Archive for março 2014
Como integrar o colaborador recém-contratado à equipe
A adaptação de um novo membro da equipe em meio a uma torrente de projetos nunca é fácil, mas aqui está uma abordagem que funciona.
Por Matt Prigge, da revista InfoWorld/EUA
Por Matt Prigge, da revista InfoWorld/EUA
10 Mandamentos para o CIO
Transparência para tratar de qualquer assunto, com qualquer pessoa é uma característica indispensável aos CIOs de sucesso
Por Redação da Revista Computerworld/EUA
Pense no CIO perfeito. Ou pelo menos pense na descrição daquele que se relaciona da melhor forma com seus pares. O mais relevante, segundo analistas, fornecedores, CIOs e headhunters, são características como eficiência e veracidade na comunicação. A forma como o profissional lida com as pessoas e como organiza seu tempo também importam.
Para empresas de recrutamento e e seleção entrevistadas pela COMPUTERWORLD, uma característica é unânime: transparência para tratar de qualquer assunto, com qualquer pessoa. Ainda não entendeu como tudo isso pode ajudar?
Confira abaixo os 10 mandamentos básicos para ganhar a confiança no ambiente corporativo.
Fonte: CIO Gestão
Por Redação da Revista Computerworld/EUA
Pense no CIO perfeito. Ou pelo menos pense na descrição daquele que se relaciona da melhor forma com seus pares. O mais relevante, segundo analistas, fornecedores, CIOs e headhunters, são características como eficiência e veracidade na comunicação. A forma como o profissional lida com as pessoas e como organiza seu tempo também importam.
Para empresas de recrutamento e e seleção entrevistadas pela COMPUTERWORLD, uma característica é unânime: transparência para tratar de qualquer assunto, com qualquer pessoa. Ainda não entendeu como tudo isso pode ajudar?
Confira abaixo os 10 mandamentos básicos para ganhar a confiança no ambiente corporativo.
I. Só a boca não tem par. Ouvir é uma dica que vale não só para garantir bom relacionamento com a diretoria ou com os usuários internos. Isso vale também para o momento em que recebe um fornecedor – chamado de parceiro, lembre-se – e para os integrantes da equipe de tecnologia. Esse é o segredo de um bom profissional. Escutar antes de começar a dizer como as coisas devem ser feitas. Não basta apenas marcar reuniões, se for para passar o tempo todo discursando. Além disso, é preciso dar um retorno o mais rápido possível caso fique alguma questão pendente.
II. Pedestal de vidro. A essência de um bom relacionamento se resume a transparência e respeito. Nem sempre comunicar significa ser transparente. Se o usuário não entende ou se você não diz a verdade, não vai dar certo. É fundamental que ninguém “tire nada do bolso do colete”, principalmente em uma relação com fornecedores. Para isso é importante estabelecer acordos de níveis de serviços (SLAs) quando se trata de infraestrutura, e prestar atenção no perfil pessoal e na empatia quando a relação envolve um projeto de mudança no negócio.
III. Nada de grego. É preciso considerar o progresso dos profissionais de TI. Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Alguns CIOs falam uma linguagem hermética, com siglas e termos em inglês, que acabam dificultando a interação. Mas o reconhecimento precisa ser feito. Hoje a tarefa do CIO está fundamentada nos negócios. Se isso estiver claro, naturalmente o executivo vai falar menos ‘tecniquês’.
IV. Motive o batalhão. Assumir o papel de líder também é fundamental. Estimular o crescimento profissional, a capacitação técnica e a confiança são vitais, assim como ouvir, conforme foi dito no item um. O pessoal de TI é mais movido por projetos do que por vendas. Para um bom relacionamento com a equipe é importante escutar e ser sincero, principalmente para dizer não. Além disso, saber delegar faz parte das funções de um bom CIO, que atualmente passa muito tempo fora da mesa dando atenção à diretoria ou aos fornecedores. Mas delegar por si só não basta. É condição primordial estabelecer critérios, ajudar na incorporação da tarefa à rotina do profissional e combinar relatórios periódicos, senão há uma grande chance de as coisas não acontecerem como você quer. Uma boa maneira de manter uma relação saudável é organizar reuniões freqüentes com cada uma das equipes de projetos.
V. Livre acesso. Seja cuidadoso com a sua programação diária e defina prioridades. Ser acessível é importante para se dar bem com qualquer profissional ao seu redor. Além de jogar aberto, é importante que saiba receber os fornecedores, esteja aberto a receber as pessoas em sua sala e aproveite bem o tempo que passa com cada um. É fundamental marcar reuniões presenciais, mas todas as ferramentas são úteis para se manter o CIO perto da equipe e de seus pares. Flexível também precisa ser um adjetivo do profissional de TI, que para estar acessível a tantas pessoas, tem que se acostumar a adaptar a agenda o tempo todo.
VI. Atraia-os. Para entender o que realmente é necessário na companhia, não adianta apenas fazer reuniões com os fornecedores, pois só isso não revela a necessidade da sua empresa. Por isso, prepare a isca e traga o possível parceiro para dentro da sua empresa. Muitas vezes são esses fornecedores que trazem as novidades e o conhecimento sobre novas tecnologias. Para inovar, que é o real papel do CIO, é preciso conhecer as novidades do mercado. E são os parceiros que trazem essas novidades. Quando o fornecedor está dentro de casa, portanto, não só o conhecimento do CIO se aprimora, como também melhora a relação com a empresa em que trabalha, já que aumentam as possibilidades de ele levar melhoria ao negócio.
VII. Circule pela empresa. Além de fazer bem para a saúde, caminhar pelas diferentes áreas da organização para vivenciar o ambiente dos usuários pode melhorar muito a relação de todo o departamento de TI com os demais funcionários. A proposta do CIO, hoje, é participar mais do negócio. Por isso, nada mais natural do que vivenciar suas necessidades. Isso é fundamental para que o profissional de TI entregue as soluções corretas.
VIII. Viva a governança. Não é preciso investir na implementação dos conceitos propriamente ditos de governança. Mas o uso dessas práticas ajuda no estabelecimento de um relacionamento saudável, o que favorece o CIO. As práticas de governança favorecem principalmente a transparência. Para muitos especialistas, a governança faz os usuários compreenderem exatamente quanto custa a TI e abandonarem a sensação de que o pessoal de TI está sempre devendo algo a eles.
IX. Endurecer sem perder a ternura, jamais. Aprovar projetos de TI não é uma tarefa fácil. Tanto com a diretoria, quanto com o departamento financeiro, é preciso persistência e preparação. Os resultados podem não aparecer na primeira abordagem, nem na segunda, mas uma hora aparecem.
X. Postura executiva. Uma das principais buscas dos CIOs é por uma visão integrada de negócio e por entender como a TI impacta nessas atividades. Quem tem essa visão mais estruturada, entende melhor os problemas e sabe como se relacionar com os usuários, diretoria e até com os fornecedores, porque sabe do que eles precisam. Se o profissional conseguir ser um bom integrador, será também um bom CIO, porque poderá antecipar as necessidades do marketing, por exemplo, em uma situação de lançamento de produto.Em relação aos modelos de gestão as empresas estão muito parecidas com terceirizações feitas com os mesmos parceiros. O que as diferencia, e também ao CIO, é a capacidade de inovar e a liderança. São essas questões que fazem o profissional de TI ter credibilidade, o que também é essencial para um bom relacionamento com toda a companhia.
Fonte: CIO Gestão
Um roteiro de estudos para refinar sua fluência no inglês
Manter 15 minutos por dia de contato com o idioma inglês já faz diferença, diz especialista. Confira a agenda básica de estudos para começar a praticar.
Falar inglês com naturalidade é fundamental para quem deseja crescer na carreira. Em grande parte das seleções para cargos executivos ou oportunidades para trainees, por exemplo, o domínio do idioma é menos um diferencial competitivo e mais um dos requisitos essenciais para participar do processo.
Mas, e quando falta tempo para voltar à sala de aula? A sócia-diretora da Companhia de Idiomas, Rosangela Souza, indicou uma agenda básica para quem não tem tempo de frequentar uma escola de inglês, mas quer desenvolver suas habilidades ainda neste ano. Para ela, apostar alguns minutos diários de contato com a língua já proporciona um salto no domínio do inglês.
“Tente se dedicar pelo menos quinze minutos por dia, de forma disciplinada e focada (sem interrupções ou distrações). Este hábito diário vai trazer bons resultados no final de um ano”, diz Rosangela.
Confira por onde começar e o que fazer dia a dia. As sugestões são valiosas para quem já tem nível intermediário:
Cursos gratuitos do Coursera, palestras no TED são boas fontes de aprendizado. A gama de temas é enorme, basta escolher o assunto que mais chamar a sua atenção.
“Agregam inglês e informação”, diz Rosangela. É a chance de ouvir pessoas de sucesso falando sobre coisas interessantes. E isto pode ser feito durante atividades rotineiras como o trajeto até o trabalho ou a casa, como caminhada, compras ou até mesmo lavar a louça.
Uma refeição do dia conversando em inglês com um amigo, colega ou parente que tenha, pelo menos, nível intermediário é a indicação do dia. “Peça 30 minutos por semana, para que tomem um café da manhã na padaria, almocem ou se encontrem no parque para falarem em inglês”, recomenda Rosangela. Algumas estratégias ajudam a destravar a conversação.
Para quem não encontrar disposição entre as pessoas mais próximas, vale apostar em conversas por Skype ou outras plataformas. Há escolas que oferecem este serviço e é possível fechar pacotes semanais de 20 minutos. “A vantagem é que você será corrigido, além de falar bastante, pois serão só você e o professor”, diz Rosangela.
Escolha uma notícia por semana, em um portal de notícias em inglês. "Mesmo que entenda muito pouco, não desista”, diz Rosangela. A dica é começar por reportagens cujo assunto você já leu em português e, que, portanto, já tem noção do contexto.
“Aos poucos, a pessoa vai adquirindo vocabulário, pois vai relacionar o contexto às palavras usadas na matéria”, diz a sócia-diretora da Companhia de Idiomas.
Do que ouviu na palestra do TED ou no curso do Coursera, na conversa com o amigo ou do que leu na notícia, escolha uma estrutura gramatical para pesquisar.
“Faça a você mesmo perguntas do tipo: por que ele usou "would"? O que era mesmo o 'have been'?”, afirma Rosangela.
O livro de gramática é o seu “amigo” do dia. “O mais comum é o English Grammar In Use. Mas pode ser outro livro de gramática. Se tiver respostas, melhor ainda”, diz Rosangela.
Ao longo das atividades realizadas durante a semana, é bem provável que tenham surgido palavras novas das quais vocês não sabe o significado. Anote-as e pesquise os usos e sentidos empregados. “Tire um tempo para tentar formar frases com elas”, indica Rosangela.
Não se preocupe muito se a frase está corretíssima, diz ela. “O importante é contextualizar as palavras novas, para não esquecer”, diz.
Use uma música de que você gosta e já conhece faz tempo para aprender vocabulário, estrutura e pronúncia. Estude a letra em inglês, e, se for preciso, consulte a sua tradução.
“Como a melodia e o som das palavras estão na sua memória há anos, será muito mais fácil aprender”, diz Rosana.
A dica de estudo para o domingo é assistir a um filme americano ou inglês de um jeito diferente. “Tente, por alguns minutos, se concentrar no idioma que ouve, palavras, estrutura, pronúncia, e não apenas ler a legenda”, indica Rosangela.
Fonte: Exame.com
Falar inglês com naturalidade é fundamental para quem deseja crescer na carreira. Em grande parte das seleções para cargos executivos ou oportunidades para trainees, por exemplo, o domínio do idioma é menos um diferencial competitivo e mais um dos requisitos essenciais para participar do processo.
Mas, e quando falta tempo para voltar à sala de aula? A sócia-diretora da Companhia de Idiomas, Rosangela Souza, indicou uma agenda básica para quem não tem tempo de frequentar uma escola de inglês, mas quer desenvolver suas habilidades ainda neste ano. Para ela, apostar alguns minutos diários de contato com a língua já proporciona um salto no domínio do inglês.
“Tente se dedicar pelo menos quinze minutos por dia, de forma disciplinada e focada (sem interrupções ou distrações). Este hábito diário vai trazer bons resultados no final de um ano”, diz Rosangela.
Confira por onde começar e o que fazer dia a dia. As sugestões são valiosas para quem já tem nível intermediário:
Segunda-feira: Ouça
Cursos gratuitos do Coursera, palestras no TED são boas fontes de aprendizado. A gama de temas é enorme, basta escolher o assunto que mais chamar a sua atenção.
“Agregam inglês e informação”, diz Rosangela. É a chance de ouvir pessoas de sucesso falando sobre coisas interessantes. E isto pode ser feito durante atividades rotineiras como o trajeto até o trabalho ou a casa, como caminhada, compras ou até mesmo lavar a louça.
Terça-feira: Fale
Uma refeição do dia conversando em inglês com um amigo, colega ou parente que tenha, pelo menos, nível intermediário é a indicação do dia. “Peça 30 minutos por semana, para que tomem um café da manhã na padaria, almocem ou se encontrem no parque para falarem em inglês”, recomenda Rosangela. Algumas estratégias ajudam a destravar a conversação.
Para quem não encontrar disposição entre as pessoas mais próximas, vale apostar em conversas por Skype ou outras plataformas. Há escolas que oferecem este serviço e é possível fechar pacotes semanais de 20 minutos. “A vantagem é que você será corrigido, além de falar bastante, pois serão só você e o professor”, diz Rosangela.
Quarta-feira: Leia
Escolha uma notícia por semana, em um portal de notícias em inglês. "Mesmo que entenda muito pouco, não desista”, diz Rosangela. A dica é começar por reportagens cujo assunto você já leu em português e, que, portanto, já tem noção do contexto.
“Aos poucos, a pessoa vai adquirindo vocabulário, pois vai relacionar o contexto às palavras usadas na matéria”, diz a sócia-diretora da Companhia de Idiomas.
Quinta-feira: Aprenda (ou relembre) uma estrutura gramatical
Do que ouviu na palestra do TED ou no curso do Coursera, na conversa com o amigo ou do que leu na notícia, escolha uma estrutura gramatical para pesquisar.
“Faça a você mesmo perguntas do tipo: por que ele usou "would"? O que era mesmo o 'have been'?”, afirma Rosangela.
O livro de gramática é o seu “amigo” do dia. “O mais comum é o English Grammar In Use. Mas pode ser outro livro de gramática. Se tiver respostas, melhor ainda”, diz Rosangela.
Sexta-feira: Aprenda cinco palavras
Ao longo das atividades realizadas durante a semana, é bem provável que tenham surgido palavras novas das quais vocês não sabe o significado. Anote-as e pesquise os usos e sentidos empregados. “Tire um tempo para tentar formar frases com elas”, indica Rosangela.
Não se preocupe muito se a frase está corretíssima, diz ela. “O importante é contextualizar as palavras novas, para não esquecer”, diz.
Sábado: Escolha uma música
Use uma música de que você gosta e já conhece faz tempo para aprender vocabulário, estrutura e pronúncia. Estude a letra em inglês, e, se for preciso, consulte a sua tradução.
“Como a melodia e o som das palavras estão na sua memória há anos, será muito mais fácil aprender”, diz Rosana.
Domingo: Mude o jeito de ver um filme
A dica de estudo para o domingo é assistir a um filme americano ou inglês de um jeito diferente. “Tente, por alguns minutos, se concentrar no idioma que ouve, palavras, estrutura, pronúncia, e não apenas ler a legenda”, indica Rosangela.
Fonte: Exame.com
segunda-feira, 10 de março de 2014
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Unknown
O escopo fechado dificulta o alinhamento de TI ao negócio
Com o aumento da velocidade e da complexidade, somado às novas possibilidades que a tecnologia trouxe, os projetos tornaram-se mais exploratórios
Por Luis Dosso, diretor de negócios da Dextra Sistemas
A velocidade de transformação no mundo de negócios tem acelerado. E a aceleração tem aumentado cada vez mais. Em paralelo à velocidade, a quantidade de variáveis também cresce vertiginosamente. Ou seja, o mundo dos negócios é um ambiente que muda constantemente e possui complexidade cada vez maior.
Desde sempre se fala da necessidade de um alinhamento maior de TI aos negócios. Se os negócios estão mais mutáveis, o trabalho de TI para estar mais alinhada só cresce. Aproveitar os novos negócios digitais e manter-se alinhada ao complexo ambiente de negócios se tornou, ao mesmo tempo, a grande oportunidade e a grande ameaça para a TI.
Neste contexto, TI tem uma dupla jornada hoje: manter as operações legadas e pensar na inovação, em novos produtos ou serviços. É uma missão esquizofrênica, como algumas organizações mais antenadas já diagnosticaram. O perfil de manter o que já existe - com previsibilidade - é completamente oposto ao perfil de quem precisa ousar para aproveitar as oportunidades. O Gartner, apropriadamente, chamou este transtorno de personalidade de duas velocidades de TI, onde a figura, atualmente monolítica, do CIO será dividida em duas: o mantenedor e o inovador.
O CIO mantenedor terá mais foco em reduzir custos, em governança e em previsibilidade. Em suma, deverá “manter as luzes acesas”. Esta é sua missão de estar alinhado ao negócio.
O CIO inovador, por sua vez, terá desafios bem diferentes. Seu foco será muito mais em valor do que em custo. Terá liberdade para articular, com as áreas de negócios, as melhores maneiras de usar tecnologias inovadoras para criar oportunidades, buscando novas linhas de negócio. Seus desafios serão mais estimulantes, só que num terreno movediço, onde receitas e hábitos do passado provavelmente não funcionarão da mesma forma.
É neste ponto que o escopo fechado aparece como um vilão para o CIO inovador. Em um passado não tão distante, a complexidade de negócio era bem menor e se possuía um conhecimento satisfatório do que o software deveria ser.
Com o aumento da velocidade e da complexidade, somado às novas possibilidades que a tecnologia trouxe, os projetos tornaram-se mais exploratórios e cheios de oportunidades a serem descobertas. Tentar extrapolar todo o comportamento de um software vai limitar as possibilidades de negócio. Em um ambiente nebuloso e incerto, extrapolações muito longas estão fadadas a falhar. A falha significa gerar um software que não está alinhado ao negócio.
Fazer um projeto de software é cada vez mais como um processo construtivista na educação, onde a oportunidade de negócio é o objeto disparador. A partir daí, a construção do sistema se dá através de várias interações, aproveitando o conhecimento de negócio das equipes, com as possibilidades trazidas pelo fornecedor de TI e com o acompanhamento estratégico dos executivos (alinhamento!). Muitos insights e ajustes ocorrerão com a evolução do sistema, originados da aprendizagem durante o projeto. Este conhecimento gerado não existia a priori. Em um cenário assim o velho escopo fechado não funciona.
Para os profissionais que cresceram em um mercado dominado pela contratação por escopo fechado, parece bastante desconfortável abrir mão da “certeza” do escopo rígido e lidar com as incertezas de um “projeto construtivista”. Mesmo que estas certezas incluam a grande chance do projeto fracassar (confira nas edições do CHAOS Report, do The Standish Group).
Por outro lado, existem metodologias que ajudam a lidar com projetos de software em cenários incertos. As mais conhecidas são as metodologias ágeis (SCRUM, Kanban) e Lean). Elas já deixaram de ser novidades promissoras e milhares de empresas ao redor do mundo já se aproveitaram dos seus benefícios na prática, como mostra o relatório State of Agile. Além das metodologias, as velhas práticas de selecionar bem o fornecedor e de “o olho do dono é que engorda o boi” continuam mais válidas do que nunca.
Não são receitas simples, mas o cenário de negócio também não é. A complexidade só aumentará, ainda mais rápido.
Fonte: CIO Opinião
Por Luis Dosso, diretor de negócios da Dextra Sistemas
A velocidade de transformação no mundo de negócios tem acelerado. E a aceleração tem aumentado cada vez mais. Em paralelo à velocidade, a quantidade de variáveis também cresce vertiginosamente. Ou seja, o mundo dos negócios é um ambiente que muda constantemente e possui complexidade cada vez maior.
Desde sempre se fala da necessidade de um alinhamento maior de TI aos negócios. Se os negócios estão mais mutáveis, o trabalho de TI para estar mais alinhada só cresce. Aproveitar os novos negócios digitais e manter-se alinhada ao complexo ambiente de negócios se tornou, ao mesmo tempo, a grande oportunidade e a grande ameaça para a TI.
Neste contexto, TI tem uma dupla jornada hoje: manter as operações legadas e pensar na inovação, em novos produtos ou serviços. É uma missão esquizofrênica, como algumas organizações mais antenadas já diagnosticaram. O perfil de manter o que já existe - com previsibilidade - é completamente oposto ao perfil de quem precisa ousar para aproveitar as oportunidades. O Gartner, apropriadamente, chamou este transtorno de personalidade de duas velocidades de TI, onde a figura, atualmente monolítica, do CIO será dividida em duas: o mantenedor e o inovador.
O CIO mantenedor terá mais foco em reduzir custos, em governança e em previsibilidade. Em suma, deverá “manter as luzes acesas”. Esta é sua missão de estar alinhado ao negócio.
O CIO inovador, por sua vez, terá desafios bem diferentes. Seu foco será muito mais em valor do que em custo. Terá liberdade para articular, com as áreas de negócios, as melhores maneiras de usar tecnologias inovadoras para criar oportunidades, buscando novas linhas de negócio. Seus desafios serão mais estimulantes, só que num terreno movediço, onde receitas e hábitos do passado provavelmente não funcionarão da mesma forma.
É neste ponto que o escopo fechado aparece como um vilão para o CIO inovador. Em um passado não tão distante, a complexidade de negócio era bem menor e se possuía um conhecimento satisfatório do que o software deveria ser.
Com o aumento da velocidade e da complexidade, somado às novas possibilidades que a tecnologia trouxe, os projetos tornaram-se mais exploratórios e cheios de oportunidades a serem descobertas. Tentar extrapolar todo o comportamento de um software vai limitar as possibilidades de negócio. Em um ambiente nebuloso e incerto, extrapolações muito longas estão fadadas a falhar. A falha significa gerar um software que não está alinhado ao negócio.
Fazer um projeto de software é cada vez mais como um processo construtivista na educação, onde a oportunidade de negócio é o objeto disparador. A partir daí, a construção do sistema se dá através de várias interações, aproveitando o conhecimento de negócio das equipes, com as possibilidades trazidas pelo fornecedor de TI e com o acompanhamento estratégico dos executivos (alinhamento!). Muitos insights e ajustes ocorrerão com a evolução do sistema, originados da aprendizagem durante o projeto. Este conhecimento gerado não existia a priori. Em um cenário assim o velho escopo fechado não funciona.
Para os profissionais que cresceram em um mercado dominado pela contratação por escopo fechado, parece bastante desconfortável abrir mão da “certeza” do escopo rígido e lidar com as incertezas de um “projeto construtivista”. Mesmo que estas certezas incluam a grande chance do projeto fracassar (confira nas edições do CHAOS Report, do The Standish Group).
Por outro lado, existem metodologias que ajudam a lidar com projetos de software em cenários incertos. As mais conhecidas são as metodologias ágeis (SCRUM, Kanban) e Lean). Elas já deixaram de ser novidades promissoras e milhares de empresas ao redor do mundo já se aproveitaram dos seus benefícios na prática, como mostra o relatório State of Agile. Além das metodologias, as velhas práticas de selecionar bem o fornecedor e de “o olho do dono é que engorda o boi” continuam mais válidas do que nunca.
Não são receitas simples, mas o cenário de negócio também não é. A complexidade só aumentará, ainda mais rápido.
Fonte: CIO Opinião
Executivos precisam construir uma rede de contatos de qualidade
CIOs comentam o que fazer e o que não fazer para manter uma rede de qualidade e confiável.
Um ponto essencial na carreira de todo CIO é a sua rede de contatos, que é construída ao longo de toda a vida profissional e deve estar sempre sob atenção. O network de um executivo é um grande aliado para a tomada de decisões rápidas e, muitas vezes, inesperadas.
De acordo com o CIO da Teksid, Wellington Coelho, construir uma rede de contatos leva tempo e é preciso ter paciência para conquistar a confiança das pessoas – fator essencial neste processo. “A disposição em buscar sempre a colaboração no que for possível com os colegas me ajudou muito a criar um clima favorável ao desenvolvimento e fortalecimento desta confiança”, afirmou.
Para Coelho, o grande ponto a ser perseguido é o contato pessoal sempre que possível. “Nada substitui este tipo de interação. Participar de reuniões, dar palestras, marcar encontros, happy hours e almoços de negócios são excelentes oportunidades de desenvolver a capacidade de ouvir mais e obter boas informações e conhecimento sobre as pessoas. Cultivar amigos é um bom caminho para alcançar o sucesso, por isso a cordialidade e a sinceridade são os principais fatores para a construção de um excelente network”, disse.
Coelho contou que em diversas fases de sua carreira precisou recorrer a colegas, solicitando informações, indicação de profissionais ou até mesmo compartilhar algum assunto que pudesse impactar a TI e, consequentemente, a carreira dos CIOs. Mas, destacou que “é muito importante ter disponibilidade e atitude em ajudar quando solicitado”.
Para a CIO da Brasil Brokers, Ana Miguel, os pontos essenciais na construção da rede de contatos são quatro: integridade, ética, comprometimento e espírito de equipe. Ana afirmou que indicar soluções e se mostrar disposta a auxiliar os outros sempre mantém viva a rede de contatos. “A participação em encontros e palestras ligadas ao tema de tecnologia ou a parte de negócios também funciona bastante bem, assim como o envolvimento dos contatos de referência para busca de melhores praticas”, completou.
Confira cinco dicas sobre atitudes que afastam ótimos contatos, ao invés de aproximá-los, de acordo com os CIOs participantes desta entrevista:
Fonte: IT4CIO
Um ponto essencial na carreira de todo CIO é a sua rede de contatos, que é construída ao longo de toda a vida profissional e deve estar sempre sob atenção. O network de um executivo é um grande aliado para a tomada de decisões rápidas e, muitas vezes, inesperadas.
De acordo com o CIO da Teksid, Wellington Coelho, construir uma rede de contatos leva tempo e é preciso ter paciência para conquistar a confiança das pessoas – fator essencial neste processo. “A disposição em buscar sempre a colaboração no que for possível com os colegas me ajudou muito a criar um clima favorável ao desenvolvimento e fortalecimento desta confiança”, afirmou.
Para Coelho, o grande ponto a ser perseguido é o contato pessoal sempre que possível. “Nada substitui este tipo de interação. Participar de reuniões, dar palestras, marcar encontros, happy hours e almoços de negócios são excelentes oportunidades de desenvolver a capacidade de ouvir mais e obter boas informações e conhecimento sobre as pessoas. Cultivar amigos é um bom caminho para alcançar o sucesso, por isso a cordialidade e a sinceridade são os principais fatores para a construção de um excelente network”, disse.
Coelho contou que em diversas fases de sua carreira precisou recorrer a colegas, solicitando informações, indicação de profissionais ou até mesmo compartilhar algum assunto que pudesse impactar a TI e, consequentemente, a carreira dos CIOs. Mas, destacou que “é muito importante ter disponibilidade e atitude em ajudar quando solicitado”.
Para a CIO da Brasil Brokers, Ana Miguel, os pontos essenciais na construção da rede de contatos são quatro: integridade, ética, comprometimento e espírito de equipe. Ana afirmou que indicar soluções e se mostrar disposta a auxiliar os outros sempre mantém viva a rede de contatos. “A participação em encontros e palestras ligadas ao tema de tecnologia ou a parte de negócios também funciona bastante bem, assim como o envolvimento dos contatos de referência para busca de melhores praticas”, completou.
Não afaste seus contatos
Confira cinco dicas sobre atitudes que afastam ótimos contatos, ao invés de aproximá-los, de acordo com os CIOs participantes desta entrevista:
- Buscar uma relação interesseira em detrimento da construção de uma relação baseada em interesses comuns;
- Recorrer a sua rede somente quando precisa de ajuda. Não é elegante procurar seus contatos apenas quando se precisa de um favor;
- Criar uma rede de relacionamentos não somente focada em objetivos comerciais, mas principalmente na geração de novos negócios e troca de favores pessoais;
- Temas polêmicos, discriminatórios, ofensivos e envio de mensagens com opiniões que não agregam de forma construtiva ao grupo devem ser definitivamente evitados;
- Excesso de envio de e-mails ou não responder nunca aos e-mails são também pontos importantes.
Fonte: IT4CIO