quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A adoção dos serviços de computação em nuvem aumenta rapidamente, mas as habilidades dos CIOs para estruturar e gerir estes negócios não acompanha o ritmo, de acordo com um segundo pesquisa da KPMG Sourcing Advisory.
Por Stephanie Overby

Tradicionais clientes de outsourcing de TI estão lutando com a computação em nuvem, de acordo com os provedores de serviços e consultores (outsourcing) pesquisados ​​pela KPMG Sourcing Advisory. Eles classificaram a familiaridade dos executivos "clientes" com aspectos de cloud em uma escala de 1-5, onde um significa "muito inábil" e cinco,"muito hábil". Os executivos de TI receberam notas embaraçosas de seus fornecedores e consultores. Todas as notas ficaram abaixo de 3.

Quando se trata de gerir e governar iniciativas na nuvem, os líderes de TI ganharam sua menor pontuação: 1.69 dos consultores e 2.19 dos fornecedores. Os executivos de TI também receberam notas baixas por sua capacidade de avaliar a maturidade de curto prazo da computação em nuvem e sua viabilidade para suportar as necessidades de computação empresarial: 2,19 dos consultores e 2,68 dos provedores.

Os prestadores de serviços deram a maior pontuação (2,81) para a compreensão dos clientes de como as opções de computação em nuvem podem complementar ou substituir os sistemas corporativos tradicionais e e so investimentos outsourcing. Nesse mesmo quesito, os executivos mereceram nota 2,03 dos consultores.

Stan Lepeak, diretor do KPMG Sourcing Advisory Global Research, não ficou surpreso com a pontuação baixa. "A maioria tem olhado a computação em nuvem no longo prazo, não examinando reais oportunidades de curto prazo", diz Lepeak.

Apesar da baixa pontuação recebida pelos executivos de TI, os provedores de serviços estão otimistas quanto a aquisição de soluções baseadas em cloud. Quarenta e dois por cento dos prestadores de serviços entrevistados disseram que seus clientes têm um ou mais serviços de implantação de nuvem em curso e compromissos de aumentar em 66% as aquisições no próximo ano, segundo a pesquisa da KPMG.

É que diante do movimento rápido do mercado, ficou difícil para os clientes manter-se atualizados, diz Lepeak, que compara a computação em nuvem com os primórdios da Internet, quando as empresas se esforçaram para definir e executar estratégias para explorar o potencial de negócios da rede. A curva de aprendizagem para a computação é "elevada, mas não muito íngreme", diz Lepeak.

A mesma estrutura geral e os processos que os clientes usam para contratos tradicionais de terceirização podem ser empregados para negócios de computação em nuvem: definir o escopo do negócio, criar um business case, determinar métricas mensuráveis ​​para o sucesso, o plano para a transição e para gestão da mudança.

Os clientes precisam adquirir habilidades de computação em nuvem com rapidez para manter-se em dia com um conjunto cada vez mais diversificado de opções de computação em nuvem. Mas é improvável que o façam, diz Lepeak. Conseqüentemente, as implantações de cloud podem piorar antes de melhorar.

Fonte: CIO

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