quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Por Edson Valente, da Revista Valor Econômico


SÃO PAULO - As principais competências de um líder brasileiro devem ser a ética, a autonomia e a capacidade de inovação. Essa é uma das mais importantes conclusões de um estudo realizado pela Wyser, divisão de média gerência da empresa italiana de RH Gi Group, sobre o perfil e o comportamento dos executivos de seis países, três do Bric´s – China, Índia e Brasil – e três europeus – Itália, Bulgária e Sérvia.

No total, foram entrevistados 1.450 gerentes. Entre os brasileiros entrevistados, 38% mencionaram a adoção de princípios éticos como o principal requisito para quem ocupa um posto de gestor. Ter autonomia e responsabilidade, por sua vez, foi aspecto lembrado por 34% dos respondentes. Dos países pesquisados, o Brasil mostrou-se ainda aquele em que os profissionais inovadores são mais valorizados no mercado.

O estudo verificou ainda as formas utilizadas para buscar uma vaga de trabalho. Redes sociais, como LinkedIn, não são primordialmente utilizadas em nenhum dos países analisados. A preferência é por sites de emprego ou corporativos e pelo networking com colegas e pessoas do círculo de relacionamento, além de empresas especializadas em recolocação. Executivos brasileiros e italianos calculam serem necessários cinco meses e meio para obter um novo emprego; os chineses, mais otimistas, dizem se recolocar em três meses, ante a perspectiva de 14 a 16 meses de italianos e sérvios.

Empresas com bom ambiente de trabalho, possibilidade de ascensão na carreira e benefícios como auxílio para alimentação, vale transporte e plano de assistência médica são as mais desejadas pelos profissionais dos países do BRICs.

Fonte: Valor Econômico

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