriault.
Um plano bem comunicado é particularmente importante para a equipe de TI, diz Rowland. "Os executivos falam sobre valor combinado e sinergias, enquanto os funcionários estão mais preocupados em saber se continuarão a ter um emprego. Quanto mais cedo você comunicar decisões como cortes, realocação de pessoal, mudanças de funções, etc, [mais cedo] todos poderão planejar suas vidas e foco. Se você esperar, o risco de perder seus melhores funcionários será enorme."
Mantenha a equipe trabalhando. "Em nossa primeira aquisição importante, prometemos sinergias significativas em um ano. Entregamos em nove meses, porque tomamos decisões agressivas e planejamos como colocá-las em prática", diz Brooks, que já completou mais de uma dúzia de aquisições na Viterra. "Lembre-se que qualquer decisão é melhor do que nenhuma decisão. Pode até ser que algumas delas sejam erradas, mas você tem que manter a bola rolando".
Os desafios das aquisições não são para os fracos de coração. Mas as recompensas são ricas, se os CIOs arregaçarem as mangas e fizerem seu trabalho, diz Brooks. "Eles vão ver que vale a pena enfrentar os problemas de frente em um ano de integração."
(*) Martha Heller é presidente da Heller Search Associates e co-fundador do CIO Executive Council.
Fonte: CIO Opinião
Por Martha Heller (*)
Aqui está um paradoxo para você: processos bem-sucedidos de aquisição de empresas normalmente impactam a TI bem cedo, embora ela geralmente seja envolvida tarde demais. Aqui está outro: as pessoas são essenciais para uma aquisição suave, mas muitas vezes os encarregados do processo dão pouca atenção aos empregados. E finalmente: uma aquisição é uma oportunidade de carreira significativa para os CIOs, no entanto, muitos não conseguem enfrentar bem o desafio.
"Os CIOs tendem cometer dois erros durante uma aquisição", diz Larry Rowland, ex-CIO e, agora, VP de integração de aquisição no Nuance Communications. "Retardam as decisões difíceis e assumem que os seus próprios sistemas são melhores do que qualquer coisa gerida pela empresa adquirida."
Randy Gaboriault, CIO da Christiana Care Health System, concorda que "uma falha fatal para os CIOs durante as aquisições é escolher o caminho da diplomacia em vez da verdade" ao comunicar o plano de integração. Na opinião do executivo os CIOs que acreditam que podem criar um plano perfeito de integração está faltando com a verdade. "Sessenta por cento das hipóteses consideradas no planejamento vão se mostrar falhas, erradas, mas você terá que satisfazer os compromissos financeiros com base nessas premissas", completa.
Como se esses furos não bastassem, Mike Brooks, CIO da Viterra, acrescenta outro: "Os CIOs que analisam interminavelmente os dois conjuntos de sistemas, com a finalidade de acabar no nirvana deixará de cumprir suas metas", diz ele. "As empresas estarão pendurados em suas decisões, enquanto você corre o risco de deixá-las no limbo enquanto tenta desenvolver o paraíso."
Claramente, o caminho para uma aquisição é repleto de perigos. E o melhor que os CIOs têm a fazer é encarar o desfaio de frente, o mais cedo possível, ou ir para casa.
"Equipes de desenvolvimento das empresas não gostam de se preocupar com a integração dos sistemas antes do acordo assinado", disse Rowland. "Você precisa fazer a equipe responsável pela condução do processo de fusão e aquisição entender a importância de ter o CIO envolvido desde a etapa de due diligence", diz ele.
Planeje antecipadamente, e muitas vezes. "Você precisa de um plano de integração sólido definido por uma equipe de empresários e de TI que responda: 'O que uma integração bem sucedida significa? Que sistemas seremos capazes de rodar em um dia ou 30 ou 60?", diz Gaboriault.
Um plano bem comunicado é particularmente importante para a equipe de TI, diz Rowland. "Os executivos falam sobre valor combinado e sinergias, enquanto os funcionários estão mais preocupados em saber se continuarão a ter um emprego. Quanto mais cedo você comunicar decisões como cortes, realocação de pessoal, mudanças de funções, etc, [mais cedo] todos poderão planejar suas vidas e foco. Se você esperar, o risco de perder seus melhores funcionários será enorme."
Mantenha a equipe trabalhando. "Em nossa primeira aquisição importante, prometemos sinergias significativas em um ano. Entregamos em nove meses, porque tomamos decisões agressivas e planejamos como colocá-las em prática", diz Brooks, que já completou mais de uma dúzia de aquisições na Viterra. "Lembre-se que qualquer decisão é melhor do que nenhuma decisão. Pode até ser que algumas delas sejam erradas, mas você tem que manter a bola rolando".
Os desafios das aquisições não são para os fracos de coração. Mas as recompensas são ricas, se os CIOs arregaçarem as mangas e fizerem seu trabalho, diz Brooks. "Eles vão ver que vale a pena enfrentar os problemas de frente em um ano de integração."
(*) Martha Heller é presidente da Heller Search Associates e co-fundador do CIO Executive Council.
Fonte: CIO Opinião
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
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Cinco mitos sobre a carreira em TI
A evolução profissional levou à criação de um comportamento padrão que nem sempre deve ser seguido por quem busca o sucesso.
Por Dave Willmer (*)
Ao longo do tempo, os profissionais que atuam na área de tecnologia da informação passaram a conviver com algumas regras extraoficiais e que, com o tempo, viraram um senso comum no setor. Assim, o que se vê hoje é que quem opta pela carreira em TI está sujeito a algumas regras e comportamentos que nem sempre são encontrados em outros departamentos.
A adesão cega a esse comportamento padrão de TI pode ser bastante prejudicial para os profissionais. A seguir, acompanhe sete mitos a respeito da carreira em tecnologia, que precisam ser quebrados pelo bem do setor:
1 – Trabalhar longas horas é sinônimo de sucesso.
Trabalho duro representa um pré-requisito para a maioria das posições de TI, mas isso não é medido em horas no escritório. Uma agenda muito ocupada e extensa pode acabar afetando a produtividade, por conta da exaustão do profissional. Além disso, trabalhar até muito tarde todos os dias pode passar a impressão de que o profissional falha ao gerenciar seu próprio tempo.
Se as horas diárias de trabalho não são suficientes para cumprir com todas as atividades, o profissional precisa conversar com seu supervisor para estudar prioridades de projetos, delegar tarefas ou solicitar mais recursos para a companhia.
2 – Escolher uma especialidade e ser muito bom nela.
O departamento de TI sempre precisará de especialistas em certas tecnologias, mas ser bem-sucedido no cenário atual requer a habilidade de expandir o escopo de atuação de acordo com as necessidades da empresa.
Com isso, o profissional não pode desperdiçar oportunidades de treinamento ou projetos que ajudem a ampliar suas competências. Ao demonstrar o comprometimento com a busca de novas habilidades, o profissional ganha mais chances de crescer na companhia.
3 – Agarrar qualquer nova responsabilidade.
A atitude do profissional que diz saber fazer de tudo não vai ajudar em nada se ele se responsabilizar por algum trabalho que não pode fazer. Quando alguém se voluntaria para projetos que se estão além das suas habilidades podem criar dores de cabeça para todo o departamento.
Em cada caso, o profissional deve ser perguntar se tem o que é necessário para executar o projeto. Em algumas situações, faz mais sentido ter um papel coadjuvante e aproveitar para ganhar aprendizado.
É interessante ponderar também se haverá tempo de devotar tempo às tarefas profissionais que dão mais prazer. Aceitar um papel com mais responsabilidade só pelo salário ou pelo prestígio pode minar a satisfação e acelerar a morte da carreira.
4 – Quanto mais certificações, melhor.
O mercado é altamente competitivo, razão pela qual alguns profissionais são tentados a buscar cada nova certificação que aparece. Mas essas credenciais só têm valor quando associadas a alguma experiência.
A escolha pelos treinamentos e certificações deve estar de acordo com as atividades de trabalho atuais e aquelas vislumbradas no futuro pelo profissional.
5 – Seja discreto.
O profissional de TI padrão tem medo de ser percebido na organização como fofoqueiro ou de ser desagradável ao tentar a socialização. No entanto, gastar um pouco de tempo todos os dias para manter conexões pessoais com pessoas de toda a companhia é essencial para a saúde da carreira.
A reputação do profissional de TI é construída com diversas esferas da organização. Assim, quem atua no setor não deve estar preocupado apenas em agradar o superior, mas deve também manter um bom relacionamento com os profissionais de outras áreas de negócio.
O profissional que ajuda seus pares sempre que possível, sem se desgastar demais, está em vantagem, pois ele tem aliados para os próprios projetos em momento difíceis, de prazos apertados. E o chefe gosta mais de prazos cumpridos do que de reverências.
Além disso, as relações informais tornam o networking (rede de relacionamento) mais forte e pode abrir novas oportunidades de emprego.
Uma definição resume as dicas: a melhor forma de mostrar à empresa que tem valor é proporcionar resultado. O profissional deve focar nos maiores benefícios que pode trazer ao empregador, sem se preocupar se as pessoas estão enxergando o quão duro você trabalha e o que você alcança. A forma mais interessante de manter a evolução na carreira é deixar um rastro de sucesso consistente.
(*) Cincoé diretor-executivo da divisão de tecnologia da operação norte-americana da Robert Half
Fonte: CIO Insider
Por Dave Willmer (*)
Ao longo do tempo, os profissionais que atuam na área de tecnologia da informação passaram a conviver com algumas regras extraoficiais e que, com o tempo, viraram um senso comum no setor. Assim, o que se vê hoje é que quem opta pela carreira em TI está sujeito a algumas regras e comportamentos que nem sempre são encontrados em outros departamentos.
A adesão cega a esse comportamento padrão de TI pode ser bastante prejudicial para os profissionais. A seguir, acompanhe sete mitos a respeito da carreira em tecnologia, que precisam ser quebrados pelo bem do setor:
1 – Trabalhar longas horas é sinônimo de sucesso.
Trabalho duro representa um pré-requisito para a maioria das posições de TI, mas isso não é medido em horas no escritório. Uma agenda muito ocupada e extensa pode acabar afetando a produtividade, por conta da exaustão do profissional. Além disso, trabalhar até muito tarde todos os dias pode passar a impressão de que o profissional falha ao gerenciar seu próprio tempo.
Se as horas diárias de trabalho não são suficientes para cumprir com todas as atividades, o profissional precisa conversar com seu supervisor para estudar prioridades de projetos, delegar tarefas ou solicitar mais recursos para a companhia.
2 – Escolher uma especialidade e ser muito bom nela.
O departamento de TI sempre precisará de especialistas em certas tecnologias, mas ser bem-sucedido no cenário atual requer a habilidade de expandir o escopo de atuação de acordo com as necessidades da empresa.
Com isso, o profissional não pode desperdiçar oportunidades de treinamento ou projetos que ajudem a ampliar suas competências. Ao demonstrar o comprometimento com a busca de novas habilidades, o profissional ganha mais chances de crescer na companhia.
3 – Agarrar qualquer nova responsabilidade.
A atitude do profissional que diz saber fazer de tudo não vai ajudar em nada se ele se responsabilizar por algum trabalho que não pode fazer. Quando alguém se voluntaria para projetos que se estão além das suas habilidades podem criar dores de cabeça para todo o departamento.
Em cada caso, o profissional deve ser perguntar se tem o que é necessário para executar o projeto. Em algumas situações, faz mais sentido ter um papel coadjuvante e aproveitar para ganhar aprendizado.
É interessante ponderar também se haverá tempo de devotar tempo às tarefas profissionais que dão mais prazer. Aceitar um papel com mais responsabilidade só pelo salário ou pelo prestígio pode minar a satisfação e acelerar a morte da carreira.
4 – Quanto mais certificações, melhor.
O mercado é altamente competitivo, razão pela qual alguns profissionais são tentados a buscar cada nova certificação que aparece. Mas essas credenciais só têm valor quando associadas a alguma experiência.
A escolha pelos treinamentos e certificações deve estar de acordo com as atividades de trabalho atuais e aquelas vislumbradas no futuro pelo profissional.
5 – Seja discreto.
O profissional de TI padrão tem medo de ser percebido na organização como fofoqueiro ou de ser desagradável ao tentar a socialização. No entanto, gastar um pouco de tempo todos os dias para manter conexões pessoais com pessoas de toda a companhia é essencial para a saúde da carreira.
A reputação do profissional de TI é construída com diversas esferas da organização. Assim, quem atua no setor não deve estar preocupado apenas em agradar o superior, mas deve também manter um bom relacionamento com os profissionais de outras áreas de negócio.
O profissional que ajuda seus pares sempre que possível, sem se desgastar demais, está em vantagem, pois ele tem aliados para os próprios projetos em momento difíceis, de prazos apertados. E o chefe gosta mais de prazos cumpridos do que de reverências.
Além disso, as relações informais tornam o networking (rede de relacionamento) mais forte e pode abrir novas oportunidades de emprego.
Uma definição resume as dicas: a melhor forma de mostrar à empresa que tem valor é proporcionar resultado. O profissional deve focar nos maiores benefícios que pode trazer ao empregador, sem se preocupar se as pessoas estão enxergando o quão duro você trabalha e o que você alcança. A forma mais interessante de manter a evolução na carreira é deixar um rastro de sucesso consistente.
(*) Cincoé diretor-executivo da divisão de tecnologia da operação norte-americana da Robert Half
Fonte: CIO Insider
terça-feira, 9 de agosto de 2011
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Preparar sucessor deve ser obrigação
A preocupação deve estar inserida nas atividades diárias dos executivos.
Uma das principais lições que os executivos de TI precisam ter para serem eficientes durante os processos de preparação de sucessores é a de que a tarefa deve ser feita durante a rotina – e não diante de uma situação iminente de saída.
A melhor forma de exercitar isso é a observação diária, principalmente durante as ausências temporárias. Quando estiver em um curso, conferência ou viagem é fundamental acompanhar o comportamento da equipe. Isso porque, ao contrário de critérios cômodos normalmente usados (o mais comum é a indicação do profissional que está há mais tempo no cargo ou o que tem mais conhecimento técnico), a capacidade de liderança é vital.
É importante ter sensibilidade para saber como o resto da equipe vê essa pessoa escolhida, até porque estamos falando de cargos de CIO ou gestores de projetos, o que envolve necessariamente a gestão de pessoas.
Além disso, outro passo para ser mais efetivo na preparação de sucessores é eliminar a percepção de que se é insubstituívell. Primeiro porque todo o mundo pode ser substituído. E segundo porque esse pensamento faz com que você guarde conhecimento para si, o que é algo negativo.
Especialistas alertam ainda que é fundamental desenvolver todos os integrantes da equipe igualmente, porque os riscos aumentam caso se escolha apenas um. Esse profissional pode não querer assumir o posto ou pode também sair da empresa. Se várias pessoas estiverem preparadas, a surpresa pode ser uma dúvida positiva.
Mas até que se alcance esse cenário, há um longo caminho pela frente. É comum os executivos só pensarem na questão da sucessão quando cobrados pela diretoria.
Preparamos algumas dicas para não descuidar a sucessão. Entre elas:
A melhor forma de exercitar isso é a observação diária, principalmente durante as ausências temporárias. Quando estiver em um curso, conferência ou viagem é fundamental acompanhar o comportamento da equipe. Isso porque, ao contrário de critérios cômodos normalmente usados (o mais comum é a indicação do profissional que está há mais tempo no cargo ou o que tem mais conhecimento técnico), a capacidade de liderança é vital.
É importante ter sensibilidade para saber como o resto da equipe vê essa pessoa escolhida, até porque estamos falando de cargos de CIO ou gestores de projetos, o que envolve necessariamente a gestão de pessoas.
Além disso, outro passo para ser mais efetivo na preparação de sucessores é eliminar a percepção de que se é insubstituívell. Primeiro porque todo o mundo pode ser substituído. E segundo porque esse pensamento faz com que você guarde conhecimento para si, o que é algo negativo.
Especialistas alertam ainda que é fundamental desenvolver todos os integrantes da equipe igualmente, porque os riscos aumentam caso se escolha apenas um. Esse profissional pode não querer assumir o posto ou pode também sair da empresa. Se várias pessoas estiverem preparadas, a surpresa pode ser uma dúvida positiva.
Mas até que se alcance esse cenário, há um longo caminho pela frente. É comum os executivos só pensarem na questão da sucessão quando cobrados pela diretoria.
Preparamos algumas dicas para não descuidar a sucessão. Entre elas:
1. Esqueça a lenda de que preparar a equipe prejudica sua atuação. Em alguns casos, ao contrário disso, a falta de um sucessor impede que você cresça.
2. Identifique prioridades e objetivos das pessoas que ali atuam. Isso facilita o desenho do perfil do líder que a empresa precisa.
3. Coloque a preocupação com sucessão na pauta do dia-a-dia para deixar de pensar nisso apenas em caso de aposentadoria.
4. Crie mapas com o retrato do nível de preparação das pessoas da equipe – assim você sabe com quem pode contar em curto, médio e longo prazos.
5. Converse com seus pares, superiores e com a área de RH sobre as pessoas que você considera possíveis sucessores – isso diminui a escolha por afinidade.
6. Uma vez por ano discuta com os envolvidos suas impressões sobre quem avalia como possível sucessor e dê visibilidade a esse profissional.
7. Equilibre o desenvolvimento dos profissionais de TI entre habilidades técnicas (sobre negócios e a empresa) e aptidões estratégicas e de liderança.
8. Exponha pessoas com potencial a diferentes experiências para diminuir as chances de erro e prepará-las ainda mais.
9. Recomende à equipe a escolha de um mentor interno e um externo para conversas e avaliações periódicas.
10. Faça avaliações formais de três em três meses com cada integrante da equipe.
Fonte: CIO Carreira
2. Identifique prioridades e objetivos das pessoas que ali atuam. Isso facilita o desenho do perfil do líder que a empresa precisa.
3. Coloque a preocupação com sucessão na pauta do dia-a-dia para deixar de pensar nisso apenas em caso de aposentadoria.
4. Crie mapas com o retrato do nível de preparação das pessoas da equipe – assim você sabe com quem pode contar em curto, médio e longo prazos.
5. Converse com seus pares, superiores e com a área de RH sobre as pessoas que você considera possíveis sucessores – isso diminui a escolha por afinidade.
6. Uma vez por ano discuta com os envolvidos suas impressões sobre quem avalia como possível sucessor e dê visibilidade a esse profissional.
7. Equilibre o desenvolvimento dos profissionais de TI entre habilidades técnicas (sobre negócios e a empresa) e aptidões estratégicas e de liderança.
8. Exponha pessoas com potencial a diferentes experiências para diminuir as chances de erro e prepará-las ainda mais.
9. Recomende à equipe a escolha de um mentor interno e um externo para conversas e avaliações periódicas.
10. Faça avaliações formais de três em três meses com cada integrante da equipe.
Fonte: CIO Carreira
domingo, 3 de julho de 2011
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Quase um quarto dos brasileiros sofre de depressão pós-férias, mostra estudo
Você acaba de voltar das férias e já sente uma falta de energia inexplicável, dores no corpo e um desânimo enorme ao cumprir suas obrigações? É bem provável que você esteja com depressão pós-férias, mal que aflige 23% dos brasileiros, segundo estudo realizado pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição voltada para a investigação e gerenciamento do estresse.
Você já sofreu de depressão pós-férias?
A pesquisa contou com 540 profissionais de 25 a 60 anos de idade, residentes em São Paulo e em Porto Alegre, com uma média de tempo de trabalho de 12 anos.
Entre os participantes com diagnóstico de depressão pós-férias, os sintomas mais comuns foram dores musculares, incluindo cefaleia (comum a 87% deles), cansaço (83%), angústia (89%) e ansiedade (83%). Do total, 68% afirmaram usar medicamentos e 52% citaram o consumo de álcool como forma de aliviar o mal-estar.
A depressão pós-férias não deve ser confundida com o desconforto da segunda-feira, ou após um feriado prolongado, que produz sintomas menos intensos e duradouros, segundo a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi.
Os profissionais mais vulneráveis à depressão pós-férias, segundo o levantamento, foram os de finanças, saúde, informática e aqueles que estão fora de sua área de formação. De acordo com Rossi, o mal-estar na volta ao trabalho não costuma durar mais do que duas semanas, tempo que corpo e mente levam para se readaptar à velha rotina.
Mas os sintomas são um indicativo de descontentamento com o ambiente de trabalho ou com o próprio ofício. A pesquisa mostrou que 93% das vítimas de depressão pós-férias se sentem insatisfeitas profissionalmente; 86% não veem possibilidade de promoção ou desenvolvimento; 71% consideram o ambiente de trabalho hostil ou pouco confiável; e 49% têm conflitos interpessoais no local de serviço.
Outro ponto detectado é que, quanto mais tempo no mesmo emprego, maiores as chances de sofrer de depressão pós-férias. "Muita gente sabe que o trabalho lhe faz mal, mas não sai por causa do salário ou de algum outro tipo de benefício", descreve. Essa relação de dualidade traz muita culpa e angústia, principalmente quando não há perspectivas de mudança: "Quando a pessoa sabe que o sofrimento é temporário, pois decide que vai ficar naquele trabalho só até cumprir determinada meta, fica mais fácil lidar com a insatisfação", pondera.
Busque compensações
A especialista ensina que, no mundo ideal, a solução mais adequada para o problema seria buscar um emprego que proporcionasse mais satisfação. "Mas a gente sabe que isso não é tão simples", admite.
A saída, então, é buscar compensações para a falta de motivação, procurando os amigos, dedicando-se a algum hobby prazeroso ou fazendo algum trabalho voluntário. "Sentir-se gratificado e saber que sua colaboração tem valor é importante até para manter a sanidade", justifica.
Fracione as férias
Outra maneira de reduzir o risco de depressão pós-férias é fracionar o período de descanso. Rossi garante que os benefícios da medida já foram comprovados em pesquisas do Isma e de outras instituições. No entanto, a legislação brasileira não permite que a pessoa divida as férias.
A especialista acredita que pelo menos três pausas de dez dias são o ideal, pois exigem menor mobilização para deixar as coisas em ordem antes de sair e evitam o acúmulo de pressões e demandas. "Quando o efeito da pausa anterior passa, a pessoa já tem um novo período de descanso", relata.
Não adie o descanso
Se você é do tipo que ama o que faz ou é viciado em trabalho, as férias podem até ser motivo de estresse. Nesse caso, o conselho é conciliar o período de descanso com algum curso. Como ressalta Rossi, deixar de fazer pelo menos uma pausa ao longo do ano prejudica muito a produtividade. E isso é algo que nem você, nem a empresa para a qual trabalha, vão querer que aconteça.
Fonte: UOL Ciência e Saúde
Você já sofreu de depressão pós-férias?
A pesquisa contou com 540 profissionais de 25 a 60 anos de idade, residentes em São Paulo e em Porto Alegre, com uma média de tempo de trabalho de 12 anos.
Entre os participantes com diagnóstico de depressão pós-férias, os sintomas mais comuns foram dores musculares, incluindo cefaleia (comum a 87% deles), cansaço (83%), angústia (89%) e ansiedade (83%). Do total, 68% afirmaram usar medicamentos e 52% citaram o consumo de álcool como forma de aliviar o mal-estar.
A depressão pós-férias não deve ser confundida com o desconforto da segunda-feira, ou após um feriado prolongado, que produz sintomas menos intensos e duradouros, segundo a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi.
Os profissionais mais vulneráveis à depressão pós-férias, segundo o levantamento, foram os de finanças, saúde, informática e aqueles que estão fora de sua área de formação. De acordo com Rossi, o mal-estar na volta ao trabalho não costuma durar mais do que duas semanas, tempo que corpo e mente levam para se readaptar à velha rotina.
Mas os sintomas são um indicativo de descontentamento com o ambiente de trabalho ou com o próprio ofício. A pesquisa mostrou que 93% das vítimas de depressão pós-férias se sentem insatisfeitas profissionalmente; 86% não veem possibilidade de promoção ou desenvolvimento; 71% consideram o ambiente de trabalho hostil ou pouco confiável; e 49% têm conflitos interpessoais no local de serviço.
Outro ponto detectado é que, quanto mais tempo no mesmo emprego, maiores as chances de sofrer de depressão pós-férias. "Muita gente sabe que o trabalho lhe faz mal, mas não sai por causa do salário ou de algum outro tipo de benefício", descreve. Essa relação de dualidade traz muita culpa e angústia, principalmente quando não há perspectivas de mudança: "Quando a pessoa sabe que o sofrimento é temporário, pois decide que vai ficar naquele trabalho só até cumprir determinada meta, fica mais fácil lidar com a insatisfação", pondera.
Busque compensações
A especialista ensina que, no mundo ideal, a solução mais adequada para o problema seria buscar um emprego que proporcionasse mais satisfação. "Mas a gente sabe que isso não é tão simples", admite.
A saída, então, é buscar compensações para a falta de motivação, procurando os amigos, dedicando-se a algum hobby prazeroso ou fazendo algum trabalho voluntário. "Sentir-se gratificado e saber que sua colaboração tem valor é importante até para manter a sanidade", justifica.
Fracione as férias
Outra maneira de reduzir o risco de depressão pós-férias é fracionar o período de descanso. Rossi garante que os benefícios da medida já foram comprovados em pesquisas do Isma e de outras instituições. No entanto, a legislação brasileira não permite que a pessoa divida as férias.
A especialista acredita que pelo menos três pausas de dez dias são o ideal, pois exigem menor mobilização para deixar as coisas em ordem antes de sair e evitam o acúmulo de pressões e demandas. "Quando o efeito da pausa anterior passa, a pessoa já tem um novo período de descanso", relata.
Não adie o descanso
Se você é do tipo que ama o que faz ou é viciado em trabalho, as férias podem até ser motivo de estresse. Nesse caso, o conselho é conciliar o período de descanso com algum curso. Como ressalta Rossi, deixar de fazer pelo menos uma pausa ao longo do ano prejudica muito a produtividade. E isso é algo que nem você, nem a empresa para a qual trabalha, vão querer que aconteça.
Fonte: UOL Ciência e Saúde
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
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