Archive for março 2013

O paradigma da TI "despesa"

Por Eduardo Afonso, diretor de Tecnologia na TI180.


Considerar gastos com Tecnologia da Informação (TI) como despesa ou investimento é relativo à visão expectativa por resultados, relativos ao tempo que espera obtê-los. É o gestor quem considera, através do prazo e expectativa por resultados se os gastos estarão num contexto de despesa ou de investimento. Organizações em que a gestão é organizada, o fluxo de informações está consolidado e estruturado, a TI impulsiona os resultados de negócio e crescimento, do contrário, uma gestão centrada em si mesma com fluxo de informação desestruturado passa por dificuldades e o uso da TI poderá impulsionar a queda, resultando em perdas maiores.

A despesa em TI é considerada quando se procura evidências tangíveis em resultados que a TI proporciona de maneira intangível. Tentar mensurar a produtividade da TI é difícil por esta proporcionar benefícios e resultados intangíveis.

O investimento em TI é justificado quando são avaliados os potenciais benefícios da TI, embora a realização de estimativas possa considerar um certo grau de imprecisão, erros e riscos associados. É mito a ideia de que a organização que mais investe em TI terá mais resultados e maior crescimento, pois este não depende do nível nem da quantidade de investimento, mas da gestão sobre os mesmos. A tecnologia pode ser catalisadora das boas ações de gestão. Os investimentos são gastos menos frequentes, associados à estratégia da organização. As decisões sobre investimentos podem não ser detectadas a curto prazo, o que pode acarretar em danos à organização.

O alinhamento da TI com o negócio é relevante ao se considerar as organizações de sucesso, a utilização adequada da TI para agregar valor ao negócio.

Para se justificar os investimentos em TI é necessário identificar os custos relacionados aos ativos de TI, considerando recursos de hardware, software e de pessoal. A TI, vista como investimento, gerencia informação, que por sua vez necessita de manutenção, proporcionando qualidade e eficácia nos processos e atividades, agregando valor ao negócio da organização.
As decisões sobre investimento devem ter planejamento e fundamento para que seja consolidado e estruturado um novo modelo para a organização. Os processos da organização precisarão ser desenhados previamente para adequação e adaptação à nova tecnologia a ser implantada. As pessoas precisam ser reeducadas para que possa ser possível a realização da mudança na empresa. O novo sistema de informação não deve criar obstáculos como ele mesmo ser o foco principal da mudança, no lugar do indivíduo, este mais importante e facilitador do processo de implantação. A participação comum dos envolvidos é fundamental para o sucesso e implantação da mudança e novo sistema.

A tecnologia da informação possibilita recursos que facilitam o fluxo de informações, criação de redes de relacionamento virtuais entre indivíduos de áreas distintas, valorização do indivíduo, suas habilidades e competências, trabalho em equipe. Desta forma a TI fortalece e amplia a cadeia de valor da organização, integrando e proporcionando a participação dos clientes e fornecedores no processo de produção de produtos e ou serviços da organização.

A TI como investimento é justificada através de planejamento detalhado que proporciona confiabilidade na estimativa de resultados e benefícios esperados, por vezes intangíveis. Através de números realistas, como a identificação dos custos de hardware, software e pessoal, especificando cada item, o seu valor no tempo.

O lucro, resultados e benefícios dos investimentos realizados em TI são “percebidos” pela organização a médio e longo prazo, embora não é só o investimento que vá garantir a manutenção, sobrevivência e crescimento da organização, fato que será proporcionado de acordo com o papel e ações exercidas pelo gestor para que a TI possa, de fato, agregar valor e fazer parte da cadeia de valor da organização.

Fonte: TI Especialistas
quarta-feira, 27 de março de 2013
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Esteriótipo de "técnico competente" ainda persiste

Pesquisa do Gartner revela que maioria dos CEOs ainda vê seus CIOs como demasiadamente técnicos e pouco alinhados com as áreas de negócio.
Por Gregg Keizer, Computerworld/EUA

Os CEOs ainda vêm frequentemente os CIOs como demasiadamente “techies” e pouco alinhados com as necessidades de negócio, de acordo com resultados de um estudo recente da Gartner que ouviu 220 líderes de negócios em todo o mundo. Eles acreditam que os gastos em TI vão aumentar, mas sem um aumento correspondente na importância do papel dos CIOs dentro da organização.

Segundo Mark Raskino, vice-presidente da Gartner, os resultados mostraram que os CIOs raramente são vistos como mestres de gestão da inovação dentro das empresa pelos CEOs, nem são percebidos como parceiros estratégicos.

Embora 40% dos CIOs reportem ao CEO, 30% ao COO e 20% ao CFO, esta tendência de subordinação não mudou na última década.

Quando lhes perguntamos porque o seu CIO tem essa linha hierárquica, os nossos entrevistados não conseguiram dar uma resposta. Estamos descobrindo que muitas vezes os CEOs recrutam fora, sugerindo que não conseguem encontrar candidatos desejáveis dentro da empresa”, diz. “Os CEOs não estão investindo o suficiente para desenvolverem o papel do CIO dentro da empresa".

Os CIOs, por sua vez, parecem estar falhando aos olhos dos CEOs em termos de alinhamento com o resto do negócio. A pesquisa mostrou que persiste o estereótipo do responsável das TI demasiado preocupado com as questões técnicas para poder ser um líder de negócio eficaz. Normalmente, os CIOs são vistos como incapazes de terem uma amplitude de perspectivas de negócios.

Raskino explica ainda que a visão dos CIOs de que eles atravessam as fronteiras departamentais, ao controlarem os sistemas usados por esses departamentos, é inútil ao tentar demonstrar conhecimentos em outras partes do negócio para o CEO.

Alguns CEOs podem até achar esse raciocínio irritante”, considera, “porque mostra uma visão centrada nos processos da empresa, em vez de ter uma visão mais política ou pragmática. Esta visão perfeita do mundo está em desacordo com as realidades mundanas da vida empresarial com que os outros líderes empresariais têm de lidar para atingir os seus objetivos”.

Fonte: CIO Carreira
sexta-feira, 22 de março de 2013
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Lições de CIOs para o dia a dia da gestão

Quatro gestores de TI de grandes empresas exploraram as tendências tecnológicas em um evento para acadêmicos, mostrando como deve ser a educação dos próximos líderes
Por Chris Murphy, da InformationWeek EUA

O painel integrou o 50º Encontro Anual da Association for Computing Machinery, organizado na Marquette University em colaboração com a sociedade local de tecnologia da informação. Deste encontro, quatro ideias apresentadas por CIOs de grandes empresas tiveram maior destaque.


Agora você pode falar de tecnologia

Como CIO da Northwestern Mutual Life (NML), Tim Schaefer há tempos tem contato com os aconselhadores de finanças da NML. Dois anos atrás, muitos deles resistiam a ouvir sobre tecnologia enquanto Schaefer tentava fazer suas apresentações. Atualmente, entretanto, eles chegam com ideias de quais poderiam ser os próximos passos da NML, sugerindo aplicativos e incluindo Schaefer nas discussões. Uma grande razão para esse mudança é o iPad. Diferente de um laptop, o iPad é confortável e discreto para usar em reuniões com possíveis clientes, especialmente, enquanto fala sobre investimentos e metas financeiras.

Colin Boyd, CIO da Johnson Controls, colocou seu time para trabalhar em telas digitais para uso nos corredores de lojas de produtos automotivos, assim, as pessoas podem olhar e saber qual bateria de carro realmente precisa. Necessidade do negócio? Quase metade das devoluções está relacionada com a compra do modelo errado.

Fazer esse tipo de trabalho tira a tecnologia da categoria custo desnecessário para algo que gera resultado.Schaefer lembra que os departamentos de TI costumavam gastar muito tempo pensando a tecnologia necessária para atingir os objetivos de negócios, mas evitando falar sobre TI diretamente. Agora a tecnologia está nas mãos do consumidor.

O plano de carreira em TI está fragmentado

Como a sessão focava desde o início a educação da próxima geração de líderes, falamos muito sobre a carreira em TI. Os quatro CIOs apresentaram suas histórias. Naquele tempo, o trabalho de entrada em um departamento de tecnologia não era radicalmente diferente do que era oferecido por um fabricante. Hoje, “acredito que você tenha que categorizar em diferentes tipos de TI”, comentou Boyd.

Ele mencionou três categorias. Uma é formada por companhias de usuários finais, como as quatro representadas no painel. Os profissionais de TI da Johnson Controls raramente escrevem código, ressaltou Boyd: eles integram e aplicam a tecnologia. Outra categoria é formada por provedores de TI e fabricantes – Microsoft, Google e empresas de outsourcing -, onde as pessoas continuarão programando nas mais diversas linguagens. Uma terceira categoria é formada pelos operadores de infraestrutura para serviços de nuvem e aplicativos web.

O CIO da Aurora Health Care, Philip Loftus, acredita que será difícil para os profissionais de TI transitarem entre faixas de tecnologias – como ele fez nas AstraZeneca – se o desenvolvimento de aplicativos e a infraestrutura estiverem em diferentes empresas.

Cloud pede mudança de visão

Denis Edward, CIO da Manpower, afirmou que sua equipe está muito temerosa à computação em nuvem e preocupada com as mudanças que o modelo causará nas operações de TI fora da empresa. A saída de Edwards foi mostrar ao time que a companhia ainda precisa de pessoas de tecnologia para entender a complexidade de partir para uma estrutura em nuvem. Ele também lembrou que a equipe reconhece onde cloud computing faz sentido. A Manpower faz muitos protótipos de aplicativos, trabalho que pode se beneficiar da capacidade variável da nuvem. “Se eu fizer um conceito de prova hoje, você terá que me provar porque eu não deveria executar isso com o Google ou Amazon”, afirmou.

Schaefer, da NML, não acredita em grandes transformações por conta da infraestrutura de cloud. Ainda assim, ele quer que seu time converse com os parceiros sobre o efeito de iCloud e serviços similares: “Se eu me acostumar a ter informação e capacidade a qualquer hora, em qualquer lugar e a partir de qualquer device, e tudo estiver sincronizado sem precisar do trabalho chato, qual a relação disso com o que temos que entregar para que as pessoas se sintam mais produtivas?

TI não está no piloto automático

A última questão da audiência foi sobre o que causava preocupação ao CIO. Todos concordaram que um dos problemas está em recrutar as pessoas corretas. Eles também tiveram consenso em algo levantado por Boyd, que pontuou que a tecnologia se tornou tão crítica para as operações rotineiras, que a TI precisa se trabalhar para ter uma visão de falha zero. “Você pode ter orçamento infinito que a parte técnica continuará sendo um grande desafio”, comentou Boyd. E a pressão pela perfeição só irá crescer na medida em que a TI se aproxima do fornecedor.

Fonte: Information Week
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Fim de uma era: rede social redistribui poder no relacionamento cliente/empresa

Por Eric Lieb, country manager da Interactive Intelligence do Brasil

Desde meados dos anos 80 as empresas afirmam que o cliente é o centro, o objetivo e a origem de todas as suas ações. Dentro deste contexto, a área de comunicação e marketing dessas mesmas empresas trabalha para construir mensagens e ações que mostrem esse compromisso para o mercado e para esta figura essencial, o cliente. Faltava, entretanto, um lado desta equação: a palavra do consumidor final. No contexto original, o cliente é uma figura passiva, que recebe a ação e a oferta da empresa fornecedora de produtos e serviços. Essa era acabou.

Com a entrada em cena das redes sociais (Facebook, Linkedin, Orkut, Twitter, etc.), o consumidor encontrou uma voz e um espaço para difundir esta voz. O Facebook, por exemplo, é a rede social que mais avança no mundo. No Brasil, cresceu 11% entre 2010 e 2011, conquistando 1.900.000 usuários. No total, esta rede conta com 800 milhões de usuários (enquanto você lê este artigo, este número já mudou). O Twitter, por seu lado, é outra verdadeira febre. O Orkut conta com 69 milhões de usuários – 50% deles, no Brasil. O Youtube, antes com acesso limitado por problemas de oferta de banda larga, é cada vez mais parte do cotidiano das pessoas e empresas brasileiras.

Todos esses canais são, ainda, muito mais usados para contato entre amigos e diversão do que para trocas profissionais. Mas isto está mudando. Uma das redes sociais mais valorizadas, o Linkedin, já está disponível em português e é a grande base de dados de profissionais, currículos e recomendações do mercado corporativo. Como não poderia deixar de ser, o Google está se movimentando para ocupar espaço neste mercado – recém-lançado, o Google + já está sendo avaliado por milhares de empresas.

A Internet 2.0 é quente e dinâmica; as pessoas curtem ou não curtem, seguem ou não seguem outras pessoas, empresas, grupos de discussão, e opinam com a velocidade da informação. Isso é um tesouro para as corporações. As redes sociais são o canal por excelência de trocas passionais, com alto comprometimento e valor, entre pessoas e entre pessoas e empresas (e vice-versa). Espaços como o Facebook e o Twitter dão ao consumidor a possibilidade de se manifestar; da mesma forma, esses portais entregam às empresas a perfeita oportunidade de ter uma relação pessoal e customizada com seus consumidores.

Consumidor é protagonista da ação

Se algumas empresas ainda hesitam sobre investir ou não em serviços e soluções de monitoração de redes sociais, além de novos programas de comunicação com o consumidor, o mesmo não acontece com o cliente final. Sem passar pelo Contact center de nenhuma empresa, sem ter de ir ao balcão da loja onde comprou o produto, o consumidor encontra meios de divulgar instantaneamente sua satisfação ou sua frustração com a qualidade de serviços e produtos que está recebendo. Esta revolução – única palavra capaz de dimensionar o momento histórico que o mercado vive – marca uma profunda mudança neste jogo de poder. Agora, mais do que objeto das ações das empresas, o consumidor é protagonista de sua própria experiência de consumo, autor (e difusor) de sua própria mensagem.

É hora das organizações aceitarem o fato de que as pessoas já estão falando sobre as marcas corporativas e os serviços e produtos providos por estas empresas. No mundo da Internet 2.0 todos têm voz, todos se manifestam – o marketing viral é muito mais uma ferramenta dos consumidores do que das empresas (por mais atualizadas que estas sejam do ponto de vista de domínio de novas tecnologias e novas políticas de relacionamento com o mercado). Por essa razão, é essencial que a empresa crie maneiras de escutar o que está sendo dito sobre ela e sobre suas ofertas; além de saber ouvir, esta empresa tem de ter a agilidade e a inteligência de responder rápida e honestamente à colocação do consumidor.

Redes sociais: modo de usar

Se eu pudesse deixar aqui uma recomendação para as corporações que estudam investir na comunicação com o cliente por meio de redes sociais, eu diria o seguinte:
  1. Antes de investir em novas tecnologias para monitorar as redes sociais e construir relatórios sobre os inputs, em suas variadas formas, realizados pelo cliente, trabalhe seus processos internos. Não adianta contar com excelentes ferramentas e links de comunicação sem, primeiramente, garantir que a empresa tem como atender as demandas do usuário. Foi-se o tempo em que um cliente esperava por uma resposta. Agora, a reclamação é instantânea e a resposta da empresa também tem de ser. Isso exige uma profunda revisão de processos e políticas corporativos. A ineficiência e a postergação são vistas, pelo consumidor, como um fator de profunda irritação. Em tempos de redes sociais, as trocas são absolutamente transparentes. Não dá para disfarçar a ineficiência nos processos e a inconsistência nos processos e respostas a serem passados ao consumidor.
  2. Depois de renovar seus processos e políticas de atendimento ao consumidor, prepare-se para investir na contratação, treinamento e constantes ajustes de uma equipe de análise de posts e trocas nas redes sociais. Colocar uma pessoa júnior e sem capacitação para monitorar a rede social é algo pouco eficaz; esse time precisa ter o feeling do que é crítico, do que deve ser passado para outros níveis hierárquicos, etc. Deixe claro que as diferentes áreas podem ser acionadas e quem são os pontos de acesso.
  3. Torne esse time ainda mais capaz com a ajuda de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação. Existem, no mercado, soluções de software capazes tanto de receber e analisar os inputs vindos por redes sociais como, também, automatizar a resposta aos consumidores. Em muitos casos, caberá ao operador do Contact Center determinar o que fazer; a presença, no entanto, de uma plataforma de software que sirva de roteiro para este relacionamento é algo que automatiza as ações para redes sociais e diminui erros e inconsistências de informação. Outra vantagem desse tipo de solução é a possibilidade de gerar, em segundos, relatórios inteligentes sobre o que o consumidor está solicitando para a empresa.
Sim, ainda há muitas pessoas fora das redes sociais. A tendência de usar o Facebook, o Twitter e o Linkedin para a comunicação instantânea de percepções sobre pessoas, produtos e empresas, no entanto, é irreversível. A rede social adiciona inteligência, controle, histórico aos acessos realizados por meio da Internet 2.0. Isso é um tesouro para as empresas mas, também, um grande desafio.

Fonte: TI Inside
segunda-feira, 18 de março de 2013
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TI fracassa quando o assunto é a transformação estratégica

A TI está aumentando a eficiência, mas continua falhando em impulsionar o crescimento dos negócios, afirma estudo da Juniper e da Economist Intelligence Unit
Por Thor Olavsrud, InfoWorld/EUA

Você já deve ter escutado isso várias vezes: o papel do CIO e o papel da TI estão em mutação. Você precisa evoluir ou será deixado para trás.

Não deveria ser uma surpresa — a TI saiu dos data centers e está agora trabalhando ao lado dos negócios para tornar mais eficientes os processos existentes. E os departamentos de TI estão obtendo sucesso no aumento da eficiência dos negócios. Contudo, eles também estão fracassando quando o assunto é a transformação estratégica — para impulsionar o crescimento de negócios em novas áreas — de acordo com uma nova pesquisa da Juniper Networks e da Economist Intelligence Unit.

Descobrimos que a maioria das empresas continua, primariamente, olhando para a TI para economizar dinheiro e aumentar a eficiência organizacional”, conta Bask Iyer, CIO da Juniper. “A TI não é realmente buscada para crescimento, a não ser em empresas mais bem sucedidas financeiramente. Elas sim, estão fazendo o que as outras empresas não estão. Elas estão trabalhando perto da TI para desenvolver novos produtos. E dizem que a TI está apoiando o crescimento do seu negócio ao ajudá-lo a identificar novas oportunidades. As empresas com melhor desempenho estão claramente vendo os benefícios. Elas tendem olhar para o papel do CIO e da TI como protagonistas, parceiros estratégicos, em vez de meros coadjuvantes”.

Os negócios ainda veem a função da TI no papel tradicional de melhorar a eficiência de seus processos”, adiciona Rozina Ali, editora-adjunta da Economist Intelligence Unit. “Contudo, para realmente tirar proveito de um mundo cada vez mais digitalizado, as empresas precisam reconhecer o valor potencial da TI como parceira colaborativa na identificação de novas oportunidades”.

A pesquisa "Será que o departamento de TI pode acompanhar o crescimento exponencial de dados?" foi baseada nas respostas de 474 executivos de TI e das áreas de negócios na Alemanha, Japão e Reino Unido, e segundo a Economist Business Unit, 51% desses entrevistados eram executivos de nível C.

Preencher o tempo da TI com melhorias incrementais atrasa sua evolução

A realidade é que muitas empresas continuam pressionadas a fazer mais com menos, e a TI tem sido igualmente pressionada a impulsionar eficiência por meio de melhorias incrementais — consolidação de data centers, eliminação de servidores, gestão de memória, realocação de processos, etc”, comenta Iyer.

Na maioria dos casos”, diz, “as tarefas para tornar uma organização mais eficiente tomaram o tempo inteiro dos departamentos de TI. E este foco na eficiência operacional atrasa a evolução da TI em direção a tornar-se um parceiro de negócios mais estratégico”.

No espaço de redes, os desafios identificados na pesquisa são mais evidentes, segundo Iyer. “Gerentes de redes, muitas vezes, encontram-se competindo com aplicações de negócios mais tangíveis e de fácil compreensão nos orçamentos estratégicos e na atenção da diretoria. As redes têm dificuldades em chegar ao topo da lista de prioridades estratégicas. Isto é irônico, pois as redes se tornaram algo que possibilita (ou às vezes inibe) novas aplicações e novos modelos de negócios mais facilmente compreendidos”.

Grande parte dos entrevistados, 52%, diz que a principal responsabilidade da TI é melhorar a eficiência do processo de negócios (32% diz que a principal responsabilidade da TI é corrigir os problemas de hardware e software, e 25% diz que a principal responsabilidade da TI é melhorar a segurança para mitigar as ameaças potenciais relacionadas a TI). Além disso, no geral, 42% dos entrevistados concorda que o principal objetivo da TI é a execução eficiente dos processos de negócios.

A TI possui um importante papel no desempenho financeiro das empresas de alto desempenho

Mas, entre as empresas de alto desempenho, com faturamento maior, a TI é vista de forma diferente.

Em comparação às demais, 20% a mais entre as empresas de alto desempenho diz que a tecnologia possui um forte papel no desempenho financeiro de suas organizações, 11% a mais diz concordar plenamente que a afirmação de que a função da TI pode apoiar o crescimento de negócios por meio da identificação de novas oportunidades de mercado, e 8% a mais diz que a função da TI está envolvida de perto no auxílio do desenvolvimento de novos produtos.

As empresas de melhor desempenho também são mais propensas a medir o desempenho da TI no contexto da função dos negócios”, conta Iyer. “Elas, na verdade, exigem mais da TI e obtém um retorno maior. CEOs e conselhos executivos devem exigir que o CIO seja um líder capaz de exercer uma função que é estrategicamente posicionada e preparada para contribuir para o crescimento”.

Esta é uma das poucas funções na qual o valor do CIO irá aumentar depois de alguns anos, de forma semelhante a lei de Moore”, adiciona Iyer. “Descubra o que você quer, exija isso, vá e recrute. Existem pessoas que podem fazer o trabalho para você. Não use a desculpa de que o cara da TI não tem as habilidades necessárias”.

Etapas para ajudar a TI a transformar-se em um parceiro estratégico

Na visão de Iyer, existem vários passos que as empresas podem tomar para facilitar uma melhor interação entre a TI e as áreas de negócio. Interação esse que pode levar a uma verdadeira inovação diferente de apenas seguir em direção à melhoria de negócios.

A primeira delas é que, como praticantes de TI, devemos adotar esta interdependência entre a TI e o negócio, e devemos sair da função de suporte para um papel mais estratégico”, afirma ele. “Devemos também estabelecer parcerias com o negócio para o desenvolvimento de novos produtos e a identificação de novas oportunidades de mercado. Ao mesmo tempo, o negócio precisa adotar a TI como um parceiro estratégico de valor. Finalmente, juntos, devemos embarcar nesta transformação para entregar tanto crescimento quanto produtividade”.

Um bom exemplo é a Google: quando o planejamento anual ocorre, são os líderes da unidade de negócios em vez do CIO que se impõem para defender novos projetos de TI que beneficiarão suas unidades de negócios. Isto, conta Iyer, encoraja a TI e as partes interessadas a sincronizarem suas prioridades e o orçamento.

Eles se levantam e dizem, ‘Não posso crescer nesses mercados se esses 10 projetos de TI não forem executados”, conta Iyer. “Porque o CIO é o único cara que vai defender a razão pela qual a TI deve colocar dinheiro no sistema CRM?”.

Iyver conta que os negócios também devem buscar envolverem mais a TI no processo de pesquisa e desenvolvimento, desde o início, onde os praticantes podem ajudar a manter processos agilizados logo do princípio em vez de entrarem depois, para agilizarem o fluxo de trabalho e outros processos. Adicionalmente, a TI precisa adotar tecnologias disruptivas como a nuvem, dados móveis e outras que impulsionam o crescimento dos negócios e criam uma oportunidade para a TI obter um papel mais estratégico.

Deve ser um processo colaborativo”, conta ele. “Não existe outro fator na gestão que possua tanta rentabilidade quanto a tecnologia da informação”.

Fonte: CIO Gestão
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CIO Situacional: soluções, economia ou estratégia?

Depois de um grande foco em redução de custos, as empresas passam a exigir líderes de TI voltados à estratégia de crescimento e que busquem oportunidades no mercado
Por Norberto Tomasini, diretor de CIO Advisory da PwC

Analisando as demandas sobre a TI nos últimos anos, principalmente após a recessão de 2008 e 2009, percebemos que algumas empresas, após solicitarem aos lideres foco nas atividades táticas e na redução de custos, vêm, aos poucos, retomando seus investimentos e solicitando aos seus líderes que estes retomem seu foco nas estratégias de crescimento, buscando oportunidades no mercado.

Mas qual o impacto desta mudança na função/cargo de CIO, o Chief Information Office? Como o CIO pode manter a complexa operação de TI, equilibrando as atividades do dia a dia com estas necessidades de buscar oportunidades contribuindo com o Board da empresa?


Neste artigo gostaria de traçar os principais pontos sugerindo um Modelo Mental para que o CIO consiga manter as atividades operacionais e táticas da TI, sem perder o envolvimento na estratégia da empresa. Para tal, vamos utilizar um processo pedagógico conhecido como maiêutica, muito utilizado por Sócrates, o grande filosofo grego, onde, por meio de perguntas, iremos interagir com as possíveis respostas.

É muito comum questionarmos o quanto um CIO pode ser estratégico. E trata-se de uma indagação muito difícil de responder, pois devemos analisar muitas variáveis e situações. Abaixo, seguem algumas reflexões e perguntas que devem ser feitas antes de respondermos a este questionamento:

Quais as reais necessidades da companhia, atual e futura?
  • Um líder de primeira linha deve ser capaz de analisar ambiente interno (sua unidade) e externo (pares e superiores) e mercado (oportunidades). Sendo capaz de tangíbilizar estas forças em tendências de curto, médio e longo prazo. Se posicionando dentro da empresa desta forma, antecipando riscos e mostrando quais os possíveis caminhos a serem seguidos.

Qual a expectativa sobre a função (tanto dos pares como da liderança)?
  • A empresa enxerga que a TI pode ser um diferencial competitivo? Existem demandas ou projetos onde o soluções tecnológicas podem trazer novas oportunidades tanto de mercado como reduções de custo?
  • Qual o nível de dependência de tecnologia na empresa? É uma dependência operacional (transacional) ou existe a real necessidade de TI em seus produtos desde o lançamento do mesmo.

Quais habilidades/conhecimentos são necessários hoje e serão nos próximos anos?
  • Para conseguir equilibrar as tarefas operacionais e estratégicas este profissional deve ter um conjunto de habilidades intrínsecas, como, por exemplo: Multiespecialista, Iniciativa, Discernimento, Comunicação, Gerir resultados por meio das pessoas, Persuasão, Administrar a produtividade pessoal, sempre atento ao fator tempo e buscando estar concentrado no momento presente da empresa, Reagir pró-ativamente e rapidamente em crises e Mapear os fatores externos que influenciam os seus negócios.
  • Além de ser capaz de ter um perfil positivo e auto-confiante, demonstrar integridade nos atos e nas decisões e características já conhecidas como ética pessoal e profissional, flexibilidade – capacidade de mudar de rumo rapidamente e coragem para assumir riscos


Um CIO de sucesso deve ser capaz de navegar entre estas variáveis, balanceando suas atribuições de TI com as expectativas e necessidades da companhia ao longo do tempo, ou seja, o CIO pode mudar seu posicionamento (técnico e estratégico) ou ajudar a companhia a mudar sua visão de TI entendendo quais as lacunas tecnológicas e estratégicas.

Após um estudo realizado mundialmente podemos definir que um CIO deve possuir a habilidade de se movimentar entre três principais disciplinas dentro deste modelo mental:
  • Gestão da Operação de TI
  • Gestão das parcerias e sua orquestração
  • Estratégia

O foco do CIO irá variar conforme a companhia e mercado em que atua e também com a situação do negócio através do tempo. Ou seja, o profissional deve ter a capacidade de analisar a situação e entender o que a empresa espera dele naquele momento, adaptando-se e antecipando quando necessário. Isso é uma tarefa muito difícil, pois segundo pesquisa feita pela Korn/Ferry International, somente 25% dos CIO possuem esta capacidade de se adaptar a situação navegando entre a operação de TI, negociação com fornecedores e a estratégia.

Podemos antecipar que a função de CIO ainda é muito importante para as empresas, mas o profissional cada vez mais será exigido por algumas capacidades como a de atingir objetivos por meio de pessoas, de mudar o foco estratégico, sem perder a qualidade na operação e na entrega de serviços, e ser capaz de buscar novas oportunidade de negócio no mercado.

Fonte: InformationWeek
sexta-feira, 15 de março de 2013
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Profissionais de TI têm valorização média de 15%

Gerente de TI é grande destaque no Guia Salarial 2012-2013 publicado pela Robert Ralf

Em comparação ao Guia Salarial 2011-2012, os profissionais de TI receberam uma valorização salarial média em torno de 15% no último ano por conta da alta demanda de setores como serviços, farmacêuticas e e-commerce. Os profissionais mais valorizados são aqueles com perfis generalistas, ou seja, que possuem conhecimentos técnicos apurados e que conseguem fazer com que TI seja efetivamente parte dos negócios da empresa.

O gerente de TI com este perfil generalista foi o profissional de maior destaque na área, com aumento salarial de até 30%. “O crescimento da demanda por estes profissionais generalistas se dá pelo fato de serem mais completos, consolidando a grande mudança que notamos no último ano. Eles possuem versatilidade na comunicação e habilidade na gestão e liderança”, afirma Mariana Horno, gerente sênior das divisões de TI, RH e Legal da Robert Half. Com este perfil generalista, o profissional consegue mesclar excelência técnica com habilidades de negociação e comunicação, e também consegue integrar TI e as linhas de negócios de uma empresa.

Analistas de negócios e analistas de ERP também foram cargos que se destacaram no período. O desenvolvimento econômico, principalmente no interior do país, e a numerosa chegada de empresas multinacionais foram alguns dos fatores que contribuíram para que as empresas buscassem profissionais de TI para completar seu quadro de funcionários. O piso salarial de um analista de negócios e de um analista de ERP no nível sênior pode chegar até R$ 19,5 mil e R$ 18,5 mil, respectivamente, dependendo do porte da empresa.

Já a demanda por profissionais de TI para o setor bancário sofreu uma desaceleração devido à crise econômica internacional e às instabilidades dos mercados financeiros.

De acordo com a especialista da Robert Half, para se tornar um profissional de TI mais valorizado no mercado é preciso, além dos aspectos técnicos, possuir habilidade em comunicação, jogo de cintura, boa capacidade de relacionamento, visão de negócios inovadora e real entendimento sobre o negócio da empresa. A fluência em inglês ainda continua sendo a principal barreira na busca por estes profissionais.

A pesquisa completa está disponível para download aqui.

Fonte: Robert Half
quarta-feira, 13 de março de 2013
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CIOs, fortaleçam o relacionamento com CMOs!

A lacuna entre profissionais da TI e Marketing ainda existe. Uma parceria estreita é fundamental para o sucesso de ambos e para os negócios
Por Michael Friedenberg, CEO e presidente do IDG Enterprise, que desenvolve estratégia de mídia e serviços de consultoria para o IDG



Há quase dois anos, em um artigo como esse, previ grandes mudanças no relacionamento entre o CIO e o CMO (Chief Marketing \Officers). Eu estava certo. CIOs e líderes de marketing caminhavam para superar seus conflitos, encontrar um terreno comum e aprender a colaborar mais estreitamente em prol dos clientes. Infelizmente, não estou vendo isso ainda.

No entanto, no atual ambiente de negócios, é difícil encontrar dois papéis [CIO e CMO] que estão em plena mudança. O pessoal de marketing sabe que seu sucesso depende de encontrar o equilíbrio adequado entre arte e ciência. Mas suas origens profundas na arte do marketing não podem satisfazer as exigências de negócios de hoje para usar a ciência da tecnologia nos esforços da área.

O mundo dos CMOs tornou-se técnico. De repente, eles têm de lidar com automação de marketing, inteligência de negócios e análises, ferramentas sociais e desenvolvimento web. E uma vez que a maioria das pessoas de marketing não tem conhecimento técnico, deve ficar claro que o aumento da colaboração com CIOs se reverte em um ganho pessoal, e não em uma ameaça profissional.

Enquanto isso, o universo do CIO gira em torno de entregar valor aos negócios. E isso significa ir além da eficiência de custos e da otimização de processos. Agora, eles precisam aumentar a velocidade de colocação de um produto ou serviço no mercado e inserir inteligência nas atividades.

A parceria com CMOs ajuda os líderes de TI a expandir suas habilidades de comunicação e a se conectar diretamente com o business. É possível fortalecer e moldar as decisões-chave de marketing a partir da análise de grande quantidade de dados, por exemplo. Você pode influenciar os planos de desenvolvimento de produtos e ainda melhorar seu valor no mercado.

Em eventos recentes para CIOs, tivemos algumas discussões fascinantes sobre a aliança entre CIO e CMO que demonstram claramente os benefícios de uma relação mais forte para ambos os lados. IBM e Forrester Research também têm pregado a criticidade dessa relação em alguns de seus eventos. O Gartner prevê que o CMO vai gastar mais em tecnologia do que os próprios CIOs em 2017. O que acho exagero.

Mas eu acredito que há uma oportunidade impressionante para CIOs que entendem o valor inerente de trabalhar com vendas e líderes de marketing. E, você, o que está esperando? Vá em frente e faça esse casamento dar certo.

Fonte: CIO Opinião
segunda-feira, 11 de março de 2013
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Ser técnico ou gerente? Eis a questão!

Por Alberto Marcelo Parada, que já atuou em empresas como IBM, CPM-Braxis, Fidelity, Banespa, entre outras, e atualmente integra o quadro docente nos cursos de MBA da FIAP. Diretor de Projetos Sustentáveis da Sucesu-SP.

Você não nasceu gerente e, muito provavelmente, quando era pequeno, jamais sonhou em ser. Pensou sim em ser bombeiro, médico, engenheiro, pensou até em ser milionário, um Eike Batista, mas gerente com certeza nunca sonhou.

Mas por que, depois de alguns anos de carreira técnica, este desejo muda... Status? Poder? Dinheiro? A tão glamorosa carreira executiva? Pura aptidão? Com certeza muitos pensam assim e querem isso; uma outra grande quantidade de profissionais sonha e deseja ser eternamente técnico. Na verdade, é isso que lhe dá prazer. Ser gerente, para muita gente é um porre!

Infelizmente, com o passar dos anos, a função de liderança se aproxima irreversivelmente da sua realidade. Cada dia que passa você vai ficando mais experiente, ganha mais jogo de cintura, recebe promoções, consegue certificações, aumenta sua networking, mas não será por esses motivos que a maioria das empresas, em um determinado momento, irá exigir que você vire gerente. O verdadeiro motivo é porque você ficou caro.

Promovendo você a gerente, além de suportar a garotada nos projetos, a empresa consegue diluir seus custos, aumentar o seu salário e te manter empregado. Não existe nenhuma má fé das empresas nesta decisão, elas não querem te perder. Mas não é mais possível alocar um profissional com os seus custos em um único projeto.

Quando você recebe a notícia da possível promoção para gerente explodem diversas emoções: “vou ganhar poder, status, mais dinheiro, terei um horário mais flexível”; por outro lado vem a sensação: “que saco, agora eu não vou trabalhar mais, só participarei de reuniões infindáveis, terei que ficar puxando o saco do meu chefe, do cliente. Será que é isso que realmente eu quero para a minha vida, vou perder totalmente o prazer que eu tenho de ser técnico”.

Outros poderiam questionar: e a carreira Y? Quantas empresas de fato possuem carreiras Y? É impossível para uma empresa de serviços que vende e implementa soluções manter em seu quadro profissionais com custo elevado. O profissional sênior, em determinadas situações, pode ter uma remuneração quatro vezes maior que os profissionais iniciantes e, em diversos casos, ganhar mais que gerentes.

Uma alternativa é vender sua experiência técnica não mais em projetos de implantação e sim em solucionar problemas complexos. A ideia é muito boa, porém coloque-se no lugar do cliente: quem você contrataria um especialista de um parceiro ou um especialista do fabricante?

É assim que os executivos decidem a contratação de suporte técnico, até porque, caso o especialista do parceiro não resolva, ele será questionado porque não contratou o especialista do fabricante, nem que para isso tivesse que ter pago mais. A parede da promoção vai chegando e a angustia vai aumentando. Quantas vezes a cena se repetiu: ganhamos péssimos gerentes e perdemos excelentes técnicos!

Como sair deste dilema? O que fazer? Qual o melhor caminho a seguir? Estas perguntas martelam na cabeça dos profissionais desde seu ingresso na carreira e seguem com ele até o dia do veredito final.

Um caminho que tem se mostrado eficiente é o planejamento de carreira. Deixe um pouco de lado (apenas momentaneamente) o anseio desenfreado de ganhar mais e mais a cada dia e olhe para o futuro. Não se esqueça: uma hora você chegará no limite do ganha ganha e sua idade e seu conhecimento baterão à sua porta. Hoje você tem 20. Os 40 chegam muito mais rápido do que você imagina.

Quando iniciamos na carreira, não sabemos direito o que gostamos nem o que queremos fazer. Uma boa dica é reservar um período do seu dia para entender o que faz o profissional que senta ao seu lado, na sua frente, na sala ao lado.

Comece a observar os que estão há mais tempo na empresa, aqueles que despertam sua atenção, seja pela competência, pelo status, pelo conhecimento ou até pelo carro bonito que ele tem. Converse com eles, entenda o que fazem. Não preste atenção só “nas pingas que eles tomam”, mas descubra e entenda os tombos que eles levam”. Garanto: eles terão prazer em te contar. Com esta atitude você, além de aprender, estará construindo desde o início de carreira, a sua network. Em poucos anos você irá se identificar com o que realmente gosta de fazer.

O próximo passo é se capacitar para poder, em um determinado tempo planejado, adquirir as competências que irão te levar à posição que sonhou com a remuneração que deseja. Com planejamento e conhecimento você conseguirá administrar sua ansiedade de querer a toda hora ganhar mais. Saberá exatamente onde está e claramente para onde quer ir.

Tendo a carreira em suas mãos, caso você não tenha aptidão nem vontade de ser gerente, terá tempo suficiente de se especializar e procurar uma empresa onde poderá continuar a desenvolver e crescer como técnico e não terá que pagar o preço de trocar sua aptidão e desejo por dinheiro.

Fonte: TI Inside
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Os 10 Mandamentos do Blog

Original by Stanford Smith, managing director at Pushing Social. Portuguese version by Luciano Zago.

Um novo ano começa. Você tem à frente mais um ano para buscar atingir as metas de negócio e os objetivos de seu blog. Há tantas coisas que devem ser realizadas esse ano, mas há várias que precisam ser feitas para tirar melhor proveito de um blog. Vamos chamá-las de "mandamentos".


1. Escreverás diariamente.

Palavras são como martelo e pregos. Saiba como usá-los, e eles construirão seu blog e, consequentemente, negócio. O único caminho para dominar a escrita é escrever muito, então estabeleça um tempo e dedique-se todos os dias a escrever alguns parágrafos. Com o tempo, você encontrará seu estilo e sua voz.

2. Publicarás semanalmente.

Negligenciei este mandamento no passado e sofri. Um blog é um organismo vivo, e deve ser constantemente alimentado com novo conteúdo. Um blog sem conteúdo fresco será ignorado pelos leitores e pelo Google, derrubando seu tráfego, oportunidades e vendas. O número de acessos aumentará à medida em que publicar mais frequentemente.

Tenha cuidado ao balancear freqüência com qualidade. Ninguém retorna a um blog com conteúdo de má qualidade.

3. Criarás uma lista de emails.

Você deve identificar leitores que gostariam de manter um relacionamento mais próximo com seu conteúdo. Esses leitores se tornarão multiplicadores, oportunidades e vendas. Mesmo que não haja um plano para vender algo a eles, registre suas informações de contato. Seu catálogo de emails é o primeiro e mais importante ativo de negócio.

4. Acompanharás tudo.

Instale Google Analytics no seu blog e familiarize-se com os relatórios e ferramentas. Entenda quem gera tráfego e que publicações atraem a maioria dos assinantes, oportunidades e vendas. Sem esses dados, você correrá riscos desnecessários, apostará no conteúdo errado e deixará passar oportunidades valiosas.

Dica aos usuários do WordPress: utilize o Google Analyticator, um plugin que facilita a instalação do Google Analytics.

5. Venderás algo.

Este é simples. Não é possível obter renda com um blog tendo uma banca vazia. Se você vende um produto, encontre formas de fazer a pré-venda com publicações úteis. Se você oferece um serviço ou conselhos, use o blog para explicar sua abordagem e demonstrar suas técnicas. Você não estará nos negócios até que tenha um produto e clientes. Trabalhe seu produto agora!

6. Usarás sabiamente as mídias sociais.

Tenho visto muitos blogs sofrerem e acabarem porque seus mantenedores dedicaram mais tempo twitando do que efetivamente criando conteúdo, construindo listas ou vendendo produtos. Mídias Sociais são como uma nova praça na cidade, onde as pessoas vão em busca de conversas relevantes com pessoas conscientes. Como conversas ainda não significam vendas, use seu tempo sabiamente.

7. Parecerás formidável.

Todo blog precisa ter uma ótima aparência. Existem "internet afora" milhares de temas profissionais agradáveis  que farão uma reforma imediata no seu blog. É possível comprar grande parte dos melhores temas por menos de $100. Não espere que seus visitantes invistam em seu blog se você não investir.

8. Pedirás ações.

É difícil solicitar a interação dos leitores, mas você deve fazê-lo. Não se conseguem assinantes, comentários, retweets nem clientes até que aprenda a perguntar. O segredo para pedir a interação é -- primeiramente --compartilhando e oferecendo informações valiosas.

9. Amarás SEO.

Google será como sua melhor e mais confiável geradora de tráfego a longo-prazo. Cada publicação será indexada e potencializará a chegada de mais leitores ao seu blog. Search Engine Optimization (SEO) é um conjunto de táticas em evolução que ajudam a melhorar sua posição no ranking dos resultados de buscas no Google. Mesmo sendo complicado no início, o SEO pode trazer uma infinidade de novos visitantes. Faça do aprendizado de SEO uma meta e assista ao retorno de dividendos em 2013. Este post o ajudará a começar.

10. Lembrarás que seu blog é apenas uma ferramenta de marketing.

Alguns acreditam que as mídias sociais e os blogs são como mágica: "polvilhe um pouco de pó-de-blog mágico e não precisará mais de um excelente produto, nem promovê-lo, nem correr atrás dos clientes". Isso não é verdade. O blog é uma ferramente poderosa, mas é somente uma ferramenta. Aprenda como usá-la para alcançar seus objetivos globais de negócio.

Fonte: Ragan's PR Daily
sexta-feira, 8 de março de 2013
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Fusões e Aquisições: a TI no processo de integração das empresas

Qual o suporte a TI deve oferecer às corporações nos processos de fusões e aquisições? Para responder a essa questão, a ITvision.tv convidou para essa entrevista os executivos Paulo Rangel, da Haztec, e Junior Vieira, da Linpac Packaging Brasil.



Fonte: ITvision.tv
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Questões que todo CIO deve responder

Que tipo de negócio é a TI hoje em dia? Que tipo de negócio a TI deve ser amanhã? O que o “I” em “CIO” deve significar?
Por Thornton A. May, Computerworld/EUA

A questão estratégica mais importante que as organizações podem se perguntar é “Em que tipo de negócio estamos?”, afirma o reverenciado editor da Harvard Business Review, Ted Levitt. Sem contar com essa citada pelo professor, vejo outras três questões estratégicas que um CIO bem sucedido deve responder.

Que tipo de negócio é a TI hoje em dia?

Durante os últimos dois meses, perguntei isto para centenas de CIOs em workshops promovidos em três continentes. Em discussões informais, os CIOs, muitas vezes, opinaram que a “TI está em todos os tipos de negócios”. Esta ideia de “em todos os negócios” reflete uma macro tendência prevalente de que todas as coisas estão sendo digitalizadas.

Esse pensamento também contribuiu para um lamento frequentemente ouvido: “Estamos no negócio que está sempre em segundo plano”. Esse pensamento, que existe na cabeça de muitos executivos de TI, é um subproduto de outra macro tendência: o ritmo em constante aceleração da mudança e a falta de paciência dos usuários. Essa fonte de frustração, naturalmente, fez com que quase todo CIO com quem conversei desejasse sair no negócio do tipo “faça mais com menos”.

Mas será que esse devaneio responde a questão atual? Para melhor determinar que tipo de negócio é a TI hoje em dia, adicionamos mais granularidade a questão, perguntando onde a TI está, de fato, gastando seu tempo e recursos. Partindo disso, obtemos esse interessante resultado: 61% dos entrevistados responderam que a TI é uma combinação de “negócio de infraestrutura” (isso é, manter as coisas funcionando) e do “negocio da integração” (ligando vários tipos de sistemas de legado em funil de forma que possam interoperar em uma base semi-não tóxica).

Que tipo de negócio a TI deve ser amanhã?

Seria algo complicado para você, no entanto, encontrar qualquer um que acredite que a infraestrutura e a integração devem ser o único foco da TI no futuro. O que vejo é um consenso de que a TI terá um papel mais significativo no futuro. Kevin Turner, diretor chefe de operações da Microsoft, vai direto ao ponto ao retratar o caminho evolucionário do CIO à medida que move a partir de uma tecnologia de gestão de partes por peça, através da transformação do ambiente de TI, possibilitando excelência executiva e, finalmente, estacionando no ponto de “liderança estratégica de negócios”.

Mas o que exatamente isso significa?

Significa que a TI não está mais apenas no negócio de observância, redução de custos, entrega de projetos e fornecimento de projetos. Isso significa que a TI deve ensaiar até a exaustão para sair do negócio de “pedir desculpas pelos sistemas velhos, irrelevantes e fora de moda”. Em vez disso, ela deve se posicionar como estando no negócio de “criar e evitar uma surpresa estratégica”.

A TI não se resume apenas ao negócio “podemos fazer melhor”. Ela está no negócio de “podemos fazer coisas que antes se pensavam impossíveis”.

O que o “I” em “CIO” deve significar?

Pelo fato de que muitos departamentos de TI sentem-se forçados a seguir o que deve ser o lema da Escola de Gestão Tecnológica Nancy Reagan (Nancy Reagan School of Technology Management) (“Apenas diga não!”), o “I” em “CIO”, muitas vezes, parece ser “insignificante”, “irrelevante”, “invisível” ou “no caminho” (in the way, em inglês).

Nas oficinas, perguntamos aos executivos de tecnologia o que eles queriam que o “I” significasse. As respostas incluíram “imaginação”, “lucro” (income, em iglês), “inteligência”, “investimento”, “inspiração” e “inovação”.

Observando o futuro, então, o que a TI precisa fazer é equilibrar seu foco atual na infraestrutura e integração com uma nova reputação para inspiração e inovação.

Fonte: CIO Gestão
quinta-feira, 7 de março de 2013
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The puzzle of motivation

Com um livro de carreiras no formato de mangá e obras na lista dos mais vendidos do New York Times, o consultor de carreira Daniel Pink defende que o que nos motiva no trabalho não são as recompensas tradicionais (como salários elevados), mas, sim, lidar com atividades que trazem algum sentido para nós. Entenda os motivos.


Fonte: Dan Pink: The puzzle of motivation - YouTube

quarta-feira, 6 de março de 2013
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Como fazer o seu tempo render mais

Na correria entre reuniões e decisões, os empreendedores precisam saber organizar o tempo para o negócio render mais
Por Priscila Zuini, da Exame.com


Empresa, família, saúde, amigos. Os empreendedores sabem que conciliar a vida pessoal com as tarefas de uma pequena empresa exige dedicação e tempo. Apesar da rotina ser semelhante a de um executivo, há sempre uma carga maior de responsabilidade de fazer o negócio dar certo e liderar a equipe.

Para muitos, o ideal seria que o dia tivesse algumas horas a mais. “Tem algumas pessoas que querem mudar o relógio. Tem mil formas de utilizar as horas, mas não tem como esticar nem encolher esse tempo”, explica Flávia Lippi, coach do Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi (IDHL).

Organizar-se é o primeiro passo para conseguir dar conta de todas as tarefas do dia, sem desespero. “Todos nós estamos sendo massacrados com a ideia de alta performance, ganho de tempo e felicidade como extremamente necessários para viver. Será que toda essa cobrança não tira o foco do que é necessário para nós mesmos”, questiona Flávia.

Além dos vários compromissos diários, Flávia defende que o tempo passa mais rápido quando há estresse. “A cobrança por automotivação, felicidade e sucesso é a fórmula perfeita para ter estresse”, diz.

Para ela, perseguir ideais de pessoas bem sucedidas pode ser um erro. “O empreendedor tem que tentar se motivar com aquilo que ele acha que é bom, ser feliz a sua medida e ele mesmo determinar o que é o sucesso”, diz. Veja as dicas da coach para conseguir fazer o seu tempo render ainda mais.

1. Tenha foco

O caminho para uma melhor administração do tempo é organizar-se e ter um foco próprio. “Ele precisa se questionar como se tornar uma pessoa mais focada naquilo que deseja e pensa que é importante”, explica. A dica é dedicar um pouco mais de tempo ao planejamento do seu negócio. “O empreendedor tem características muito fortes de querer executar o que sonhou, mas não planeja e, por isso, perde tempo”, diz.

2. Escolha uma agenda

Na área mais prática, é imprescindível ter uma agenda para visualizar o dia e conseguir se programar com antecedência. “Tenha uma agenda eletrônica que ajuda a organizar, tem lembretes e até apita para lembrar o que fazer”, diz.

3. Não tenha mais que 8 metas

A especialista sugere que o empreendedor defina oito grandes metas por ano. “A nossa memória é seletiva e o cérebro tem alguns gaps. Se você colocar mais de oito grandes metas para serem cumpridas, vai esquecer ou deixar de fazer”, diz. Anote estas metas na agenda e não se esqueça de incluir previsões pessoais. “Essas metas precisam estar bem definidas. Por exemplo, se for tirar férias em julho, já anote isso. Assim, o compromisso vai ocupar aquele dia da sua agenda e fazer com que você cumpra”, ensina. Estas metas devem ter prazo de validade, ou seja, uma data concreta para serem atingidas.

4. Faça a tabela do tempo

Uma forma de ajudar a entender como o tempo está sendo gasto – e onde ele está sendo perdido – é colocar no papel aquilo que tem feito. “Isso ajuda a descobrir se você faz o que determinou para sua vida com seu tempo, e o cérebro tem mais facilidade quando vê a coisa no papel”, diz.

A ideia é fazer uma tabela que indique suas tarefas, como no exemplo abaixo, tanto pessoais como profissionais, e anotar o tempo gasto e quais seriam os tempos ideal e possível para realizar aquilo. Tente listar no mínimo cinco missões muito importantes, como tempo gasto com planejamento, administração e até gestão de pessoas. “Se você quer ver que a empresa cresça 30%, mas passa 70% do tempo com atividades pessoais, não vai dar certo”, explica.

MissõesTempo gastoTempo IdealTempo Possível
Tarefa 1
5 horas
3 horas
3 horas
Tarefa 2
30 minutos
1 hora
30 minutos
Tarefa 3
3 horas
2 horas
2 horas
Tarefa 4
4 horas
5 horas
3 horas
Tarefa 5
2,5 horas
2 horas
1,5 hora


Fonte: EXAME.com
segunda-feira, 4 de março de 2013
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Desperte o interesse do CEO

Além de conhecer as preocupações do presidente da organização quanto ao futuro da companhia, o CIO deve apresentar a ele soluções de negócio e não ferramentas tecnológicas e softwares
Por Loraine Antrim, fundadora da consultoria de comunicação Core Ideas Communication

Não é raro encontrar CIOs com ideias geniais, mas que não sabem como conquistar a atenção de seus CEOs para apresentá-las. Nesse contexto, surge a questão: como conseguir que o presidente de sua companhia ouça e aprove suas sugestões? A resposta é simples: ponha-se no lugar dele e analise as propostas que serão feitas pelo prisma de negócios, estratégia e resultados financeiros.

Isso significa que, para vender sua ideia ao CEO, é preciso demonstrar como ela criará oportunidades para que a companhia se diferencie dos concorrentes e ganhe valor no mercado. Se isso acontecer, o CIO sempre terá as portas abertas no board (grupo de principais decisores da organização).

Mesmo parecendo simples, na prática, a iniciativa de colocar-se no lugar do CEO não é tão fácil. Por isso, seguem algumas dicas que podem ajudá-lo a melhorar a imagem do líder de TI perante a diretoria da organização.

1. Pesquise muito
Saiba o que está no topo das preocupações do CEO e analise tais questões como se fossem de seu próprio interesse. Acesse o blog pessoal daquele executivo, reveja as apresentações realizadas por ele às demais áreas corporativas e leia todas as entrevistas concedidas pelos membros do board à imprensa.

2. Apresente soluções de negócio e não ferramentas tecnológicas
Um projeto global irá capturar a atenção do CEO, ao contrário do que acontecerá se você abordá-lo falando de especificidades técnicas de TI.

3. Demonstre os benefícios da iniciativa
Demonstre como a iniciativa proposta irá melhorar a competitividade da companhia e posicioná-la à frente dos concorrentes.

4. Apresente grandes projetos e não somente iniciativas pontuais
Os CEOs, hoje, estão pensando no futuro da companhia, em um prazo de três a cinco anos. Esqueça seu olhar de TI e pense como o presidente de sua empresa – analisando os problemas que a organização enfrenta, bem como suas vantagens competitivas.

5. Mostre como sua sugestão está alinhada à estratégia da companhia
Entenda a situação do mercado no qual atua, cite exemplos de como o projeto proposto ajudará a empresa a destacar-se em tal cenário nos próximos anos e apresente argumentos contundentes para justificar que as ações sugeridas devem entrar na lista de prioridades da organização.

6. Entenda quais foram os reais impactos da crise financeira mundial em seu negócio
Atualmente, os CEOs de todas as companhias do mundo estão preocupados com o cenário econômico futuro. Conheça as previsões de especialistas para o setor no qual atua e, de acordo com essas informações, mostre ao presidente da empresa como o projeto de TI poderá facilitar sua atuação e diminuir suas preocupações.

7. Entenda o consumidor
Demonstre como o projeto proposto irá melhorar a experiência do consumidor com a organização. Além disso, explique como a iniciativa poderá aumentar a base de clientes da companhia.

8. Vença o CEO pela vaidade
Desenvolva um projeto no qual ele (ou outros membros do board) possa interferir e sugerir mudanças e customizações. É sempre bom dar a impressão de que, mesmo a iniciativa sendo da TI, o presidente poderá opinar em seu desenvolvimento e sentir-se no poder.

9. Apresente as vantagens proporcionadas pela TI
Demonstre como sua visão sobre a TI poderá ajudar a empresa – como um todo – a desenvolver processos alinhados à estratégia corporativa.

10. Quantifique
Mostre, em números e projeções reais, como a atuação do departamento de tecnologia é determinante para impulsionar o crescimento da empresa.

Uma vez conquistada a confiança do CEO, abaixo você encontra cinco solicitações que você deve aproveitar para fazer a ele e possibilitar que TI ajude a empresa a alcançar, sustentar ou melhorar o desempenho desejado.

Se você é CEO, essa é a oportunidade de reavaliar seu ponto de vista e enxergar a TI sob outro prisma. Valem algumas sugestões...

1. Revise as prioridades de negócios. Discuta a estratégia da companhia hoje – para curto e longo prazo – com o CIO e os outros executivos. Tendo isto claro, fica mais fácil alcançarmos as metas. Quando o objetivo está confuso, podemos acabar cortando custos em áreas que mais tarde descobriremos que eram estratégicas.

2. Use os gastos da unidade de TI como uma alavanca para o controle de custos. Enquanto o time executivo mapeia a companhia em busca de formas de economizar, o CIO deve pensar em fechar os drenos de sua unidade – consolidar data centers, criar um padrão para aplicações, adotar processos padronizados. Este é o momento de limitar a autonomia que causou a proliferação de sistemas e dificultou a gestão de informações.

3. Centralize a compra de equipamentos e serviços. Economize com o controle centralizado de negociação de licenças, acordos de manutenção e identificação de novos fornecedores. Ou, ao menos, ganhe com a adoção de governança de arquitetura para revisão e consultoria de novas compras ou renovação de contratos.

4. Evangelize os donos de processos. Os executivos das áreas de negócios querem acompanhar a estratégia da corporação. Mas a lealdade dos clientes é ameaçada quando cada unidade atua como uma empresa independente – com sites separados, cobrança independente e outros serviços diferenciados. Insista para que a empresa possua processos corporativos integrados e estabeleça métricas para os responsáveis que possam ser acompanhadas. Assim, será possível agilizar os projetos e melhorar a satisfação dos clientes.

5. Envolva-se. Quando o assunto é simplificação de processos ou a busca por formas inovadoras de reduzir custos ou gerar receita, a área de TI depende do CEO. Você pode ajudar encorajando a colaboração entre executivos “concorrentes”, fazendo perguntas e participando ativamente da priorização e da tomada de decisões.

Fonte: CIO Opinião
Postado por Unknown
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