Por Tulio Werneck, gerente Sênior de Produto da linha Kace – de soluções para gerenciamento de TI – da Dell Brasil
Hoje, a maior parte dos orçamentos de TI é destinada a investimentos na manutenção dos equipamentos e sistemas legados, enquanto apenas uma pequena parcela dos recursos é utilizada para investir em soluções que gerem valor ao negócio. Isso acontece porque a complexidade da gestão dos ambientes tecnológicos afeta a visão holística da área de TI e não permite que ela se transforme em um parceiro estratégico do negócio. Em vez disso, o departamento de tecnologia continua a ser encarado apenas como um centro de custos. Uma situação que só pode ser revertida com ferramentas eficientes para gerenciamento de TI.
Voltadas a empresas de todos os portes e perfis, as soluções para gerenciamento de TI podem ser usadas para uma atuação proativa. Na prática, elas têm o objetivo de antecipar problemas e solucioná-los antes que eles se transformem em algo maior. Enquanto que a gestão reativa equivale à situação de ‘apagar incêndio’, ou seja, resolver os problemas depois que eles já aconteceram e priorizar as situações mais urgentes, de acordo com o tempo e os recursos disponíveis.
O que acontece na maioria dos casos é que os departamentos de TI têm diversas tarefas para executar ao mesmo tempo, mas apresentam recursos limitados para isso. Assim, priorizam as demandas que são fundamentais para manter o ambiente funcionando, como solucionar problemas de usuários cada vez mais exigentes, corrigir erros em sistemas e aplicativos, configurar e recuperar máquinas, gerenciar servidores, entre outras tantas tarefas urgentes, que consomem a maior parte do orçamento e do tempo da TI.
Enquanto focam nas atividades imediatas, por outro lado, deixam para segundo plano questões importantes. Por exemplo, muitas vezes os departamentos de TI não controlam o tempo de garantia das máquinas ou gerenciam as licenças de software instaladas. O que aumenta significativamente os riscos para a organização. Só para se ter uma ideia, uma multa da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) pode ser 30 mil vezes maior do que o valor de uma licença de software em desacordo.
Em outras empresas, a alternativa muitas vezes usada para gerenciar essas questões é a aquisição de vários softwares diferentes, caros e complicados de instalar e usar, com recursos que muitas vezes o cliente nem precisa.
Diante desse cenário, os investimentos em soluções para gerenciamento de TI mais inteligentes, completas e estruturadas se mostram necessários e podem ser facilmente justificáveis, se considerado o retorno sobre o investimento gerado com os ganhos de eficiência para o negócio – por meio da criação de sistemas e soluções de TI – e redução de custos e de riscos.
E, ao que tudo indica, cada vez mais CIOs da América Latina estão preocupados com esse tema. Prova disso é que um estudo da consultoria Gartner apontou que, em 2011, o gerenciamento de TI foi a principal prioridade para os executivos da América Latina. O que representa uma boa notícia para a evolução do setor e para fazer com que os departamentos de TI deixem para trás a antiga imagem de um centro de custos, para enfim se tornarem estratégicos e alcançarem o objetivo comum das empresas: fazer mais com menos recursos.
Fonte: TI INSIDE Online