quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A CIO revela cinco melhores práticas de gestão para definir o real valor da TI para a organização.
Por Sunny Gupta, da CIO-EUA

Cada vez mais os líderes necessitam de dados precisos, em tempo real, para poder tomar as decisões apropriadas. Vale apreciar a TI no contexto clássico da cadeia de fornecedores. Para ter um panorama consistente, é preciso conhecer minuciosamente a estrutura, a matéria-prima e os elementos participantes nos processos.

No modelo de cadeia de fornecedores, a matéria-prima da TI é formada pelas instalações do data center, pelos custos envolvidos na operação e pelos servidores e aplicativos. Unidos, esses componentes formam o que conhecemos por TI e são consumidos em vários pontos da organização. Ainda que essa perspectiva ajude a compreender a estrutura da TI, calcular exatamente o custo dos serviços que presta e explicitar de que forma esses serviços são aproveitados é uma tarefa árdua.

Some-se a isso, o fato de as tecnologias de virtualização e de computação em nuvem se tornarem cada vez mais presentes nas empresas. Essas plataformas enxugam a estrutura da TI, mas não necessariamente a simplificam.

Se os CIOs quiserem administrar a TI como uma empresa dentro da organização, precisarão de ferramentas que unifiquem métricas financeiras com dados de carga de trabalho. Cabe comparar a necessidade de uma empresa moderna por sistemas ERP à demanda dos CIOs por métricas de desempenho transparentes.

Algumas das melhores práticas para gestão da TI são:

1. Definir a taxonomia dos serviços e dos produtos da TI:

É indispensável alinhar os discursos e um passo para isso é usar um vocabulário comum para se referir a determinados produtos. A tarefa de classificar todos os itens na TI consome tempo e impõe desafios, todavia, o exercício da taxonomia ajuda na comunicação entre os diferentes grupos e possibilita que os assuntos sejam discutidos em um padrão que seja compreendido por setores distintos da empresa. Tal classificação é especialmente importante na medida em que as atribuições da TI mudam face à introdução de novas tecnologias.

2. Não esperar por dados perfeitos

É comum CIOs seguirem a implementação de tecnologias e de soluções até terem certeza de ter analisado dados precisos. O temor é que dados imprecisos gerem resultados negativos ou inesperados.

Ainda assim, como muitas empresas poderão comprovar, deixar que os dados sejam depurados ao longo dos processos não é uma alternativa tão ruim assim. Rebecca exemplifica esse ponto ao relatar sobre dois gerentes de fábrica com perspectivas diferentes sobre a qualidade dos dados para dar sequencia à implementação de um sistema. Para um, nada substituiria informações 100% corretas, ao passo que o outro aceitou trabalhar com uma margem de precisão de 90%. Em menos de um mês, as informações antes 90% corretas haviam se transformado em dados totalmente confiáveis.

3. Esquecer as certificações – contabilidade é a palavra do momento

Uma das atribuições mais importantes do CIO da atualidade é a capacidade de manter uma contabilidade sobre todos os processos da TI. Na Cisco, por exemplo, todos os colaboradores envolvidos em trabalhos com Rebecca, irão passar por um treinamento básico de contabilidade e de cálculo de custos. Sem esse conhecimento, os CIOs são incapazes de oferecer uma visão completa acerca das soluções e projetos.

4. Começar com projetos de alcance limitado

Sabemos que os tentáculos da gestão corporativa de Tecnologia (TBM) se estendem por toda a empresa. Isso dificulta a escolha do ponto inicial de todos os projetos. O conselho de Charlie para isso é escolher um aplicativo ou um produto que seja largamente usado na empresa e cujas características sejam conhecidas por todos. No caso da Microsoft, Charlie optou pelo data Center e pelo fornecimento de energia.

A vantagem na adoção dessa estratégia é o fato dela ser uma espécie de vitrine para sua capacidade de implementar processos de forma eficiente. Ela poderá agir em seu favor na argumentação de implementações futuras.

5. Fazer alterações de largo espectro

Soluções como as de virtualização são posicionadas em pequena escala e, depois, estendidas às outras áreas da empresa. Ocorre que em determinados casos, vale a pena realizar implementações em grande escala. Segundo os participantes no evento, essa é a receita para o sucesso no longo prazo.

A diferença entre ritmos de implementação diferentes se espelha na percepção dos colaboradores. É comum que “inovação” seja confundida com “transformação”, pois ambas resultam em mudança. Mas transformação prevê a mudança de algo, ao passo que inovação significa “criação”.

Fonte: CIO Gestão

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